Textos de Amizade Antiga
Gente de duplo animo é seu amigo, conquista sua confiança e sua atenção.
Gente que se aproxima, te chama, até parece que te ama, mas quando você se apega, então se afasta de repente e faz você se sentir um intruso.
Quando você desiste de nutrir a amizade, ela volta como se nada tivesse acontecido.
Esse tipo de gente não tem empatia e não sabe o que é ser amigo. Usa pessoas como remédio, como distração e logo vai descartando uns sempre que encontra outras distrações mais interessantes para cada momento.
Gente assim, até se relaciona, casa e pode parecer ter muitos amigos, mas sempre vai acabar magoando os que, porventura, se apegam...
São excelentes conquistadores mas péssimos amores!
Não deixe que a sua carência lhe impeça de enxergar os sinais! Abre os olhos, não precisa ser cruel, mas muito cuidado para que não seja você a próxima vítima!
A carta chegou!
Cada um recebe sua vida para viver, e dela não podemos fugir.
Viva com os olhos na gratidão e nada será forte o bastantes para te desviar. Pondera tuas palavras e guarda pra ti alguns sentimentos.
A ti é dado a possibilidade da escolha, percebe que nada muda antes do tempo.
Sossega, confia , agradeça, e faça o caminho das virtudes ser o foco de tua vida.
Paz esteja contigo.
Fica Bem.
Entre Adeus e Esperança
Nosso encontro súbito, sem aviso algum,
Mexeu comigo, um sentimento incomum.
Ser apenas amigo não é o que desejo,
Nunca me viste só, nunca ouviste meu pranto aceso.
Às vezes, a distância nos causa aflição,
Por que não vir até mim, trazer meu coração?
Sozinho, me vi em um abismo de dor,
Tentei chamar-te, mas parecia em vão.
É cedo ou tarde, não sabemos dizer,
Se é para dizer adeus ou jamais acontecer.
As lágrimas internas, o desejo reprimido,
No limiar do tempo, nosso destino decidido.
Já estive tão só, busquei o teu olhar,
Mas as palavras não vieram, só o silêncio a pairar.
É cedo ou tarde, essa incerteza que nos desfaz,
Adeus ou jamais? O tempo nos dirá em paz.
É cedo ou tarde, um dilema a enfrentar,
Entre dizer adeus ou a esperança abraçar.
O relógio avança, e o futuro é um véu,
É cedo ou tarde demais, só o tempo é fiel.
Em uma conversa calorosa com minha amiga, discutimos a questão de guerra e paz. Chegamos à conclusão de que, às vezes, para ter paz, é necessário abdicar da razão. Isso é importante porque evita certos desgastes e desavenças no futuro. Também consideramos que, como somos a imagem e a semelhança de Deus, devemos seguir a sua palavra e seus mandamentos. Isso nos levará à graça divina.
Dedico esta reflexão à minha amiga Jamylle Maria Araújo Silva, que sempre esteve ao meu lado nos momentos difíceis. Ela é uma pessoa de grande coração e inteligência, e me ensinou muito sobre a vida. Sou muito grato por sua amizade.
Nas asas do vento, confesso meu desejo,
Um sentimento verdadeiro, sem receio.
O coração fala, sem pedir licença,
E a poesia revela a mais doce essência.
Não busco controle, apenas confidenciar,
Que em meu ser, um carinho vi florescer.
Respeito seu caminho, seu amor presente,
E, com humildade, minha alma se abre, contente.
Seu sorriso, tesouro raro e brilhante,
Inspira versos, de amor tão vibrante.
A felicidade que em seus olhos reluz,
Reflete a luz do sol, que a alma seduz.
Que essa poesia, simples e singela,
Toque seu coração, em doce sinfonia.
E se não for recíproco o sentimento,
A amizade será nosso belo alento.
Nesse doce encontro, um laço eterno se fortaleceu,
Olhos de girassol, seu brilho único a me envolveu,
De um brilho tão radiante, uma amizade floresceu,
E nesse doce encontro, nosso caminho se estabeleceu.
Nos dias de chuva, seremos abrigo e calor,
Nos momentos de tristeza, luz para o coração,
Olhos de girassol, na escuridão, seremos farol,
Amando e cuidando, em cada estação.
Que nossa amizade, como o girassol, nunca tenha fim,
Sempre cresça, floresça, e ilumine o jardim,
Olhos de girasol, encanto e sincero afeto,
Juntos, como amigos, em um eterno resplandecer.
Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....
A distância de 13 horas e 1 minuto,
(1.102,5 km) via BR-101 e BR-116,
separava-me de ti,
a rosa, a flor, o sol da minha vida.
Num dia qualquer,
em um evento de tecnologia,
estava lá, entre pessoas por acaso,
quando ouvi rumores da sua chegada iminente.
A empolgação era palpável,
o burburinho de todos sobre ti.
Você chegou, vermelha e sem fôlego,
carregando o peso do evento, enfrentando desafios.
Ri com teu jeito estabanado,
e ao te ver, fiquei corada,
pela tua presença e pelos amigos
em missão cupido, divertindo-se.
Eu, solteira, sem intenções além
de aprender sobre tecnologia,
vi-te tomando um drinque,
e estive ali, sincera e franca,
sem esperar nada daquela operação cupido.
Mas, quando menos esperei,
compartilhei um drinque contigo,
entre conversas e sorrisos,
e me preocupava com quem estava flertando contigo.
Sacudi a cabeça para afastar
esse pensamento, mantendo-me plena.
No dia seguinte, ou talvez naquele mesmo instante,
teu pensamento tomou conta de mim,
como uma adolescente,
desejando beijar alguém
que faz o estômago borbulhar.
No outro dia, quando não estavas no evento,
quis encontrar-te, ver teus amigos,
aparecer só para saber que estavas bem.
Chegou o último dia do evento,
a despedida e a festa final.
Na balada, entre drinques e dança,
senti-me livre e leve.
Dançava, encantada,
querendo chegar a ti, beijar-te,
saber o gosto do teu beijo.
Você estava linda, dançava belamente.
Quando menos esperei,
os teus lábios tocaram os meus,
suaves, maravilhosos,
e ali, no beijo inesperado,
o amor bateu à minha porta.
Quando nos sentamos na calçada, buscando nos conhecer melhor,
E abrimos nossos segredos, senti um conforto profundo,
Como se pudesse confiar em ti plenamente.
Quando nos encontramos nos degraus da escada, em frente à porta,
Todos nós conversando e tomando vinho, refletindo sobre a vida,
Meu olhar sempre se voltava para o seu.
Quando assistimos ao karaoke, e eu tive a coragem de cantar NX Zero,
Fresno ou Evidências, foi por estar ao seu lado,
Enfrentando a vergonha por tua companhia.
Em uma madrugada maluca daquele evento de tecnologia,
Enquanto observávamos o karaoke e as pessoas se apresentarem,
Você começou a cantar “Con Te Partirò”.
Por um instante, meu coração acelerou,
Pelo seu gosto musical, seus filmes preferidos, nossa conversa,
O olhar profundo que você tem, e sua beleza—como és bela, minha donzela.
A dúvida surgiu: será que você realmente existe?
Quanto tempo esperei por você?
Balancei a cabeça e disse a mim mesma que era apenas uma coincidência.
Mas a cada conversa, seja na rua, no shopping ou no banco,
Estou aberta para te ouvir.
Quando você me beijou pela primeira vez, vi estrelas.
Sempre te encontrarei, mesmo que estejam a 1200 km de distância.
Espero que seja feliz, e eu sigo meu caminho para onde for.
Te amo, minha estrela, meu sol, minha donzela.
Estou no hotel, à luz suave da noite,
Tomando um vinho, enquanto o dorama passa,
Mas minha mente não deixa de vagar para ti,
Para o beijo que me fez estremecer, me fez desejar.
Enquanto o vinho desliza e a série avança,
Rodopio pela cama, perdido em lembranças,
Sonhando com o calor do teu corpo ao meu,
Imaginando-te aqui, compartilhando este momento.
Queria-te comigo, bebendo este vinho,
Sentindo teu toque, teu calor, em cada gole,
Dormindo juntos, envolvidos em ternura,
Sentindo saudades, mesmo após a noite passada.
Te vi ontem, mas o sentimento que despertou
Deixou uma marca que não consigo apagar,
O desejo de ter-te novamente ao meu lado,
Para que a distância se desfaça e eu possa te amar.
Onde é que andam os teus sonhos
E aqueles pensamentos risonhos
De mudar o mundo?
Senta aqui um segundo, vamos conversar
Eu quero ouvir da correria da tua vida
Da tua falta de tempo
Das lutas e das tretas
E também do fundo daquela gaveta
Onde eu sei que os teus sonhos foram parar
Onde é que anda aquela criança
Que via a vida como uma dança?
Hoje ela cresceu e se tornou você
Mas eu sei que de vez em quando ela te visita
E quando ela vem, você acredita
Ou prefere a esquecer?
E dizer que a vida adulta não dá margem
Tirar um dia pra ser criança é bobagem
Porque você tem muito mais a fazer
Quando foi a última vez que você andou de pés descalços?
Quando foi a última vez que surpreendeu alguém que ama com um longo abraço?
Quando foi a última vez que tirou um dia 100% pra você, sem pensar em mais nada?
E quando foi a última vez que você chorou… mas de tanto dar risada?
E aí tem aquela histórinha assim:
– Vamos marcar algo?
– Ah, não… Semana que vem, talvez!?
– Pô cara, eu tô com saudade tua!
– Eu também! Um dia desse ligo pra vocês…
– Faz tempo que a gente não se vê, né!?
– Ah, verdade, é que a minha vida agora tá uma correria!
– Pô, então aparece lá em casa!
– Claro… Logo, logo eu te aviso o dia…
Isso me lembrou de um grupo de amigos
Que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué, hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro
Quando não cancelavam o encontro também
Mas no dia que o Marcão morreu
No velório não faltou ninguém
Você já parou pra pensar que o tempo com seus pais e avós é extremamente limitado?
Que o teu cachorro tão amigo não vai passar a vida inteira do seu lado?
Que os anos só vão seguir voando de um jeito cada vez mais veloz?
E que se você não tem tempo agora
Você vai arranjar tempo, mas vai ser naquele dia que te faltar a voz
Vinte, trinta, quarenta, cinquenta
Década após década, essa chance só aumenta
Com sorte… Com sorte a gente vive, sei lá, mais ou menos até os oitenta
Quando tempo você ainda acha que tem?
E mais do que isso: quanto mais você aguenta?
Quantas despedidas você ainda tem pela frente?
Quantas dores, machucados, decepções com todo tipo de gente
Quantas vezes você ainda vai votar pra presidente?
E será que a gente vive pra ver pelo menos um político decente?
A vida conta mesmo é nos pequenos momentos
Você vai ter derrotas, quedas, mágoas
Daquele nosso time rebaixamentos
Mas o mais importante de tudo e que eu acho que vocês estão esquecendo
Quantos pequenos sorrisos ultimamente você anda tendo?
E aí tem aquela histórinha assim:
– Vamos marcar algo?
– Ah, não… Semana que vem, talvez!?
– Pô cara, eu tô com saudade tua!
– Eu também! Um dia desse ligo pra vocês…
– Faz tempo que a gente não se vê, né!?
– Ah, verdade, é que a minha vida agora tá uma correria!
– Pô, então aparece lá em casa!
– Claro… Logo, logo eu te aviso o dia…
Isso me lembrou de um grupo de amigos
Que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué, hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro
Quando não cancelavam o encontro também
Mas no dia que o Marcão morreu
No velório não faltou ninguém
Teu Sorriso é Pôr do Sol
Esse teu sorriso, luz do fim de tarde,
Que ilumina e aquece minha alma,
Teu astral é mais que real,
É sobrenatural, me leva à calma.
Quando o mar encontra o meu olhar,
A saudade vem, feito maré,
De repente, invade, me faz lembrar
Que esse bem-querer é como fé.
Hoje, vi tua foto e me arrepiei,
Teu sorriso é meu combustível, meu viver.
Viajei no teu olhar, na tua beleza,
Que, em sonho, já era linda, mas pessoalmente… indescritível!
Esse amor, poesia que nos guia,
Pra felicidade encontrar, amizade pra amar.
No teu sorriso, mergulho sem fim,
E no teu abraço, encontro o paraíso, enfim.
Nos céus de ontem e de agora,
Carregados de estrelas, tão belas,
A lua cheia reflete teu rosto,
E meu mundo se transforma em festa ao conquistar
Teu jeito de me abraçar, e eu me perco no teu mar.
E eu, que antes vivia na tristeza,
Descrente do amor, sem clareza,
Encontrei em ti a felicidade, meu amigo,
E desde então, a vida é um abrigo.
Nossos caminhos se cruzaram, em poucos minutos uma conexão, parece que somos amigas de toda uma vida.
Nos entendemos sem palavras, apenas no toque do olhar,e cada conversa, que muda a cada instante,
traz uma clareza que só quem conhece a alma pode alcançar.
Entre risos e silêncios, somos inteiras, sem máscaras, revelamos as dores, as cicatrizes,mas também o amor imenso que habita em cada uma de nós, e no fundo, sabemos : somos as melhores no que fazemos,não por orgulho, mas pela cumplicidade que nos guia.
Em um mundo tão apressado, tão egocêntrico, onde muitos competem sem olhar para o lado, encontrar alguém com quem se conecta assim, é como descobrir um tesouro em meio ao caos.
Raras são as almas que se tocam desse jeito, onde a simplicidade de ser quem se é basta, onde o amor, a dor e a verdade coexistem, e a amizade floresce, forte e eterna, como se nunca houvesse começado.
Coleciono sonhos, amores, cicatrizes.
Toda e qualquer variação do que fui ainda reside em mim.
As decepções e dores passadas, não foram compensadas pelas alegrias de agora. Talvez, nunca serão.
Entretanto, sinto que as primeiras vão perdendo sua força, pouco a pouco, e já não incomodam tanto.
Já as alegrias, essas parecem iluminar mais forte a minha alma, como se eu pudesse percebê-las com novos sentidos.
Descubro em cada caminho novidades e destinos. Existem coleções inéditas a serem formadas.
Momentos como este sempre nos levam a profundas reflexões. Ao olhar para o percurso de nossa vida, só consigo imaginar uma grande pipa voando, exibindo todo o esplendor de seu voo, com uma longa rabiola cuidadosamente feita de sacolas de mercado. Amigos que se reuniam para construí-la, com o propósito de mantê-la o mais alto possível. No entanto, o infortúnio é saber que, ao longo do voo, pequenos pedaços dessa fita irão se soltar, rasgar e desaparecer, até que, eventualmente, a sua própria pipa não conseguirá mais voar.
Essa reflexão me faz compreender que as pessoas que cruzam nossas vidas são como essas fitas amarradas à linha da rabiola. Para chegarmos onde estamos, muitas pessoas, seja no início ou no final dessa linha, contribuíram para o nosso voo, fizeram parte da nossa trajetória. Muitas vezes, não notamos, mas pequenas atitudes dessas pessoas — de partes da rabiola que nem sequer vimos — foram fundamentais para nos sustentar, seja nas tempestades mais difíceis ou nos céus mais límpidos.
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
O PREÇO DE UM BOM AMIGO
E eis que surge um alguém que éum tu como eu mesmo;
Em instantes tudo ao redor muda, qual é o preço, em contrapartida, de se ter um bom amigo?
Quão efêmero é o ser humano, sem a companhia de um bom aliado;
Modesta minha parte, você é um bicho amigo igual a mim, de respeito, no sentido figurado.
Na solicitude de uma amizade, qual é o sentido da vida;
Se pudesse de tal maneira, comprar um amigo?
Talvez não encontraria resposta que me fizesse entender, que dentre todos os atributos;
Que a lealdade, traz a verdade, de um aliado que faz da sua razão, um aprendizado.
Enquanto você vai tocando um MpB, eu vou proferindo as notícias de um jornal;
O que difere um bom companheiro, se no singular o mundo anda tão igual?
Tentei encontrar uma resposta, para qual é o preço de se ter um bom amigo;
Mas qual seria o valor de um alguém que é um tu como eu mesmo?
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
Amigo e desilusão‼️
Você foi o meu melhor amigo,
Meu confidente, meu abrigo,
Mas, ao mesmo tempo, roeu meus dentes,
Deixou no peito cicatrizes latentes.
Em risos compartilhados, construímos castelos,
Mas em sombras, surgiram os anelos.
O que era doce, agora se torna amargo,
Entre memórias, um eterno embargo.
Por que, então, esse silêncio,
Esse abismo que nos separam?
Se a amizade era um alicerce,
Agora, em fragmentos, se despararam.
Ainda guardo o carinho,
Mesmo com dor no coração,
Pois ser amigo é também enfrentar,
A tempestade da desilusão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- 37 frases de amizade de longa data que valorizam essa relação
- Amizade Antiga
- 15 mensagens de aniversário de 40 anos emocionantes (de repente quarenta)
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado
- Versos de Amizade
- Frases de Amizade
- 72 frases de amigos que reforçam o valor da amizade