Textos de Culpa

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Ainda que me derrubem por meio de decepções, traições, inveja,... eu sempre vou encontrar forças nos momentos menos oportunos; e estas serão a mola propulsora para me reerguer. Agradeço aos que um dia me proporcionaram a possibilidade de constatar minha capacidade de superação, a eles resta apenas o tempo e o questionamento se farão o mesmo.

Gosto de imaginar que o mundo é uma grande máquina. Você sabe, máquinas nunca tem partes extras. Elas têm o número e tipo exato das partes que precisam. Então imagino que se o mundo é uma grande máquina, eu também estou nele por algum motivo. E isso significa que você também está aqui por alguma razão.

"- Porque influenciar uma pessoa é dar a ela a propria alma. Ela passa a não pensar com os pensamentos naturais. As virtudes que possui deixam de ser; para elas, reais. Os pecados que comete, se é que existem pecados, são todos tomados por empréstimo. Ela se torna eco da música de outrem, ator um de papel nao escrito para ela."

Não percebi a chegada do outono. Mas eu sentia que estava embarcando numa nova estação: todas as árvores que (não) plantei, de repente, estavam nuas. E eu caminhava num tapete de folhas e flores. Os caminhos também se estreitaram e tive uma sucessão de perdas, ou melhor, tive uma sucessão de trocas. E assim, como toda pessoa que tem um coração pulsando, fiquei assustada demais com as mudanças. Mas agora já consigo perceber beleza na nudez de cada uma das minhas árvores prediletas. Elas apenas estão trocando de roupa enquanto eu troco de pele, tamanha cumplicidade.

Parabéns, amigo. Nas voltas que a vida dá, nos encontros casuais, conheci você. Mesmo caminhando para outras voltas e distante de novos encontros casuais, dei uma desacelerada nos passos só para te dizer que, mesmo casualmente, encontrar você pelo caminho me mostrou que não precisamos marcar data ou hora para ter junto das pessoas momentos inesquecíveis. Agora, deixa eu continuar andando e dar mais uma volta na vida, porque com certeza te encontrarei novamente... Feliz vida toda.

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.

Quantas palavras foram gastas para falar do silêncio. Quantos abraços foram aceitos impregnando o meu campo energético com um peso denso, e quantas vezes me protegi de uma carícia sincera. Quantas vezes suguei e fui sugada chamando isto de bondade. Quanto mais adequada eu tentava ser, mas eu me perdia do que eu era. E abafei minha loucura no peito comprimido para ser socialmente agradável. E escrevi coisas otimistas quando estava sofrendo de tanto medo. E ninguém sabia que aqui do outro lado eu estava chorando. E deixei que me julgassem sábia quando sou apenas mais uma buscadora tateando no escuro à procura da luz que pretendo beber a grandes goles.

Há na cultura mundial de hoje toda uma mitologia, toda uma idealização das revoluções, como se não fossem acontecimentos separados, mas sim etapas de uma caminhada em direção à liberdade crescente. Pode-se discernir, de fato, um sentido geral e unitário na sucessão de revoluções — mas ele não aponta na direção da liberdade crescente e sim no do crescimento do poder, no do aumento da distância entre o poderoso e o homem comum.

O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.

TUMBA GROTESCA

"És tumba grotesca em minha face.

Se ganhasses minhas rendeiras,

Aliviarias meus tumores

Engraçando-me com o sol mais instintivo

Para me avessar

No soco instalado

De viver e padecer

Da culpa e do escabro

Que eu mesma,

Dantesca e tenra,

Escambiei no escaldo e no avesso

De tua fundação.

Eis a força que me opila

Ganhando tudo que

Aguça e amargura,

Entalando braços na garganta

Em produção de ardores rascunhados."

CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES

Inserida por CAROLINE__GUTERRES

Apenas humano...

Sem que ela percebesse, eu chegaria de mansinho, delicadamente e com todo o carinho me achegaria no mais fundo do seu coração, dele retirando tudo o que a machucou, curando todas e quaisquer feridas que ainda existam, a começar pelas mais antigas, por mínimas que sejam.

À memória ruim eu daria um jeito de apagar, deixando apenas o seu ensinamento, ainda aprendemos mais com a dor.

Pediria que ela sorrisse sem receio abrindo espaço para um novo registro de paz, carinho e amor.

Longe do preceito de que todos somos obrigados a ser "felizes", como se fosse um produto disponível nas vitrines dos megashoppings, eu lhe diria para ser feliz naturalmente, sabendo que por certo surgirão momentos acompanhados de sofrer.

Quando se pensa que hoje não há mais segredos, talvez possamos entender que a maior utopia é sermos apenas humanos, com muitas contradições, melhor que assim seja e sem culpa.

Inserida por pauloafonsobarros57

Noite lá fora...

noite lá fora,

ser ou ter que parecer forte é difícil,

um pouco de cansaço parece culpa,

ouça, só por ora,

apenas por hoje,

me dá um tempo,

culpa? não,

apenas limite,

por favor, me entenda,

eu preciso parar agora,

só por um instante

deixa-me respirar,

cair no sono,

renovar-me,

quando eu desejar um colo,

ou somente um momento,

sem culpa,

nos falamos ou

apenas,

silêncio...

Inserida por pauloafonsobarros57

⁠ "Agora foi, agora é hora"

Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.

Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.

Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.

Não.
Não está.

Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.

Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".

Agora foi.
Agora é hora.

obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser

Inserida por cebolinha_boiola

⁠A estagnação decorrente da atribuição excessiva a forças externas pode ser exemplificada por indivíduos que, embora reconheçam suas próprias habilidades e competências, responsabilizam fatores externos por seus contratempos.

Por exemplo, alguém que se considera competente, mas culpa o país ou o governo por suas dificuldades pessoais, em vez de buscar soluções ativas para superá-las.

Nesse contexto, ao transferir toda a responsabilidade para elementos externos, essa pessoa acaba por se submeter a uma zona de conforto, renunciando ao papel de condutor de sua própria vida.

Inserida por I004145959

⁠Desculpe-se você com a vida, e pare de culpá-la. Como um detetive sempre buscando um novo suspeito, culpado por seus crimes inafiançáveis. Já não cabe mais culpar a vida ou o que lhe venha acarretar numa infelicidade. Descubra o espelho. Se veja! Dói tanto assim se apontar? É tão difícil parar de procurar o erro ao derredor? Acha melhor endividar algo em culpa, do que assumir o que é defeituoso?

Inserida por Poetteus

Definições, conceitos, significações, frases, textos, livros, são atributos os quais nos valemos, quando nos predispomos a fazer uma leitura mais acurada, de algo que queremos conhecer melhor, seja apenas por curiosidade, necessidade profissional, para cumprir uma exigência escolar, ou qualquer outra.

Inserida por InajaMartins

Quem divulgar textos vinculados a autor Desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possuir, negar o que não compreende, insultar o que inveja. Eu nem os leio para não cair na tentação de querer passar para os outros. Eu sempre penso que foi o divulgador de texto de autor desconhecido quem tirou o nome do verdadeiro responsável pelo brilhante texto. Como é que o Autor Desconhecido vai tornar-se conhecido um dia? O Sem nome!!!!

Inserida por Kllawdessy

Conceituar pessoas é o mesmo que traduzir textos de uma língua que você não conhece; traduzir o amor é o mesmo que tentar ler esse mesmo texto sem ao menos conhecer o alfabeto...E falar sobre mim, é falar de um texto em construção, que as vezes rabisco, apago e até redijo em cima. Eu sou a história que construo, com os acertos e recomeços inevitáveis, com sorrisos largos e sinceros, e as vezes, lágrimas que chegam a manchar o texto de minha vida. Todavia, escrevo EM CAIXA ALTA, que é pra tudo ficar muito claro. Sou autêntica, sincera, amiga, carinhosa e tudo o mais que a sua personalidade mereça. No texto da minha vida, os personagens são seletos, as páginas totalizam 23 anos, e o final Deus já reservou para mim...

Inserida por soraiaandrade

[...] a filosofia, quando o é de verdade, não reside nos textos, nas 'obras' filosóficas, e sim no filosofema, no conteúdo essencial de uma conexão de pensamentos, intuições e outros atos cognitivos que forma o mundo e o estilo próprios de um determinado filósofo. É isto o que nos permite distinguir entre 'as obras de Aristóteles' e 'a filosofia de Aristóteles'. (Esta distinção é impossível em literatura: em que consiste a poesia de Shakespeare senão nos textos de Shakespeare?) Há filósofos sem obra — a começar do pai de todos nós: Sócrates —; há filósofos cujo pensamento nos chega por obras escritas por testemunhas ou por ajudantes (não conheceríamos o pensamento de Husserl sem a redação de Fink). Mas não há filósofo sem filosofema — e aquele que publique dezenas ou centenas de livros eruditíssimos, com opiniões de estilo filosófico sobre assuntos filosóficos, não se torna por isto um filósofo. A filosofia de um filósofo não está em seus textos, mas num certo modo de ver as coisas, que é transportável para fora deles e participável por quem quer que, saltando sobre os textos, faça seu esse modo de ver, integrando-o no seu próprio.

Inserida por LEandRO_ALissON

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