Textos de Crianças
12-É absolutamente imoral infundir culpa à crianças e adolescentes em razão de seus pensamentos, palavras ou brincadeiras instigados pela natureza. A eroticidade intrínseca da criança e a sexualidade incipiente do adolescente precisam ser ternamente orientadas, jamais submetidas à cruel repressão do moralismo supersticioso. 15/11/10
Hoje voltando do meu trabalho vi duas crianças correndo na calçada balançando os cabelos de um lado para o outro. Pude perceber a importância de viver uma boa infância em cada passos que aqueles pés tão pequenos dava. Incrível como minha vida se passou tão rápido naquele picar de olhos que eu dava enquanto caminhava e observava aquela imagem. Se eu soubesse que com o tempo meus pés iriam ficar caleijados, feridos, machucados de tanto andar por lugares que não gostaria e andar, teria aproveitado muito mais do que já aproveitei naquele tempo, onde apenas ter algo para brincar eram as minhas preocupações. Hoje entendo bem porque eu ficava feliz só por ver o sol se abrir em meio as nuvens de chuva, era a prova de que mais um dia cheio de energia estava por vir.
Crianças indígenas, enfileiradas lado a lado, apresentam canções de seus ancestrais no centro das grandes metrópoles, enquanto suas mães debruçadas em paredes ou pilares, expõem os seus trabalhos artesanais. Crianças brancas pintam suas caras nas escolas de todo o país. Semáforos testemunham os olhos amendoados, cheios de esperança, de pequenos índios na busca por uma moeda. Estes com certeza são apenas alguns dos contrastes evidenciados hoje nas cidades, em razão de anos de exploração de ontem, anteontem e de todos os dias destes 511 anos de Brasil. A forma como o índio é tratado nos dias atuais pouco se difere dos tempos da chegada das naus portuguesas.
[...] As crianças tem tudo que os adultos esqueceram do decorrer da vida, todos nós sabemos que essas pessoas foram um pequenino algum dia, então antes que seja tarde vamos pedir para elas que descreça um pouquinho. Sabemos também, que essa palavra não existe por não estar nos dicionários, só que somos crianças não levamos tudo muito no padrão. Seja criança, desperte essa pessoinha de você...
Queria que os adultos voltacem a ser "criancas", pois vivemos em um mundo de adultos que não gostam de ser chamados de "crianças" mas se pararmos pra pensar eran as crianças que não poderiam ser "adultos", com a beleza da verdade em seus olhos e o caráter extraordinário as crianças falam a verdade, diferentemente dos adultos que são ipócritas nas suas "verdades."
"A vida é uma doce ilusão. Quando crianças, pensamos estar conhecendo o amor através da pessoa a qual beijamos pela primeira vez. O tempo passa e descobrimos que o amor verdadeiro se encontra justamente na última pessoa que toca nossos lábios, pois é exatamente esta que permanece e não permite que exista mais ninguém."
As crianças andam com medo de borboletas, pisam em lagartixas, tacam pedras em pássaros por não apreciarem seus cantos, e os homens concretam todo e qualquer sinal de terra fértil, queimando ou cortando árvores e contaminando os frutos e lagos, criando córregos onde antes eram rios, para viver sob seus objetos materiais que acham ser mais valiosos do que a gratuidade da generosa e linda natureza
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa instituição. A escola tem sua metodologia, filosofia, no entanto ela necessita da família para concretizar seu projeto educativo.
"Os pais e professores não percebem que, se todos os pedidos das crianças e dos adolescentes forem atendidos, isso pode traumatizar seu processo de formação da personalidade. Eles serão transformados em pequenos deuses, ávidos por ter o mundo orbitado ao seu redor. E os primeiros a entrar nessa órbita são seus pais, que se tornam serviçais, trabalham, lutam, respiram para atendê-los. Infelizmente, há muitos deuses sendo formados no teatro da educação."
Peço a Deus que as crianças consigam, desde a mais tenra idade, ter a percepção que trilhar o caminho do bem não só é o caminho mais difícil, mas que trata-se do único caminho para o alcance da verdadeira paz do espírito humano, e que não deixem para descobrir esta afirmativa quando adultos, porque esta paz já estará comprometida mesmo que o arrependimento venha imediatamente após ao mal cometido, pois ainda assim a sua paz, se esta conseguir se instalar na sua consciência, nunca será idônea.
Insistimos no ideal de que nunca a tempo, dizemos isto quando somos crianças e ao nos tornarmos jovens. O conceito é imposto na vida adulta e ao envelhecermos, antes de estarmos com uma lápide posicionada sob nossas cabeças gostaríamos de ter feito diferente ou apenas feito, mas não houve tempo novamente. Chego a conclusão de que o ser humano se apoia na ideia de simplesmente jogar pro lado e deixar lá, não fazendo questão do estorvo que se torna o ato. Depois, ocorrente a suas lamentações no futuro. Deu tempo, temos todos tempo do mundo dizia-se Renato Russo. Você não fez por que não quis e o estorvo formado a de continuar ali e se preencha no conceito de que tempo é apenas uma palavra residente em nossa gramática. Houve tempo, não houve vontade.
Autistas depois que fazem 18 anos são esquecidos. A luta desenfreada é quando são ainda crianças e a gente acha que vai ser revertido o autismo. Na medida que crescem a gente vai ficando calejada de sair atrás da cura, e aí eles também são esquecidos como a gente... que é mãe. O mundo para aos 18 anos para o autista e para a mãe também que não vê mais horizonte. Quando criança a gente enxerga muito além do arco iris. Quando adulto o arco iris some...e a nossa porta se fecha, e o que nos resta é apenas uma janela aberta.
Tantas crianças passaram e passam pela nossa vida que precisamos muitas vezes nos perguntar que DIFERENÇA ESTAMOS FAZENDO NA VIDA DESSES PEQUENOS que estão crescendo e bem ou mal fizemos ou fazemos parte desse crescimento, a esses só podemos pedir desculpas pelos nossos erros e por muitas vezes esquecermos que que já tivemos a idade deles, e rezarmos com todas as forças para que eles cresçam melhores do que somos e sempre muitos felizes...
Criança é criança e isso basta. A pureza das crianças está acima de qualquer religião, pois elas são partes verdadeiras de Deus aqui na Terra e impor uma religião a elas é o mesmo que exigir que Deus seja católico, protestante, espírita, budista etc. O encontro com Deus deve ser espontâneo, na hora certa. Obrigar uma criança a ser isso ou aquilo pode fazer com que ela mais tarde tenha ódio de algo que, caso lhe fosse apresentado na hora certa, poderia mudar sua vida para melhor. A religião do meu filho, quando eu o tiver? Ser criança apenas.
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Hoje eu observei crianças. Vi fotos de crianças e vi-las correr com a maior inocência do mundo. E eu vi seus pais felizes. E eu vi seus pais cuidando de seus filhos com todo o amor do mundo. E então eu me lembrei que em breve você também será papai. E você também vai se sentir feliz ao lado de sua namorada e de seu filho. E eu me lembrei que vocês serão felizes, e você vai ter um filho que não vai sair de meu ventre, como um dia eu sonhei. Mas ainda assim, espero que saibas que desejo a você a sua família todo a alegria desse mundo.
Mas o tempo passa rápido, olhe que as florzinhas do Montsouris já brotaram, que as crianças já vieram, que todos tomam sol esparramdos na grama, e o pombinho que havia caído no lago, batendo deseperada e inutilmente as asas, bem que foi salvo por um menino de boné branco. Nada mais contraditório do que ler Camus num domingo assim tão pleno. Aqui na terra tudo vai bem. Bem. E hoje, excepcionalmente, não temos vertigem. A banda começa a tocar, abafando o riso das crianças. Nada existe e tudo existe, a música cada vez mais forte, cada vez mais forte, abafando a morte e me distraindo da minha leitura." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Crianças, existe nada mais belo que o sorriso de uma criança para nós? e quando a ouvimos gargalhar, mesmo quando nao estão próximas, gargalhamos junto!! è uma risada do coração!!! E seu olhar para nós? quem nao se derrete? Quem o coração nao se transforma em um monte de chocolate de tão doce? E quando segura nossa mão e sentimos vir dentro um instinto de proteção de leão/ leoa? ou quando dormem, vemos todo o amor de Deus por nós naquele sono de anjo! Gosto delas, gosto de seu sorriso, de suas gargalhadas, de seu olhar inocente, de seu sono amoroso que no leva aos braços de Deus naquele momento. Elas são dádivas divinas, sopro de Deus no coração humamo!. (Irene Aguiar)
Infelizmente a vida proporciona poucos anos pra gente viver como crianças, seria tão bom se padecemos vivermos 30 anos agindo como crianças não é verdade? Só que agente cresce e quando ficamos adultos temos que viver, ter atitudes e executá-las como adultos, pois o tempo é muito maior, parece longo, mas não é, esse tempo é distribuído para nós analisarmos, pensarmos, escolhermos, querermos, lutarmos, trabalharmos, conseguirmos, manter o que conseguimos e sermos alguém na vida, dando exemplos para nossos filhos, pais, amigos, parentes até para uma sociedade porque não?...
Eu passo 99% do ano rodeada de crianças, com as quais convivo em média oito horas por dia. E digo que nem sempre meus sentimentos por algumas delas são os melhores. As crianças de hoje, não são as mesmas de 20 anos atrás. A situação é preocupante. Eu que vivo diretamente ligada a estas mudanças ando muito triste. As vezes para mim é difícil acreditar do que uma criança é capaz... :( Tem algumas que nos colocariam na cadeia com um sorriso. Já tem outras que as vezes eu gostaria de trazer para casa.
- Relacionados
- Frases de Dia das Crianças para comemorar com muita alegria
- Pensamentos para Crianças
- 75 frases sobre crianças que celebram a magia da infância
- Frases de autoestima para crianças (palavras de encorajamento)
- Mensagens para o Dia das Crianças: textos que inspiram sorrisos
- Crianças Felizes
- Frases de babá para bebê que mostram cuidado e proteção
