Texto sobre Tristeza de Mario Quintana
Às vezes, dizer que podemos fazer algo pode ser mais desanimador. Não aprendemos sobre um mundo em que você não precisa se sair bem e pode falhar. Mesmo assim, vamos fazer o máximo que pudermos. Vamos dar nosso melhor. Mas ainda espero que, mesmo que fracassemos, sejamos fortes o suficiente para levantar outra vez.
Muitas vezes construímos castelos sobre solo instável, ele sempre esteve lá, daquela forma escondido abaixo de linda grama, e sem nos darmos conta do perigo investimos tempo e esforço sem conta para dar vida a este sonho, dando base para que seja duradouro e lindo, mas é inevitável que tudo venha abaixo, porque independe de nosso esmero, independe da nossa força de vontade e de tudo mais que possamos fazer, o solo nunca será verdadeiramente compacto o suficiente para suportar o que temos a oferecer.
Então, eu decidi escrever sobre você. Enumerei todos os teus detalhes e tentei colocar em uma palavra só: Confusão. Procurei muitos sinônimos para tentar te descrever, mas nenhum te encaixava. Porque você é isso, uma junção de tudo e de nada. Você empurra, se joga e minutos depois se arrepende e retrai. Isso que me encantou, você abre os braços para o mundo e abraça tudo o que estiver ao seu alcance e entre um desses abraços você me alcançou. Nesse abraço eu reencontrei toda a felicidade já esquecida, deixada em outros corações e outras pessoas. Você me reviveu e eu queria reviver-te. Coloquei-te dentro de mim e não quis retirar até prova-lo que não era qualquer uma que conseguia ocupar todo aquele espaço. Passei varias noites em claro para tentar provar o quanto você realmente significava pra mim, o quanto precisava da tua presença por perto. Foi ai que perdeu o controle, você venceu a guerra e eu vi que realmente era impossível ganhar de você. Porque eu tinha me entregado, tinha perdido antes mesmo de começar. Não controlamos tudo que sentimos ou aquilo que precisamos por pra fora, eu te tirei pra fora por palavras e mais palavras. Garoto, você foi meu furacão, foi minha confusão e foi a coisa mais bonita que presenciei dentro de mim, daquele tipo que só acontece uma vez na vida. Não era amor, mas era uma coisa bonita de se sentir e apreciar, porque não doía, não apertava, só precisava ser mantido quente e conservado. Você foi e ainda é a coisa bonita que bate aqui dentro, mas às vezes precisamos nos libertar de coisas bonitas. Eu te deixei ir, junto levou as lembranças e a saudade que insistia apertar aqui dentro. Você tem um medo enorme dentro de você que precisa ser controlado, medo de amar. Mas era isso que eu gostava em você, foi por isso que me encantei por você. A coisa mais bonita de quando se gosta é libertar-se daquilo que te faz bem. Eu me libertei de você.
Grava a minha essência como um selo sobre o teu coraçao. Que minha memória ressoe através do cerne do teu ser. Deixa-me brilhar e erguer-me através do centro da tua paixão, através das margens da tua ação, através de cada parte de ti que se torna viajante e deixa o lar. Grava-me como um monograma que alerte todo mundo: Eis o sinal da integridade, eis o sinal do amor. A força dos cosmos se oculta sob sua superficie.
Esses dias, me perguntaram se eu estava apaixonado. Depois de pensar um pouco sobre o assunto, eu percebi: eu não estou, eu sou apaixonado! Sou apaixonado pela vida! Sou apaixonado pelos meus pais e irmãos, minha família. Sou apaixonado pelos meus amigos que ainda estão aqui, mas também pelos que já partiram ou os que nunca mais vi. Sou apaixonado por abraços, sorrisos e amores que ainda nem conheci. Ainda digo mais, acho que todos também deviam ser assim.
Dia desses tive um sonho sobre nosso futuro. Eu acordava e saia na ponta dos pés até o banheiro tentando não te acordar, e você resmungaria rindo de mim que até quieta fazia o barulho de um míssil. Você respeitaria todos os dias em silêncio o meu humor negro ao acordar cedo, e eu faria torradas com muito requeijão, suas preferidas. Eu ajeitaria sua roupa minutos antes de você sair, e sempre arrumaria seu cabelo - apesar de já estar arrumado - apenas para te manter por perto mais tempo. Jantaríamos fora toda sexta à noite, toda a semana em algum lugar diferente. Experimentaríamos desde comida tailandesa, até o x-bacon do trailer que tem na praça. Você me abraçaria apertado dizendo que sou péssima para escolher restaurantes, e eu te chamaria de implicante. Brigaríamos ao menos três vezes na semana, pelas coisas mais bobas - ciúmes, amigos e porque nunca tenho o que vestir, mesmo com um guarda-roupa cheio. Te deixaria desesperado com meus textos cheios de indiretas, mas você nunca perguntaria abertamente se foi para você, por puro orgulho e medo de ser verdade. Faríamos as pazes todo fim de tarde, seja com um beijo, seja com uma mensagem que mandarei dizendo que estou com saudade, porque cada minuto longe de você demora uma década. Assistiríamos ao jogo todo domingo e quarta à noite, e você riria das minhas crises histéricas xingando o juíz, daria um beijo na minha testa e diria “calma, é só um jogo, você vai sobreviver”, mesmo sabendo que de nada adiantaria e que meu humor de toda a semana estariam naqueles noventa minutos. Iríamos em churrasco de amigos, e implicaríamos um com o outro em cada piada sem graça que fizerem, e mesmo assim, todos perceberão que eu sou metade de você, e você metade de mim. Iríamos ao cinema ver a adaptação daquele livro que você detesta, mas eu adoro, e dormiria abraçado comigo durante o filme, enquanto eu choro desesperada porque o mocinho foi para a guerra. Quando você tivesse nervoso, eu te abraçaria e ficaríamos deitados no sofá fingindo que prestamos atenção na televisão, até você se acalmar. Iríamos para a serra em todas as férias, e ficaríamos sentados em frente à uma lareira tomando alguma bebida quente e sussurrando o quanto nos amamos e nos queremos e nos seremos. Todas as noites dormiríamos abraçados, diríamos o quantos nos amamos, e adormeceríamos sabendo que um era a metade perdida do corpo do outro que jamais se separariam novamente. Ao acordar, não enxerguei um sonho, mas sim uma promessa.
O cristão e o materialista têm crenças diferentes sobre o universo. Eles não podem estar ambos certos. Quem estiver errado agirá de uma forma que não se adequa ao universo real. Conseqüentemente, com a melhor das boas intenções do mundo, ele estará ajudando seus semelhantes a se destruírem.
"Não sou aquilo que você sonhou, aquele príncipe encantado que vem andando sobre um cavalo. Acho que isso nem existe, mas se existir eu te falo que não sou eu, pois sou aquele mero Plebeu cheio de arranhões que a vida deu... Sou cheio de incógnitas, não, acho que sou a própria incógnita. Me perco nas ilusões de uma vida sem paixões, de uma vida sem ser vida, pois nada nela me faz feliz... Não sei se trarei a felicidade para você, ou mesmo se viverei com você, mas lhe prometo ser simplesmente o chato, ignorante, cheio de coisas, mas que não muda em momento algum.
(...) gosto de refletir sobre a vida e eu sou isso: Um reflexo de tudo aquilo que a vida depositou em mim. Mas de tudo mesmo, seja bom ou ruim, porque sou de uma humanidade superlativa. E não gosto de gente que agride a sua humanidade, separando as sensações e os desejos, daquilo que dizem os outros, ser bom ou ruim para a sua existência. Não há nada mais insosso do que viver com a alma fora do corpo. Com o corpo seco e a alma desbotada, esperando a oportunidade do reencontro…
Quem descobre a verdade sobre si mesmo, liberta-se de todas as inverdades e ilusões. Liberta-se, do egoismo, da ganância, da luxúria, da vontade de explorar, de defraudar os outros. Liberta-se de toda a injustiça, de toda a desonestidade, de todos os ódios e maledicências de todo o mundo caótico do velho ego.
Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mais no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade. Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, mas somos apenas crianças. Não sabemos quase nada sobre o que somos. somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincam neste deslumbrante planeta. (Livro Vendedor de sonhos Pag. 30)
É difícil falar sobre a importância de um herói imaginário. Mas heróis são importantes; Heróis revelam algo sobre nós. Livros de história revelam quem costumávamos ser, documentários revelam quem somos agora; Mas heróis revelam que queremos ser. E muitos de nossos heróis me deprimem. Mas quando eles fizeram este herói em particular, eles não lhe deram uma arma, eles lhe deram uma chave de fenda para consertar coisas. Eles não lhe deram um tanque ou um navio de guerra, ou um caça x-wing, eles lhe deram uma caixa de onde você pode pedir por ajuda. E eles não lhe deram um superpoder ou orelhas pontudas, ou um raio de calor, eles lhe deram um coração extra. Eles lhe deram dois corações! Isso é algo extraordinário. Nuca haverá um momento em que não precisaremos de um herói como o Doutor.
A umbanda não faz o mal, o mal mora dentro de todos nós, a diferença é que sobre sai quem você alimenta. A umbanda em si não faz o mal, o mal vem do homem mal intencionado que já entra no templo com a inveja a ganância com a intenção propriamente do mal. Por lei natural terá suas consequências.
"O medo não é real, O único lugar onde o medo pode existir é em nossos pensamentos sobre o futuro. É um produto da nossa imaginação que faz com que tenhamos medo de coisas que não existem no presente e que talvez nunca cheguem a existir. O perigo existe de verdade, mas o medo é uma escolha; Somos nós que escrevemos nossa história."
"Preciso dizer uma coisa sobre o medo. Ele é o único adversário efetivo da vida. Só o medo pode derrota-la! É um adversário traiçoeiro, esperto... Como sei disso! Não tem nenhuma decência, não respeita leis nem convenções, não tem dó nem piedade. Procura o nosso ponto mais fraco e encontra com a maior facilidade. Começa pela mente, sempre. Num momento, estamos nos sentindo calmos, confiantes, contentes. Aí o medo, disfarçado sob a capa de uma ligeira dúvida, se infiltra na nossa mente como um espião (...)" As aventuras de PI - pag.194
Ao ser perguntado sobre como fizera a escultura de Davi (com quase 4,5 metros em um só bloco de mármore, guardada na academia Artes de Florença), Michelangelo disse: "Foi fácil, fiquei um bom tempo olhando o mármore até nele enxergar o Davi. Aí peguei o martelo e o cinzel e tirei tudo o que não era Davi!"
Ao que parece, a única coisa que Sócrates tinha a dizer sobre a conexão entre o mal e a ausência de pensamento é que as pessoas que não amam a beleza, a justiça e a sabedoria são incapazes de pensar, enquanto que, reciprocamente, aqueles que amam a investigação e, assim, os que ‘fazem filosofia’ são incapazes de fazer o mal.
Não tenho dúvida alguma sobre a imensurável grandeza da alma feminina. Por mais que a história da humanidade fale mais de homens do que de mulheres, nós homens, em verdade, somos vultos coadjuvantes dos nossos próprios feitos. Dentre as incomparáveis façanhas de ser mulher, o dom de ser mãe é o maior de todos. Não tenho pudor algum para admitir que tudo existe por causa da mulher. Ao parafrasear Vinícius de Moraes e sua poesia, eu digo: "Os pais que me perdoem, mas ser mãe é fundamental”.
Nó na garganta, lágrimas escorrendo sobre os olhos, olhar disperso há multidão e coração doendo. Assim que meu corpo está reagindo a todas essas mudanças que você me proporcionou. Tentando esconder de tudo e de todas essas sensações, toda essa agonia que veio acercar meu corpo de uns tempos para cá, pessoas perguntando o por quê deu estar agindo assim, mas não falo ,tenho que preservar seu segredo não vou contar a ninguém,por mais que todo esse sigilo esteja desgastando meu ser e abrindo rachaduras no meu coração. Eu não vou decepcioná-la não de novo, me preocupo mesmo que ache que esteja me preocupando e me desgastando em vão.Agora você terá mais pessoas a sua volta pra cuidarem de você e eu já não lhe serei mais útil como antes e nosso tempo junto se tornará cada vez mais escasso e mais raro. Acho que esse fatalmente pode ser o nosso fim .
Se trabalharmos sobre o mármore, um dia ele acabará. Se trabalharmos sobre o metal, um dia o tempo o consumirá. Se erguermos templos, um dia se tornarão pó. Mas se trabalharmos sobre almas jovens e imortais, se nós as imbuirmos com os princípios do justo temor ao criador e amor à humanidade, daqui a cem anos pouco importará o quanto tenhamos acumulado no banco; que tipo de casa, palacete ou carro possuímos. Mas o mundo poderá ser diferente, talvez porque fomos importantes na vida dos jovens
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