Texto Sobre Silêncio
A ajuda é como a luz do sol que não escolhe onde brilhar. Há um silêncio profundo que pulsa em cada gesto, uma mão estendida sem esperar outra. Na alma do vento há um sussurro antigo que fala de quem planta tâmaras, sabendo que nunca colherá os frutos. Na dádiva, encontra-se a essência, mesmo sabendo que o eco pode ser silêncio.
Mas a sabedoria murmura suavemente: a bondade não deve ser cega; deve ser iluminada pelo entendimento das circunstâncias. A verdadeira compaixão não se resume a atender cegamente cada pedido, mas a encontrar maneiras de ser útil sem causar dano a si mesmo.
Neste caminho de sombras e luz, o coração faz-se terra fértil, e cada ato de bondade é uma estrela que nasce, mesmo que só para iluminar a escuridão de um instante. Porque a grandeza reside na simplicidade de fazer o bem, sem perguntar o porquê, e na sabedoria de proteger-se para continuar a ajudar.
Navegaste para o Oriente Eterno,
onde a luz resplandece e o mar do tempo encontra o infinito.
Descansa em paz, na serenidade da eternidade,
onde o silêncio abraça a tranquilidade e a memória se eterniza.
Em teu descanso, a viagem se completa,
o horizonte se alarga e a paz se faz presente.
No infinito, a luz guia tua jornada,
onde a calma e o repouso são eternos companheiros.
Te Amo Em Silêncio (poema)
Eu escolhi te amar em silêncio
Porque no silêncio não encontro seu desprezo,
Onde minhas palavras não se perdem ao vento
E meu coração encontra um pouco de alento.
No silêncio, meus sentimentos são inteiros,
Não há rejeição, apenas um sonho verdadeiro.
É na quietude que a alma se revela,
Sem medo, sem pressa, pura e bela.
Amo-te em segredo, como as estrelas amam a noite,
Sem promessas, sem espera, apenas um açoite
De emoção que pulsa em cada batida,
Num amor que vive, ainda que escondida.
Silenciosamente, guardo teu sorriso,
Nas memórias que cultivo com cuidado e juízo.
E assim, te amar em silêncio é minha escolha,
Pois no silêncio, o amor nunca se esvai, nunca se escoa.
A (in)felicidade de ser MULHER!
-
No mundo real (próximo ou distante da realidade de muit(os) ou apenas de seus olhos) existem mulheres ditas “fortes”; “frias”; “brutas”; “duras”, etc.
Mulheres que, como regra, desde pequenas foram OBRIGADAS a pular etapas, engolir o choro e ser adultas. A amar como der ou o que der.
Mulheres que tendem a abraçar o mundo. Que assumem diversas responsabilidades. Que nas mesmas 24h de todos precisam encontrar tempo para cuidar da vida profissional, pessoal, dos filhos, do próprio psicológico, do corpo e ainda manter alguma vida social.
Mulheres que tem 1 emprego formal e outros tantos informais.
Meninas, que apesar de ouvirem diariamente “você precisa desacelerar”, “você precisa pensar mais em si”, e outros tantos “você precisa”; entenderam que a vida de quem precisa encarar a VIDA REAL, sem o respaldo de uma herança confortável ou simplesmente não se encontram sob as asas de alguém.
Mulheres que mesmo se bastando e se bancando, se julgam se em um momento de exaustão são freadas por um adoecimento. Ou simplesmente se culpam por um simples cochilar no meio da tarde. Afinal, aprenderam que se deve “produzir enquanto eles dormem”.
Eles? Eles quem?
Aqueles que as tornam seres irreais? Aqueles que não as enxergam de verdade?
Aqueles que as tornam invisíveis dentro de seus próprios lares, lembrando-lhes apenas quando são necessárias ( família; filhos; marido; amigos)?.
Essas mulheres, meu caro, apesar de exaustas,compreenderam o melhor da vida: que a FELICIDADE de ser quem são está exatamente nas pequenas e verdadeiras coisas que poucos enxergam.
A felicidade delas está em ver a conquista de um grande amigo; no abraço sincero do filho; no elogio em um dia qualquer; no abraço apertado de uma amiga que precede a frase “eu estou aqui e COM VOCÊ”. Está em um bate papo com os amigos. No apreciar a lua, a chuva. Em receber um bilhetinho carinhoso. Na reciprocidade das relações sem interesse. No respeito e atenção que não precisam ser exigidos ou ensinados.
A felicidade dessas mulheres está , principalmente, em saber que apesar de tudo e de muitas vezes serem apenas elas, elas SÃO CAPAZES DO INIMAGINÁVEL!
E elas SÃO! Apenas SÃO
Silêncio
Há sabedoria no silêncio das pedras, No murmúrio quieto do rio que passa. Não falam as árvores, e ainda assim conhecem os segredos da terra e do vento.
O silêncio do campo é cheio de respostas, Que as palavras não conseguem dizer. A brisa suave que toca a face, Diz mais do que qualquer voz humana.
Vejo a verdade na luz da manhã, No balançar das folhas ao sol. Tudo fala sem palavras, Tudo responde sem perguntar.
Há um entendimento profundo No simples ato de não falar. O silêncio é a resposta mais pura, Que a natureza nos oferece sem cessar.
Quando me calo, ouço o mundo, E nele encontro a paz que as palavras perdem. No silêncio há uma sabedoria tão profunda, Que transforma o vazio em plenitude.
Aquieto-me na sombra das árvores, E deixo que o silêncio me ensine. Pois há mais verdade na quietude, Do que na língua bífida da humanidade.
Tem gente que precisa tentar convencer a todos de que está certo, necessita de aprovação, grita, se julga melhor, no fundo está desesperada pela incapacidade que seus atos tem de comprovar o que se tenta provar.
O pior que nem está tentando provar para para os outros, a maioria das vezes é para si mesmo, nunca é para fora, sempre é para si mesmo, os de fora são só o reflexo.
A paz reside no silêncio, o juíz é Deus, eu posso não concordar e condenar mas a graça de Jesus não depende da minha aceitação.
Depois do Silêncio
Depois que a última nota calar,
Na quietude que fica no ar,
Há um espaço que se desdobra,
Um mundo inteiro a se revelar.
O silêncio é como um abraço,
Que envolve e acolhe, suave,
Depois do canto, do riso, do traço,
Um momento de paz se abre.
Depois do olhar que se perde,
Na imensidão de um horizonte,
Há uma promessa que cede,
A um sonho, a um novo monte.
Depois do amor, a saudade,
Um doce pesar no peito,
Recordações e vontades,
De um tempo que foi perfeito.
Depois da noite, a alvorada,
Depois da chuva, o verão,
E assim, a vida é moldada,
Entre o antes e o depois, a canção.
E no silêncio que se instala,
Depois que tudo se vai,
Há uma força que não cala,
Um renascer que nunca cai.
TEU SILÊNCIO
Cansei-me de tentar o teu verso
Do teu olhar tão belo e atraente
Me vi numa poética, que mente
E rimas de sentimento disperso
Sentir o teu ritmo, tom perverso
Que faz a sedução tão presente
Fui sentido, que n’alma se sente
E o anoitecer com temor imerso
Ó sensação ardente, alucinada
Sussurra agonia, pobre soneto
De solitária canção enregelada
Desses versos vãos, incompleto
O palpitar da inspiração, e nada
Tão cruel tal este silêncio quieto.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 julho 2024, 16’53” – Araguari, MG
O grito do silêncio
É no silêncio que a dor se esconde,
Homem, mulher, todos choram, não esconde,
Na alma, a tempestade se pronuncia,
Em lágrimas, a tristeza se anuncia.
Cala boca, diz a voz do medo,
Engole o choro, sufoca o segredo,
Mas a dor não é exclusiva dos fracos,
É na vulnerabilidade que encontramos os laços.
No silêncio do eu reprimido,
A depressão sussurra, oprimindo,
As dores de cabeça ecoam o tormento,
E a vontade de desistir, pesado lamento.
Não há vergonha em deixar as lágrimas rolar,
Em enfrentar a dor, sem se calar,
Homem, mulher, todos somos humanos,
Com direito à fragilidade em nossos planos.
A distorção das palavras é capaz de fazer uma grande destruição moral em indivíduos, além de também sujar a imagem das pessoas de bom caráter e índole, portanto, seja seletivo e muito sábio quando falar alguma coisa, e triplique a sua sabedoria e inteligência, quando for falar com alguém. Em muitos casos, o silêncio é de grande valia.
(DVS)
INDIFERENÇA
No véu da noite, em silêncio, eu confesso,
Que às vezes tento a dor não mais sentir,
Deixar o mundo e suas mágoas regredir,
E na indiferença, encontrar meu endereço.
Mas eis que o sofrer é um laço que apresso,
Na ingratidão, uma lâmina a ferir,
Cada desdém, um golpe a insistir,
Que o coração, ao se importar, paga o preço.
Clamo então aos céus, em súplica ardente,
Por um bálsamo que cure esta ferida,
A indiferença, doce e tão clemente.
Que ela venha, como brisa esquecida,
E me ensine a ser, enfim, indiferente,
Na receita da paz, a vida agradecida.
DIVAGAÇÕES
Dentro da noite,
aparentemente calma,
a inquietude ronda a alma.
Pensamentos, lembranças.
Ausências, vazios.
A porta da saudade escancarada.
O aroma da flor da "dama da noite"
acionando o gatilho da memória.
Retorno à fazenda da infância.
Devaneios de uma noite de primavera.
A imaginação rompendo as fronteiras.
O pensamento vagando pelo passado.
Tempo, dimensão,
pragmatismo, divagações.
A urgência da vida,
dos dias, dos meses,
entre chegadas e despedidas,
impondo o seu preço.
No silêncio,
resta a certeza de que nada foi em vão.
O atraso, o sonho desfeito.
O silêncio, o inesperado, a reflexão.
Valéria R. F. Leão
Quando é madrugada... O que não falta é inspiração!
É quando a mente está despido de transtornos de um trânsito caótico e estranho.
Afinal! A mente da gente é como uma grande metrópole com todas as agitações.
O melhor mesmo, é quando a madrugada chega. Sem aquele barulho ensurdecedor.
- Não se está em meio a tanta gente, e aqueles roncos barulhentos... dos automóveis e motos - COM O SEU MO
Nivaldo Duarte
"Minha alma grita em silêncio, minhas angústias ecoando sem encontrar ouvidos dispostos a escutar. Ela clama por compreensão, por alguém que possa entender as profundezas de minhas aflições, mas minhas palavras se perdem no vazio.
Como se eu estivesse preso em um isolamento silencioso. Mas lembro-me, mesmo nos momentos de maior solidão, há sempre uma centelha de esperança. Às vezes, é preciso procurar apoio ou expressar nossos sentimentos de maneira diferente, para que outros possam compreender a nossa dor
À medida que minha alma grita, tenho fé que, eventualmente, alguém ouvirá e estenderá a mão para compartilhar o peso de minhas preocupações."
A sabedoria do silêncio
Tu questionas até sua existência...
Questiona a vida...
Quem, Onde, quando...
Para que questionar
E não apenas viver?
Questione, porém
Em silêncio
Ou acabarás como
O louco censurado
Seu mundo é
"Seu mundo"!
Deixe que as pessoas
Criem os seus também
Não se vive
Para provar nada.
Viva provando para si.
Pare de criar argumentos
Ninguém enxergará.
Não como enxergara
Ombros da Saudade
Naquele instante que os olhos percebem
A envergadura do mistério da noite,
O silêncio vela por aqueles que descansam.
Nos ombros da saudade o frescor dos dias
De chuva de verão cavalga em direção do nada
A vida passa rapidamente acenando e sorrindo.
Assim, fica apenas a sensação de que alguma coisa
Ficou para trás e nós apenas observamos.
No silêncio da noite, a dor sussurra,
Como um eco que o coração atura.
Cada lágrima, um verso na escuridão,
A dor é uma canção, uma triste canção.
A saudade aperta como um nó no peito,
A dor, um fardo que carregamos com respeito.
Mas no fundo da dor, há força a brotar,
Como uma flor no deserto, a esperança a brilhar.
Pois na dor encontramos o nosso eu,
Aprendemos a ser fortes e a crescer ao léu.
Assim, a dor nos ensina a valorizar,
A alegria que um dia voltará a reinar.
A MORTE DA MORTE
Com ódio do ódio que tira a vida da vida, a guerra entrou em guerra com a guerra e nela a morte morreu.
Com cuidado pra não ser descuidado, o cuidado cuidou de tudo.
E enquanto todos choravam a morte da morte, o silêncio ficou mudo.
Com a morte morta e sepultada, a vida voltou a viver.
Até a próxima guerra entre as guerras, quando a morte voltará a morrer.
Melodia Inexprimível
Quando o amor se revela,
Silente, busca um olhar,
Parece dançar com ela,
Mas, nas palavras, hesitar.
Quem ousa exprimir o que sente,
Encontra o peito a pulsar,
Fala, e, por vezes, mente,
Em silêncio, pode sufocar.
Ah, se ela visse em mim,
Seu olhar me alcançar,
Soubesse que a amo assim,
Sem um som, me revelar!
Mas quem sente, cala,
Procura em vão a voz,
Fica só, com a alma opaca,
À mercê do tempo atroz.
Se pudesse enfim contar-lhe,
O que por temor não ousou falar,
Já não precisaria buscar-lhe,
Pois, em poesia, estou a lhe falar.
SILÊNCIO PESQUEIRO
Um eco de grito te deixa em apuros
Reverbera de ti imatura via
Na palavra verde o silêncio é maduro
Impede a explosão sensatez calmaria
Ruído te prende, quietude liberta
Sufocar no teu peito essa euforia
Experiência deixando uma porta aberta
Aquela que vem apontando o caminho
Por mais que te agridam há sempre um Sol
Sem querer ter razão desvie o espinho
Um peixe pescado sem isca no anzol.
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