Textos de Chuva
CONVENIÊNCIA
Ela chorou na chuva para
que ele não visse suas lágrimas.
Em vão...
mesmo que não estivesse chovendo,
ele não veria.
Era cego?
Não.
Mas só enxergava
aquilo que queria.
Ela sorriu.
E ele viu.
E - sempre sem visão - a seguiu.
As lágrimas eram para ele,
o sorriso... não.
(Janaína da Cunha)
Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos
Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada
O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor
Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho
É, eu talvez ainda seja a menina que anda de vestido e tênis, em dias de chuva principalmente
Mas, também sou a mulher que desistiu de ir atrás
De demonstrar se importar, querer cuidar
Uma hora cansa, e cansou
Quando passo pela sua rua, não olho mais para seu portão
Quando vejo você on, não te chamo mais
E sinceramente, não faço questão de você me chamar
Pois sei que serei aquela que só te escuta quando você quer, porque quando eu preciso você esnoba
Não lhe desejo mal, a única coisa que desejo do fundo do meu coração, é que um dia você olhe para trás e perceba seu erro
Você vai fazer isso, porque no fundo eu te conheço
Mas você prefere passar essa imagem de "o bom", mas a menina aqui cansou dessa imagem
Afinal, ela nunca se importou com sua imagem, mas sim com o que você teria por dentro, e ela ora todos os dias para que não estivesse enganada.
Contudo, estando certa ou errada, ela cansou, e decidiu seguir
Mesmo num dia de chuva, ao som de Let me in, ela sorri e pensa num novo dia que ela quer viver e também nas surpresas que a vida possa dá-la, quando ela finalmente se distrair.
Eu olho pela janela
Tudo o que vejo é tão lindo
Quanto a minha solidão
A chuva que cai
São minhas lágrimas
E toda essa ventania
É o vazio do meu corpo
Aos berros em modo de escapatória
Eu fecho os olhos
E não tenho em quem pensar
Então percebo meus batimentos
E só eles me equilibram
Mas todos estão sentindo
O gosto da discórdia
O caos em seu conforto
Ninguém se abraça
Preferem a solidão
Mas eu não...
Eu queria estar passando férias
Num abraço, seja lá quem
Só pra poder ver a vida passar
A confusão se esvair
E o vazio tentar entrar
E não conseguir
O Sol nascer
E a chuva finalmente desaparecer
Ninguém sequer se esforça
Falas educadas não me preenchem
Mais que isso quero intensidade
Sentimento de verdade
Pra não mais me identificar
Com esses dias chuvosos
Meu corpo tem pressa de viver
De renascer e de conhecer
E de sorrir e criar poesias
Sobre as coisas mais lindas do mundo
A tristeza é triste
E talvez seja um caminho sem volta
E eu não quero perder essa luta
Mas dessa vez eu juro
Que de bar em abraço
Eu vou me recompondo
De forma tão pura
Quanto a primeira respiração...
Sou a-pai-x-na-da por este texto de Shakespeare:
"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.]
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama".
Hoje pensei que ele casa muito bem com: "A palavra convence, mas o exemplo arrasta. Não se preocupe porque seus filhos não te escutam, mas te observam todo o dia” da Madre Teresa de Calcuta...
Então não venha dizer que me ama... estou de olho mesmo é nas suas atitudes
A CHUVA
Não sei de onde ela vem. Não sei exatamente quando e como ela vem. Mas sei que vem.
Para alguns ela traz alegria, e é motivo de conforto.
Para outros representa tristeza, solidão, abandono.
Ela nos enriquece e traz consigo algum calor. Mas às vezes ela é fria, tão fria e sem amor.
Não compreendo este fenômeno. Apesar de tantas pesquisas me sinto perdido.
Debaixo delas caem gotas. E várias gotas, lentamente caem ao meu ouvido.
Às vezes eu penso que ela quer dizer alguma coisa. Mas está com receio.
Ela demora para ir-se embora. Ela tem um princípio, fim, mas não me recordo dela ter um meio.
Quer falar comigo, mas não sabe como dizer as palavras.
Às vezes ela é mansa, e em outros momentos ela é brava
Hoje vejo a chuva em nostalgia
leve, devagar, lavando a terra
e trazendo nas gotas a poesia
que sempre ela nos oferece
Hoje, mas somente hoje,
parece que algo nela não é
e que sua melodia ate carece
daquela força e de fé...
O que acontece, não sei,
algo com ela se deu
parodiando o poeta, pensei,
ela mudou ou mudei eu?
momentos mortos...
nas laterais do mundo
tudo abandonado,
sobre a chuva que desejo,
tantos instantes
envolvidos numa garrafa de vinho,
embora os dias sejam absolutos
o Armagedom puro passado,
nada pode ser único até se acabe
tantos adeus sobre tédio,
sons da madrugada sórdida,
tudo se passou.
TONS de CAMALEOA.(poema)
As vezes sou sol., chuva., brisa e ventania., algumas vezes sou doce., outras amarga.,
Mais ha momentos que sou rio revolto., que em segundos se transforma em mar...
Mais saibam que tenho meus dias de tempestade., mais que por querer ter um grande amor., me torno uma grande calmaria...
Mas.!! o fascinante nisto tudo.,
É que em todas as vezes e momentos em que eu me transformo., ninguém percebe.,
Sempre sou a mesma mulher.
(Autoria) Daniela kenia e Fernando Melo.
A chuva está caindo e deslizando suavemente no para-brisa do carro...
O som dela é um coadjuvante perfeito para os acordes daquela música inebriante.
A tranquilidade da mente, agora mais limpa e leve, renova o espírito.
Mantenha-se positivo, cultive a paz e a esperança, e seja feliz.
Mas, lembre-se, diminua a velocidade!
Saudades tenho do que ainda está por vir
Do cheiro da grama molhada em dias de chuva
Do sol a beira mar
Da música que faz arrepiar
Do beijo que leva a viajar
Do toque do corpo que faz tremer
Da completude de ser
O sumo foi oferecido intensamente
Não devo nada
Sou o melhor que posso ser
Sem culpa, sem drama, se apego, sem mágoas
Meu legado é o que vou deixar
Pesar
só da cura, do amor e da transformação que sonho pra nós
Nostalgia x Motivação
Expectativa x Realidade
Passado x presente x futuro
Ninguém explica Deus
Saudoso é só o amor
Que vive por aí a sofrer…
Sinto. Sinta. Sentimos todos.
Liberte a criança que existe dentro de você. No meio da chuva, calce galochas e se divirta pulando as poças d’água. Quando aparecer o arco-íris, pegue os lápis de cor e tente capturar todas as cores no papel.
Quando o presente estiver muito difícil, viaje na sua imaginação sem limites. Só não deixe a vida apagar o brilho nos olhos e a pureza no coração da criança que carrega dentro de você!
Calmaria
Depois do temporal a calmaria.
Surge um céu brindando um novo dia.
Chuva raivosa foi aguar em outro lugar...
Deixou espaço para o Sol brilhante no horizonte raiar.
Brisa suave a manhã vem suavizar.
Pássaros cantam um novo dia a chegar.
Borboletas coloridas... sobre flores perfumadas... no jardim estão a bailar.
Novo dia. Dia novo.
Sol... calor de manhã de verão.
Sopra um vento meigo de novo.
Folhas das árvores a cobrir o chão.
Em uma noite fria em que a chuva não deixou a lua brilhar. Me arrisquei a mergulhar na desconhecida viagem
do pensamento, A melodia da alma o choro da chuva me conduziram a quela noite que com tanto carinho você me fez prometer que eu não mudaria e que pra sempre iria te amar, eu notei o seu esforço eu senti o seu desejo, foi o que fiz por toda minha vida não mudei, caminhei pelo quarto abri a janela a brisa de chuva tocou meu rosto deitei pra dormir, mais o sono sumiu. Meu coração a deriva, emoções a flor da pele meu coração sangra ao lembrar-me daquela Tarde, naquele dia eu soube que seria o fim ; não pude te abraçar não pude te impedir, você partiu eu fiquei só. Boa noite
NUM DIA DE CHUVA
Céu cinza, telhados molhados
As gotas de chuva no vidro da minha janela
Escorrem feito lágrimas
Bate àquela saudade
Do abraço que não aperta mais
De quem só restou um retrato amarelecido
E a presença que insistiu em ficar dentro de mim
Dos olhos que não se cruzarão mais com os meus
De sentimentos fugidios que moram no ontem
Saudade daquilo que não tomou forma
As gotas de chuva choram na minha janela
Enquanto a saudade chove em meus olhos.
O que é a chuva ?
O que é a chuva se não o choro.
O choro que veio lavar; silencie as perturbações dentro de ti e a ouça soluçar.
Chora e soluça e escorrem as lágrimas, as lágrimas vão escorrendo pelos telhados das casas, descendo pelas ruas, o seu trabalho é lavar.
Lavadeira a chuva é, pois lava com suas lágrimas, chorando ela vai lavando e ao findar da sua lavação chorosa, traz toda quietude da alma.
Pois a chuva é a mãe que afaga com um banho doce e singelo de suas lágrimas.
Agora a chuva cai lá fora.
O vento sopra forte, balançando e derrubando, levando embora as folhas e flores recém brotadas.
O cheiro da terra molhada é relaxante, a euforia é imensa, porém não é a mesma da qual se eu estivesse deitada sobre a grama, sentido o céu desabar sobre mim, e as gotas percorrendo pelo meu rosto e corpo, correndo pelas milhas e milhas de pele sem cor. Seria o significado liberal de liberdade.
Um dia eu já estive lá fora, já estive sentindo a liberdade, já senti a euforia, a vida e a paixão, mais esse ... Não é esses dias.
Hoje eu continuo a olhar pela janela.
“Para cada gota de chuva que cai me pego a pensar e me pergunto: onde será que você está?
Na mesma hora, eu olho para a chuva e te sinto na mesma intensidade em que ela cai lá fora, então me questiono: o que fazer agora?
Fecho os meus olhos e entendo que agora não é a hora!
Então, termino o meu chá e vou-me embora.”
Enfim a chuva chegou! Chegou calma, chegou mansa.
Sem barulho de trovoada,
sem os clarões de relâmpagos costumeiros.
Há muitos dias brincando de esconde -esconde.
Prometia, mas não vinha
Trazia vento, trazia poeira.
Céu escuro, céu de chumbo
Como menina travessa, fazendo estripulias e fugindo sorrateira.
Ah, chuvinha abençoada! Há quanto tempo a terra te esperava...
Há quanto tempo a terra sofria com a tua ausência
Mas com prudência você chegou e a todos alegrou
Uma mudança de temperatura te acompanhou
Mas quem liga pra esse friozinho que só nos traz aconchego?
Nos coloca dentro de casa num marasmo a meditar
como ficará bela agora a paisagem
os animais a ruminar
pelos pastos logo a vicejar.
agosto/2022
Desenhando na Chuva
Estou trancada em meu quarto,.
Queria correr pela floresta,
Não posso ir lá fora,
Se não fico toda encharcada.
Parece que o céu está chorando.
Olhem as lágrimas rolando,
Pelas folhas verdes das árvores.
Acho que vou ficar espiando pela janela,
Esperando a chuva passar.
Talvez eu faça um desenho bem bonito,
Imaginando que sou uma sereia,
Nadando sob as águas da chuva
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