Texto sobre Voce Mesmo
ALMAS GÊMEAS
Muitos confundem paixão com amor...
Muitos confundem amor com apego...
Muitos acreditam que quando amam alguém, encontraram sua alma gêmea.
Ledo engano...
Você pode encontrar alguns amores durante a vida.
Mas como saber qual deles é sua alma gêmea?
E se essa pessoa já passou pela sua vida e você deixou escapar?
Almas gêmeas têm praticamente tudo em comum. Foram feitos um para o outro desde o dia em que nasceram. Sorte divina o casal que se encontra.
Não precisam estar amando, para se sentirem inexplicavelmente bem quando estão perto...
Não precisam estar apaixonados, para sentirem desejos e saudades incontroláveis...
Não precisam estudar o Kama Sutra, para serem perfeitos na cama...
Não precisam programar férias, pois para eles, qualquer lugar é o paraíso...
Almas gêmeas têm a emoção como parte do cotidiano. Vão rir e chorar... sentir alegria e tristeza em questão de segundos.
Almas gêmeas têm o que conversar a vida inteira. Além de amantes serão também melhores amigos.
Almas gêmeas experimentam muitos erros e acertos, pois foram feitos para aprender um com o outro.
Almas gêmeas passam por muitos testes difíceis para comprovar e fortalecer o amor.
A missão das almas gêmeas é cultivar um amor verdadeiro para eliminar todas as impurezas da alma e assim carimbarem o passaporte para a eternidade.
NITERÓI MEU AMOR
Do alto das estrelas
surgiste tu Niterói...
o teu sorriso é um motivo de flores,
sorriso que começa quando
o sol deliciosamente
desperta mil amores.
Entre o mar e viadutos
as imagens são motivos
de um aceno urbano.
As poesias se desenham
com sotaques indígenas.
Tudo, tudo em ti é motivo de alegria.
Assim: a natureza
em forma geométrica se compõe,
e na memória guarda-se a melodia
Niterói...
mística, côncava, gloriosa
nos quatro cantos ornamentos.
Os pássaros sobrevoam
além do teu improvável
passado de museu.
Niterói...
sou louco por ti
e o teu sorriso sou eu.
© by Alberto Araújo
28. Julho. 1914
Chegamos no acampamento. Os guardas correm para acomodar suas armas em algum canto da tenda, a Europa nunca me pareceu tão vaga. A meses atrás fui selecionando junto com outros combatentes para ser soldado do Império Russo, eu não sabia o que estava por vir. “Rurik Anton!”, o capitão gritou e por um momento me senti lisonjeado em prestar serviço para o meu país. Minha inocência se foi desde que entrei naquele caminhão. Já ouço sons de espingardas, canhões e urros de dor ao longe, me recosto no canto da lona preto-esverdeada e peço clemência a alguém soberano que esteja a escutar meus sussurros opacos e já sem vida. Eu não sei até quando vou agüentar.
29. Julho. 1924
“Soldado Anton, é hora de levantar!” Uma voz doce e trêmula me balançava cuidadosamente, ao abrir os olhos vejo aquela moça. Poderia ser um filme, se lá fora o caos não estivesse começado a tempos. Bombas inglesas entrecortavam nosso céu, o comandante ordenou movimento das tropas. Ainda que em grande quantidade, estávamos despreparados, desarmados e cobertos de temor. O exército alemão comandava toda a guerra, entre nós os chiados baixos se referiam ao líder deles. E nos pusemos em movimento, para onde? Não se sabia. Ao menos eu não sabia, apenas acompanhava o movimento de milhões de jovens perdidos assim como eu, que se jogaram de cabeça numa guerra achando ser uma briga de rua. Meus pés já dormentes deixavam pegadas pesadas naquele chão desconhecido, como se marcassem território. Fui designado a estar aqui e aqui eu estou a armar e desarmar rifles, perdido em expectativas de voltar para casa, ao mesmo tempo em que aniquilo as minhas esperanças.
1. Agosto. 1914.
Quatro dias nessa guerra e parecem quatro séculos. A imagem daquelas pessoas correndo desesperadas se chocam em minha memória, mas por fora permaneço-me imóvel, sentado nesse banco de madeira, com a cabeça abaixada e o braço apoiado nos joelhos. Essa roupa pesada, essa arma já gasta, essa alma cansada. Hoje o capitão me procurou, a habilidade de um jovem como eu na invasão da (ainda) desconhecida cidade o deixou intrigado, mas ele não imagina que os nervos sobem à flor da pele mesmo quando se está numa situação de perigo. Ele me fez uma breve explicação de como serão os próximos dias: Longos e cansativos. A essa altura eu já me comprometera a estar frente a frente com a guerra, se ali eu estava, que me jogasse de cabeça então. O império alemão mandou um ultimato ao governo russo para que a mobilização do nosso exército cessasse em 12 horas. Não cessou.
Pfuuu…
As notícias chegavam rápido, nisso outros países já estavam declarando guerra uns aos outros, a Entente (tríplice em que a Rússia fazia parte) se matinha de olhos abertos, a qualquer momento poderíamos ter novos aliados ou inimigos.
fuuuuuu…
Quantas outras pessoas estavam tendo seus sangues derramados, quantas outras nações teriam sua estabilidade derrubada, as perguntas vinham e os tiros iam em quaisquer direções onde demonstrasse um pouco de perigo. Agora já estávamos dentro de trincheiras, a possibilidade de sermos pegos diminuiu.
fuuuuuuuu..
Que outros países viriam para o nosso lado ou ficariam contra nós? Os outros soldados arriscavam ao longe “Qual dos lados o Império Otomano irá?" "Aposto que conosco." Mas ninguém sabia. Nunca sabia. E assim passavam-se minutos, horas, o sol desaparecia e nem sequer a lua brilhava, era a completa e monótona escuridão, excluindo o fato apenas de que…
BUMMM
Gritos de “abaixem-se!" ecoam de todos os lados, me agacho e fico a espreita. De onde veio? De quem teria sido? Olho para os lados, com o rifle em punho, outros fazem o mesmo. E então, finalmente ouvi o comandante gritar por trás de um rochedo: A Alemanha declarou guerra a nós.
Nos últimos dias tenho me sentido muito mais deprimida e sozinha do que o normal. Para me distrair, passo o dia lendo, ou dormindo, tá ajudando bastante, gatos também ajudam, mas não o suficiente.
Devo agradecer muito a minha mãe, pois ela também está me ajudado muito, direta e indiretamente, a prova disso é que estou ganhando muitos doces e ela me levou em uma pizzaria. Mesmo eu não podendo comer pizza.
Está cada vez mais difícil ir a escola, mas em compensação, estou tirando notas boas, então não preciso me preocupar com a possibilidade de voltar ao psicólogo, pretendo não voltar nunca mais para aquele lugar.
Percebi que afastei muitas pessoas, mesmo não tendo consciência disso, e me arrependi de muitas coisas que aconteceram, algumas foram a muito tempo, isso me deixa pior.
Tem uma coisa que está me preocupando muito ultimamente, não falarei o que é, não agora, mas espero que não tenha um “final ruim”.
Estou pensando seriamente em arrumar um emprego, mesmo com uma experiência não muito boa nos empregos anteriores, mas isso vai ser útil para me distrair, e estou precisando dinheiro.
Talvez seja eu a culpada disso tudo, não sei ao certo, só não quero mais sofrer.
Eu consigo me arrastar para fora de Nárnia que são minhas cobertas e em dois pulos calço meus sapatos. Não falta amor, falta pessoas dispostas a se arriscarem mais. A maioria se esquece que não é todo dia que temos a chance de recomeçar mais de uma vez. Eu não escuto mais o telefone de casa tocar, a não ser é claro, se for cobrança. Ainda sinto falta dos meus amigos dizendo “Alô? É da pizzaria? Vem pra cá que o dia tá lindo!”
Já faz algum tempo…
Na verdade, as coisas não mudaram tanto assim, fomos nós que deixamos de lado esse tipo de coisa, que hoje é insignificante. Bebo um gole de coragem e sorrio, afinal existe melhor remédio do que esse? Às vezes, queria que alguém me compreendesse, mas mesmo assim não tivesse a necessidade de jogar cada coisa que faço na minha cara. Eu lembro dos VHS sendo rebobinados e as crianças indo lavar as mãos antes do almoço, porque o ratinho do “castelo” cantou: “Lava uma mão, lava a outra…”
Eu tenho uma vida maravilhosa, mas sinto saudade de quando as pessoas se olhavam nos olhos e mesmo tímidas se cumprimentavam. Você ouve um “Bom dia” vindo do seu vizinho? Ao, menos você conhece alguém da sua rua? Você mora ali há dez anos…
Eu ia nas festas da escola com àquela ansiedade porque, volta ou outra, eu encontrava aquela paixão e a gente ficava a festa inteira rindo. Não tinha impressora e sim fax, nunca entendi como aquele negócio funcionava. Nem o disquete, por sinal! Lembra quando acabava a luz? Ah, todo mundo corria pro mesmo cômodo e com a vela a gente inventava alguma coisa pra fazer, ali mesmo. Olha, eu não tô reclamando de tudo! Eu sou uma adepta a tecnologia, vivo nesse século, aproveito a facilidade e gosto como tudo dá um jeito de se unir. É, só que nós não nos unimos com a alma, entende?
Alto índice de mortalidade, famílias vivendo em apartamentos pequenos que nem jantam juntas, divórcios mais famosos do que casórios, crianças abandonadas, maus-tratos à todo tipo de ser.
Dói, porque eu só vejo gente arrependida, gente amargurada e sofrida, perdendo as chances de ter aproveitado os momentos. Só consigo ouvir lamentações, “Ah, mas se eu falasse com a minha mãe/ Se eu não tivesse brigado com meu avô/ Eu deveria ter dito que amava minha irmã antes e agora é tarde”.
Nunca é tão tarde se não se sabe que dia é hoje, mas há certas oportunidades na vida que não têm volta. Vivemos no ano 2000, mas (a maioria de nós) somos dos 1900 e bolinha, então somos a geração que pode salvar o resto do mundo.
Que tipo de pessoa eu seria se deixasse os meus caprichos afetarem a pessoa que amo? Que tipo de pessoa eu seria se colocasse a frente do que é certo minhas necessidades?
Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, muito menos alguém que se deixa de lado, mas eu não posso fazer isso.
Não dá pra simplesmente chegar e dizer: " - Olha cara, eu te amo. De verdade, tá? Só pensa nisso, de vez em quando, ou toda vez antes de dormir".
Não dá, não dá.
Porque quando se ama alguém você o deixa livre, o quer feliz, mesmo tentando juntar os cacos despedaçados dentro de si.
É que viver é assim, é sofrer uma vez para ter duas alegrias no futuro. Eu preciso abrir mão das coisas de vez em quando, mas não me entenda mal, sei que sou egoísta quando o assunto é você.
"Hei de haver"
Houveram noites em que não dormi.
Dias em que não sorri.
Artistas que não ouvi.
Livros que jamais li.
Caminhos que não trilhei.
Sonhos que não sonhei.
Pessoas que eu nunca gostei.
Amores que eu também não amei.
Lugares que eu não vi.
Aventuras que não vivi.
Piadas que não ri.
Problemas que não resolvi.
Batalhas que não enfrentei.
Mistérios que não desvendei.
Medos que não superei.
Comidas que nunca provei.
Fantasias que não realizei.
Dores que eu não senti.
Verdades que nunca omiti.
Mentiras que eu descobri.
Viagens em que não parti.
Cigarros que não fumei.
Drogas que jamais provei.
Cartas que não enviei.
Bocas que eu nunca beijei.
Vinhos que eu não bebi.
Filmes que não assisti.
Frutos que eu não colhi.
Portas em que não bati.
Pedras que não atirei.
Segredos que nunca contei.
Vidas que não viverei.
Houveram.
Ouvi dizer que seus pais iriam se mudar e que pra muito longe seria.
Não quero parecer fraco, mas não sei se conseguiria.
Viver sem ti, sem teu sorriso, sem teu olhar, viver sem tudo.
Se acaso fores, sei que pra te encontrar, daria a volta ao mundo.
Crescemos juntos, na mesma rua, no mesmo balanço, no parquinho que tinha na praça.
Difícil de aceitar, mas como dizia o ditado, "tudo na vida passa".
O tempo foi passando, e logo fora chegando o dia da mudança.
E eu me tranquei no quarto, chorando, soluçando feito criança.
Estava perdendo a garota, com quem aprendi a ser quem sou.
Me sentindo derrotado, derrotado como quem nem sequer tentou.
Não tinha mais jeito, ela de Leão e eu sou de Áries.
Eu sempre no meu mundo, e ela sempre a procura de novos ares.
Escondi dela e de todos, toda a falta que ela me faria.
Mas quando vi o carro de seus pais indo embora, percebi que jamais voltaria.
Eu perdido, novamente desabei em lágrimas.
Gotas que hoje sobre o que escrevo, enrugam-me todas as páginas.
Cada vez que sonho, ainda vejo o sorriso dela.
Ainda acordo todos os dias, e olho pela fenda da janela.
Dai eu paro e penso:
- Ah que saudade dela.
Não espero que um dia ela leia todos os poemas que escrevi pensando nela.
Mas só quero que ela volte e eu continuarei na janela.
Aquela.
Esperando a mais bela.
Menina, tu sabe.
Que a vida é difícil.
Mas pra viver esse amor, por você eu faço um sacrifício.
Eu me guardo em livros e me tranco no quarto.
Dia desses eu acordo, e de tédio eu me mato.
Me encontro escrevendo aquele que talvez seja o último poema.
O borrão causado pelas lágrimas a essa altura já não é problema.
Te amei, ainda amo, esse sentimento é tão forte.
Mas como eu sou fraco, não resisti e preferi a morte.
Me entenda, menina, não rasgue este papel.
Atrás dele dizia: "Amor, te encontro no céu".
Por onde olho vejo muitas pessoas, tantas lindas, criativas, amadas. Olho e penso que queria um pouco de cada uma em mim.
De uma podia pegar a beleza, da outra a felicidade, de mais uma o bem estar e de mais outra a riqueza.
Juntaria tudo em mim e quem sabe assim, pudesse atingir a perfeição.
Impossível, já que hoje o ser que eu me tornei é indestrutivel. Só mudo se eu quiser e dentro das possibilidades do meu universo. Está aí a chave para o meu desgosto. Queria ser tanto e tanto não sou, minha moral pouco vale e eu nao mereço o que tenho, o que faço ainda virá em dobro como retorno, os meus passos são tao errados que nem mesmo eu consigo ter controle. Em meio a tanta gente que ainda consegue me amar apesar de todos os meus pesares, me sinto só. Tenho amor mas ao mesmo tempo nada tenho, tudo que transborda na realidade em mim falta . E eu sinto falta. Ja tentei por muito viver do pouco, já tentei o amor e dele pouca fidelidade tive. É certo que em cada passo, meu compasso perde a harmonia e me abandona lentamente, como numa dança longa. Eu amo sozinha cada dia mais . Deito-me agora e vejo que a minha tese defendendo o "tanto faz" nada faz ao meu favor. É certo sim que eu preciso me encontrar em amor, recusar a dor e recuar meus instintos sobreviventes. Eu não preciso viver como digo, preciso mesmo é ter sabedoria para tal.
Ai, ai, quanta hipocrisia, o povo fala como se no nosso país só existe 2 classes que sofressem preconceito como: "homossexuais e evangélicos", ao meu modo de ver o preconceito vai muito mais além e alcança todas as classes sociais, raças e sujeitos.
Querem ver como o preconceito alcança a todos?
Perguntem como se sentem os obesos, baixinhos, negros, brancos, mulatos, ruivos, idosos, portadores de deficiência, magrinhos, afros, orientais, loiras, nordestinos, extrovertidos, tímidos, dependentes químicos, alcoólatras, policiais, prostitutas, mães solteiras, idólatras, há pessoas que tem preconceito com cabelo, modo vestir e etc... etc... e etc.. Viram a lista é tão grande que se eu fosse listar tudo levaria muito tempo, a verdade é quem um dia sofreu algum tipo de preconceito foi preconceituoso também.
Tem muita gente do contra por aí a fora pagando de santo, quem nunca sofreu algum tipo de preconceito nessa vida meu povo?
Se é pra falar de respeito ao próximo, a raça humana ainda está muito longe de alcançar essa perfeição. Não somos perfeitos, alguma coisa do contra todo ser humano tem, todos algum dia já foram vítimas de opiniões contrarias, e detalhe todos trazem dentro de si algum tipo de intolerância também. Temos o direito de expressar nossas opiniões pois a lei nos permite esse direito, e aquele que não tem nenhum tipo de opinião contrária a algum modo de comportamento alheio que atire a primeira pedra. Agora o que não justifica é usarmos esse direito e transforma-lo em preconceito, é inadmissível usar esta intolerância em forma de violência, seja ela verbal ou física afinal todos nós temos o livre arbítrio e o direito de vivermos conforme as nossas escolhas.
Como diz a Bíblia “ 1 Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
3 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Mt. 7:1-3.
A canhota para destros
Um gol perdido pelo capricho da perna destra pode ser um desastre cômico, mesmo para aqueles que possuem total concentração no pé direito. Driblar com a perna direita, trazendo pra dentro, arriscando um arremate com a mesma pode não parecer, mas é inviável - salvo por exceções. Mesmo assim o momento nos força a acreditar que é chutando de canhota que as coisas se complicam. E o risco de, numa situação dessas, bater com a destra, é uma “trivela inversa” - sei que o termo produz uma imagem desengonçada - que, pelo desequilíbrio induzido pelo curso livre da bola, após uma matada ou percurso indefinido, não chega a ser chute mascado ou espirrado, e vou comparar com uma desculpa da sinuca: faltou giz no taco. Como diria um conhecido narrador esportivo em seu comentário: "que beleza!"
Jogar com as duas pernas pode parecer um paradoxo. O jogador cresceu chutando com aquela perna direita, com a qual se sentiu mais à vontade para bater no gol, driblar, tomar a bola do adversário, fazer um passe. Criou uma perna viciada e, em momentos, descontrolada e alienada, egoísta; e com uma personalidade forte mas, nem por isso, livre do castigo da desatenção, que leva ao erro. Porque, ao passar do tempo é como se não lhe fosse permitido atuar com as duas, ou então, uma proeza para os craques (como muito se fala, para não dizer para poucos), ou mesmo que não sejam considerados craques, para pessoas que nasceram com uma habilidade especial, um dom: ser ambidestro. Criou-se um mito em torno do ambidestro, na proporção “8 ou 80”, que permeia o imaginário futebolístico. Por isso, esquece-se com frequência da natureza da perna esquerda; ela é preterida, mas pode ser tão surpreendentemente extraordinária e potente na mesma medida, que pode até apresentar um resultado superior ao comumente obtido pela destra. Fato que faz com que nem mesmo o autor do chute acredite no feito.
Embora nos apeguemos à simetria, ou seja, uma perna “igual” à outra, - pelo menos aparente, poupe-me da necessidade dos detalhes - de forma oposta, não há como negar que possuem mentalidades diferentes (ou pelo menos é a hipótese que sugiro - estranhas uma à outra). Quem nunca experimentou escrever com a mão esquerda, ou até mesmo, viu-se forçado a isso por alguma circunstância do destino ou do acaso? Em um primeiro momento é uma sensação desconfortante, comparável a andar em um ambiente escuro, desconhecido. Parece tudo ao contrário, se desenvolve para o outro lado, a caligrafia por mais que se tente com esmero, não se compara à escrita destra - atente que meu ponto de vista é o de um destro. Portanto, praticar a escrita com a mão esquerda é algo que se faz quando não se tem o que fazer (em situações muito isoladas, e é uma prática que ao passar do tempo é deixada de lado na medida em que o sujeito amadurece). E, em situações que exigem alta concentração, praticidade, agilidade e excelência, não é a esquerda que entra em ação, é a destra. E a perna canhota, partindo desta análise subjetiva dos membros superiores, pelo histórico do jogador de estar habituado a bater de direita, passa despercebida, esquecida. É como se o jogador, em seu imaginário, acreditasse que não há opção, se não bater de direita. Para o destro nato, bater de canhota não chega a ser considerada nem como última alternativa na maioria dos casos.
Por fim, a favor da canhota, há de se ressaltar o seguinte: imprevisibilidade. Aquele que ousa chutar com as duas pernas, entendendo a maneira como os pés buscam estratégias para bater na bola, torna difícil a reação do adversário quando esse exerce marcação, que tende, inconscientemente, a focá-la prevendo o chute com uma das pernas (a destra). Você já ouviu aquele ditado: Ele não sabia que era impossível, foi lá e fez. Pois, transpondo para o nosso texto, num “insight” futebolístico (me permito escrever): ele não sabia que era possível bater de canhota, foi lá e (não só bateu) fez um golaço.
Falar de amor, emudece, dispensa palavras, compensa querer, acrescenta um dentro que tão poucos entendem, vivem, permitem...
Falar de você, é viver em você, exatamente como você me carrega, feito uma bonequinha de porcelana, que ainda frágil, lhe faz o homem mais forte do mundo!
TE AGRADECER É TÃO POUCO, MAS, GRATIDÃO POR CADA INSTANTE DE VIDA QUE VOCÊ INSTALA EM MIM E CONECTA EM VOCÊ!
Tenho dado esse tempo que é tão precioso a mim mesma, aos meus amigos, às minhas vontades, aos meus ideais que vezes ficam engavetados e sim, tenho me sentindo tão bem, que transbordo!
Não tem como não me amar...
Sou tudo que posso para mim mesma e sou umas das minhas melhores companhias, e para os meus sentimentos sou pura e sincera, nos respeitamos, somos recíprocos e nos valorizamos. Sou esbaforida e quebro a cara com certas coisas, mas vale à pena...
Tenho essa mania de me estranhar, mas quer saber, isso também faz parte do pacote!
Felicidade são pedacinhos seus que são costurados dia pós dia!
Encontre-se, liberte-se, aprecie-se e deixa-se ser encontrado assim por todos e por tudo, no fim, a melhor sensação vaza numa deliciosa gargalhada!
Enjoei da sua "cara" feia, resolvi sorrir e dar de ombros para esse mal humor sem fim...
Da vida, levo esses sorrisos e essas singelezas que fazem um temporal de emoções boas dentro de mim.
Não quero distância entre estar bem, me divertir e viver de forma abraçável com quem me quer exatamente assim, do meu jeito autêntico!
Quando a vida nos coloca em situações difíceis...
Temos que acrescentar a fé que possivelmente temos reservada no cantinho secreto do nosso coração, fazer que ela seja sol no corpo todo, que transborde e vaze pelos olhos em oração!
Deus quer o nosso reconhecimento e nós, almejamos suas bênçãos, façamos então, uma parceria de amor, fé e redenção.
Logo, as nuvens dão licença aos raios de um dia de flores que começarão tímidos e o vento leve chega levando os entulhos que, eventualmente faz parte e faz-se partido pós um sorriso em agradecimento!
Não é fácil fazê-lo entender que, têm dias que respirar é só o que desejo fazer...
Deixar os pensamentos vagarem e cometerem circunferências em minha cabeça, que tantas vezes, fica desmiolada, vazia de conclusões e cheia de besteiras...
Não dá pra ser lindinha e fofa o tempo todo...
Dá pra ficar quieta por sucinto tempo, até que passe esse temporal silencioso dentro de mim.
Entende?
Eu quero que você seja subterfúgio e não correntes...
Quero carinho no seu olhar, seu simplório gesto de ternura e aquele chá quente que acompanha um livro quando, o que resta, é agradecer você com o pensamento e um sorriso morno, que faz meus olhos saltarem para seus braços quentes e ali então, aninhar minha flor em botão, fazendo logo, vir ser flor por completa...
O amor é o juízo perdido dos loucos,
e a loucura encontrada nos sábios.
É um dom que as pessoas perderam,
e o substituído dos fortes que são fracos.
É o sonho que me chama pra dormir,
e a luta que me mantem acordado.
É o calor que esquenta o amante,
e o refrescar que alivia o angustiado.
Uma perfeição acompanhada de confusão,
e a dificuldade que desespera até o mais calmo.
É tudo o que me alivia e também o que me deixa cansado.
Amar se resume em uma grande loucura,
e deve ser algo somente para os loucos,
porém mais louco que os loucos, apenas é quem deixa de amar.
O Tempo
Não existe nada tão temerário como o tempo, porque a vida é um cristal bruto esperando a ser burilado, e só o tempo faz esse trabalho. E para isso leva um período que depende de nossos atos e de nosso querer, vividos na forma que cada um escolhe.
Guardamos nas gavetas de nossa alma, tudo o que acontece, quer de bom ou de mau que se passa em nossas vidas. Essas gavetas ficam cheias de saudade, lembranças, mágoas, alegrias, tristezas e amores.
Quando abrimos essas gavetas, ficamos surpresos com a capacidade que temos de deixar nos cantos da vida, as coisas que fazem o nosso caminhar. Vemos que caminhamos ao lado, na frente, atrás, de pessoas que nos deram carinho, nos fizeram felizes, que juntaram aos nossos, os seus momentos.
Também, percebemos que embora tivéssemos sofrido, os maus momentos nos deram mais força, mais conhecimento, aprendemos com eles a ser mais fortes, ter maior poder sobre nossos sentimentos e o poder de realizar. Ganhamos forças para enfrentar todos os desafios, porque o sofrimento nos faz mais fortes.
Amores vêm e vão, alguns ficam um pouco mais, enchendo essas gavetas de jóias que representam o que temos de mais puro, que são os nossos sentimentos. Nem a solidão leva esses guardados, pelo contrário, ela nos dá a grande presença de nossas lembranças.
E o grande acumulador dessas lembranças, que na imensa energia da vida armazena os batimentos do coração nas superfícies sólidas dessas gavetas, é o tempo.
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