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⁠Abril de 1882

E é a consciência de que nada (exceto a doença) pode me arrancar esta força que começa agora a se desenvolver, é esta consciência que faz com que eu encare o futuro com coragem, e que no presente eu possa suportar muitos dissabores. É uma coisa admirável olhar um objeto e achá-lo belo, pensar nele, retê-lo, e dizer em seguida: vou desenhá-lo, e trabalhar então até que ele esteja reproduzido.

Vincent van Gogh
Cartas a Theo. Porto Alegre: L&PM, 2021.
Inserida por deboraduarteb

⁠No início de abril, durante o romantismo do outono, como de costume ao final da tarde, o Sol viu que a Lua estava se aproximando, ficou logo muito radiante de tanta felicidade e decidiu dar-lhe uma calorosa recepção de boas vindas

Com este propósito em mente, não perdeu mais tempo e prontamente começou a aplicar a sua linda arte, tingiu uma parte do céu com tonalidades quentes, alcançando um belo resultado sendo o grande destaque no azul vasto e celeste

A Lua estava cada vez mais perto e finalmente assim que chegou, olhou para o horizonte e ficou tão deslumbrada, cheia de amor diante daquela intensa exposição, que até a sua alma se alegrou, consequentemente, uma admiração recíproca entre a Lua e o Sol

Ficaram juntos emocionados, um defronte o outro por alguns instantes, desfrutando de um amor inigualável, sentido fortemente por ambos, ele e ela em um sonho poético, então, eles se despediram ansiando pelo próximo encontro esplêndido.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠“Capoeiristas são almas gêmeas no jogo.
Na roda, pra sair o jogo perfeito, tem que ter intimidade, tem que ter amizade.
É troca de energia, é confiança no olhar,
É saber o tempo do outro e respeitar o gingado.
Porque capoeira não se joga sozinho — se constrói a dois, no ritmo do coração.”

Inserida por Monitorcococapoeira

⁠Faz bastante diferença para a mente depois de alguns desgastes, problemas e estresses da vida, graças a Deus ainda conseguir manter um olhar atento, usando as lentes de uma imaginação fértil, ativa e intensificada por um prisma poético,

Que facilicita a perceber a linda simplicidade que está por perto e a ressignificar cenários prejudicados semelhante um belo entardecer expondo um pôr dol majestoso refletido nas águas de um esgoto a céu aberto

Como se fossem uma extensão de tal arte celeste enriquecendo a bela exposição resultando em deslumbramento e em refrigério, aquecendo e avivando um simples momento de contemplação, expressados neste poema de minha gratidão.

Inserida por jefferson_freitas_1

Composição instrutor coco .
15/04/2025
Palmas Tocantins

⁠Corrido)
Coco na roda de capoeira
É pra jogar, camarada, se não treina não entra não
Coco na roda de capoeira
É pra jogar, camarada, se não treina não entra não
(Refrão)
Pelo meu gingado cê pode ficar esperto
Pega a sua mochila e vai embora, vai dar certo
Volte pra sua cidade, vá se esconder de mim
Na roda de verdade, não tem lugar pra fim
(Coco na roda)
Coco balança, mas não cai no chão
Ginga ligeira, jogo de visão
Quem não treina, treme, perde a direção
Capoeira é arte, é luta, é oração
(Refrão)
Pelo meu gingado cê pode ficar esperto
Pega a sua mochila e vai embora, vai dar certo
Volte pra sua cidade, vá se esconder de mim
Na roda de verdade, não tem lugar pra fim

Inserida por Monitorcococapoeira

⁠Rosa vermelha numa sublimidade de formas, pétalas e delicadeza,

colorindo um dia nublado com a sua cor intensa, poema externado,

pequena prova da grande complexidade divina, linda natureza exposta,

uma arte amável, expressiva, romântica, calorosa,

criação de fato genuína, presença transformadora que naturalmente cativa.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Estamos no limiar de uma era em que os humanos não serão necessários
em praticamente todas as áreas de atividade.
Mas ainda haverá espaço para poetas, dançarinos, cantores, atores e sua arte.
No fim, as pessoas ainda apreciarão um sorriso verdadeiro
e sentirão junto com os artistas a dor de um choro de verdade.

Inserida por AugustoBranco

Transfiguração das Cores

Sempre fui fiel às primárias,
à urgência do vermelho,
ao azul que carrega o silêncio,
ao amarelo que arde sem pedir licença.
Cor pura, sem concessão.
Cor como grito inaugural.

Fugia das misturas —
como quem foge do engano.
Preto e branco?
Nem isso.
Ausências demais.
Um, silêncio sem fundo.
Outro, claridade que cega.
Preferia o mundo onde tudo começa:
a cor em estado bruto.

Mas algo mudou.
Veio um verde que cheira a memória,
um lilás que murmura coisas que não sei.
Um rosa — que nunca convidei —
se assentou na borda da tela.

Será que estou virando romântica?
Será isso… ou será que a cor
também sabe onde ferve o inconsciente?

Não sei se é hora de confiar.
Quem pinta com tons que não conhece
não caminha, atravessa.
E o que vem por aí —
não vem calmo.
Vem pirando tudo.

Porque criar
é deixar que a ausência fale,
que o excesso se cale,
e que a cor — enfim —
nos revele
onde estamos por dentro.

Inserida por lilianmorais0803

⁠Resistência inegável das rochas, força e perseverança das águas, árvores verdes, fortes e frondosas,

avivamento poderoso para alma sobre uma base sólida, alguns elementos imponentes de uma natureza fascinante, grandiosa,

a arte emocionante, naturalmente, maravilhosa, onde o talento de Deus está bem presente de uma maneira bastante notória.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Na sobriedade deste domingo, digo francamente que estás muito radiante como um raio de sol vivo em um lindo céu azul, refletindo de bom grado o seu forte esplendor sobre as águas abundantes de um mar azulado,

uma arte naturalmente amável mais bela do que antes, aprimorada cada vez mais pelo amor, usando uma simplicidade elegante, romantismo ornado pela genuína felicidade que reluz do teu semblante, rico em espontaneidade,

Verdade apaixonante, que deixa olhares maravilhados daqueles que tiverem ao menos um pouco de sensibilidade, capazes de perceber a tua beleza e a tua essencialidade, uma bênção de Deus por completa na tua integridade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Pouca iluminação, noite calorosa por causa do calor do desejo, percebo perfeitamente a tua sedução, a arte das tuas curvas, o brilho dos teus cabelos de fios numerosos, noto os teus lábios propícios para beijos intensos.

No charme emocionante que reluz fortemente do teu jeito de olhar, vejo um fragmento do teu universo que merece certas palavras que possam esquentar o teu coração, profundidades que alegrem demasiadamente a tua alma.

Naturalmente, uma sensualidade peculiar hipnotizante com uma desenvoltura liberta, desprovida intencionalmente de vulgaridade, venustidade de emoções intensas, diante dos meus olhos, um belo destaque de um vislumbre poético.

Sempre apta para toques e sentimentos fervorosos, verdadeiros, aqueles capazes de causar arrepios na delicadeza do teu corpo, um fogo certeiro, alimentado pela reciprocidade tão atraente e marcante quanto o tom vermelho.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Engana facilmente mesmo sem nenhuma intenção por causa da sua beleza e jovialidade, aparentando ser muito frágil, ingênua e totalmente indefesa e ainda não costuma compartilhar todas as suas dores, muito menos as suas fraquezas,

Mas a verdade é que desde pequena tem sido forte, desenvolvido a sua resiliência como precisa fazer até hoje, enfrentando coisas que muitos não sabem e nem imaginam, cuidada por Deus de várias formas em todos os momentos da sua vida.

Emotiva de uma maneira bastante intensa, chega a ficar muitas vezes à flor da pele, vai do oito ao oitenta, sendo o mais discreta possível como se fosse uma autodefesa ou contida por achar que não vale a pena até não aguentar mais e romper feito uma represa.

O que não interfere nem um pouco na sua transparência, sua valiosa espontaneidade de achar graça, de não gostar, de dizer o que pensa, sem a necessidade de esconder a sua verdade, que a faz ser singular e mais madura do que outras da sua idade.

Geralmente, para manter a sua integridade, não se deixa afetar pelas críticas maldadosas ou infudadas que recebe, pois sabe bem o que lhe interessa, que tem relevância de fato e que ninguém irá criticá-la mais do que ela mesma, uma bênção e um fardo.

A sua teimosia representa perfeitamente esta peculiaridade que permite que não desista prontamente, por outro lado, deixa procrastinar o que não deve ser procrastinado, em todo caso, não tem o intuito de parecer perfeita, mostra que é feita de carne e osso, imperfeita.

Na hora certa, pela providência divina, encontrou um dos seus lugares mais seguros ao ser abraçada pela música, arte que se propaga por intermédio da sua linda voz com a emoção que habita a sua alma, expressada intensamente, juntando emocionalmente tons e palavras.

Visão poética e bem limitada, porém, honesta sobre uma pessoa maravilhosa, cuja delicadeza não deve ser subestimada, graças ao Senhor, tamanha é a sua força, uma rosa que floresce amor, que merece ser notada, uma cantora de bom tom ricamente emocionada.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Mulher linda de Fortaleza
jóia rara do Ceará
de uma Abençoada beleza
escolhida entre todas as coisas
como o lilás do céu em degradê
assim como o azul do mar
numa tarde
e a noite um luar
em que habita
toda poesia
da morena Deusa nordestina
seu olho ilumina é pura arte
na marina
um pescador termina mais um dia
agradecendo a Deus
e nossa santa ave Maria

Inserida por brunoestevambr

⁠Uso a minha imaginação fértil com uma certa frequência e com diferentes finalidades, entre elas, para viajar para outros mundos⁠, lúdicos, cores, formatos, emocionantes, todos particulares, que existem ou passam a existir apenas no meu imaginário, algumas rotas de fuga, lugares de refúgios da minha mente, onde impossível é constantemente contrariado.

Depende somente da minha vontade, do quanto estou inspirado, de cada oportunidade, estando entediado inquieto, grato, assim sendo, tudo pode ser um bom motivo de uma viagem imaginada, não há um único momento e sim várias ocasiões para muitos desbravamentos proveitosos, emoções em muitos níveis, cenas mercantes, simplesmente, inesquecíveis.

Imagino viajando e ultrapasso os limites da racionalidade com muito mais realismo quando sou provocado por algum tipo de arte que mexe com o meu lado criativo, numa interação sublime que me permite muitas possiblidades, elementos significativos, distantes da superficialidade como os meus versos que são revestidos da minha essencialidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Não Seja Um Artista

Ei, me escute: não seja um artista.
Ser artista é como ser alma num mundo de pedras quadradas.
Como ser cor num mundo que se tinge
com uma pálida gradação de cinza.
É como ser uma pintura infinita para molduras pré-fabricadas,
padronizadas, quadradas e duras.

Ser artista é cantar para surdos, pintar para cegos
e escrever poesias num idioma já extinto.
É como se manter dançando de olhos fechados
em meio a um desfile militar organizado em filas perfeitas
ao compasso frio e forte das botas que marcham.

Ser artista é se negar a seguir a receita para ser aceito,
não pela aceitação em si,
mas por ver o Sagrado através das suas próprias medidas.

Ser artista é resistir à tentação de ser medíocre.
É ter a Coragem de viver sem nenhum tipo de anestésico.
É suportar a dor para saber onde dói.
Suportar até transformá-la em Arte.
É escolher sentir o que se tem
na tentativa de um dia se ter flores.

Ser artista é ter esperança
num mundo que só tem certezas.
Então não seja um artista.

A não ser que sua alma não aceite outra coisa
que não a Arte.
Não seja um artista,
a não ser que seu coração bata acreditando que
um dia o surdo vai conseguir ouvir o seu canto,
que o cego poderá perceber as nuances das suas pinceladas
e que o idioma das poesias será novamente celebrado.

Não seja um artista,
a não ser que sua música soe mais alto
que o barulho de mil botas batendo
e que em suas formas tão singulares
o Sagrado se manifeste.

Definitivamente não seja um artista,
a não ser que as únicas flores que você espera na vida
sejam suas próprias dores transformadas.

Com a palavra,
Alice Coragem.

Inserida por alicecoragem

⁠Saindo da Coxia

Estrear em algo é como nascer de novo
mas num lugar já conhecido.
É que a novidade não está no mundo.
Este segue sendo o mesmo
perpetuando o Medo de mudança.
O que estreia hoje é a artista
gerada no silêncio e na solidão do Ser.

A poesia é da Alice,
mas a alma
virou Coragem.

Com a palavra,
Alice Coragem.

Inserida por alicecoragem

⁠Compromisso

Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.

Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.

Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.

Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.

Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.

Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.

Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.

Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.

Com a palavra,
Alice Coragem.

Inserida por alicecoragem

⁠Área de muita tranquilidade proporcionando um momento simplesmente marcante com a presença de uma arte venusta, grandiosa⁠, atraente, naturalmente, emocionante,
tocada gentilmente pela suavidade dos ventos, iluminada por alguns raios de sol, mas sem agressividade, nem ninguém para perturbar, tempo bastante acolhedor, inegavelmente, salutar
até a areia fina sob os seus pés, enquanto vê um lindo mar diante dos seus olhos, profundez repleta de vitalidade que faz uma diferença e tanto, um jeito satisfatório de viver para não se perder o ânimo.

Inserida por jefferson_freitas_1

INSURGÊNCIA

A fome e a seca no Nordeste não foram tragédias naturais — foram estratégias. Sintomas de um projeto político que tem donos: da terra, da água, do poder.
Desde o período colonial, o Nordeste foi desenhado para sangrar. As mãos que aravam a terra nunca foram as que a possuíram. E, assim, condenaram um povo inteiro à miséria.
E o que ficou no Nordeste? A terra rachada… e as mulheres.
Elas não migraram. Ficaram.
Ficaram para segurar o mundo nos ombros, com os filhos no colo e a esperança entre as mãos.
Mesmo quando não havia farinha, comiam palma. Enganavam o estômago das crianças com caldos ralos, enquanto rezavam para que a noite não levasse mais uma vida.
E é aqui que começa a insurgência.
A insurgência dessas mulheres foi não morrer. Foi não ceder.
Foi insistir em existir onde tudo ao redor pedia silêncio e desaparecimento.
Suas mãos calejadas, seus pés rachados, seus olhos secos de tanto chorar — tudo isso é marca de uma luta que nunca foi reconhecida como deveria.
A verdadeira insurgência nordestina tem o rosto dessas mulheres.
Elas são a terra que não cede, a raiz que não morre, a memória que não se apaga. Lilian Morais

Há momentos em que a arte não representa.
Ela confronta. Ela insiste. Ela se ergue.
Insurgência, como nos propõe Lilian Morais, não é revolta ruidosa, mas fogo subterrâneo que ascende em silêncio e cor.

Esta exposição não se limita a apresentar obras: ela se recusa a calar afetos.
Cada traço, matéria e composição é um fragmento de um corpo que pulsa — corpo individual, corpo social, corpo-mulher, corpo-luta.
A insurgência que Lilian nos convoca é ao mesmo tempo íntima e coletiva: nasce de dentro, mas se espalha para fora, como se cada tela estivesse tentando respirar pelo mundo.

Numa época marcada pela normatização dos gestos, dos desejos e das imagens, sua arte desvia.
Desvia do esperado, do domesticado, do permitido.
E ao desviar, revela:
revela o que foi silenciado, o que foi esquecido, o que nunca teve nome.

A escolha do título Insurgência não é aleatória: é afirmação.
É o reconhecimento de que a arte pode — e deve — ser território de fratura e reinvenção.
Aqui, as cores não decoram; elas denunciam, acolhem, provocam.
Os vazios não são ausências; são respiros.
As formas não obedecem; elas insistem em ser o que são.

Lilian Morais entrega sua insurgência com elegância firme, com delicadeza dura, com beleza que não fecha feridas, mas as mostra com dignidade.
É arte que se posiciona sem se explicar.
É arte que não se curva — e por isso toca.

Numa cidade como Salvador, onde os tambores da história ainda ressoam nos corpos das ruas, a exposição Insurgência não poderia encontrar lugar mais vivo.
É nesta Bahia de lutas e encantos, de dores e reinvenções, que a artista instala sua travessia.
E convida:
não apenas a ver, mas a sentir.
A escutar o que vibra dentro de cada imagem.
A insurgir-se, também — ainda que só por um instante.
Por Humberto Silveira

Inserida por lilianmorais0803

⁠⁠Saboreando um sonho acordado, consigo voar por entre grandes rochas, cobertas por uma grama bem verde, voando acompanhado de algumas aves sobre um mar grandioso, quase tocando as suas águas que possuem um azul esplendoroso muito fascinante, uma arte divina em movimento e logo vou para o alto novamente, um vôo verdadeiramente emocionante, então, posso usufruir a minha liberdade plenamente
Experiência certamente inigualável, após a minha imaginação ter sido felizmente provocada, apoiada pelo meu espírito aventureiro, incansável, sempre pronto e inquieto só em pensar numa próxima aventura, ainda que seja nos meus pensamentos, uma espécie saudável de loucura, alimentada por um forte sentimento que alegra e restaura a minha estrutura ao ponto de parar o tempo e a realidade a minha volta
Uma das minhas preciosas válvulas de escape para sobreviver às responsabilidades e desafios inevitáveis da vida adulta, portanto, uma bênção especial do Senhor através de uma ocasião real ou imaginária, ambas aproveitadas da melhor forma possível e com todo fervor, cada uma cumprindo a sua finalidade, assim, faço o que está ao meu alcance com Deus me acompanhando por todas as partes.

Inserida por jefferson_freitas_1

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