Textos de Caminho

Cerca de 6423 textos de Caminho

O obscurantismo
do olhar daqueles
que creem no amor
clandestino como
caminho certo:

comigo não irão
obter sucesso,...

nada me distrai
para deixar
de escrever
para o amor
que virá
anunciado;

confio neste pacto
que há de
ser apaixonado,...

esse romance
que um dia virá
palmilhando
os prateados
paralelepípedos
da minha rua,
e se orgulhará
de cada verso
escrito por
esta pluma.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não tenha receio

- do destino

E nem de escrevê-lo,

Observe o caminho,

Este é o meu pedido!



Celebram e revoam,

Sob o céu colorido,

E sobre o mar de chumbo,

Assim são os pássaros,

Livres como o teu amor,

Que é o maior do mundo.



Os teus dedos tocam

A Lua e a estrela;

Paciência de esteta,

Que ama com beleza,

E refinada cadência.



As areias seguem o curso,

Somos como elas,

Temos leveza, e pertença

O receio não nos pertence;

Só exclusivamente o perene.



Os teus lábios macios,

Intensos e atrevidos,

Doces e quentes,

Não meteóricos,

Etéreos e atraentes.



Esbanjando essa fascinação,

Airosa sideração,

Não menos dispersa,

Encantamento de quem guarda

Para dois amantes:

o cálice da paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Caminho sobre teu chão relvado,

É a minha busca pelo teu passado,

De fazer da democracia um sonho,

Por muitos a ser alcançado,

O futuro é filho do passado,

- Isso jamais poderá ser negado! -



Enfeitado pelos parterres,

O futuro segue com esperança,

Iluminado por grande beleza,

Que deixam os corações alegres,

Com os olhos nas alturas,

E os pés na terra;

Contemplando as tuas aves serenas,

Cuidando das flores,

E escrevendo todo os poemas

No afã de melhorar o mundo,

Desafiando as guerras e os séculos,

Firme tu te afirmas, e permaneces.



O pôr e o raiar do Sol,

A dança das horas,

As pereiras e as macieiras,

O teatro de marionetes,

As tuas artes célebres,

Ali se encontram perenes.



Muitos não se lembram,

Outros sequer percebem,

A vida flui como as suas águas,

O Palácio de Luxemburgo,

Hoje é a sede do Senado da França,

Nasceu graças ao sonho da Rainha,

- com sorte, consorte

Enfrentando toda a sorte,

Mulher de fibra, romântica e de força,

Escreveu a sua história no tempo,

Ali está a sua trajetória,

Da soberana Maria de Médici.



A mão feminina,

A Liberdade, Igualdade e Fraternidade,

- valores da República

Que perpassam os Estados,

Dignos de eterno louvor e de veneração,

Eles deveriam existir em qualquer Nação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Percebemos com todas

- as letras -

E guardamos com cuidado

O caminho a ser percorrido,

Para mantê-lo preservado:

Fazemos do amor um jardim

- inviolável.



Sabemos com gaúdio,

Que o cortejo de um coração

Requer grande gala - e festa ...

O delicado recato esconde

No delicioso desacato,

é pura sede de regozijo!...



Tu vais levando mil imagens

Das minhas palavras carregadas

E afinadas com as fantasias,

Que posso realizá-las

Com o meu feitiço amável,

tenho por ti um desejo inefável.



Conhecemos as asas da liberdade,

E cada passo da boa diversão,

Que só ela pode proporcionar.

Somos poetas e maduros o bastante

Para valorizar cada minuto do belo,

- consciência -

que só o amor pode proporcionar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O encontro foi

obra do destino,


- há um carinho

e um caminho

Mesmo que se tente

o descaminho,

- não surgirá o desatino

Temos fé um no outro,

- confio

Por nós vibro,

- escrevo

E nos imagino...



Um sentimento

tão lindo,

- tenho por você

um fascínio

Um amor tão puro,

tão fino

- que nasceu

para ser meu

Venha tomar conta

desse coração

- que é todo teu

Porque ele rima

apaixonado,

- e te quer desacorrentado

Para viver

contigo libertado.



O meu coração nunca

deixou de ser atento,

- espalhei sementes

de ternuras ao vento

Para que eu não me perca

do nosso caminho,

- só as sementes de ternura

marcam com luzes

Para que dos meus olhos

você não se perca,

- e para que não saia da tua cabeça

Porque mesmo que a vida

nos coloque noutros

rastros e direções,

- assim lembraremos

das nossas emoções

E não esqueceremos

que um dia

vivemos a mais especial

de todas as paixões.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O amor tem o seu caminho

secreto, um segredinho

e um tom que provoca

só o que é de bom.

A seresta escrita

em silêncio,

sem tua companhia

matreirinha,

cria motivo

para ser inteirinha...



Quem ama nessa vida

encontra sempre

um bom motivo

para fazer festa;

a seresta com jeito

e cheiro de orvalho,

e que procura todinha

por teu laço...



O amor tem o seu próprio tempo,

ele escreve a nossa história;

e inspira a nossa seresta

- secreta -

a seresta que te pede

- pertinho -

e que ama o teu carinho

bem de mansinho...



Com jeito de Lua

abraçada pelo Sol,

desfaço-me em denguinhos

só para dizer

que você é lindo, sensacional

e perfeitinho em clave de sol;

a seresta com passos miudinhos

está abrindo em nós

novos caminhos...



Eu te amo de uma forma especial,

e trago dentro de mim

a nossa seresta,

ela está tocando está aqui

ainda sem jeito,

a seresta está oculta

e haverá de tocar serenando

o sentimento mais inteiro;

assim será o caminho da seresta

do amor fundamental.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Caminho pelas estradas

a saudade é o destino,

Vou te amando pelo mais improvável

- caminho -

Encontramos o amor inefável,

e irrecusável,

Você me faz falta,

isso é inquestionável.



O mundo dá voltas,

e sei que sempre volta;

Estamos ligados

por nossa poesia,

- nossos versos -

Sempre, sempre, sempre,

você me fará toda a falta.



Pelas estradas da saudade,

a saudade é o desatino,

Escrevendo

com o mais improvável

- verso -

Encontramos o amor santo,

e também o doce pecado,

Você é cândido,

e isso é muito mais

do que romântico.



Sim, o mundo rodopia,

sabemos da nossa poesia,

Adoramos a nossa companhia,

Sempre, sempre, sempre,

trarás toda a delícia.



Caminho pelas estradas,

a saudade é um 'absurdo',

Encontrei o companheiro

mais improvável do mundo,

Quem escreve na companhia

da saudade,

é aquele que sempre crê;

Crê que o amor virá

de mãos dadas com a liberdade,

E repleto de você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Corre o mundo, e se repleta ao reencontrar-me. Não tem mais jeito, o caminho é não devolver-me. Completude até em soletrar-me.


Escrever para um amor de verdade,
um amor correspondido,
Se o amor assim não o foi,
é porque era tudo menos amor.



As estrelas moram nos teus olhos, As ternuras saltam dos teus zelos, As verdades entre nós viram segredos - ledos.



Ideias de revolução plantadas na cabeça podem não mais sair do coração.



Eu posso revirar a tua alma, Com a calma de uma lavanda fresca, Eu posso revirar a tua vida, Para que jamais me esqueça.



Vejo as nuvens se arrumando no firmamento, Elas se organizando como flores de algodão - um só sentimento.



Amanhece em mim meu terno sol, Entardece cor de coral, Cintila poesia de cor sem igual - celestial.



O azul hortênsia do céu cumprimenta a tarde, É a maior expressão de felicidade, Estou feliz por te pertencer...



Eu não sei me conter, Eu só sei te dizer: - Eu quero você, Pecado é ocultar, Esse carinho que tenho para te dar...



Eu tenho a chama poética que não se apaga, A poesia é o meu broquel e escudo, Com ela nos protejo do mundo.



As nuvens fazem desenhos jasmineiros no firmamento, O mar de jade revela o encantamento, Vivo um mar de amor, doce sentimento.



Eu preciso de você, sempre aqui comigo, És o meu divino solo, o meu pão místico e o meu paraíso.



Não importa, Sê um, mas que seja inteiro, Se inteiro, mas que seja poesia, E traga em cada verbo, o sabor perfeito.



O azulado celeste perene, O mar brinda solene, O amor perfuma ainda mais o ambiente, Ele trouxe você - o meu maior presente.



O frio foi dissipado mansamente, A tardinha despontou docemente, Os dois nascidos do teu beijo dado calorosamente...

Inserida por anna_flavia_schmitt

I

Dear Moon Poetry,
no Nova Brasília
que não é a Capital,
é recanto e caminho,
dois destinos
estão interligados;
Em breve nós dois
seremos namorados.

II

Dear Moon Poetry,
lá no Glória mora
a calma de olhar lindo,
onde a Lua se enamora
e a vontade de ir seguindo...

III

Dear Moon Poetry,
na Festa do São Pedrinho
sei que vou encontrar
o amor mais lindo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No espiral do destino
venho pressentindo
que encontraremos
o caminho que irá
nos levar ao encontro
nesta Terra onde muitos
(que com os códigos
da vida acham que
têm o poder romper).

Nem o tempo, a distância
e a falta céu aberto,
dispersam sentimento,
Há mais de um batimento
nesta pastagem sideral
onde a Estrela-de-Belém
e notícias de libertação
esperam por alinhamento.

Gira a Galáxia de Bode
com a força do Universo
nenhum homem pode,
as estrelas têm riscado
o mapa astral que levará
o meu coração encontrar
(a tua paixão muito além
do que os luares imaginam
e alguns poucos acreditam).

A cada noite brasileira
a tua paixão será eterna e derradeira,
não haverá desistência
ou caminho de volta,
e por cada uma não se cansará de se render.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ninguém pode condenar o próximo por ter optado um caminho de autoconhecimento e por buscar uma fonte de segurança emocional e espiritual, e sobretudo quando este caminho não oferece risco ou prejuízo, mesmo se nele não houve mais a opção de ter permanecido.

Não passar por cima de ninguém e nem passar por cima de quem escolheu o seu caminho tem nome: respeito.

Viver é buscar conhecer, e permanecer ou não, também. Os fatores internos e circunstanciais do outro, só diz exclusivamente à ele e a mais ninguém.

Bom senso é tudo, e te faz gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As nossas origens
nas Rosas de Alexandria
estão no meu caminho,
Sob a sorte do destino
firme sigo traçando
o rumo ao que é infinito.

Sob o giro da orbe
te busco poeticamente,
me animo pedindo fé
às tropas do continente,
E sendo voz pela liberdade
de todos os povos,
enquanto você não vem.

As estrelas e a Lua
dançam no céu da noite
feito da cor dos teus
olhos de azeviche,
A Via Láctea para nós
não será nunca limite.

Que seja na Fortaleza
de Nossa Senhora
da Conceição de Araçatuba
ou até mesmo distante,
Que a gente receba a fortuna
de ter nas mãos o amor
que a gente tanto procura.

Não revelo que tua presença
tem crescido o dia inteiro,
e que em silêncio te levo
no aconchego do peito,
Porque entre meus
braços abrigado te quero.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não alimentar o ego do mal e nem dar voz à ele é o caminho para a diluição e extinção dele, muitas das vezes o mal cresce pela falta do silêncio inteligente.

Fale sobre tudo, evite apenas falar sobre aquilo que serve de imã para o conflito,
mas não pare de falar, apenas selecione o quê vai falar, porque ninguém precisa ter opinião sobre tudo.

Se for reclamar opte por aquilo que é funcional para a sua vida sem perder o mel nas palavras e a gentileza. Uma reclamação em forma de pedido cordial pode te oferecer ótimos resultados.

Quem quer paz real, deve substituir pensamentos conflituosos e parar de nutrir o espírito com aquilo que rouba a tranquilidade.

Devemos nos lapidar com disciplina para uma vida harmoniosa e com qualidade, pois tudo começa pelo pensamento e pelo verbo.

A comunicação em qualquer lugar tem que ser prudente, diligente, clara e afável em qualquer circunstância e deve ser redobrada em momentos difíceis.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Espero uma nova historia
e um paradigma iluminados
por vaga-lumes em um caminho
de reconstrução do nosso mundo
onde no futuro não permitam
que continuem presos
injustamente o general, a tropa
ou qualquer pessoa
que pensa diferente,
E todos os povos não tenhamos
mais todos os diasque
nadar contraas correntes
de um mar valente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O CAMINHO DA POSSESSÃO E DA LIBERTAÇÃO NA ESCRITURA DO ESPIRITISMO.
Autor/Pesquisador: Marcelo Caetano Monteiro.

O texto conhecido , publicado na Revista Espírita do ano de 1863, constitui um dos documentos mais densos, pedagógicos e decisivos da literatura espírita clássica no que concerne ao problema da obsessão, da subjugação e da possessão. Trata-se de uma escritura que não apenas descreve fatos extraordinários, mas funda critérios doutrinários, morais e científicos para a compreensão da interferência espiritual sobre o encarnado, afastando definitivamente tanto a superstição teológica quanto o reducionismo médico materialista.
Desde o início, o texto propõe uma revisão conceitual de enorme alcance. Ao afirmar inicialmente que não existem possessos no sentido vulgar, mas subjugados, a doutrina espírita demarca sua ruptura com a noção demonológica herdada da tradição medieval. Contudo, o próprio desenvolvimento experimental dos fenômenos leva à necessária retificação dessa assertiva, reconhecendo a possibilidade de uma possessão real, ainda que parcial, caracterizada pela substituição temporária do Espírito encarnado por um Espírito errante. Essa retificação não representa contradição, mas maturação metodológica, fidelidade ao princípio kardeciano segundo o qual a doutrina progride pela observação rigorosa dos fatos.
O primeiro caso apresentado, de natureza simples e quase lúdica, revela uma possessão mental sem prejuízo moral ou físico. Um Espírito desencarnado, pouco adiantado porém benevolente, aproveita o afastamento momentâneo do Espírito da médium sonâmbula para utilizar-lhe o corpo. O fenômeno é descrito com minúcia comportamental, gestual e psicológica, evidenciando que não se trata de imaginação, sugestão ou histeria, mas de uma individualidade espiritual distinta, reconhecível por traços de caráter, hábitos e memória pós mortem. Aqui se estabelece um ponto capital. A possessão não implica necessariamente maldade, violência ou perversão. Ela é um fato neutro em si, cuja gravidade depende da natureza moral do Espírito obsessor.
Esse ponto preparatório conduz ao núcleo trágico do texto, o caso da senhorita Júlia. Aqui a escritura abandona o tom quase anedótico e ingressa num território de dor, dramaticidade e instrução profunda. Júlia apresenta um estado de sonambulismo quase permanente, acompanhado de crises violentas nas quais luta contra um Espírito que se identifica como Fredegunda. O relato é de uma intensidade psicológica impressionante. A jovem não apenas vê e sente a presença do Espírito, mas vivencia uma cisão interna, ora sendo dominada por ele, ora combatendo-o com fúria, ora punindo a si mesma como se fosse a própria obseditora.
O aspecto mais instrutivo desse caso reside na absoluta ausência de conhecimento prévio. Júlia não conhecia o nome Fredegunda, nem sua história, nem o período histórico a que se referia. Em vigília, sua inteligência era simples, limitada, comum. Em sonambulismo, manifestava lucidez, profundidade e coerência incompatíveis com seu nível cultural. Essa alternância destrói a hipótese de loucura orgânica. A loucura não amplia a inteligência. Não refina o raciocínio. Não introduz conhecimento histórico específico. O que se observa é a emancipação da alma quando os laços corporais se afrouxam, permitindo o exercício mais amplo das faculdades espirituais.
O texto assume então uma função crítica severa contra a medicina materialista e contra o magnetismo praticado sem discernimento moral. Médicos declaram-se impotentes. Magnetizadores inexperientes agravam o quadro. Um deles, dominado por presunção doutrinária, sustenta que apenas Espíritos inferiores se comunicam, negando a assistência dos bons Espíritos. Tal crença revela-se não apenas falsa, mas criminosa, pois retira da obsediada a esperança, reforça o poder do obsessor e compromete sua razão. A análise fluídica apresentada é de extrema sofisticação. O Espírito obsessor absorve o fluido do magnetizador por afinidade vibratória, fortalecendo-se, enquanto a doente se enfraquece. Aqui se estabelece uma lei fundamental. Não basta emitir fluido. É imprescindível a qualidade moral do fluido, sua natureza íntima, sua consonância com o bem.
A cura da senhorita Júlia inaugura um paradigma terapêutico espírita completo. Ela não se opera por força, imposição ou confronto violento, mas por tríplice ação. Ação moral sobre a doente, levando-a ao perdão, à humildade e à prece sincera. Ação espiritual sobre o obsessor, por meio da evocação, do esclarecimento e da educação moral. Ação fluídica orientada, sustentada pela assistência dos bons Espíritos e pela prece coletiva. O perdão de Júlia a Fredegunda constitui o ponto de inflexão decisivo. Ao abandonar o ódio, ela eleva sua vibração moral e rompe a sintonia que sustentava a obsessão.
As comunicações subsequentes do Espírito Fredegunda são de valor doutrinário inestimável. Revelam a psicologia do Espírito culpado, sua dificuldade de pronunciar o nome de Deus, seu sofrimento prolongado, sua resistência inicial ao arrependimento e, finalmente, sua transformação gradual. O Espírito não é apresentado como um demônio absoluto, mas como uma consciência enferma, presa ao passado, dominada pelo orgulho e pelo remorso. Sua melhora não decorre de castigo, mas de instrução, prece e caridade. A obsessão, nesse contexto, aparece como uma expiação aceita antes da encarnação, destinada ao progresso de ambos, obsessor e obsediado.
O texto estabelece ainda uma distinção sutil e fundamental entre Espíritos francamente maus e Espíritos hipócritas. Estes últimos, que se revestem de aparência de virtude e saber, são mais perigosos, pois fascinam, iludem e se apoderam do Espírito do médium. Fredegunda, ao recuar diante do nome de Deus, demonstra estar mais próxima da regeneração do que aqueles que utilizam o nome divino como máscara.
A Escritura do Espiritismo Cristão, nesse conjunto, revela-se fiel ao espírito do Evangelho sem cair no misticismo irracional. A possessão não é um espetáculo sobrenatural, mas um fenômeno moral e psíquico regido por leis. O Cristo expulsava demônios não por magia, mas por autoridade moral. O Espiritismo restitui esse entendimento, demonstrando que a verdadeira libertação nasce da elevação interior, da caridade ativa, da reforma íntima e da comunhão vibratória com o bem.
Assim, O Caminho não é apenas um relato histórico ou um estudo clínico espiritual. É uma cartografia da alma humana em luta, um tratado sobre responsabilidade moral, uma advertência contra a soberba intelectual e um testemunho de que nenhuma dor é inútil quando aceita como instrumento de aprendizado e redenção. E permanece como um marco perene, lembrando que toda sombra cede quando a consciência aprende a caminhar, com humildade e verdade, em direção à luz.

A INSTRUÇÃO DOS POSSESSOS DE MORZINE, A MEDIUNIDADE BÍBLICA E O CRITÉRIO ESPÍRITA DO JULGAMENTO MORAL.

O complemento indispensável ao estudo do caso da senhorita Júlia encontra-se na Instrução sobre os possessos de Morzine, publicada sucessivamente na Revista Espírita nos números de dezembro de 1862, janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863. Esses artigos formam um corpo doutrinário coerente que antecede, prepara e esclarece o entendimento maduro da possessão espiritual à luz do Espiritismo Cristão, afastando definitivamente tanto a explicação demonológica tradicional quanto a patologia psiquiátrica exclusiva.
Em Morzine, pequena localidade da Alta Saboia, verificou-se um fenômeno coletivo de obsessão grave que atingiu dezenas de pessoas, sobretudo mulheres jovens. Os sintomas eram violentos, públicos e contínuos. Convulsões, blasfêmias, força física desproporcional, aversão a objetos religiosos, discursos incoerentes em estado de crise e perfeita normalidade fora deles. O clero local atribuiu os fatos à possessão demoníaca clássica. A medicina declarou-se impotente. O Espiritismo, porém, identificou ali um caso típico de obsessão coletiva agravada por ignorância, medo e sugestão religiosa.
O ponto central da instrução espírita sobre Morzine é a distinção rigorosa entre causa e efeito. O corpo sofre porque a alma está oprimida. A perturbação orgânica é consecutiva, não originária. A crença de que se trata do demônio reforça o domínio do Espírito obsessor, pois lhe confere um poder simbólico que ele não possui por direito natural. Ao serem convencidos de que carregavam o diabo, os obsidiados reforçavam o laço fluídico que os subjugava. Trata-se de um mecanismo psicológico e espiritual de ressonância vibratória.
A analogia com o caso da senhorita Júlia é direta e inequívoca. A diferença essencial é que, em Morzine, a ignorância coletiva e a ação ritualística baseada no medo agravavam os quadros, enquanto no caso de Júlia a abordagem esclarecida, moral e espiritual conduziu à libertação e à regeneração do Espírito obsessor. A instrução de Morzine demonstra que a obsessão pode adquirir caráter epidêmico quando o meio moral é homogêneo em crença, temor e sugestão negativa. O meio, aqui, atua como multiplicador fluídico.
É nesse ponto que se insere a referência a Samuel Hahnemann, não como médico convencional, mas como precursor de uma medicina de princípios dinâmicos. A homeopatia, ao afirmar que a doença não é apenas material, mas uma perturbação da força vital, aproxima-se do entendimento espírita segundo o qual o Espírito é o agente principal do equilíbrio ou do desequilíbrio orgânico. A obsessão grave, como em Morzine ou no caso de Júlia, não poderia jamais ser curada por intervenções materiais exclusivas, pois sua causa reside no campo moral e espiritual. O medicamento sem reforma íntima é ineficaz. O fluido sem elevação moral torna-se nocivo.
A contribuição de Erasto, por sua vez, é decisiva ao estabelecer a lei da dupla ação. Encarnado sobre encarnado, desencarnado sobre desencarnado. Não há libertação duradoura sem o concurso de Espíritos superiores aliados à ação moral do médium ou magnetizador. Essa lei explica por que os exorcismos ritualísticos fracassam quando não há autoridade moral real, e por que a simples vontade humana, desacompanhada de humildade e prece, se revela impotente diante de Espíritos perseverantes.
Essa compreensão espírita encontra correspondência notável nas Escrituras hebraicas, quando analisadas sob o prisma da mediunidade natural e da justiça moral divina. A chamada mão que escreveu na parede, no episódio do rei Belsazar, descrito no livro de Daniel capítulo 5, constitui um fenômeno mediúnico objetivo de efeitos físicos visíveis. Não se trata de alegoria poética, mas de manifestação espiritual ostensiva, inteligível apenas a um médium de alta lucidez moral e intelectual, Daniel. O fenômeno ocorre em ambiente de profunda perturbação moral, profanação e orgulho. A escrita não é ameaça arbitrária, mas diagnóstico espiritual. Mene indica contagem do tempo moral concedido. Tequel indica avaliação do peso ético da consciência. Parsim indica consequência natural da falência moral.
O julgamento não é mágico, mas causal. A mediunidade manifesta-se como instrumento pedagógico da lei divina. O Espírito comunica, mas o fato se cumpre porque o rei já estava em estado de queda interior. O mesmo princípio governa a obsessão. O Espírito obsessor não cria o mal. Ele o explora onde encontra afinidade.
A narrativa de Nabucodonosor, no capítulo 4 de Daniel, reforça essa lógica. O rei não sofre uma transfiguração teológica, mas uma regressão psíquica provocada pela soberba extrema. O afastamento da razão simboliza a ruptura entre o poder humano e a lei divina. O estado animalizado não é castigo externo, mas efeito educativo. Quando a consciência reconhece a soberania do Altíssimo, a sanidade retorna. À luz do Espiritismo, trata-se de um caso de perturbação espiritual grave, com suspensão temporária do governo consciente da alma sobre o corpo, fenômeno análogo a certos estados obsessivos profundos.
Ambos os relatos bíblicos revelam que a mediunidade sempre existiu como instrumento da justiça divina, mas só se torna compreensível quando dissociada do medo e da superstição. O Espiritismo não nega as Escrituras. Ele as restitui ao seu sentido racional e moral. Demonstra que a ação espiritual é regida por leis, que a obsessão é curável pela elevação íntima, e que nenhum Espírito sofre sem motivo.
A Instrução sobre os possessos de Morzine, o caso da senhorita Júlia, as comunicações de Erasto, a visão dinâmica da medicina espiritual e os episódios bíblicos de Daniel convergem para uma mesma verdade. A mediunidade é uma faculdade natural. A obsessão é um fenômeno moral. A libertação não se opera pelo medo, mas pela consciência. E a justiça divina não pune arbitrariamente, mas educa, pesa, mede e restaura segundo o mérito e o esforço de cada alma em aprender a governar-se a si mesma sob a lei eterna do bem.

Inserida por marcelo_monteiro_4

VIDA, CAMINHO DA ETERNIDADE.

(Dissertação inspirada no pensamento de Léon Denis).

A vida não é um enigma insolúvel, nem um acaso cego, mas uma lei sublime que envolve o universo em sua ordem majestosa. É o fio dourado que liga as consciências ao Infinito. “A vida é universal, incessante, infinita. Brota de todas as formas da natureza, derrama-se em todos os planos do ser” (Depois da Morte, cap. II).

Aqueles que a observam apenas pelo prisma material enxergam nela um breve clarão que se apaga na noite da tumba. Mas para quem a contempla com os olhos da alma, a vida é um rio sem fim, que desce das alturas divinas, atravessa os vales da dor e da experiência, e retorna, purificado, à fonte eterna.

A dor como escola da alma.

O sofrimento, muitas vezes temido, não é senão uma lição. “A dor é a grande educadora, a reveladora das leis superiores; desperta em nós as forças latentes e nos faz compreender a solidariedade que nos liga a todos os seres” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. IX).
Cada lágrima, cada prova, é um degrau oculto da escada que conduz ao infinito. O destino não pune, ele instrui; não aniquila, mas redime.

A lei de solidariedade.

A vida também é fraternidade. Nenhuma alma é uma ilha isolada, perdida no oceano da existência. Estamos ligados por laços invisíveis de amor e de dever. “Assim como as estrelas brilham juntas no espaço, sustentadas pela atração, assim também as almas crescem e se elevam pelo amor que as une” (No Invisível, cap. XIV).
Negar o próximo é estancar a própria ascensão. Amar é viver em harmonia com a lei universal.

A imortalidade como certeza.

A morte não é o fim. É apenas o desdobrar de um véu. “A morte não existe. O que chamamos assim é apenas uma mudança de estado, uma transformação necessária ao progresso do espírito” (Depois da Morte, cap. V).
Reencontraremos os que nos precederam, assim como seremos reencontrados pelos que virão depois. A vida é comunhão entre os dois mundos o visível e o invisível — que se entrelaçam continuamente.

O destino maior.

Viver é avançar. Cada existência é uma etapa, cada esforço uma vitória, cada dor uma lição. Do átomo ao arcanjo, a vida segue sua marcha, sempre ascendente.
E quando o homem, após longas lutas, atingir as cumeadas da sabedoria, compreenderá que a vida foi, desde o princípio, um chamado de Deus à sua criatura.

“Deus nos fez para a felicidade. A dor é apenas o prelúdio da alegria eterna, assim como a noite prepara o esplendor da aurora” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, conclusão

*(Dissertação baseada nas obras de Léon Denis - O Apóstolo Incansável Do Espiritismo.)

Meus irmãos, a vida é a maior das revelações divinas. Não é obra do acaso, nem simples agitação da matéria: é o sopro de Deus animando todas as coisas. “A vida é a lei universal, que se traduz em todos os graus da escala dos seres, desde o átomo até o arcanjo” (Depois da Morte, cap. II).

Não a julgueis pelas aparências frágeis e mutáveis. Sob a diversidade das formas, ela permanece eterna, indestrutível, sempre a mesma em sua essência. A morte, que tanto aterroriza os corações, não passa de uma mudança de vestimenta, uma passagem necessária para que a alma prossiga sua marcha. “A morte não é mais que uma mudança de plano, uma libertação” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. V).

A dor como mestra.

Se a vida fosse apenas alegria, talvez adormecêssemos no egoísmo e na indiferença. Mas Deus, em sua sabedoria, semeou a dor no caminho humano, não como castigo, mas como mestra.
“A dor é o estímulo supremo do progresso. Revela ao ser a lei moral, desperta a consciência e o conduz ao amor” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. IX).
Cada lágrima derramada não se perde: cai no solo fecundo da alma e ali germina em compaixão e fraternidade.

A solidariedade que nos une.

A vida não é isolada. Assim como as estrelas não brilham sozinhas no céu, também os homens não vivem senão pela solidariedade que os une.
“O destino de cada um de nós está ligado ao destino de todos. As almas formam uma vasta cadeia em que cada elo sustenta o outro” (No Invisível, cap. XIV).
Compreendei, pois, que amar não é apenas virtude: é lei da vida, é condição de progresso.

A certeza da imortalidade.

Ah! meus irmãos, que horizonte novo se abre quando sabemos que a vida não termina no túmulo!
Quantas mães reencontram seus filhos além da morte! Quantos corações despedaçados descobrem que a separação é apenas temporária! “A morte é apenas um instante na eternidade, uma pausa na sinfonia da vida” (Depois da Morte, cap. V).
Não há perda absoluta: tudo se reencontra, tudo se harmoniza no grande concerto da imortalidade.

O apelo da ascensão.

A vida é ascensão contínua. Cada existência é uma lição, cada prova um degrau, cada virtude conquistada uma vitória do espírito sobre as trevas.
E quando, após longos séculos de esforço, tivermos vencido o egoísmo e as paixões, quando a dor tiver cumprido sua missão, então a alma se erguerá radiante, livre, consciente de sua filiação divina.

Sim, irmãos! A vida é um dom de Deus. É a estrada luminosa que nos conduz, através de lutas e lágrimas, ao seio da Eterna Beleza. Não desanimeis, pois: a dor é a noite, mas toda noite se abre para a aurora.

“Deus nos criou para a felicidade; a dor é o prelúdio da alegria eterna, assim como a sombra prepara a luz” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, conclusão).

Inserida por marcelo_monteiro_4

A SENSAÇÃO DE DESCOMPASSO DA ALMA:
UMA LEITURA ESPÍRITA DA ANSIEDADE, SUAS CAUSAS E SEUS CAMINHOS DE TRATAMENTO.

A ansiedade, sob a ótica espírita, não é apenas um distúrbio emocional circunscrito ao corpo biológico. Ela é, sobretudo, um sinal de desarmonia da alma encarnada, revelando um descompasso profundo entre as exigências da existência material e as necessidades evolutivas do espírito imortal. A Doutrina Espírita esclarece que o ser humano é sempre o resultado de sua história perispiritual, formada por vivências atuais e pretéritas, cujo reflexo se projeta na organização física, emocional e moral do presente.

No contexto contemporâneo, o transtorno de ansiedade alcança proporções alarmantes. Como aponta a própria Organização Mundial da Saúde, quase 10% da população brasileira convive com esse sofrimento crescente. O ambiente social marcado pela competitividade, violência, instabilidade econômica e pressões incessantes repercute no psiquismo humano, que se vê muitas vezes incapaz de administrar tamanha sobrecarga. No entanto, pergunta a filosofia espírita: estariam as causas da ansiedade reduzidas apenas ao plano terreno? A resposta é clara, não.

A Ansiedade à Luz da Doutrina Espírita.

O Espiritismo ensina que a ansiedade pode ter matriz espiritual, psicológica e física, refletindo não apenas desequilíbrios circunstanciais, mas conflitos íntimos que acompanham a alma há séculos. A encarnação é sempre um processo educativo, mas, em sua pedagogia, coloca-nos frequentemente diante de provas, expiações e desafios que reacendem fragilidades preexistentes.

Quando o indivíduo se desequilibra emocionalmente, sua psicosfera enfraquecida torna-se campo propício à sintonia com pensamentos negativos, ideias fixas ou entidades espirituais que compartilham o mesmo padrão vibratório. A obsessão espiritual, fenômeno estudado por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, configura uma das causas mais frequentes de agravação dos quadros ansiosos, especialmente quando a pessoa já se encontra vulnerável e sem prática de vigilância moral.

Causas Espirituais da Ansiedade:

1. Obsessão.
O processo obsessivo manifesta-se quando espíritos perturbados, ainda fixados na mágoa e no sentimento de injustiça, influenciam psiquicamente o encarnado. Essa ligação se estabelece por afinidade vibratória, e o indivíduo ansioso torna-se mais permeável às sugestões negativas.

2. Mediunidade não educada.
A mediunidade impõe disciplina, estudo e autocontrole. Sem esse tripé, o médium pode confundir suas percepções, absorver vibrações de entidades sofredoras e desenvolver estados de ansiedade e inquietação que, muitas vezes, interpreta erroneamente como sintomas físicos.

3. Traumas presentes e pretéritos
A dor emocional não elaborada — seja da vida atual ou de existências passadas, deixa marcas profundas no perispírito. Situações semelhantes, reencontradas no presente, reacendem medos antigos e desencadeiam crises de ansiedade que o espírito ainda não sabe administrar.


Ansiedade, Depressão e o Esforço de Progresso.

Tanto a ansiedade quanto a depressão, na leitura espírita, revelam o esgotamento da alma que luta pela felicidade e pela liberdade íntima, mas ainda se encontra limitada pelas exigências do corpo físico e dos desafios reencarnatórios. A falta de sentido existencial, o desalento e a sensação de vazio derivam da desconexão com a própria missão espiritual.

Entretanto, o Espiritismo não romantiza o sofrimento. Ele indica caminhos seguros de tratamento, sempre afirmando que a medicina e a psicoterapia são instrumentos divinos de cura, indispensáveis ao equilíbrio do ser.

Fatores que Agravam a Ansiedade.

Eventos traumáticos coletivos, como a pandemia, representam catalisadores de desequilíbrios emocionais. O medo, a perda, o isolamento e a insegurança geraram um aumento mundial de casos de ansiedade, realidade que exige compaixão, esclarecimento e apoio integral.

Tratamento Espiritual da Ansiedade.

Nenhuma orientação espírita substitui o acompanhamento médico ou psicológico. A terapêutica espiritual é complementar, nunca excludente. Dentre as medidas recomendadas pela Doutrina Espírita, destacam-se:

Estudo sistematizado do Evangelho e da Codificação,

Passe magnético e água fluidificada,

Evangelho no Lar, prática de recolhimento e elevação mental,

Prece diária, como higiene vibratória da alma,

Meditação e respiração consciente, favorecendo o domínio das emoções,

Vida moralizada, baseada na caridade e na reforma íntima.

Quando o espírito se esclarece, sua psicosfera se ilumina. E quando sua vibração se eleva, a ansiedade encontra menos espaço para se instalar.

Ansiedade e Mediunidade.

A mediunidade equilibrada é instrumento de luz — mas, em estado ansioso, torna-se uma porta aberta para influências perturbadoras. O médium ansioso perde clareza, discernimento e controle, tornando-se suscetível a comunicações ilusórias ou mistificadoras. O autocontrole emocional é, portanto, condição ética para o exercício mediúnico.

Espiritualidade como Caminho de Equilíbrio.

A espiritualidade vivida, e não apenas teorizada, fortalece a alma, centra o pensamento e renova o sentido da existência. Quem se eleva moralmente amplia sua capacidade de resiliência, pois compreende que nenhum sofrimento é inútil ou destituído de finalidade pedagógica. A fé raciocinada, ensinada por Allan Kardec, é antídoto poderoso contra a inquietação da alma.

Conclusão.

A ansiedade, sob a visão espírita, é um fenômeno complexo, envolvendo o corpo, a mente e o espírito. Suas raízes podem estar na vida atual ou em experiências remotas, e seu tratamento exige abordagem integral. Quando o indivíduo une o acompanhamento médico ao amparo espiritual, alcança não apenas alívio, mas transformação interior.

A doutrina nos convida a cultivar serenidade, disciplina mental e elevação moral — remédios eficazes contra as sombras que ainda insistem em nos perseguir. A luz do conhecimento, aliada ao exercício do amor e da caridade, desata os nós da alma e devolve ao espírito a harmonia perdida.

Sob a proteção das Leis Divinas, a ansiedade deixa de ser tormento e converte-se em convite ao autoconhecimento, à vigilância e à ascensão moral. A cura começa quando aprendemos a pulsar em sintonia com Deus.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠As pétalas do Ipê-roxo
se desprendem como fadas
e vão enfeitando este belo
caminho aqui em Minas Gerais,
Os meus Versos Intimistas
existem para dizer que amo demais,
Nós vamos criar um caminho
que hoje ninguém mais faz
e que você há de ser o meu
amor totalmente feito de paz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Majestoso Ipê-roxo frondoso
neste Distrito Federal
que enfeita o caminho de quem
passa tornando o dia
maravilhoso e a minh'alma afagada
para seguir com os meus
mais belos Versos Intimistas
para fazer valer os nossos
dias com amor, paixão
e todas as poesias
que com toda a devoção
por nossas mãos hão de ser escritas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Buganvília rosa quase roxo
que se deixa levar
pela ventania que enfeita
o caminho como quem
tece um tapete trazendo
inspiração para os mais
lindos Versos Intimistas
para tocar você inteiro
dos pés a cabeça
para que no teu coração
me guarde com amor
e nunca mais me esqueça.

Inserida por anna_flavia_schmitt