Texto Sobre Silêncio
Irmã Doroty
Irmã Doroty
Tenta o silêncio para não deixares rastro
Para os teus perseguidores.
Busca a religiosidade dos conventos de clausuras
Sem o contato com o mundo cão.
Não!
Não apares as arestas da sociedade sem lei
E impiedosa para com teus pobres.
Pára de falar mal dos maus.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”
Foge sim, irmã.
Do contrário não verás “as águas de março”
Enxurrarem as valas e o magnetismo das aluviões
Arrebanhando tudo o que se lhes impedem o caminho.
Não molharás mais os pezinhos ligeiros nas poças d’água
Das ruas desnudas por onde trilhas para evangelizar.
Senta irmã,
Os meninos ainda precisam ouvir tuas estórias de amor
Que contas nas aulas de catecismo
E espalhar seus risos inocentes quando fazes cócegas
Em suas orelhas pequenas.
Os olhares deles não repousarão mais
No semblante amoroso de mãe e amiga,
E não terão mais o carinho da mulher solidária
Que lhes levava alegria
E amparo para atravessarem suas travessuras
Com mais gosto.
Ah! Não irmã.
Quem irá lhes informar sobre
O Sol do céu que solda os corações
Em festa quando a primavera orquestrar
No Paraíso as pegadas dos rebanhos do Senhor?
Finge que não tem importância
Os conflitos que trovejam aí no seu Xingu.
O do Brasil dos brasileiros que só querem ver nascer
A esperança de uma Pátria Gentil
Com riquezas mil
Para todos.
Depois que será tão sombrio o amanhecer
Sem a amiga e batalhadora.
A orfandade desencadeará a morte
Dos filhos também.
Morte de sonhos,
Morte das ilusões,
Morte do alimento que lhes chegava à boca com fartura,
Pois tinham Dorothy lutando braviamente por eles,
Por geração de rendas e emprego.
Suas bocas ficarão escancaradas à espera
E famintos calarão o grito da desilusão e da revolta.
Quem importa?
Ninguém mais os ouvirá.
Cadê a pastora que lhes conduzia pelos trilhos
Da abundância
E despejava nos seus corações
A esperança de uma terra rica e generosa?
Ouve irmã,
O grito da araponga ressoando no sertão.
Dizendo não.
Não vás ainda,
O teu rebanho se perderá sem o teu norte
De tão grande porte,
Que nem tem comparação com os outros que ficarão
Chorando a verdadeira,
A filha de Maria,
A irmã da caridade que sem vaidade abarcou os pobres do
Xingu com seus mil braços de perdão,
Compaixão, generosidade,
Piedade e de amor.
O amor expandirá suas garras tentando em vão retê-la.
Quem o usará com igual propriedade?
Por caridade irmã, fica.
Só mais um pouco, uns trinta ou menos,
Vinte anos,
É claro.
Para que desprendas das mangas
Tuas cartas contra a escravidão
Dos corpos frágeis e necessitados de Anapu,
Do Xingu,
De toda a Amazônia e de Ohio também.
Têm pobres lá,
O rastro dos impiedosos atravessa fronteiras
E atinge os extremos
E até os ricos países gordos de mandos e desmandos.
Tem também famintos na América?
A tua que deixaste para trás para vires
Para o fundo do mundo.
Sim, irmã, ela os têm.
Mas quiseste viajar numa caravana de bondade
E adentrar a famigerada floresta com pertencimento
Ao estrangeirismo.
Que abismo!
Estão levando-a como se leva algo insignificante
E assim “como quem não quer nada”,
Roubam-na a impenetrabilidade
E a grande biodiversidade.
Irão reduzi-la, nesse passo, ao nada absoluto
E o pulmão do mundo morrerá.
Junto com ele, também, a Stang.
Que pena amiga!
Saudade...
BABY
Guarde seu olhar de compaixão,
Cale suas palavras doces,
Já me acostumei com o silencio
E a escuridão...
A solidão me chama de baby...
Baby, baby baby baby...
A lua nos espera na varanda
Onde os fantasmas do passado
Dançam seus boleros,
Onde eu espero o momento que não veio,
Onde eu degolo aquele ser austero
Que da noite só esperava a lua...
Baby... baby..baby...
A solidão me chama de “meu bem,”
As taças tilintam irritantes,
Ao som de ébrias gargalhadas,
Daqueles que profanam a noite...
A lua se insinua na varanda,
Anda pros meus braços,
Pra insanidade inocente dos santos,
Pra ternura piegas e débil dos loucos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a névoa púrpura e plasmática
Bafeja este deserto de assombrações...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se tenho um punhado de estrelas na minha destra
E na minha esquerda
Um coração que pulsa
Ao ritmo de tuas lágrimas e sorrisos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a emoção que enrubesce sua face
Agita o sangue em suas veias
me faz manter suspensos e brilhantes os astros...
Quem disse que eu não sou Deus???
Amor Real...
Quedou-se silencioso o meu Rei
TEU REI, EM SILENCIO SONHA
Acho que dorme, não sei
DORME, SE DORME, NÃO TE ESQUECE...
Possui-me como um vulcão
EM SONHOS, PEITO ARDE
Em plena erupção...
SOLTANDO FOGO PELOS POROS
Como ele quer,
COMO DESEJAS-ME, MULHER
Faço-me sua Mulher!
COMO TEU HOMEM, ME REALIZO
Sou a preferida,
A MAIS AMADA
A mais querida,
E EU TEU AMANTE, AMOR, AMIGO
E procurada...
AS VEZES FOGES, AS VEZES ME DÁS
Dizem-me sua Amada!
TEU CORAÇÃO, TEU AMOR, TEU CORPO
Ele é Soberano, o Poder!
QUE DE TI RECEBO TODAS AS NOITES
Eu, simples cortesã,
PRINCESA RAINHA...
Não o poderei ter...
APENAS SE NÃO QUISERES
Uma fantasia vã!
COMO UMA PINTURA, UM QUADRO, UMA UTOPIA...
Agora, despido e desfeito
EU, TODO DO TEU JEITO
Em seu leito...
DO LADO ESQUERDO DO PEITO
Enfim satisfeito
AMOR, FALTOU MAIS UM BEIJO..
Seu desejo por mim...
QUE ME ATRAI, QUE TE TRAZ PARA MIM...
Beijo-lhe a boca carmim...
VERMELHA DE CALORES E TESÕES
Parece-me um qualquer,
MAS TE TENHO, OH MULHER
Ele um homem,
AMANTE, AFOITO, QUE PEGA FORTE, QUE DIZ O QUE QUER
Eu, sua Mulher...
AMADA, SATISFEITA, DESFEITA, REFEITA, PARA MAIS
E o fogo da Paixão,
QUE ME QUEIMA SEM TOSTAR
A arder, faz-me sofrer,
E O QUEIMAR, ME FAZ AMAR
Consumindo meu coração!
EXUBERANTE DE PAIXÃO
Em silêncio eu parto
E EU TE PEÇO QUE VOLTES
Deixo seu quarto
EU TE DIGO QUE DEITES
Não o incomode em nada,
ATE TE IMAGINO DEITADA...
Digo à criada...
SIM, NÃO NOS PERTURBE
Já é quase madrugada!!
E NESSA ALVORADA,
DE NOVO O AMOR SE FAZ......
No amor não tive abrigo
Na dor encontrei o silencio
Na luz encontrei a esperança
E com a esperança
Encontrei voce
Que fez me sentir feliz.
Se me decepcionar de novo
Não sei se cerá igual
Eu diria que nunca mas
Poderá ser tudo igual
Agora você existe
Dentro do meu coração
Cuide com zelo e carinho
A casa que voce mora
Me deixou incomodada
Me sentindo muito mal
Me fez roer as unhas
Sofrer sem sentir a dor
Debrucei-me na cadeira
Apenas para ficar só pensando
Te sentindo tão distante de mim
Sentindo e Imaginando
O que houve com voce
Uma pessoa tão prendada
Se perder num sentimento( tã )mesquinho
E os desejos mas profundos
De uma amizade linda
Começa a nascer de novo
Mesmo não estando bem
Não poderia deixar
De escrever para ti
Esse pequeno poema
Quero te agradecer
Por ser esse(a ) companheiro
Tão lindo(a)e tão amoroso(a)
E também tão respeitoso(a)
Dificil de existir
pessoas igual a voce
maria
Hoje enquanto os pássaros cantavam eu ouvi Deus falando comigo e nesse instante houve um silêncio, foi como se o tempo congelasse, ouvia se apenas uma voz que transmitia paz, uma infinita bondade e esperança.
Dizia ele:
Filho espalhe amor, carinho, gratidão, ajude sempre seu irmão.
Cuide daqueles bichinhos inocentes, trate com delicadeza a natureza e de toda sua beleza.
Pratique caridade com os sem tetos espalhados na cidade.
Abrace com carinho aquele seu amigo que se sente tao sozinho.
Seja afetuoso e passe um tempo aprendendo sobre a vida com um idoso.
Cuide de sua família e nao a trate como mobília.
Jogue a tristeza fora e siga a vida sendo feliz agora.
Para finalizar nunca se esqueça, colherás o que aqui semear!
Sergio Fornasari
Você é o meu passado e presente
É mistério intenso e apaixonante
É loucura e é silencio
E as vezes é construção
É o desejo ausente
É o sonho que não tive
É o segredo oculto
É jardim que voce ama
O Amor é mais sensível,
A amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
A Amizade o chão
O Amor é plantado
Cultivado com carinho
Quando temos um amigo
Ou uma grande paixão
Sentimentos coexistem
Dentro de um coração
O amor é plantado
E quando regado vive
Eu quero sempre poder
Ter um sorriso estampando
E que esse meu sorriso
Consiga transmitir paz amor e harmonia
E que esse alguém me peça
Para que eu nunca mude
Que eu nunca deixe.......
Minha esperança ser abalada
Por palavras pessimistas,
Que o amor existe, que vale a pena
Se doar às amizades a às pessoas
Que a vida é bela sim
Vem, e escreve no silêncio, que os dias se abreviam e no demais tudo é solidão.
Vem florescer no jardim descontente da alma inquieta, que já pediu perdão.
Vem enxugar as lágrimas da desolação, que no anseio, as duras custas adormece na inspiração.
Vem desdobrar esse porto seguro, sitiado de muros, que preserva a intenção.
É um labirinto escuro, que escorrega e carrega toda falta de um coração.
Vem escrever na omissão, o decreto de uma ilusão, que minha fraqueza tem pressa, e o tempo é carrasco da vida em questão.
Vem desabrochar na escuridão. A luz é uma faísca que ilumina de longe a perdição.
Vem, que no descolorir do compasso, há mil passos, e o vai e vem, volta sem direção.
Vem agora e não demora, que pelas horas o frio já congela as veias, e as teias não se formam em qualquer estação, vem trazer o prazer, o querer, antes que a sina abata e leve essa pulsão.
Vem…
Katiana Santiago
FOSTE DOCE
.......Guardei-te, encontrei-te
Meu querido amor
........No meu silêncio
Sem palavras
......Perdi-me sem saber
E sem saber perdi-te
.......Quando julguei ter-me perdido
Encontrei-me em ti
......Reconheço-te, conheço-te
Ao adormecer as lágrimas
.......Que denunciam o meu amor.
Foste um sonho que passou
......Uma lágrima que deixei cair
Numa tarde quente
.....Foste uma utopia, um segredo
E uma verdade
........Nas palavra, nos silêncios
Que calaram-se
......Foste tudo, foste nada
De uma morte anunciada.
DOCE
.......Guardei-te, encontrei-te
Meu querido amor
........No meu silêncio
Sem palavras
......Perdi-me sem saber
E sem saber perdi-te
.......Quando julguei ter-me perdido
Encontrei-me em ti
........Reconheço-te, conheço-te
Ao adormecer as lágrimas
.........Que denunciam o meu amor.
Sem destino...
No silêncio do infinito,
imagino, outras direções
e assim, abro minhas asas
para voar sem medo.
Muitas vezes, sozinha,
em outras tantas,
seguida por muitas asas
que soltas na direção do céu,
também seguem sem destino,
em busca de novas aventuras.
by/erotildes vittoria
Foram tantas tentativas no silêncio, tantas dores lançadas contra o vazio
Tantos socos contra a parede, assimilando tudo o que é oferecido como oferta barata pra aquecer o ambiente frio
E todos os efeitos frustrando o meu ser,tornando cada vez mais imperfeito
As doses desse mundo mal habitado, amortecendo os sentidos
Sem saber que estava tão perto, em busca de melhor abrigo
Até cair de joelhos, até cair abatido,
O que você tem? Porque está caído?
Minhas próprias pancadas me deixaram ferido
Acorrentei a mim mesmo, me mantive retido
Minhas ilusões de soluções a muito já haviam partido
E próximo a beira do precipício, me encontrou
Me mostrou o eterno sacrifício, me curou
A tua revelação revela a mim mesmo, agora posso me enxergar como sou
A tua restauração começa por dentro,agora posso confessar como estou
Me mostrou o que um observador finito não é digno de ver
E é por isso que é por graça e não por merecer.
LIMOS DO SILÊNCIO
O silêncio sufoca-me
E amordaça-me calada
No espelho das palavras
Acumulam os sonhos
Vazias de si próprio
Na lama de águas mortas
Mágoas transformadas
Em limos desfeitos de medos
Silêncio refeito no espelho
Sonhos reféns das palavras
Mordaça fingida nas águas
Sentidas na morte da mágoa
Morreria feliz...
O silêncio,apenas o som de nossa respiração,você sonha e sorri, te admiro e imagino como poderia fazer para poder estar dentro dos seus sonhos. Eu adoraria gritar de felicidade mas não quero te acordar. O tempo passa e as coisas mudam, eu não te conhecia e agora estou aqui
agradecendo por estar presenciando uma das cenas mais lindas que vi depois de te conhecer,seus sonhos. E era naquele momento, único e indescritível, que eu poderia morrer.Pois morreria feliz.
O teu silencio me chama atenção
Te sinto ausente
Não falas nem chora
Não grita tão alto
Porque eu não vejo
Mas sinto no há o cheiro de luto
Porque esse luto
Se estou aqui tão leve e solta
Feliz por te ver
Porque tu fugiste
Não sente amor
Ou tu mentiste
Quando tu falas que amas sem ver
Tu ama a distancia
Os que estão perto
Os que estão longe
E ha uns que ama bem longe de ti
Então cerá eu que queres distancia
Não medisse o amor não sabes a dor
Que foi tu que causou
E agora distante aleio a tudo
Não vez o que fez
Pois é este amor que guardo no peito
Com tamanha força
Capas de subir nos morros
Mais altos e gritar teu nome
Dizendo assim
Te amo meu anjo
Te amo sem medo
Te amo com paixão
Te amo como se ama,o amor
Te amo assim
Você é o som e eu o silêncio
Você é sócio do sono e eu acordo com as galinhas
Você diz que irá assistir um filme, e minha resposta é só besteira
Você abraça o mundo é eu me escondo
Você gosta de refogados e eu de frituras
Conheço quando mentes pra mim só pelo seu olhar, hoje é difícil de me enganar.
Você diz que sou chata e eu retruco você que é
Meu amigo outra hora inimigo, meu tudo meu marido.
As vezes a melhor maneira de se comunicar é ficando em silêncio,as vezes o melhor ensaio é falar sem pensar, é mais natural e mais verdadeiro.
Espoe de uma vez a falsidade das máscaras, e deixa cair a pesada aparência.
Toda espera é melhor suportada se sem ansiedade não esperar nada,
todo encontro terá reencontro se a espontaneidade for priorizada sem ser planejada,toda companhia será com efeito bem acompanhada se não for cobrada,pois toda decisão deve ser tomada sem hora marcada.
Estive pensando em perplexidade, como vem os anos, como vem a idade,
como sempre mudam as dificuldades e as facilidades passam despercebidas.
Como os ambientes são insignificantes ou pelo menos não tem a importância que dávamos em outra época, as vezes não nos tocamos nem que o mundo caia sobre nós, nem que um raio caia em nossas cabeças, vivemos em nossa zona de eletricidade estática e quando nos sobrevém uma descarga elétrica, literalmente entramos em choque.O tempo mostra a ineficácia dos objetos e sua ausência de valor como prêmios, e como as dificuldades são semelhantes para todos, até mesmo para grandes gênios.Estive pensando que penso demais e por isso é difícil ser firme e seguro, preciso aprender que os dias nunca são iguais, preciso aprender a dar passos no escuro, construímos muros ao nosso redor e chamamos isso de segurança, pensar no futuro, mas nada disso está em nossas mãos, é preciso entregar a força do braço a quem deu a força, para o que eu encontrar ser o que eu procuro. A minha esperança precisa sofrer uma mudança de rumo.
O Silêncio da Dor
O maior privilegio da vida é saber que podemos passar por inúmeras coisas e usufluímos com abundancia que jamais esqueceremos; com alegria que no paraíso nos encontramos, com sofrimento que no abismo nos deparamos.
Nada é por acaso, tudo acontece para nossa própria perfeição, onde envolve todas as cultura e religiões...
Somos humanos estamos fadados a tudo, errar e acerta...
Quando acertamos recebemos poucos elogios , quando erramos criticados somos, tudo nos leva ao marco da vida .... O Amadurecimento!
Provado somos todos os dias pela vida, por Deus, não porque somos inferiores, mas forte o bastante para darmos a volta por cima em meio O Silêncio da Dor que a vida nos proporcionou ou nós mesmo que nos colocamos nesse cerco que arranca lagrimas tão profundas que enraizou sobre a alma que nem o tempo é capais de apagar.
Charles Chaplin disse em uns de seus textos , que não devemos torna a Vida insignificante...
Hoje digo que Vale a pena , Viver tudo que a vida está pronta para nos agraciar... Mesmo que O Silêncio da Dor nos encontre por vezes no caminho e nos deixe consternado... Não o rejeite! Passe com Alegria nos Olhos e um sublime sorriso estampado em sua face...
Não deixe passar nada a Paixão, o Amor, o Perdão, a Perda, o Sofrimento, passe por Tudo!
Chegará um dia que Olharemos para os Altos Céus e Ele se Radiará sobre nossa Face e Iremos Dizer... Muito Obrigado!
O problema da falta
O problema é esse meu silêncio gritante.
Que a todo instante se pergunta se a falta que tua falta me faz, é a mesma falta que eu faço no enlaço dos teus braços no calor do teu abraço.
Se é a mesma falta do teu olhar no meu olhar, o sorriso sem jeito e sem motivo que me fazia suspirar, e me perguntar se o amor que existia era o suficiente para nos alimentar.
Teu corpo, teu carinho, tua paz, teu olhar, tua voz, tudo, absolutamente tudo entre nós me faz imaginar, se a falta que eu faço é a mesma falta que a tua falta me faz.
No intuito de tenta entender se essa falta que a tua falta me faz, sinto ainda mais falta, em toda constância vivida tento não sentir aquilo que você me faz sentir todos os dias.
E nessa tentativa de não pronunciar essa falta na mutua veracidade que a tua falta me faz, penoso fico nesse labirinto de sentimentos que não sai do peito.
Então fico imaginado se não sentisse essa sua falta e a tua falta me corroí até que essa tua falta tomou tal extensão de corrosão no sentindo de sentir mais falta.
É muita falta que a tua falta me faz pra poucas palavras, e quando tento não pensar, não dizer que essa tua falta me faz, há pronuncio toda hora, todo instante, e não cabe no meu entendimento na tentativa de entender essa tua falta.
Sentir a tua falta pra que, se essa sensibilidade percorre mais e mais as minhas entranhas, e como se essa tua falta conspira-se cada segundo nessa arte do tempo.
Que não passa esse eterno sentimento de sentir a tua falta, de deixar de sentir o seu corpo no meu, no ápice do desejo e ainda assim sinto o seu ofegar no meu pescoço e sinto ainda mais os seus dentes mordendo perto de minha orelha e fico todo arrepiado com essa utopia.
E fico me perguntando se essa minha epifania um dia sairá do meu ser, será que um dia deixarei de sentir essa tua falta, mesmo sabendo que a falta que a tua falta me faz é uma coisa tão linda de ser sentida e vivida.
Que essa tua falta não seja um talvez, não seja um porem, que no balançar do balanço eu acorde desse sonho e deixe de sentir essa falta que a tua falta me faz.
Ofegância
Busco no silêncio os seus passos;
algum sinal que me amanse a respiração...
O coração segue um pulsar apressado,
rompendo os limites do espaço,
num abraço que não se cumpriu.
E na noite, porém, meu desejo
desprezo no sono que vem
e o silêncio que outrora aguardara,
rompido apenas pelos entrecortes de ar nos pulmões,
se consente à mudez dos sentimentos adormecidos
em um canto qualquer do meu leito noturno.
Talvez tenha sido a última chance para o amor
As palavras transformam-se em profundo silêncio
A brisa leve deu espaço a tempestuosas noites de escuridão
Não há outra saída
Só me resta as lembranças de um amor
Que evaporou rapidamente
Sem ao menos deixar espaço para um único adeus
Yara Alves
- Relacionados
- Silêncio
- Lágrimas Silenciosas
- Textos de decepção
- Silêncio: frases curtas que dizem muito em poucas palavras
- Frases de combate à violência que rompem o silêncio e promovem mudança
- Frases sobre silêncio para momentos em que as palavras não bastam
- Frases de silêncio que provam que ele é a melhor resposta