Textos de Amizade árvore da Amizade
Poema vespertino para Rodeio
Buscar uma fruta direto
do pé da árvore,
Agradecer a Deus
por estarmos cercados
por esta beleza
do Médio Vale do Itajaí,
Escrever um poema
vespertino para Rodeio
com toda a gratidão
por morar aqui e ter
amor por este lugar
no fundo do meu coração
seja no Inverno ou no Verão.
AS FASES DA ÁRVORE.
-
Na árvore vejo apenas
palavras, cultivo e raízes
Quem saiu a semear?
Quem pôs nelas palavras?
A semente fortaleceu seus pés
com seu silêncio se expandiu
Orgânica, ela dança, o vento, ensaiou e lhe chama
um convite para dançar
O tempo é uma cena extensa
e poucos ouvem o seu ser
🍁
Em suas folhas carregam estrelas
Nela, há infância, olhares, histórias e ciclos
Quem semeará a boa semente?
Quem ouvirá o que ela tem a dizer?
Espalhou suas folhas, lançou seus frutos ao caminho!
🍁
Contemple as Palavras, a chuva na estrada!
Todas imagens também são linguagens
da arte feita ao chão
é prova que o instante, insiste, em querer ser efêmero
no universo da semente, toda árvore é construção
Singularidades e possibilidades
semeadas em toda plantação
ajusta-se, em ver lentamente
age com coração tranquilo em paz
a árvore não tem velhice, ela dança em passos passados
sábio é aquele que as ouve e faz
🍁
Tantos elementos da natureza
A árvore em comunicável véu
molda-lhe, inteira, à prosa, à rosa e a árvore
são roupas do céu
Descobri que não são as ondas, ou as sombras que me inspiram.
De uma bela arvore ou flor, qualquer um consegue se deleitar de sua sombra ou de suas cores.
Do mar, qualquer um consegue sentir o frescor de suas águas.
Mas oque é humano destaca-se sobre tudo isso. Aquele casal com seu cachorrinho, o pai brincando com seu filho, os três amigos de baixo daquela mesma arvore, o senhor do carro a frente que já não esta mais aqui.
Todos dispersos a real poesia da vida. Personagens alheios ao seu papel, interagem, vivem e não se dão conta que oque fazem é arte!
Quantos universos existem numa só vida? Viver é humano!
Dois homens plantaram e cultivaram uma árvore frutífera na porta de um terceiro, e esses já não se falam mais.
Por arrogância, orgulho ou fuga do passado nenhum deles colhem do imponente madeiral, e só esse, o terceiro, é o que colhe.
Colhe e olha colherem os frutos de uma amizade.
Amizade que não volta mais.
Massaranduba
Minha Massaranduba amada,
sou e sempre serei de ti,
árvore frondosa de madeira
vermelha escura nomeada em tupi,
Nome que batizou heroica
cidade povoada pela imigração
alemã, italiana e polonesa.
Amo a sua gente guerreira
que da agricultura
ergueu esta cidade bonita
e consagrou a FECARROZ,
porque alegria do teu povo
(é a foz dos ritmos e o embalo
das danças que seguem
na Festa da Banana,
na Fortaia, nas festas de igrejas,
na de caça e tiro,
na Festa da Polenta,
na Stammtisch,
na Bandonion e na Polski Festyn).
É este arroz plantado pelo teu
povo que quero que chova
nas nossas cabeças como venho
escrevendo nos meus poemas,
sempre orgulha Santa Catarina
e me faz sentir orgulhosa
das nossas raízes e brasileira.
Seja uma boa árvore!
O espelho da vida sempre vai refletir quem somos realmente.
“Vocês podem descobri-los pela maneira como agem, assim como podem identificar uma árvore pelo seu fruto.
Vocês nunca confundirão uma videira com um espinheiro!
Ou figos com ervas daninhas! Por isso, as árvores que dão frutos que não se podem comer são cortadas e atiradas no fogo. Assim, o meio de identificar uma árvore ou uma pessoa é pela qualidade dos seus frutos” (Mt 7:16a,19-20)
Ninguém colhe bons frutos quando a árvore está contaminada ou doente. Adube a terra, regue seu plantio, viva a sua vida da melhor maneira e peça a Deus para afastar seus inimigos e lhe dê muitas vitórias e fé.
Árvore
Uma árvore plantada
Onde seus galhos hoje, secos, um dia fez sombra
Suas raízes cansadas, hoje briga com a terra para se manter em pé
Uma árvore plantada
Sem folhas, sem frutos
Em vultos, vê passando seus dias em luto
Uma árvore plantada
Da terra ao céu, ao Léu
O que foram folhas, hoje passeiam a esmo, até o dia nascer
Do verde ao cinza
Ao azul do céu
Uma árvore plantada
Suas raízes te limitam a escuridão da terra
Teus galhos te fazem enxergar o céu
Seu tronco divide você em dois
Calada, sem folhas e flores, sem frutos
Apenas um ponto seguro para pássaros
Uma árvore plantada!
Esplêndidas
Mas, havia uma espécie de árvore especial; Esplêndida. Elas eram as maiores da floresta e suas folhas tinham uma curiosa coloração azul, causada pela enorme concentração de luz que elas absorviam, que alterava incrivelmente a estrutura celular e formava um campo de energia sobre todo o ecossistema. Seus frutos possuíam um altíssimo valor energético e eram cobiçados por toda a Terra das Estrelas. Mesmo de dia, as Esplêndidas emanavam um forte brilho, que se misturava com a luz do sol, surgindo cores únicas, impossíveis de descrever. O nome delas não poderia ser diferente, eram esplêndidas. E brilhavam como estrelas.
Anderson Seixas
Nosso corpo é a árvore que nos acompanha até nosso último suspiro e que como toda árvore tem que, na medida do possível, responder diariamente três perguntas:
1 Tenho proporcionado
sombra aos que precisam?
2 tenho proporcionado
fruto aos que têm fome?
3 tenho buscado a luz
que me mantém vivo?
A MENINA E A ÁRVORE
Desprevenido, plantei-te!
Sem escavar sequer um palmo
De terra do fundo germinador.
Quando brotaste o tronco esguio
E os ramitos
Pequenitos
Numa manhã chuvosa,
Custosa e fanhosa
De um Março marçagão,
Colei a minha trémula mão
À tua tão pequenina,
Magrinha,
Comprida, de pianista.
Parece impossível!
Haverá alguém que resista...
Deste-me na minha um esticão,
Como a querer fugir de mim.
Tomei isso como premonição
Negra,
Amarga
E fúnebre.
Continuas com a tua mãozita pequena
Da tua árvore a envelhecer
De madura,
No tronco e nos ramos
Mas com as maçãs tão verdes,
Ácidas,
Intragáveis.
Tão inutilmente
No perto,
Longe
De mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 06-05-2023)
Natureza
A natureza é uma obra-prima da arte divina,
Cada flor, cada animal, cada árvore é perfeição sem fim.
Nos encanta com suas cores vivas, perfumes suaves
E nos toca com o canto dos pássaros e brisa suave.
No mar, a vida é um frenesi;
Nos rios, as águas cantam sem parar.
Montanhas, florestas, pradarias e desertos,
Cada cenário é uma obra-prima da natureza.
A beleza natural é um tesouro sem igual,
Cada dia traz uma nova descoberta,
Uma nova paisagem para desfrutar,
E um novo encanto para o coração.
Poucas coisas na vida são tão belas quanto a natureza,
Cada vista é um presente divino para acalmar a alma e os sentidos.
Dediquem mais tempo a desfrutar de sua beleza,
E sentindo toda a paz que só ela é capaz de trazer.
“A folha lá do alto da árvore não passa o dia a pensar em quanto tempo lhe resta, ou como ser maior ou melhor. Enfrenta as ervas daninhas. Se oferece como alimento. Como sombra e ar fresco. Realiza seu trabalho. Transmuta gás carbônico para nos oferecer o sopro da vida. Enquanto contempla a paisagem ela vive. [...] Ao fim de seu ciclo, se joga sem medo rumo ao desconhecido.
Retorna ao útero.
Transcende.”
O HOMEM NA ÁRVORE
O homem subiu na árvore,
A mais alta, entre todas.
Queria ver por cima,
A paisagem da floresta.
Galho por galho, ele venceu.
Logo, o chão se escondeu.
De suas folhas verdes exuberantes,
Formou-se um colchão verdejante.
A árvore cresce em busca do sol,
O crente reza em busca do céu.
O rio corre em busca do mar,
O coração bate mais forte naquele que sabe amar...
A árvore se fez paisagem,
O Santo se fez imagem.
A floresta se fez ninho e estalagem,
Vem de Deus o abrigo e hospedagem.
Quem mata o que a mata tem,
Não merece ser alguém.
Para o Mestre, esse alguém não é ninguém,
Não tem presente e nem futuro e não sabe o que é de quem...
Élcio José Martins
Na floresta das sombras escuras,
Onde o vento sussurra a lua,
Há uma árvore de sonhos a brilhar,
Com frutos de esperança ao luar.
Os passarinhos cantam sua música,
E as folhas dançam ao sabor da brisa,
É um lugar de paz, de amor e luz,
Onde a vida renasce com cada cruz.
Mas há algo mais nessa floresta mágica,
Algo que poucos conseguem ver,
É a fada dos sonhos, tão delicada,
Com seus poderes milagrosos a esperar.
Ela sussurra seus segredos ao vento,
E com sua varinha de ouro brilha,
Transformando os sonhos em realidade,
E dando vida a toda criatura que se aproxima.
Na floresta das sombras escuras,
Onde o vento sussurra a lua,
Há uma árvore de sonhos a brilhar,
Com frutos de esperança ao luar.
Por quê arrancar uma árvore se podemos plantar?
Por quê caçar se temos outros meios de nos alimentar?
Por quê poluir os rios se precisamos da água para tomar?
A natureza é a riqueza que Deus deixou para nós cuidarmos, mais somos tão gananciosos que essa riqueza logo vai se acabar se não fizermos alguma coisa para mudar.
O vento soprou
A árvore dançou
O tempo fechou
E o dia nublou.
Manhãs chuvosas
Tornaram-se comuns
Nos últimos dias.
Meus dedos deslizam
Para escrita,
Meu coração
Se encontra longe
Do corpo
Minha mente vagueia
E eu mal
Raciocino direito
Meus blocos de poesia
Estão findando
Minha paciência
Se esgotando
Por que é
Que tem certos dias
Que nos sentimos
Estranhos,
Sombrios,
Num vazio agudo?
Dias bagunçados
Deslocados
Assim como cada
Erro que me
Acometi
A escrever
"Caligraficamente"
Incorreto e borrado.
O vento me balançou
E o meu coração
Voltou...
Não tão inteiro,
Não tão imenso
Com cicatrizes
E incertezas
Destes dias...
O que eu quero
É a leveza
Sem lágrimas
E sem dor.
Vou me curar,
Sim, eu vou.
(Choveu no interior, 2018)
Foi assim:
Lá do alto da galha de minha árvore favorita eu assistia minha própria vida.
Eu ainda pequenina ,tão franzina, tinha os pés voltados para as incertezas do tempo.
Como éramos traquinas,quanto éramos pensantes e quantos sonhos em mim habitava.
minha mãe mantinha aquela casa sorrindo,eram momentos mágicos... o esmero com que ela cuidava daquele lugar o fazia um palácio de valor inestimável.
As cores tão foscas e embasadas desenhavam na paisagem um gradro em tom pastel e aquilo fazia aquele cenário brincar com minha imaginação que não tinha noção da dificuldade que atravessavamos. Era bom, eu tinha sonhos e seguia quem também os tinha.
Do alto de nossas vidas enxergavamos um filme,era o maior curta metragem já visto porque passava muito rápido .
Era tudo lindo, tudo era muito bonito e havia simplicidade naqueles momentos tão fáceis ,ainda, de serem vividos.
Quão pequenina minha casa era e tão imenso era aquele amor ali existente, porque ali no assoalho de estrume,no barro, no telhado colonial escondia tamanha felicidade que não recebíamos visitas por falta de espaço; a casa estava sempre cheia. Eu, menino de asas, assistia a vida passar de cima de minha árvore de jacarandá, ainda sem saber voar, sem saber que iria estocar saudades, sem saber que rumo tomar.
"...Sempre me quis viver árvore.
Teria os olhos ramificados.
O corpo em tronco resistindo às marcas.
E se me perdesse a visível parte,
Sobrar-me-iam as raízes rebrotadas.
São as árvores que entendem,
Como se nasce na alma do mundo..."
In Extrato Poema A Alma das Árvores
Sombra quente de uma antiga arvore
onde um dia eu me sobre saia para segui-la em olhar
e admiravelmente cantava e via
tudo passar, mais sem pensar
lindo rosto onde vejo o ventre e o meio enriquecer
e vejo a pele se enrugar e amadurecer
vejo uma felicidade rebelde se tornar mais rancorosa e tristonha
como se a idade mudasse a forma espirita invés da humana
e uma rosa que tem uma vida curta
mais bela
como uma atriz de novela
que invés de ama-la ela os emocionam
que até o beija flor se apaixona
e como não que nada ela se vai
num tempo curto de beleza mais bela sem ser má
Deixei de ser árvore para te dar meus galhos,
deixei o meu amor para te amar,
deixei de sonhar para te dar meus sonhos,
deixei minha estrela para te dar o infinito,
deixei os meus medos para ser sua coragem,
deixei o meu mundo para viver no seu,
deixei minha vida para viver a sua.
Quebrei o meu orgulho por você
eu tu, simplesmente... Me deixou!
Inspirado no poema de : Joana Nunes
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