Textos sobre Carnaval

Cerca de 295 textos sobre Carnaval

Eu vou pra Jacareí

Eu vou pra Jacareí
Brincar o meu carnaval
Gente bonita só tem aqui
E a bagunça é mais legal
Pula Jacareí
Aqui não se passa mal
Eita cidade bela
E eu vou brincar o meu carnaval
Do vale é a mais bela
Cerveja não tem igual
Mulher bonita não falta aqui
Tô na cidade de Jacareí
Pula Jacareí
Aqui não se passa mal
Eita cidade bela
E eu vou brincar o meu carnaval

Inserida por SilvioFlamel

Rio cenário

Amanhece os 40 graus
De luz e melodia
É ginga de samba, carnaval
Do Tom ao Vinício ousadia
Garota de Ipanema sensacional
O Rio das esquinas e botequins
Da cultura capital
Arcos da lapa, madame Satã, Maria
Do fim de tarde na lagoa, parque dos patins
Aquarela de nostalgia
Chico, beco das garrafas, Copacabana
Chapéu de palha, Cartola e Noel
A magia do despacho da cigana
Drummond mineiro um carioca fiel
Madureira, cidade maravilha
Burguesia, favela em confraria
Matas, aterros, baia e suas ilhas
Rio de Janeiro canção e poesia

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE CARNAVAL (de outrora)

Distante da folia, o cerrado me afigura
A saudade como um saudoso tormento
Lembrar dela é uma sôfrega tal tristura
Esquece-la é nublar o contentamento

Ausentar de ti é a mais pura amargura
Todo momento é gosto sem fomento
Máscaras sem brilho nem alegre figura
Uma fantasia no samba sem afinamento

E no saudosando os tempos de outrora
Enquanto fugaz vão-se os anos, enfim
O que tenho pra agora, só silêncio afora

De toda a diversão a quietude em mim
É regente, pois já não sou parte da hora
E meu carnaval vela o traje de arlequim

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Carnaval
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

se apresente CARNAVAL, traga a folia
venha de alma pintada, purpurina
chegue, ornado de samba e alegria
tire a tristura de sua rotina
que venha mais ousadia
mas, sem pressa
passe tal as marchinhas
que seja bom à beça
nas ruas ou pracinhas
beijos e calor
ritmos e promessa
e os segredos: - de amor
na quarta feira de cinzas, á Deus
o que resta
afinal!
fevereiro! é festa
é carnaval!...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/fevereiro/2020 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

OUTRO CARNAVAL

Longe do agitado turbilhão da rua
Eu, num oco silêncio e aconchego
Do quarto, relembro, num sossego
Os carnavais com a folia toda nua

Mas a saudade palia de desapego
De desdém, mas numa trama sua
De tal modo que a solidão construa
Lembranças, e assim eu fique cego

Teima, lima, este fantasiado suplício
Dum folião, com o seu efeito de ter
Que no tempo não tenho mais início

Porque a disposição, gêmea do querer
A alegria pura, tão inimiga do artificio
Agora é serenidade e fleuma no viver...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE MARÇO

Março, das findas águas de verão
Do até mais ao carnaval de fevereiro
Em ti o refresco do calor de janeiro
O mês da poesia em comemoração

Das férias a labuta é o mês fronteiro
Do Jobim atar em chuvas a estação
É pau, é pedra, caminhos e canção
Do calendário gregoriano o terceiro

Mês dos piscianos na constelação
Rebento do outono caírem no terreiro
Tapetando de secas folhas o chão

Do dia oitavo a mulher é palavreio
Exaltada pelos poetas na inspiração
De devoção a José, do mês padroeiro...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2017 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CARNAVAL, só que não ...

A turba dentro de casa, privado carnaval
Em tempo da peste, calma é a rua a fora
Marchinhas e dos blocos nenhum sinal
É o mascarado de uma troça que chora...

Silêncio na rua até que venha a aurora
O surdo do samba, num gemido final
Apavora a inação, tomou conta agora
De toda folia e, não vai ter Carnaval!

Quieta a colombina, toda alva de cal
Pierrô chora, e teus olhos tão baços
Sem os passos é, não tem carnaval!

Os quatro dias ausentes de cortejo
Passistas fora dos seus compassos
Fica pro ano que vem, o folião beijo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2021, 06’46” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Bem-vindo, fevereiro. Que venha:
suave e alegre.
Bom carnaval!
Que sua folia seja a senha
de comemoração, afinal,
seriedade de março a janeiro...
Entre confete e serpentina,
que tudo seja especial.
E neste bonde, não sejamos meros passageiros...
Feliz fevereiro,
com a alegria, presencial!

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE CARNAVAL

Chora a cuíca, a folia se apresenta
Bate o bumbo, samba, é só alegria
A mulata desce a ladeira, sedenta
Os bate-bolas, pelas ruas, ousadia
E vem o bloco do concentra, tenta
E não sai. Cadê a viva harmonia?
Na estação de Madureira, atenta
A velha baiana, gira, gira, rodopia

É bloco pra todo lado, pierrô calado
E colombina, menina, tão cantante
E distante, feliz amante, apaixonado
Afinal! é Carnaval, delírio e poesia
Quatro dias ao figurado abraçado
Pra na quarta-feira, tirar a fantasia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 fevereiro, 2023, 15’57 – Araguari, MG
Meus antigos carnavais

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CARNAVAL E POESIA

Mascarei-me de poesia
A inspiração de palhaço
Em cada verso a alegria
Nas estrofes jocoso traço
Rima em ponto de samba
De folião a prosa fantasiada
As trovas gênero de bamba
Numa tal poética encantada

Vesti-me de poema na folia
Sai no bloco da imaginação
Sambei com a arte e magia
Fevereiro, mês tão especial
Ao poeta: candência, canção
E, ritmo de poesia e carnaval...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 fevereiro, 2023, 12’42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Fantasia de Pierrô

Com meu Pierrô apaixonado
Quero ser o mais animado
No meu bloco de carnaval
Espalhando minha alegria
Com riso solto pelo chão
Livre no meio da multidão
Mesmo tendo sofrido de amor
Neste enredo vou evitar a dor
E as lágrimas triste de um Pierrô
Se cruzar com a Colombina
Ao maestro darei propina
Pra dobrar em outra esquina
Me desviando desta menina
Animado e em outra direção
Cantando perdido no cordão
Vou no meu corso dançando
Ao ritmo alegre de tamborim
Envolto nesta folia até o fim
Na companhia do Arlequim
Então quando o sol despontar
Lá na manhã de quarta-feira
Aí sim, como verdadeiro Pierrô
Vou chorar... chorar e chorar
Não pelo amor da Colombina
Mas pela folia que acabara de findar.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Rio de Janeiro, 30/01/2008
Começa oficialmente o carnaval no Rio....

Inserida por LucianoSpagnol


Quando a dor atenuar, e o mito da peste nós a ele imunizar, quero Festejar.
Quero carnavalescar!
Dias e meses ovacionar.
Entoarei aos quatro céus cantos e Hinos aos Deuses.
E neles constará palavras de Fé e Gratidão!
Porque é isto que viemos emitir aos que retornaram ao Cosmos, ao Criador obrigado.
...e, é isto que ensejamos ao Divino, que as circunstâncias nos deram, e fizeram à todos como seres Humanos!

Inserida por dalainilton

⁠PIERRÔ SEM CARNAVAL:
O bafo da noite em cinzas,
Verticalmente desce e cai,
Quão a chuva oblíqua
Do Pessoa
A correr na diagonal
Confusa
Sobre o relvado e a clorofila
Do poetinha,
Em anunciação ao baio
Do Valença em reboliço
Ante as brumas que embaçam
Meus vitrais
Acho, penso vislumbrar
A última colombina de cristal
Em seu único e derradeiro
Carnaval.
Nicola Vital

Inserida por NICOLAVITAL

José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, é um dos dez filhos do lavrador e sanfoneiro Luiz Balduino Gonzaga e Dona Cacilda Lourenço. Nasceu em 2 de fevereiro de 1927, na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata Mineira. Mudou-se para Belo Horizonte com 6 anos para morar no bairro Sagrada Família, à época, Vila Brasílina. Desde muito cedo, a forte tradição popular religiosa de Minas aguçou e despertou seu ouvido. Cresceu na congada, usando uniforme branco, enfeitado com fitas coloridas, levando amarrada logo abaixo do joelho uma correia com guizos presos aos tornozelos. É dessa época o apelido, pois o uniforme adornado era motivo de gozação entre os meninos da escola em que estudava o Grupo Escolar Flávio dos Santos. A Congada, o calango, a batucada, o samba rural, todo este rico acervo artístico constituiria, posteriormente, as bases do trabalho musical de mestre Conga. Assim, culturalmente equipado, logo descobriu na dança de salão os primeiros rudimentos que o conduziria ao reduto do samba de Belo Horizonte. Com base adquirida nas cerimônias dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e motivado pelo sonho de uma vida melhor, em 1942, com apenas 15 anos, ele passou a freqüentar aulas de dança de salão. Aos 16 anos, com a morte do pai, foi trabalhar numa fábrica de calçados para ajudar no sustento da casa. A partir da proibição de desfiles e manifestações de rua, vigente durante a II Grande Guerra Mundial, os bailes de salão tornaram-se um fenômeno de publico, alcançando grande importância na capital mineira. Um dos mais tradicionais era o Original Clube do Barro Preto - praticamente restrito às classes populares -, um grande reduto de compositores e interpretes, passistas e belas mulatas assanhadas. Sem rodeios, vivo nos gestos, cheio de inventividade e molejo, sempre vestido com terno marrom impecável e um belo par de sapatos de couro com biqueira perfurada, o jovem Conga se tornou uma das figuras mais representativas e festejadas das rodas de samba, destacando-se como passista. Foi desses encontros que, aos 18 anos, pelas mãos de colegas de gafieira, Conga ingressou na bateria da inesquecível escola de samba Surpresa, remanescente da Pedreira Unida (Pedreira Prado Lopes), fundada em 1938 por Popó e Xuxu - Mário Januário da Silva e Jose Dionísio de Oliveira. Em 1946, aceitou o convite do maioral Ildeu Amario, o compadre Dórico, para dirigir a Remodelação da Floresta, uma dissidência da então escola de samba Unidos da Floresta. O reconhecimento oficial de seu trabalho deu-se em 1948, quando ganhou o título de ‘’Cidadão do Samba’’, eleito em concurso promovido pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Conhecedor das formas antigas do samba, sobretudo no plano rítmico, o experiente batuqueiro sempre afirmou a si próprio que um dia montaria uma escola de samba. Toda aquela expectativa valeu a pena, pois, em 5 de dezembro de 1950, fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inconfidência Mineira, juntamente com Oscar Balduino (Kalu), Alírio de Paula, José Alvino, José Ferreira (Zé Preto), José Felipe dos Reis (Filipinho), Silvio e Luiz Porciano, Dona Olga, Eunice Felipe, Amintas Natalino e Madalena, além de Dona Lourdes Maria de Souza (Lourdes Bocão). A escola fez sua estréia em janeiro de 1951, participando das Batalhas do Galo, em que era eleita a rainha do samba com duas grã-duquesas, e a grande Batalha Real, que marcava o encerramento oficial do Carnaval. Em 1952, após conviver com cariocas, fazendo figuração para o filme ‘’Alvorada de Glória’’, de Gino Palmizzano (com José de Arimatéia e Henriette Morineau), Conga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixaria residência até 1954. Durante a temporada na cidade exerceu diversas funções dentre as quais a de sapateiro e de vez em quando descolava um bico no teatro amador de Solano Trindade, chamado ‘’teatro de Arte Popular’’. Conga freqüentou a noite carioca, deslumbrou-se com tudo à sua volta. Nessa ocasião, teve oportunidade de apreciar bem de perto um desfile carnavalesco. O acontecimento cintilou na cabeça; Conga percebeu que as escolas de Belo Horizonte precisavam firmar uma unidade temática - o samba de enredo era cantado às carreiras, ou seja, uma turma cantava um verso improvisado (uma quadra ou um dístico), e a outra respondia. Enfrentando incontáveis dificuldades, mas capaz de influenciar as pessoas com a força de sua argumentação simples e direta, ao retornar a Belo Horizonte no final de 1954, organizou a primeira ala de compositores de escola de samba da capital Mineira. Na noite de 14 de fevereiro de 1955, colocou na avenida Afonso Pena o primeiro samba-enredo inteiro, desfilando com vários carros alegóricos e tema inspirado em Tiradentes. A saída se deu com mais de meia hora de atraso, mas assim que o tamborim começou a soar, foi um frenesi. Na história do samba e do carnaval belo-horizontino, mestre Conga teve inúmeras facetas.

Rio de janeiro
Esse lugar ninguém esquece
Onde tem copacabana e um mar que me enlouquece
E quando chega fevereiro
Prova que Deus é brasileiro
É o espetáculo do carnaval
Me ensinando a ser feliz
É sinfonia de paixão e cor
Abençoado cristo redentor!
Iluminando toda essa cidade
Quem te conhece não quer mais sair
Pois não há melhor lugar pra ir
Se não estou no rio , estou com saudade
O ano inteiro sol é téu
Toda a beleza que nasceu
Rio de janeiro
Você também é meu

Namoro ontem e hoje

Pegar na mão
beijo roubado
era o sonho
de todo namorado.
Paquera,
frio na barriga,
quando o broto passava
e olhava
de maneira comprida.
Olhares eram promessas
a alma dele espelhada
na alma dela derretida
alegremente fulminada
como por flecha arremetida.
Hoje são poucos segredos
a vida está explicita no face
namoros a base de cliques
vacilou, bloqueou.
O “eu te amo” virou coisa banal
respondido com emojis
e coraçõezinhos vermelhos
como os enfeites fugazes
dos bailes de carnaval.

Lá fora não chove

Conheço muita gente
E muita gente me conhece
Está feliz e risonho,
e derrepente entristece

Isso não é uma repente
é rima que adoece
Vai do amor da princesa
Até á dor de quem verse

"Mas menino não chora
Engole o choro e sorri
Pra não fazer cara feia
E pros parente engolir"

Olha pro céu meu amor
No chão o meu coração
Nessa dança de palavras
Quem quebrou seu coração?

Imperatriz da Hipocrisia

Mais um ano, mais um bloco
quanta alegoria, ninguém vê
a pobreza em volta da avenida
pessoas de mascaras enfeitadas de plumas
se escondem dos problemas da massa.

Massa que tem mania de riqueza
e o pobre que ainda não vê
continua na pobreza
tudo isso por causa da maldade dessa gente
que só mente e não sente
e faz de conta que a gente não é gente.

Ah minha bahia, terra mãe do Brasil
O quão linda você é
terra da boa gente
É a Terra do axé
Terra da cultura
Da arte, do acarajé
Tenho orgulho de ser baiano
Orgulho de ser do Nordeste
De gente arretada
De cabras da peste
Ser baiano é outro nível
É o melhor estado do Brasil
Terra do Caetano
Onde nasceu Gilberto Gil
Aqui a melhor época é fevereiro
carnaval? Melhor não há
Pra sempre eu quero curtir
Com Armandinho, Dodo e Osmar
Povo humilde, alegre e bacana
Que não perde por nada
chiclete com banana
Aqui é terra de gente boa
Aqui é a terra de Jorge Amado
Grande escritor, poeta
Quem nunca ouviu falar de suas obras
Como Tieta, Gabriela, cravo e canela ?
Salvador de belos pontos turísticos
Farol da Barra, pelourinho, elevador Lacerda
Ivete Sangalo ? Quem não conhece ela ?
Baiano é assim
Quem vem de fora
ganha logo a sua fitinha
Do senhor do Bonfim
Em junho ? Pode chamar todo o pessoal
Porque aqui no São João
É outro carnaval
E se o assunto é futebol
Tem o tricolor Bahia
Que tem o vitória como rival
Aqui não é pai, é painho
Aqui não é mãe, é mainha
E a melhor vaquejada ?
Claro, a de serrinha
baiano não fica na rede o dia todo
Muito menos preguiçoso
Baiano é sim trabalhador
Aprende desde de novo
A suas coisas da valor
Terra é bonita, tem suas riquezas
Cheia de chapadas, sertões e litorais
Por isso falar da minha Bahia
Nunca será demais
Quando vim pra cá
Sinta toda essa energia
Que eu vou te esperar de braços abertos
E falar pra você:
Sorria, você estar na BAHIA.

Um velho sofá, uma ilusão...
ou uma nova forma de amar?

Esse sofá tem muitas histórias,
Lembro do dia que seu desejo me prendeu,
E meu coração pela primeira vez se estremeceu.

Minha alma parecia estar no desfile de uma escola de samba... estava pela primeira vez alegórica... seria um sonho ou uma noite eufórica?

Oh fevereiro, anda devagar, ainda não me decidi se eu corro ou se devo me entregar. O medo me domina, e a alma tem medo de se magoar.

Minha alma implora por presença, mas o medo clama por ausência.

Esqueci apenas de uma coisa, não conhecia
Um encontro de almas, e nele aprederia que não existe espaço ou calma.

De repente, o som dos bloquinhos de rua não mais tinham melodia, e o carnaval gritava: ei, vem pra rua, estou aqui.. que heresia.

A alma simplismente se envolvia, em um encontro desconhecido com o que me consumia.

O toque dos teus labios no em pescoço, criaram um novo mundo... e no meu coração um alvoroço. Oh carnaval desculpe, não consigo sair deste abraço, estou presa no tempo-espaço destes braços.

Uma historia ou uma estória? Posso eu me permitir aceitar essa alforria que enaltece a minha alma? Ou peço pro meu coração ignorar, e dizer: ei, calma.

Esse sofá tem muitas histórias... com certeza nele vivi a mais bela de todas as minhas memórias.