Texto Sobre Silêncio
O silêncio da alma
Escondido nos segredos do coração
A doce melodia de silenciosa canção
Se escuta na arte da contemplação
Apagando os sons do tempo, da vida
Nos transportando além da tranquilidade
Adormecendo a dor de uma partida
E o sossego da felicidade...
Quando se alcança esta harmonia
Tudo se completa, tudo é alegria
É beleza na diversidade do amor
E sabedoria no perfume de uma flor
Num maná oferecido ao espírito
De bênçãos quem vem a ti
Pelas mãos do Criador, que não exclui
Dando mais energia a emoção
E mais paixão a respiração
Pois somos tudo num só e nada num todo
O bem e mau que inquieta e acalma
Nodoados no silêncio da alma...
(Questão de escolha... Opção!)
Luciano Spagnol
DEMÊNCIA SENIL (soneto)
Nos fios brancos do silêncio, a quietude
Nubladas recordações, escura solidão
Horas lentas no tempo, e vazia emoção
Que tateiam o que outrora foi plenitude
E nesta distância do devaneio e o são
O mesmo mutando numa outra atitude
Tremulando o olhar numa lacuna rude
Sorrindo sem riso e andando sem chão
E no papel sem margem, a negrutude
Que esgaça a ilusão sem dar demão
Onde tudo é vagar e pouca amplitude
Assim, neste empuxo sem ter tração
Se não reconheço, sabes do que pude
Então, assiste este sóbrio senil coração
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À meu velho pai
DESEJO
O silêncio que brada, desnorteado
No cerrado, que a chorar me vejo,
O peito na dor que sofre, separado
Do outrora, na saudade me protejo.
Não me basta saber do passado,
Se, se amei ou fui amado; desejo
Mais que afeto simples e sagrado,
Quero olhar, laço e um doce beijo.
Ao coração que tolera, só ousadia
Não me acanha: pois maior baixeza
Não há que paixão sem ter o calor;
É a justa ambição que eleva a poesia
Ser poeta sempre e, na sua pureza,
Deixar seus versos cheios de amor.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Soneto de um solitário
Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto
O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração
Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão
Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)
Luciano Spagnol
eleitos
no silêncio, predestinação, na solidão
desígnios dos sentimentos estreitos
o mistério do coração
feitos, leitos, imperfeitos...
eu não te aguardava mais
estava sentado no barranco do cerrado
calado, as entranhas prostradas no cais
do fado, e cá nossos olhares acordado
suspirando os mesmos sensos reias
que já a muito sepultado...
e agora fatais.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de outubro de 2019
Cerrado goiano
SUSPIROS (soneto)
Um pesar tão mais saudoso, assim não vejo!
Um vazio no silêncio, barulhento, sem pudor
De tão é a infelicidade, que terebrante é a dor
Que vagar algum pode ofuscar o tal lampejo
Dias rastejam, noites em romarias no andor
Da angústia, que enfileiradas num cortejo
Levam preciosos instantes, pra num despejo
Jogá-los ao luar, sem quer um pejo, amor
Ah! Que bom seria, eu ter qualquer traquejo
No dom da oração, e me ouvisse o Criador
Através do meu olhar, rogando por ensejo
Essa saudade tão mais triste, ainda é clamor!
Inda estão nos versos que no poetar eu adejo
Tentando recreio, para os suspiros transpor
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho de 2016
Cerrado goiano
MADRUGADA DE JULHO DE 2015
Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)
OS OFENDIDOS
Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...
Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...
Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer
Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG
Espera
Oh estrela solitária
Na noite de solidão
Porque o silêncio fala
Se, silente o coração
Tudo cala, taciturnidade
Na vazia inspiração
Não brada nada!
Na poesia na emoção
Vou deitar a saudade
No colo da deserção
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Espreitarei oportunidade
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/07/2015 - Cerrado goiano
Teu olhar em silêncio sempre diz o que pensa e deseja de mim,
tua boca sem palavras, fala da vontade de sermos nós
tuas mãos frias, suadas revelam o que te causo
tua voz cala sempre que nos encontramos,
teu corpo se entrega, não nega a vontade do meu
o meu não esconde a ânsia de colar no teu,
queremos sentir, se envolver, se permitir...
quem sabe um dia, por um instante, por um momento
consigamos transpor barreiras, enfrentar o medo
Quem sabe nos pertenceremos, nos permitiremos,
sem lei, sem pudor, sem culpa !
Pseudo-cura...
A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite. E, mais uma vez, antes que seu coração acalmasse, um filme completo passou por sua cabeça, fazendo com que por alguns instantes, pensasse em fingir que não estava ali.
Outra vez a campainha toca. Mais três toques desesperados. Ele ainda hesita em abrir. Sente um frio no estômago, um mal súbito. As mãos suam, tremem, entrelaçam e se desentrelaçam, e ele ainda hesita em abrir a porta. Pensa mais um pouco, dá alguns passos em direção à entrada do apartamento, mas outra vez, recua. Ele não estava preparado para aquele encontro. Era melhor ficar quieto. Era melhor cumprir a promessa de que não mais lhe abriria a porta.
- Por favor, eu sei que você está aí...
Ele não resiste.
E lá estava ela, toda linda, com os mesmos olhos vermelhos de sempre. Frágil, carente, magoada, decidida, arrependida, perdida.
Ele sabia exatamente o que aconteceria poucas horas depois, mas, mesmo assim, a abraçou como se aquele momento fosse o único. Como se nada mais existisse além daquele corpo que implorava carinho, apoio, ternura. Quando a tinha nos braços, não importava o depois. Quando a tinha nos braços, o mundo não existia lá fora. E era exatamente ali que ele passaria toda a vida, se ela quisesse.
Estava frio. Ele oferece um chá.
- De camomila...Ela balbucia. Precisava se acalmar...
Ele prepara o chá, coloca na mesma xícara de sempre, e a serve, admirando como ela continuava linda mesmo estando tão brava. E, assim, enquanto o mundo continuasse a não existir lá fora, ele cuidaria dela, exatamente como todas as outras vezes em que ela batera à sua porta, sempre decidida a não mais se sujeitar àquele amor que a aprisionava, que a sufocava, que a machucava tanto.
O telefone toca. No visor, ele sabe muito bem quem é.
Desespera.
Ela atende, chora, briga, diz palavrões, acalma, ouve, entende, sorri de leve, pede desculpas, diz que ama, que ainda quer, que é o homem da vida dela, que volta, claro que volta, que voltaria sempre...
Desconsolado, ele se senta no sofá. Ela se posiciona ao lado dele, e sem entender o quanto seu coração está cortado, toma-lhe as mãos, beija carinhosamente, agradece pelo apoio, e com um brilho nos olhos, o brilho de quem vai voltar para seu amor, se isenta de qualquer culpa por fazê-lo sofrer mais uma vez.
- Ninguém manda no coração. Se eu pudesse, escolheria me apaixonar por você...
O mesmo filme se repete. Ela vai embora. Ele não a leva à porta. Apenas ouve o som de seu salto alto a ecoar pelo corredor agora com direção certa e definida.
E ele fica ali, a esperar a próxima noite em que ela o procuraria, decidida a não mais se sujeitar àquele amor que o machucava tanto.
A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite.
Outra vez o mesmo martírio. Outra vez sentiria a dor e a alegria de tê-la nos braços, de fazê-la dormir, e depois vê-la partir com o olhar apaixonado de sempre, apaixonado por alguém que não era ele.
Ele abre a porta.
Ela não está mais com os costumeiros e lindos olhos vermelhos. Um sorriso largo lhe enfeita o rosto. Na face, a avidez de quem tem uma ótima notícia a contar. No chão, uma mala, ao lado de suas pernas tão bem torneadas.
O coração lhe salta à boca. Seus olhos não acreditam no que vêem. Será que era mesmo isso que estava acontecendo? Será que ela finalmente percebera o quanto ele a amava? Ele, que sempre esteve à sua disposição, que cuidava de suas feridas, que a aceitava incondicionalmente, que se machucava com suas indecisões, mas sempre a acolhia, que várias vezes abrira mão do próprio orgulho, que tantas outras fora criticado, apontado, desrespeitado. Será que agora seria para sempre?
E ela continuava ali, agora com o olhar verdadeiramente apaixonado, brilhante, faiscante! Não estava mais carente. Parecia firme como uma rocha. Não trazia mais o ar arrependido e distante de outrora.
Apressado por um novo desfecho, ele segura a mala nas mãos. Carinhosa, ela sobrepõe as suas às dele. Mas fica inerte à porta do apartamento.
Um a um, ele retira os dedos da mala. Uma lágrima lhe desce dos olhos há pouco tão ávidos por viver de verdade aquele romance. Ele não consegue entender. Dessa vez, não sabe o que está por vir. No fundo, preferia os poucos momentos juntos à incerteza daqueles intermináveis segundos.
Ela continua estática.
- Por que não eu? – enfim, ele conseguiu sussurrar.
- Porque eu encontrei alguém que não me ama mais que a si próprio – respondeu ela, isentando-se de qualquer culpa por fazê-lo sofrer para sempre.
No telefone, um novo nome a chama. Ele sabia que ela não mais voltaria a procurá-lo no meio da noite, de olhos vermelhos, frágil, carente, perdida.
Dentro de um olhar ...
Dentro de um olhar acontecem as declarações mais lindas, ditas no silêncio.
O olhar não é lugar para se passar com pressa.
É um lugar onde se passa devagar, quase congelando.
Lugar onde se perde ou se encontra.
Lugar onde se sonha e se encanta.
Onde se revela e é revelado.
Onde se atraí e é atraído!
O corpo muda com o tempo, mas o olhar;
Há, o olhar continua o mesmo!
Bom mesmo é quando olhamos aquela pessoa e ela não desvia seus olhos e tudo termina nos dois sorrindo.
Bom mesmo é se embriagar naquele olhar, penetrante, cativante, insinuante.
Porque de todos os olhos que por ela passaram, os dele, eram os mais lindos e foi o único que passou leve como brisa.
Naquele espaço parecia não existir mais ninguém além deles.
Aquele olhar penetrante parecia esconder toda uma história que ela quisera naquele momento desvendar.
Pensou ela naquele instante, como pode um olhar deixar chamas sem se tocar?
Como pode uma troca de olhar me fazer flutuar!
Não há nada que um olhar não possa fotografar...
"Há aquele olhar."
Autoria #Andrea_Domingues
No silêncio de um olhar
Há quem por ti suspira
Sem se quer revelar
Pelos olhos confessam
O que da boca não consegue livrar
Noites maldormidas
Dias pincelando o caminhar
Tanta dor dentro do peito
Que só se lê pelo olhar
Mas o sol de cada dia
a força continuar
Há quem por ti de longe vela
Deseja que a paz possa te chegar
Mas de longe sempre espera;
Que decifre o amor
que dentro dela faz transbordar
Pode ser apenas um sonho
Ou talvez uma prisão
Pode ser um terrível martírio
Mas tem um nome tatuado
dentro do coração
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Poema sobre um amor impossível
Todos os direitos autorais reservados 11/01/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
O amor salva
A menina tão marrenta
Mete medo no briguento
O silêncio tanto doe
Quanto o grito ao relento
O moleque todo matreiro
Achou que o certo era dar gelo
Mas a menina fez nevar
E sem perceber o fez apaixonar
É como diz essa expressão;
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Ele não oferecia a flor
Dizia que flor murcha
Mas hoje,
é capaz de oferecer até a lua
Porque a vida é a escola
O professor é o amor
É capaz de dar asas
De mãos dadas onde flor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/03/2021 às 14:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Ela é arte
Da boca aos olhos
Do cabelo aos pés
Da fala ao silêncio
Do poema ao café
Da coragem aos sonhos
Da intensidade ao transbordar
Da alma ao coração
Da poda ao desabrochar
De fato, de tudo um pouco é...
Poesia que parte
Despida do medo
Vestida de vontades
Tem a arte de ser mulher
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 06/09/2021 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio
Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.
Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.
E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.
Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.
Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.
Reflexão sincera de um tempo de silêncio. Escrevi pra mim, mas talvez seja pra alguém aí também
Se as raízes forem fortes e bem adubadas, elas não vão morrer facilmente, podem até ter sido cortadas, queimadas, pisadas, mas em solo fértil tudo cresce outra vez... mas tudo que nos fere, nos faz recuar. Ah, se hoje fosse o último dia, posso dizer que tive o privilégio de viver a vida na sua maior dimensão celestial. O hoje não resume a vida de um ser. Todos os passos dados projetam quem somos. O sentir, o ser... O resto é só uma capa que nem sempre nos vesti e se quer nos aquece...
Me perder na noite escura
Me perder em seus braços fortes
Me perder em seu sussurro
No silêncio que me afaga
Sentir seu gosto molhado
Na penumbra do momento
Os beijos quentes que me excitam
Me perder em você
Esquecer o amanhã nessa loucura de sentir
Os versos soltos de uma voz embargada
Nesse prazer gostoso de sentir
Delicia de viver
Já não existe voz
Nesse gemido frenético
Só exaustão
Sou e você
Poesia de Islene Souza
Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir
Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver
Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente
Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.
Poesia de Islene Souza
Infância roubada
Nasceu em silêncio, a menina esquecida,
no canto da casa, uma vida sofrida.
Entre gritos e sombras, crescia sozinha,
aprendendo do mundo a parte sombria.
Era o lar um campo de dor e tormento,
onde brigas e mentiras voavam ao vento.
Os sorrisos escassos, a ternura faltava,
e em cada olhar duro, seu mundo murchava.
Um dia sombrio, aos oito, perdeu
a inocência que em sonho, talvez, floresceu.
Um ato brutal que apagou-lhe o brilho,
e fez da menina um doloroso estribilho.
Alvo de aliciamento, de olhares sujos,
eram seus dias cheios de fardos injustos.
Tios e primos, num círculo doente,
roubavam seu riso, seu ser inocente.
E ali, tão pequena, sem voz, sem escudo,
perdeu-se na dor, num silêncio mudo.
Seu mundo ferido, marcado de espinhos,
tornou-se um deserto de poucos caminhos.
Mas ainda que a vida lhe impusesse açoite,
e a infância sumisse em noites sem noite,
carrega no peito uma chama que arde,
de quem sobrevive, ainda que tarde.
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