Textos de Amor Passado

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Luciano, quem você é?

Sou um gajo que de ilusão me trajo.
Do século passado
como um sonhador, ajo

Trago comigo o chão do cerrado
entre currais e fogão de lenha
longe do presente e do passado
perto do devaneio, sem resenha
numa quimera que aqui eu caibo...

Cá chorei, ri, tive vario saibo
do fado!

E neste mundo diverso
adentro do sertão
nasci em fevereiro, do universo
sou das águas, da criação
e na razão, um tanto disperso...

Tive asas na inspiração
Confesso!
E no possível, muita emoção.

Aos anseios pouca meta
padeço a uma geração
quase nada me completa
quase tudo a minha admiração
sou planalto numa reta
porém, altos e baixos na imensidão
coração ferido pela seta...

Pelo menos penso
na minha opinião
se não, ah! sou intenso
eterno na paixão
e nos versos, denso.
Um poeta? amador... sei não!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de março de 2020 – Cerrado goiano
paráfrase Cora Coralina

Inserida por LucianoSpagnol

O que poderá ser ?

Para ter anseio pelo futuro

Vemos o passado oriundo;

As vezes sem fundo, mas as vezes com muito;

Mas, o que pensar neste momento,

Uma vez que fico louco de pensar na tal solidão.

O que Será então?

Desde que seja, e me faça feliz

Está bom, não será em vão.

Inserida por Cesar_Belisario

Eu Vivo

Hoje, ontem, amanha.
O passado, o presente, o futuro.
O gostar, o desejo, a paixão.
O carinho, o tocar, o beijo.

O que foi pode nunca ter sido.
O que é não se sabe como chegou.
O caminho pode ser todo errado,
E o certo nem caminho tomou.

Os dois lados estão divididos,
Por razoes e pretextos em vão.
Se o por que não é sabido,
E por que vem ao lado de um não.

Assim o completo não é cheio,
E o que falta se carrega na mão,
Se é rico ou pobre,
Se vende ouro, mas colhe humildade no chão.

Pois se viver é confuso e deserto,
Se solidão é destino,
Prefiro viver sem provar dessa aridez,
Que maltrata e traz desatino.

Acredito em flores, amores, paixões.
Que sempre me seja narrado conto de fadas e dragões,
Pois de espada em punho gritarei: EU VIVO.

Inserida por vinicius_campolina

⁠Eu Me Reencontrei

Aquela versão do passado…
já não mora mais em mim.
Ficou nas esquinas dos erros,
nas sombras do que já teve fim.

Hoje, sou outra.
Sou mais leve, mas também mais forte.
Caminhei entre quedas e silêncios,
e escolhi a rota mais torta — a que me levou à sorte.

Aprendi.
Com cada tropeço, com cada “não”.
Desfiz as armaduras, limpei o chão,
e deixei florescer o coração.

E no meio de tudo isso,
reencontrei alguém que tinha sumido:
a criança que eu fui,
com olhos curiosos e sorriso colorido.

Hoje sou ela, de novo —
mas com a coragem de quem já caiu.
Com a sabedoria de quem perdeu e achou,
e a alma limpa de quem se abriu.

Aquela minha versão do passado?
Agradeço por ela ter existido.
Mas ela se foi.
E no lugar, ficou alguém inteiro, e vivido.

Inserida por NandaaGoncalves

⁠"Se Ainda Houver Espaço"

Eu sei, não fui o toque que incendiou,
nem o passado que voltou com voz bonita.
Só fui silêncio que te esperou,
com esperança escondida na visita.

Te vi perdida entre desejos e lembranças,
confusa entre o ontem e o agora,
mas mesmo sem promessas ou alianças,
meu sentimento ainda não vai embora.

Não ganhei teu beijo, é verdade,
nem um gesto que me fizesse ficar,
mas carrego comigo a vontade
de um dia te fazer se entregar.

Se ainda houver espaço no teu mundo,
se algum momento for meu, por inteiro,
prometo um amor calmo e profundo,
que não se mede só por um primeiro.

Porque amar também é saber esperar,
não forçar, não cobrar, não prender.
Se um dia teu coração descansar,
espero que ele venha me escolher.

Inserida por Irineu007

"⁠Para seguir a plenitude do caminho,
É preciso deixar o passado adormecido,
E dar um novo significadoao que foi vivido!
Assim, haveremos de renovar a confiança
Nos planos do Deus Altíssimo,
Que sempre nos ampara
E abre novos caminhospara aquele que crê!"

(Do Livro: O Aleph, a Poesia de José de Deus)

Inserida por freitasjuniorpoeta

Conto: A força da Palavra.

A mulher, uma empresária bem-sucedida, havia passado dois anos na Itália, aprimorando seu amor pela arte e pela cultura. Enquanto estava fora, sua filha, uma jovem designer de interiores, decidiu reformar a casa da mãe. Ela me contratou para fazer mudanças na decoração e pintar a casa.

Eu trabalhei arduamente para criar um espaço moderno e aconchegante, pensando que a mulher iria adorar as mudanças. No entanto, quando ela chegou de viagem e viu a casa transformada, sua reação foi completamente diferente do que eu esperava. Ela se enfureceu e começou a falar palavras de baixo calão, dizendo que eu havia destruído a casa dela.

A filha, sentindo-se culpada, me pagou o dobro para desfazer tudo o que havíamos feito e restaurar a casa ao seu estado original. Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para colocar tudo nos lugares certos e deixar a casa como estava antes.

No entanto, o tiro saiu pela culatra. Em apenas três meses, as lajotas e o reboco da casa começaram a se deteriorar rapidamente, como se as palavras furiosas da mulher tivessem abalado a estrutura da casa. As paredes começaram a rachar, as lajotas se soltaram e o reboco começou a cair.

Foi como se a casa tivesse sido afetada pela energia negativa da mulher, e agora estava pagando o preço. Eu não pude deixar de pensar que as palavras têm poder, e que a raiva e a negatividade podem ter consequências inesperadas.

A história termina com a mulher refletindo sobre o que havia acontecido e percebendo que talvez tivesse sido mais fácil aceitar as mudanças e agradecer à filha pelo esforço. Mas agora, a casa precisava de uma nova reforma, e a mulher precisava lidar com as consequências de sua própria raiva.

Inserida por leila_boas

⁠Eu não consigo consertar o passado,
as páginas rasgadas, o tempo calado.
As dores que vieram sem eu chamar,
as palavras que faltaram para me salvar.
Mas eu tenho o hoje, inteiro, presente,
um sol que insiste em nascer, persistente.
Tenho o agora, que pulsa e respira,
um tempo que acolhe, que cura e inspira.
O ontem ficou na curva da estrada,
com suas sombras, sua voz calada.
Mas aqui estou, viva, de pé,
refazendo o caminho com o que a vida é.
Não posso voltar, mas posso seguir,
plantar novas flores, voltar a sorrir.
Eu não conserto o que já passou,
mas no hoje, enfim, algo em mim renasceu e brotou, e como muitos dizem: suave como furacão e tranquila como um vulcão.

Inserida por RosahyarahAlves

Tempo...

⁠Há muito tempo, no passado, com pena do meu coração, tranquei-o numa caixa com uma chave velha e gasta, não queria que ninguém, além de mim, tivesse acesso ao que já foi ferido e enganado tanto. Portanto, fiz um favor a mim mesma, perdi a chave na suposição de que ninguém, nem mesmo eu, jamais a encontraria. Assim, eu não teria que me preocupar com a possibilidade da caixa ser aberta novamente.

Inserida por SAFIRASOUZA123

O Passado

O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
ele nos fez ser mais fortes
ele nos trouxe fraqueza
ele nos deixou suas feridas
e nos trancou numa fortaleza
ele nos ensinou a vida
e a resistir contra a correnteza

O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
o passado não existe mais
ele não nos fará ser quem seremos
pois é o agora quem na verdade decide
qual caminho por onde pisaremos
podemos mudar o que o passado nos tornou
e talvez o que ele não nos mostrou..
é o que viveremos

Inserida por AJBCosta

⁠Passa um pano para o tempo passar...

O passado é o que o nome diz,
Use-o como um livro,
Experiências são preciosas,

Nem sempre o livro é um romance,
Às vezes rola um drama,
Uma comédia,
E tem até aqueles de ficção científica ou terror barato de sangue que espirra em pó,

A decisão é sua de como usar em seu favor,
Conhecimento ou dor?
Guarde-os na prateleira da vida,
Releia os seus capítulos favoritos,

O que não te serve, deixa lá,
No canto empoeirado,
Onde nem espanador se arrisca chegar,

Deixe as traças da superação com ele acabar,
E siga alerta,
Vivo,
Nada contido,

De tanto ler,
Que agora escreve seus livros.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Às vezes, não é o passado que machuca, é o quanto insistimos em revivê-lo. Reabrimos feridas antigas, como se quiséssemos sentir de novo o que nos quebrou. Mas certas lembranças não merecem moradia dentro de nós. Elas pedem despedida.
A ansiedade cresce justamente aí, entre o que já passou e o medo de que se repita.
E, por mais difícil que pareça, a cura começa quando decidimos soltar.

Inserida por Fealvarenga

...⁠As Amarras da Liberdade...

Por que clamo ser livre se o passado me acorrenta,
um eco de "e se" que na mente se sustenta?
Por que digo ser livre se a sombra da opinião alheia
me rouba o ar, me prende a cada ideia?
Liberdade, não é mero sussurro, nem desejo fugaz,
é abismo que se explora, mar de paz.
Não é ilha solitária, nem segredo guardado,
é ponte que se ergue, laço compartilhado.
Que adianta o meu voo, se o irmão ao lado
está preso em si, em seu próprio fardo?
Engolido pela norma que a sociedade dita,
onde a liberdade vira ilusão, bendita.
No fundo, um grito mudo, uma verdade crua:
a liberdade, hoje, é a hipocrisia nua.
Descoberto o amargo, o preço do viver:
sem o vil metal, como podemos ser?
A liberdade se esvai, um conto que se perde,
na cela dourada onde a alma se vende.

Inserida por gabriel_luiz_maroli

⁠Não me faça falar
do inverno passado,
Não me faça falar
de tudo desde março,

Não me faça falar
de tudo que eu passei,
Não me faça falar
tudo que ainda passo,
Não me faça falar
do que não é fácil,
Não me faça falar
dessas noites em claro,

Não me faça falar
tudo que eu guardei,
Não me faça falar
promessas que eu paguei,
Não me faça falar
das que não paguei,
Não me faça falar
tudo que eu não sei.

Inserida por Jifa

Me encontro no quarto turbulento,
sempre na cama, olhando o teto,
perdido no passado — que insiste,
presente em mim a todo momento.

Na minha solidão repetida,
quase igual, mas sempre distinta,
ecoam sensações antigas
de um abandono sem partida —
sem ninguém que me deixasse,
e mesmo assim, ferida aberta.

Hoje, tenho quem me ouça,
quem responde minhas perguntas,
mas me faltam os assuntos
num mundo caótico e mudo,
que conheço por telas vazias.

Me perco em silêncio concreto,
num quarto quieto demais,
onde minha solidão tem metas —
incompletas, desfocadas,
tão perto… porém distantes
o bastante pra me cegar.

Inserida por rlpeuh

⁠Sereno espírito tenho,
Quando em ti penso
Em que no passado há,
O que hoje não há
Mas se hoje não há,
No que amanhã haverá?
Um espírito remato,
Ou um sequioso ser
Que nunca se farta do hoje,
Em que há em você.
O que em ti há,
De tão longe a conquistar?
Perpétua corrente estás,
Na superstição que há
Não no que em ti há,
Mas no que em mim há...

Inserida por Zx1

⁠Superando as sombras do passado

As palavras de meu pai ecoavam como um decreto de inutilidade. As afirmações de minha mãe pintavam um futuro sombrio, desprovido de conquistas. O laço fraterno com minhas irmãs parecia frágil, distante da amizade que eu ansiava. Na escola, sentia-me como uma intrusa, uma aluna indesejada. A crítica de um professor ressoou profundamente, como se minha própria existência fosse um erro.
Cresci envolta em uma névoa de incerteza, questionando meu lugar no mundo. Hoje, aos 30 anos, reconheço o vazio que se instalou, reflexo das feridas do passado. Minha história pode não ser um conto de alegrias fáceis, mas ela é a minha jornada.
Ainda que em alguns momentos a vida pareça um fardo pesado, carrego em mim a resiliência de quem sobreviveu às tempestades. Se por vezes meus passos vacilam e o destino se oculta, a busca por um caminho permanece acesa. A tristeza que as incertezas trouxeram não me define, mas me impulsiona a buscar luz.
Na minha busca espiritual, volto-me para diversas crenças, na esperança de encontrar amparo e compreensão. E mesmo que o silêncio persista em alguns momentos, a fé reside em meu coração.
Sou feita da vastidão da estrada sob a noite estrelada, da firmeza do chão batido sob a luz da lua. Envolvo-me na delicadeza do perfume das rosas e na imensidão acolhedora do mar. Reconheço a multiplicidade de caminhos e destinos que se apresentam, e com renovada esperança, sigo adiante, confiante de que um deles me encontrará.

Inserida por adnaline

⁠Tenho os lábios secos...
Arde-me a cabeça...
Tenho febre...
Vejo o presente, e também o passado e o futuro...
E tudo me assusta...

Já nem sei mais o que digo...
Penso em deixar de pensar...

Trago perdido o que o espelho não mais retrata...
Sem o cortejo das estrelas...
Sem o que me enfeita...
Inocência...
Aonde deixei ficar?

Vens oh lua...
Espantas com o teu clarão as sombras que me perseguem...
Todos os lugares são o mesmo...
Com um coração que tem que pulsar...
Dizer a Verdade quem poderá?

E do esquecimento inviolável...
Nas trevas sondo, fixo e absorto...
Interrogo o intrépido destino...
Além das cousas transitórias...
Das paixões e das formas ilusórias...

Em meu refúgio...
Continuo sonhando...
Onde me perdi...
Também me encontrei...
E dos cálices de absinto que bebi...
Nessa Babel velha e corrupta...
Muitos outros sei...
Que ainda os beberei...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Cansada Gauchada
Bah, que canseira! O passado na frente, feito sombra comprida.
Nem deu pra ajeitar o cabelo, nem pra lavar bem a vista.
Ele não espera a gente acordar, já chega dando pitaco,
Com a voz grossa que nem carreta atolada no barranco.
Tem dia que ele vem que nem potro xucro, relinchando de raiva,
Me xingando que nem se eu tivesse roubado a última prenda.
Me bate que nem peão castigando o bagual teimoso,
Quase quebra a alma da gente, deixando um gosto amargo.
Cada dia uma prosa diferente, um jeito de chegar mais perto.
Hoje ele veio que nem chuva de outono, pesada que só.
Tão pesado que a cabeça ficou baixa, os olhos sem brilho certo,
Quase que nem consegui olhar pra cima, feito gado no brete.
Botou um peso nos ombros, na mente fez um nó apertado,
Me senti um nada, que nem folha seca varrida do terreiro.
Tem dia que ele me leva pra longe, num rancho abandonado,
Me bota num sofá velho, de frente pra um caixote preto.
Aí ele liga a tal "televisão" da memória antiga,
Bota umas fitas empoeiradas, de quando a vida era outra.
Cada dia um filme diferente, uma história que me castiga,
De um tempo que eu mesma vivi, mas que a alma não mais suporta.
Ele grita no meu ouvido, que nem vento minuano na janela,
Como se Deus tivesse virado a cara pra essa pobre chinela.
Hoje a lágrima escorreu cedo, que nem orvalho na grama,
Pedi pras forças do céu, pra aguentar essa cruz que me chama.
Sei que não errei tanto assim, pras palavras do passado doerem tanto,
Sei que muitas vezes não devia escutar, mas a gente se entrega.
Mas lá dentro também tem uns "e se" que a gente carrega no canto,
Umas verdades que eu escondo, pra não piorar essa peleia que me pega.
Amanhã, ele vai ter mais fitas pra mostrar, pode apostar,
De coisa que eu não fiz, de rumo que não consegui mudar,
De quando a cabeça era mais fraca, sem tento pra lidar.
Me agarro nas rezas, nas conversas longas com o Divino,
Pedindo perdão pras pisadas tortas, pras dores que me abatem.
Sentei com Deus hoje cedo, com o passado ali, ladino,
Um café quente na mão, o cabelo em desalinho, os olhos que ainda batem.
E chorei que nem criança perdida na neblina, sem ter pra onde correr.
Porque sei que agora, nessa hora amarga que me invade,
Não consigo achar um jeito de botar um ponto final nessa saudade.
Só Ele, lá de cima, pode me dar um milagre, um perdão verdadeiro,
Pra esse passado que judia tanto do meu presente altaneiro.
Só assim, quem sabe, consigo rabiscar um futuro mais inteiro

Inserida por adnaline

⁠Sempre permaneça em contato com às pessoas que ama
Não deixe seu passado quebrar a confiança com quem você ama
Seja sempre sincero com suas palavras e busque sempre falar a verdade, se tiver algo a falar fale sem excitação
Porque a pessoa amada vai entender quando é falado a verdade
Mesma que doa a verdade liberta e abre novas oportunidades de escolhas a serem tomadas

Inserida por reginaldo_silva_3

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