Textos sobre Carnaval que capturam a magia dessa festa
O carnaval está chegando,
é tempo de diversão,
pessoas de toda idade,
em uma só curtição,
mas eu vou ficar de fora,
só na observação.
-
aquí eu deixo um recado,
prá toda a rapaziada,
que fiquem longe das drogas,
pois isso não leva a nada,
vão cheirar mulher bonita,
e beber cerveja gelada.
-
que brinquem tranquilamente,
num carnaval animado
respeite o seu semelhante,
prá também ser respeitado,
na quarta feira de cinza,
a festa tem encerrado.
(Um Carnaval Qualquer)
Só sei para, pensar, recordar, e escrever bobagens pra um carnaval qualquer te encontrar por ai. Dançado vibrando sorrindo ou chorando. Vendo-te de longe assim como quem não quer nada ou nunca quis e sem sabe por que quis um dia. Caindo pelas esquinas e dizendo a si mesmo "eu cheguei aqui só e assim irei ficar". Só para te encontrar em um carnaval qualquer.
A morte
A morte é o real
Nessa vida distraída
Onde tudo é carnaval
E o real é irreal
Não faz mal a morte
Porque minha cadeira cativa
Está me esperando ativa
Num lugar escolhido com sorte
Só deixo uma saudade
Que sempre me fez feliz
Amante , amiga ,irmã e mulher
Sempre comigo onde eu estiver
Saudades muitas também
De meus filhos , netos e familia
Fizeram eu entender com a idade
Que da vida ....esse é o único bem
Se Eu Não Enxergasse As Flores
Estou aqui na praia no carnaval
Tomando banho de mar,
A manhã apenas começou
Sem quem eu quero amar.
Todo mundo está cansado
De sambar a noite inteira
Agora a praia está vazia,
E eu dentro da água,
Engolida pelo mar
Mas sem quem eu quero amar.
Não vou ficar de baixo-astral
Porque afinal é carnaval,
Vou dançar na areia e coisa e tal.
E seria tão legal
Se além de ter o mar
Eu pudesse só beijar
O Leão que eu quero amar.
Nado mais pro fundo do oceano
Na ilusão de me tornar uma sereia
E nadando chegar nas praias portuguesas.
Porque afinal é carnaval,
Agora a praia está vazia,
A manhã apenas começou,
E eu dentro da água,
Engolida pelo mar
Mas sem quem eu quero amar.
E seria tão legal
Se além de ter o mar
Eu pudesse só beijar
O Leão que eu quero amar.
Nado mais pro fundo do oceano
Na ilusão de me tornar uma sereia
E nadando chegar nas praias portuguesas.
Banho de mar no carnaval,
Todo mundo está cansado
De sambar a noite inteira,
Agora a praia está vazia
E eu dentro do mar
Sem alguém pra me amar.
Carnaval 2017
É a festa da carne, mas ela resolveu afagar a alma. Decidiu recolher-se numa casa de praia que herdara de seu último marido. Levou consigo uns nove ou doze livros, seu som ultra moderno e vinhos tintos de diversas nacionalidades.
Vestiu um vestido leve, e de vestimenta só outro vestidinho na mala e muita purpurina. A não ser no trajeto de ida e posteriormente no de volta, ela seria um arco-íris. Afinal, a imersão que faria em si própria não a impediria de usar uma fantasia, afinal ninguém é uma coisa só.
Italo maltrata a mãe, humilha o pai e não respeita os mais velhos, mas não pula carnaval pq é pecado!
Dona Antonia sonega impostos, tem gato de luz e água, mas não pula carnaval pq é pecado!
Carlos é casado, trai a esposa com a sobrinha dela de 18 anos e arruma briga com todo mundo, mas não pula carnaval porque é pecado.
Tico rouba dinheiro dos familiares e amigos, mas não pula carnaval pq é pecado!
Maria sai com Adriano que é comprometido e é invejosa, mas não pula carnaval pq é pecado!
Emerson bebe, bate na esposa e gosta de levar vantagem em tudo, mas não pula carnaval pq é pecado!
Jonas cobiça a mulher do próximo e tem tendencia homicida mas não pula carnaval pq é pecado!
Fernanda levanta falso testemunho e sai com um irmão da igreja, mas não pula carnaval pq é pecado!
Se você não gosta de carnaval, NÃO PULE, mas o faça sem hipocrisia, afinal todos têm os seus PECADOS!!!
Carnaval - Conservatória /RJ
Carnaval de mãos dadas! Blocos, pierrôs, retreta...
Lindas canções de um tocador de corneta.
Alegria, euforia, beijo, abraço, amasso...
Contagiados pela música que não fugia ao compasso.
Samba no pé, para ver como é...
Sensações e emoções retratadas
Em imagens desconhecidas da câmera indiscreta,
Registrando a alegria de uma dama e seu poeta...
Madrugada em silêncio, quase fim de festa,
Pixinguinha renascia no beco da seresta...
De ímpeto um cantor, por um gesto de amor...
Na canção carinhoso, dançando a dois, o carnaval acabou
Naquela rua, onde um dia, a colombina passou...
Antônimos...
Fazes impune a festa de seu carnaval
Leve, pés que quase não tocam o chão
Delicados, flutuam no compasso
De meu insano e apaixonado coração
Sem planos de ser aclamada ou quista
Com teu olhar fitando o vago vazio chão
Estrela da noite, quiçá, a mais bela que há
Metade brilho, metade cais e solidão
Voas no ritmo, com o passar dos janeiros
Atriz, dona dos suspiros de minha alma
Tens de mim o reverso de cada meu verso
Quase santo, quase herege, em mim imerso
Me tomo por desabitado em minha natureza
Fico a admirar-te, capitã de meu lamento
E parto, estradeiro, cafuzo, sem norte
Me entregando silente ao revés da sorte
Recife mandou lhe chamar...
Vem para o carnaval de rua,
Onde o povo brinca com fervor
E alegria, com ou sem fantasias.
Seguindo os blocos a cantar
Antigas e lindas valsinhas.
Vem ver o Galo da Madrugada,
Onde começa o carnaval do Recife,
O melhor e maior bloco da terra.
Vem brincar em Pernambuco,
Nas ladeiras de Olinda, patrimônio
Mundial, subir e descer com crianças,
Palhaços, pierrôs e colombinas,
Jogando confetes, atirando serpentinas.
Vem ver a miscigenação mais linda de todo o
Planeta, onde todos de abraçam no calor
Do frevo, dos blocos, da cultura milenar
Do meu PERNAMBUCO.
Luly Diniz.
09/02/18.
Acabou o carnaval, agora é verdade
Ó povo sofrido acorde, observe, lute
Que mais é preciso para ver a verdade
Político que dão nojo, querem seu voto
Valorize seu potente instrumento, aperte
Se não tens a convicção que seja honesto
Não dispedice sua maior chance, proteste
Mostre que és brasileiro, voto quem merece
Jogo no lixo o político que não favorece
Não é loteria só para ver o que acontece!!!!
Ainda nos restam grandes esperanças
Cadê as nossas crianças, já aprenderam
São elas que vão nos salvar, quando será?
Quando as verbas da educação chegar
Ou quando as malas pararem de rodar...
A nação seria outra sem a corrupção
Os impostos mais que suficiente são
O que falta é honestidade e o caráter
O que não se aprende de fato na escola
Vem de berço, que aprende a ser ladrão.
Élcio José Martins
ACABOU O CARNAVAL
Acabou o carnaval,
No interior e na Capital.
Alegria geral,
Para o folião e o normal.
Acabou o carnaval,
De fantasias e fio dental.
Vai pra caixa o pedestal,
Fecha a cortina no seu final.
Acabou o carnaval,
Fica a ressaca colossal.
Da bebida, passar mal,
E de uma lembrança sentimental
Acabou o carnaval,
Deixa o cheiro de curral,
Do recado social,
Para o Governo maioral.
Acabou o carnaval,
Segue o rio o seu canal,
Tudo volta ao normal,
Na indústria e no canavial.
Acabou o carnaval,
Tudo tem o seu final.
Pra quem soube aproveitar, tudo ficou legal,
Pra quem não soube, fica uma lição especial.
Acabou o carnaval.
Do sorriso e alto astral.
É cultura nacional,
Tradição e coisa e tal.
Acabou o carnaval,
De Crenças, Deuses e festival.
Acabou o carnaval,
Onde o povo é maioral.
Acabou o carnaval,
O sonrisal e o anticoncepcional.
Nove meses e a espera final,
Antecipado, vem o presente de Natal.
Acabou o carnaval!!!....
Élcio José Martins
liquidez
Libertinagem confundida com liberdade
a banalidade com a normalidade
o carnaval com a busca do ideal (idealismos)
a teorização com a especulação
o ato de dialogar com vociferar
a humildade com a subalternidade
a construção com a destruição.
Inda que não queira insistir na rima
A música orquestrada pela “média classe”
segue com suas distorções...
que confunde caridade com solidariedade
humanidade com austeridade
cumplicidade com publicidade.
Animais domésticos com miseráveis famélicos.
Assim segue o hommo que
errando e acertando persiste
mesmo que manquitolando
na espécie única que é capaz de se vingar
mas de também em toda sua plenitude,
amar.
CONSIDERAÇÕES DE FIM DE ANO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Carnaval de fim do ano;
desfilar de ser humano
e ser amigo oculto.
...
Sou brasileiro
e penso assim:
este fim
de ano
ainda não é
o fim.
...
Ter pais presentes
é melhor que ter presentes
embrulhados por ausências...
...
Para milhões
de brasileiros
condenados à má sorte,
só existe Natal
do Rio Grande
do Norte.
O povo brasileiro
Está promovendo
Um baile
Nacional,
Fora de época:
O carnaval
Dos
Mascarados...
Só que nfelizmente
Em pleno 2020
O "sargento Garcia"
Ainda não consegue
Colocar o Zorro
Da capa preta
De quarentena
Dentro da cadeia...
E o que é pior:
Esses bandidos
Se disfarçam
De mocinhos
Ganham 0800
Carteirinhas de sócios Vip's
No clube
Dos colarinhos Brancos
E ainda
São aplaudidos
Como super heróis...
Viva a nossa
"Democracia"...
Martins-RN
Sua Cultura,riqueza do seu povo.
Uma tigela de xerem ou um prato de angu.
No carnaval de Martins não pode faltar o papangu
Carne no prato, farinha na cuia é Sábado de aleluia
Os cultos, as novenas, as missas e as Santas Missões são demonstrações de devoção e fé.
As quadrilhas juninas, animam o povo dessa terra.
Oxente compade! É O SÃO JOÃO NA SERRA.
Serra de um povo alegre,trabalhador e hospitaleiro.
Quem não lembra das festas dos motoqueiros?
A temperatura agradável,o vinho gelado e o chocolate quente.
A gastronomia requintada é atração para muita gente.
Comidas e bebidas variadas.Desde a cachaça tradicional até um café de Potugal, chamado "bica".Tem até uma receita goiana de um Arroz Puta Rica.
Que saudade do "Arroz no caldo da galinha" de Dona Marica.
As escolas são outra riqueza desse povo.Convivem em harmonia a música e a ciência .Dia 7 de Setembro é o desfile da independência.A mostra de talento e inteligência é nas feiras de ciências.
Olha pro céu meu amor. Veja como ela está lindo!
É a queima de fogos.Um novo ano está surgindo.
Até a próxima poesia.A gente se encontra de novo!
Poeta Adailton – à Martins.
O PASSAGEIRO DA AGONIA
Nunca gostei de carnaval. E depois dessa paradinha... Num sábado de Zé Pereira resolvi pagar uma fatura do IPTU, tinha esquecido, podia ter deixado para quarta-feira, mas, muito certinho, pontual em meus compromissos, com medo de pagar juros, fui no sábado mesmo, quase carnaval, mas no Brasil tem isso não, de depender é carnaval o ano inteiro. Resolvi ir, fui no guarda roupa e peguei a primeira camisa que me veio a mão, casualmente uma camisa do Náutico, time pelo qual nutro alguma simpatia, torcedor muito sem graça que eu sou, nem de pé de rádio, não sei nem quando o time joga, as vezes por acaso, é que eu confiro no outro dia no Esporte Espetacular, o resultado. Essa camisa dez reais me custou, da marca peba mesmo, pus uma bermuda jeans e chinelas havaianas, tava arrumado. Chegando ao terminal de ônibus, embarquei no coletivo, coletivo de arruaceiros, todo mundo vestido de galo, com chapéu de galo, camisa de galo, e eu o estranho do ninho , naquele bloco em movimento, a caminjo do desfile do Galo da Madrugada, sentei-me na ultima cadeira, maior algazarra, gente pulando e gritando, feito uns selvagens enlouquecidos. Logo que a condução saiu, um fortão trajando uma camiseta do Sport, desses bombadões, exibidos, de academia plantou-se no degrau da porta trazeria com uma lata de cerveja na mão a ameaçar o motorista: - Motorista, filho de alguma coisa... Vá direto viu, se parar, vai ver! Oxi já não ia descer mais onde eu queria. E aquele expresso da agonia chegando nas imediações de Água fria, um moreno disse pro fortão: - Ei cara! Tu não pode fazer isso não. Impedir que os outros desçam. Boa Moreno! O fortão gritou: - Vai me impedir? - Vou, vou descer agora! Eita, fechou o tempo! Dá-lhe moreno! Mas... Ahhhhh.... Era brincadeira! Muito engradados, morri de rir. Mais adiante uma mocinha desse grupo, disse manhosa: - Ai fortão, tão mexendo comigo, um cara do Santa Cruz na rua, ai o fortão esbravejou: - Se eu pega um torcedor do Santa Cruz ou do Náutico, eu rasgo a camisa e deixo ele nu! Eita, lembrei que eu tava vestido com a camisa do náutico bem na cadeira ao lado dele, rapidamente, a fiz desliza, num movimento contrario a lei da gravidade, devagar por fortão não perceber, a fiz deslizar, subir minha cabeça, feito uma cobra coral rodeando meu corpo. Cala boca, cobra coral é o mascote do Santa Cruz, que desceu e se escondeu entre mim é um rapaz do lado que não sei de que time era e fiquei sem camisa. Na rua, em hipótese alguma, ficaria assim, mas dada a circunstâncias , vale tudo, é carnaval, sou folião desde que nasci. Que agonia! Queria que chegasse logo a hora de desembarcar e rir disso tudo, mas na ocasião tava tenso mesmo, torcendo que acabasse logo aquele pesadelo, correndo risco de morte, e o motorista nem ai, parar nem tava doido, Galo da Madrugada direto, expresso. Chegando finamente no centro da cidade, desceu todo mundo, só ficou eu, o cobrado e o motorista, ai que me encorajei de vesti a camisa. Quando o ônibus saiu, desci na agencia bancaria que ia anteriormente no meio do caminho, aconselhado por um senhor, do lado de fora, que saísse logo por causa de arrastões. Por isso, na semana de carnaval, eu hiberno na sexta feira e só saio prana quinta, e olhe lá.
"Vamos viver
Vamos viver no Carnaval e em todos os dias de nossas vidas, como protagonistas que somos nesse surpreendente e esplêndido espetáculo que é a vida, com leveza, doçura, com humildade, com solidariedade, com o brilho divino, com um colorido inigualável e com uma pitada intensa de amor."
A festa já acabou
É carnaval,
E a minha alma pula, inquieta,
Sem paz.
É carnaval,
E as alegrias só restaram nos carros alegóricos,
Nos enfeites brilhantes,
Nos comas alcoólicos.
É carnaval,
E as alegrias só ficaram
Nos instantes, efêmeros,
Intervalos
De dor.
É carnaval,
E a banda passa,
E a vida passa,
Diante dos seus olhos.
Acabou-se o carnaval,
E só restaram os confetes,
No chão.
É carnaval, tempo de alegria
Do sonho e da fantasia
De guardar no fundo do peito
A dor que a gente sente...
Esquecer tudo que tira a paz
Que teima mesmo na canção
Mostrar uma realidade
Que ficará para depois...
Afinal este é o país da alegria
Neste momento a fantasia reina
Trazendo alegrias e descontração.
CARNAVAL
Final de carnaval, rasgam-se as fantasias.
Isso virou tradição,amores de carnaval
também se vão.
Talvez, no outro carnaval voltem a se encontrar
e da mesma forma brincar para depois se despedirem.
Hoje, os amores em sua maioria são iguais aos de folia,
mal começam já acabam como o carnaval, são apenas euforia.
Amor real, brinca o carnaval,vive a páscoa,comemora o natal,
e espera o outro carnaval.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
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