Textos da Grandeza do Senhor
Há um silêncio que corre nos dias,
um cansaço de pensar profundo,
preferem os homens a sombra breve
da resposta fácil, como abrigo.
No caminho certo, há pedras e vento,
mas a verdade é um lume que aquece.
Escolhem o engano de olhos fechados,
na ilusão doce que adormece.
Mas há quem busque, mesmo exausto,
no labirinto da mente, o sol nascente,
e encontra na complexidade do mundo,
a pureza de um rio transparente.
Nas margens do pensar, floresce a vida,
onde o esforço se torna luz constante,
e a verdade, lenta, desabrocha,
em cada alma que não se cansa e avança.
Rosa Eterna
És poesia em mim em línguas sem fim,
Minha rosa com espinhos, dás-me o juízo perdido,
Perco-me no labirinto das curvas do teu corpo esculpido.
O efémero da vida em ti se revela,
Mas quão infinita é a felicidade nos teus braços,
Nos teus cabelos, brisas de madrugada se enredam,
No teu toque, encontro a paz, sem embaraços.
És a melodia silenciosa dos meus dias,
O verso oculto que ilumina a escuridão,
Na tua presença, o tempo se dissipa,
A eternidade vive em nossa junção.
Teu olhar guarda segredos das estrelas,
Teu sorriso, sol que desabrocha em sonhos meus,
Entre espinhos e flores da nossa imaginação,
És o poema que escrevo com o coração.
Entre a realidade dura e a fantasia,
És o universo onde me perco e me encontro,
És a essência que em versos confio,
No labirinto da vida, teu nome entoo com encanto.
A vida é como um ser que está sonhando, e o medo de morrer do sonhador se resume, em, de repente, despertar em um outro mundo desconhecido, e assim por diante. Depois, despertar e novamente adormecer em outro sonho maior ou menor, tanto faz. E uma vez mais dormir e sonhar em outro sonho que já estava lá, apenas te esperando: você despertar do sonho anterior.
Ideia baseada no conceito do eterno retorno de Nietzsche, mas não do mesmo.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Quando o "conhece-te a ti mesmo" dito por Sócrates nos esplendores da Grécia me atropela, penso, penso, penso e me chega Santo Agostinho e o próprio João Batista, acompanhado de mais convidados com idêntica querela. Adentra São Francisco abraçando lobos, Buda falando de equilíbrio e eu em pleno descompasso num mundo de traições, crimes e guerras em dor...
Se me deixo conduzir por tais informes das TVs e de jornais, rodo a tramela e tranco o imenso sol ainda oculto na linha do horizonte, ínsito á área de serviço num quarto escuro que se amplia sem esperança, sem otimismo, sem janela.
Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios. Não me encontro nos sorrisos de porcelana, nas felicidades ensaiadas. Não quero partilhar palavras ocas, conversas sem alma, onde o vazio se disfarça de importância. Não me reconheço nas máscaras de vaidade, nos olhares de arrogância que se erguem como narizes ao vento.
Aqui, a inveja semeia competições vãs, materializa o espírito e afasta a verdadeira essência. Não, este cenário de ilusões não é o meu lugar. Procuro o simples, o genuíno, onde o ser é mais que o parecer. Busco a pureza dos gestos sinceros, a presença dos que são e estão, sem pretensão ou artifício.
Como um ingénuo, quero apenas ser e estar, em harmonia com a simplicidade, ao lado de quem vive com a verdade no olhar e luz na alma.
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
Muitas vezes, as tarefas repetitivas e aparentemente insignificantes que realizamos diariamente são as que constroem a base para grandes realizações. A perseverança, a paciência e a confiança no processo são essenciais para o crescimento. Mesmo quando não vemos resultados imediatos, é importante continuar, pois cada pequeno passo nos aproxima do nosso objetivo. A verdadeira maestria vem da dedicação constante e da prática diligente, mesmo nas coisas mais simples.
15/05/2024
Sob a luz do sol, caminhamos,
nas mãos a esperança do amanhã.
Há dias em que o céu brilha claro,
os seus raios dançam na pele, no coração.
Mas às vezes, o céu escurece,
as nuvens pesam, ameaçam chuva.
Gotas caem, lavam as tristezas,
os medos dissolvem-se, escorrem pelo chão.
E outras vezes, as tempestades rugem,
ventos ferozes, relâmpagos que rasgam.
Os trovões iluminam o caminho
que, mesmo tortuoso, seguimos firmes.
Há dias em que a terra treme,
o chão abre-se, tudo se abala.
Nesses momentos, agarramo-nos,
buscamos forças nas raízes profundas.
Apesar de todas as tormentas,
de cada chuva, de cada tremor,
sabemos que o sol desponta
e renasce a esperança em cada flor.
Assim é o amor, a nossa jornada,
um ciclo de luz e de sombra.
Mas no fundo, em cada alvorada,
sabemos que o sol sempre volta.
Navegaste para o Oriente Eterno,
onde a luz resplandece e o mar do tempo encontra o infinito.
Descansa em paz, na serenidade da eternidade,
onde o silêncio abraça a tranquilidade e a memória se eterniza.
Em teu descanso, a viagem se completa,
o horizonte se alarga e a paz se faz presente.
No infinito, a luz guia tua jornada,
onde a calma e o repouso são eternos companheiros.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Distante de minha própria essência ou impedido de crescer, transcender, cortar os laços com o agora; vivo as cebolas, os alhos as batatas que me angustiam na conta de fornecedores de energia; num corrosivo corpo físico exigente de asseio, banho,
mingau, cafezinho, banheiro;
mas no futuro sou luz em destino e paradeiro.
Os pais e responsáveis pela educação têm que saber que nenhuma criança nasce odiando outra pessoa pelo seu jeito diferente, pela cor de sua pele, origem ou ainda por sua religião e opção. Para odiar e discriminar as pessoas, elas precisam aprender. Se elas aprenderam a odiar e discriminar, elas também podem ser ensinadas desde cedo a amar, respeitar e considerar.
Pense nisso; boa educação começa em casa, é o primeiro método excelente para mudar o mundo.
Sabe aquele momento em que você realmente está feliz? e aí do nada, vem a sua consciência e fala: "isso está realmente acontecendo?" ou "você merece está feliz? pois é, você não merece".
São esses pensamentos que fazem mudarmos de emoções, expressão..
Aí perguntam "você está bem?" Aí você responde "estou sim" com o olhar perdido e solitário, passando mil e um pensamentos em sua cabeça..
Isso acaba com o psicólogico,os pensamentos vão a mil, você tenta pensar positivo mas não consegue, você tenta achar algo para se distrair e não consegue, você olha para os lados, e vê os outros se divertindo e felizes, e quanto a você? você está ali, apenas se mergulhando em seus pensamentos...
Quando uma pessoa só pensa em coisas tristes
Pode ter certeza a algo que a machucou muito
É difícil um sorriso aparece em meio de tanta solidão.
Por isso que quando essa pessoa sorrir, saiba, ou ela realmente está muito feliz, ou, ela está apenas fingindo
Mas vamos ser sinceros, nunca é a primeira opção, mentir e fingir é tão mais fácil, ver que os outros acham que você é maneira, legal, e divertida, e sem problemas, é legal, apesar de saber que não é bem assim que funciona...
Muitas vezes enquanto a um sorriso em teu rosto, a uma solidão dentro de ti, e ninguém consegue tirar essa solidão, é praticamente impossível, tu nunca vai achar alguém que entenda o teu jeito quebrado de ser...
Será ausência ou só recordação? Essa saudade que invade meu coração. Tento me aquecer num dia frio, relembrar à margem as águas que passaram nesse rio; tento preencher tanto vazio, remendar com imagens, palavras - o que minha alma viu, ou só sentiu, inventou que é para não sofrer, porque os olhos só veem o que querem ver. Aqui é tão fácil de se perder...
(É a terra dos meus sonhos e memórias)
Guardei tanta coisa e nem sem por quê...
(É a terra dos meus sonhos e memórias)
Maravilhas de junho
É junho, tem alegria
Tem festa de noite e de dia
Tem o São João festeiro
E o Antônio casamenteiro
Tem São Pedro dos pescadores
A quem pedem com fervores
E a festa segue então
Com muita animação
Na comida o tacacá
A pamonha, o vatapá
E o pato no tucupi
Difícil de resistir
Tem bolo de milho e pipoca
Maçã do amor, tapioca
Macaxeira e munguzá
Paçoca e tarubá
E pra dançar? A quadrilha
É tanta gente que brilha!
No gingado o carimbó
E pode até dançar só
A dança da fita ornamenta
E o tipiti representa
E para alcançar um desejo
Tem a barraca do beijo
É junho, é diversão
Tem fogueira, tem balão
Há muita energia pra dança
Oh povo que não se cansa!
Como a Primeira Vez
Composição de Marta Rocha
Para onde os meus olhos olhariam amor
Se somente os teus olhos me alegram a alma
E sim, se em algum momento eles não estiverem em ti
Que possam estar somente em nós dois
Quero te tocar, quero te beijar
Olhando nos seus olhos poder te amar, baby
Quero te abraçar poder ouvir tua voz falando baixinho, te amo!
Meu amor
E que bom que você chegou
Ao meu coração
Que esperou ansiosamente
Pelo teu amor até que Ele me revelou você baby
Que o nosso lar possa ser também o nosso aqui ou ali
Desde que estejamos juntos
Que até aqui entre nós a benção está
E depois de amar nos colocarmos juntos
Na presença do nosso Amado
Amado meu, amor e amigo eu te amo
Amada minha, amiga a única que me importa agradar
Amada minha amada
Tuas mãos frias e suadas quando tocam a minha mão
Os teus lábios quando tocam os meus
Eu me alegro em ti e teu amor flui sobre mim e o meu sobre ti
Assim nos amamos outra vez
Como eternos namorados
Com canções de amor
Embalados por esta canção de amor até o fim; nós dois
E que bom que é assim só nós dois
Eu te amo!
Juntos cantaremos uma só canção,ah!
Sendo embalados por um som amor!
Som de Amor
Quando os teus braços envolvem meu corpo
O coração dispara como a primeira vez
Os teus cabelos bagunçados em meu rosto
Amada minha, olho para você como se fosse nossa primeira vez
Ah! Amada minha
Eu te amo e vou cuidar de você como o Pai ordenou
Quando eu pedi por você
Ele me deu um presente maior do que merecia
Eu te dei o meu coração, amado meu amor
E nada nem nenhuma outra situação está entre nós
Vai ser pra sempre este amor assim Deus revelou
Vai ser pra sempre e sempre nós dois
Como se fosse sempre a primeira vez!
Como a Primeira Vez
BELEZA NO INFINITO DISTANTE
Certa vez, numa noite de brandura.
— Uma estrela de fulgir deslumbrante.
— Fitou-me como enternecido amante!
— Em contemplação à formosura
Creio jamais ter visto tão pura
Beleza no infinito distante.
— Deus, disse eu translumbrante
E com olhar comovido de ternura.
— Que estrela é esta a pulsar como artéria?
— É uma estrela de especial fulgência
Reflete no hemisfério, chamam-na Valéria!
— Ao anoitecer, ela exibe sua opulência,
Tão meiga, pura e bela quanto Egéria
Ninfa de Numa, que chorou por dolência!
Natalicio Cardoso da Silva
IMAGINANDO A MORTE
Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,
Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.
Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.
— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.
Natalicio Cardoso da Silva
BOM VINHO
Para brindarmos escolha um bom vinho
Não necessariamente aquele sequioso,
Mas um que tu tenhas especial carinho
Desarrolhe o vítreo e sirva o licoroso
Nas ruidosas taças sobre branco linho.
— Em que pese o romantismo prazeroso,
Apanhei algumas flores pelo caminho
E cada qual com um perfume deleitoso.
— Em especial, colhi de surpresa esta rosa
Por sua beleza aprazível, amena e majestosa.
— Para acalentar os ideais de seus anseios
Enquanto bebermos nesta noite de outono
Se por ventura nos entregarmos a pesado sono,
Quero despertar além da doçura dos seus seios.
NATALICIO CARDOSO DA SILVA
MORRO DO BIM
Minha terra é bem assim
Tem vento envergando coqueiro
Céu azul de brigadeiro
E noites de amor sem fim
Tem o divino Morro do Bim
Cujo povo de espírito romeiro
Lá ergueu um belíssimo cruzeiro
E teve até missa em latim
Depois fizeram lá outro Jesus
Alto, imponente... de longe fascina
Mas não buliram na velha cruz
Eis Santo Antônio da Platina
Terra afável, que muito seduz
Nascer de ti foi minha doce sina
Natalicio Cardoso da Silva
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