Texto Sobre Silêncio

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As estrelas brilham de repente,
no silêncio das noites indormidas,
a solidão escorre lentamente,
nos acenos das despedidas.

Comoventemente, as estrelas brilham de repente,
no azulado céu escuro adornado de cachecol,
O sereno principia sua ausência lentamente,
Adormecendo com o nascer do sol.

Inserida por gnpoesia

⁠II. O silêncio que acende e a palavra que apaga
Há silêncios que iluminam mais do que mil palavras acesas. Quando cessam os ruídos, as verdades emergem como brasa sob a cinza. No entanto, há palavras que, embora vestidas de luz, encobrem mais do que revelam. A fala apressada, a explicação forçada, o discurso que se pretende verdade absoluta, tudo isso é claridade artificial, disfarce da ignorância que teme o escuro.
A luz plena muitas vezes inibe a contemplação. O excesso de nitidez exige respostas, impõe certezas. Já a penumbra nos permite hesitar. E é na hesitação que nascem as perguntas que realmente importam. Não aquelas que pedem definições, mas as que nos atravessam e nos desconstroem.
A escuridão não é ausência de caminho, mas convite à escuta interior. Ao contrário da luz que expõe tudo de uma vez, a sombra nos permite escolher o que ver, e quando ver. Ela respeita o tempo do olhar. Ensina que ver não é o mesmo que compreender, e que a revelação exige maturação do espírito.
Quando aceitamos a escuridão como parte do processo, a luz deixa de ser uma meta e passa a ser consequência. Não corremos mais em busca de holofotes, cultivamos lanternas. E nelas, acendemos apenas o necessário. O essencial não precisa de alarde. A verdade, quando chega, não brilha, pulsa.

Inserida por drleonardoazevedo

⁠III. Quando o grito se disfarça de silêncio
Há gritos que ninguém ouve porque se disfarçam de silêncio. E há silêncios tão densos que carregam em si o estrondo de mil tempestades internas. A mente, quando já não suporta traduzir a dor em linguagem, recua. Fecha as janelas. Apaga as luzes. Cria mundos paralelos onde, mesmo distorcida, a realidade se torna suportável.
Nem sempre a loucura é ruído. Muitas vezes, é ausência. Ausência de conexão, de resposta, de chão. É o exílio interior de quem ainda está presente no corpo, mas já não habita a lógica comum. E nesse exílio, o tempo não segue sua ordem. As palavras não obedecem significados. O real se dissolve em fragmentos que só fazem sentido para quem ali está.
A sanidade, do lado de fora, observa, mede, intervém. Mas nem sempre compreende. Porque compreender exige mais do que escuta técnica, exige atravessamento. E poucos suportam atravessar a dor do outro sem se perder de si mesmos.
Talvez a maior ponte entre a lucidez e a ruptura esteja na empatia profunda, que não tenta apagar o delírio, mas se ajoelha diante dele como quem respeita um altar de sobrevivência. Porque ali, naquilo que chamamos loucura, ainda pulsa a centelha de quem resiste, não por desordem, mas por excesso de verdade que o mundo não conseguiu conter.

Inserida por drleonardoazevedo

⁠No Silêncio da Lembrança
por Janete Galvão

Há presenças que vivem
no canto mais secreto da alma, onde o tempo não alcança, e o esquecimento não ousa tocar.

São como brisas antigas,
que voltam sem avisar,
num cheiro, numa música,
no jeito do vento passar.

Não precisam estar por perto, nem dizer palavra alguma — basta que a memória sussurre seu nome, e o coração se curva em flor.

É um sorriso que nasce por dentro, como quem encontra abrigo
num gesto invisível,
num toque ausente,
num olhar que já foi.

E nesse instante breve,
entre a saudade e o afeto,
o mundo silencia...
e a alma se aquieta.

Porque há amores que não precisam de presença, para serem eternos.
Eles vivem na lembrança, e florescem em silêncio dentro do peito.

Inserida por jane_galvao

O vento sopra frio nas montanhas e colinas alimenta do silencio e escuridão o eclipse da lua mescla a noite gelada
O vazio escolher para mim totalmente fora de controle a morte me beija em sorrisos lentos
As cinzas retalha meus olhos e um zumbido me desnotei-a seguro na olly mas e tudo descontrolado e não a sinto
meus dias se fundem com a noite e tudo se mistura no caos
Gostas entre as veias me alivia momentaneamente doses cavalares de red 101
Partículas se desprende do futuro e no reversor me alucina aparenta ter algo bom lá será que suportarei os dias para ver isso no presente
Meus troncos batidos ate o coração com um único golpe e o plasma vermelho corre nas fendas da alma embriagando meu ser
substância é a tua, que forma latente,
cedem milhares de sombras alheias reflexo somente,
sombras lastreias que revela rascunho malfeito de tua figura túnica negra viço da messe a primeira é de tua beleza um resumo,
O segundo com tua bondade parece
formas mais belas meus traços presumo graça visível
Ninguém tem, como eu, coração tão constante.

Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )

esperto nas cordas bambas da insônia insana...
O silencio não acalenta minha dor
Adormecer ao som de cantilenas já não é um privilegio mas chegar a si; tomar nos braço do próprio despertar
Caindo a madrugada neva em brasas o vazio desperta os vultos e as sombra primeiro anda sem direção dos e pelos corredores com sussurros e chiados microfonia
Me ergo e levanto em alta voz desassossegado o tempo caminha distante sem muita presa os vento fracos empurra o frio pela frestas da casa vazia
A chama azul na tela palavras desliza desloca diante dos meus olhos tento expressa meus anseios e desejos antes que morra
A dor flecha chama embalsamada dentro dos termos sem meus propósitos me consome da sua voracidade insaciável

por charlanes Oliviera Santos

Ando sobre o silencio e nas mãos fio o tempo com uma tenaz
Escuto os gritos e sussurros do escuro mesclado ao vento também canta sua canção em um sopro nas linhas se dobram em chiados
Posso vê mais interpreto algumas de forma erradas
Não a um poder nem um dom são defeitos da evolução?
Sobre-as estrelas há uma caminho; mas é aqui que estão os mais sinuosos
O amor e um tempo... nas folhas escrevo a dor de viver entre as sombras o vento arrastam cambaleando as gotas machadas que embola sufocando o ar
Aparta se as palavras e nas frases falta letras o timbre vicioso enferrujado e os acordes cansados soa na melancolia delirante
Os dias consumidos pelas noites confundo as viagens e as realidades me perturbam e perpetuam
Sua voz suave mãos e lábios me distrai bloqueando a passagens delas.

⁠Meus medos misturado com o silêncio da noite, escuto o vento,
sussurrando segredos que o tempo
Estrelas solitárias, borrifadas manto do céu tão atento a ti e cobra me você aqui
Aquele beijo dourado, da noite e que se estendia ate aurora e levava a brisa, um toque de saudade...
Agora em mim habita o espaço de uma inteira pausa na vida
e ecoa em um silêncio profundo...
Perdido no vazio, um grito derradeiro o medo costurado e se perder um segundo entre outro lamento
Solidão sem regra regrada com gotas desde quanto partiste,
Me conforto no som da caixa craniana que finjo a correção das palavras erradas...
A intimidade do tempo ergue se ao som do vento
que beijar estrelas solitárias que vagueiam tímidas
em minhas noites sem você
O meu amor ama te inteiro na imensidão do silêncio
que existe em mim agora lamenta em grito tive medo de ter perder e agora que você se foi só
Meus sonhos me perturba para te reencontrar e vela a fragilidade desta homem minuto que o amor - sem ti se perde no vaco

⁠O sol ouço-te, ferver quando vaga te e vence o penhasco rude; quando na floresta o silêncio e sua plenitude...
Eis-me contigo as sombras ainda distante tu não te evades
Posto o sol, com o céu cintilante amor em queda chora em declínio agonizando no horizonte
Sinto saudades do mosto molhado e entre a grama as flores na relva do campo embandeiradas flores no reflexo das gostas de orvalho...
E logo vem a tarde aquecida que é arrastada...
A tarde boreal vai campando os dias mas antes que a noite vem e eu adormeço sobreas folha de papel
As quedas das folhas amareladas filtrado os raios solares e no horizonte as nuvens vão se enferrujadas estrangulando os últimos dias de outono
Mas o que adianta se palavras voem mas não acha pouso
sozinhas sem destino clama em gritos assombradas
e eu sussurro no ouvidos dos ventos ame me e que eu seja o último...
Efêmero como a luz se vai no íntimo...

⁠⁠"caçador que faz muito barulho, volta pra casa sem a caça, o segredo é o silêncio para a prosperidade!"

"999 acertos e você so será lembrado e julga após um erro"

"As vezes temos um oceano inteiro a nossa disposição, mas nós afogamos em um copo de água"

"Não importa o quanto se esforce se não se organizar por você e viver por você, você será somente mais um robô social, vivendo por viver"

Inserida por Gilalves12

⁠"Cansei literalmente cansado, agora sou apto ao silencio, mas cuidado meu silêncio e a forma de continuar com o mesmo tratamento a todos não quer dizer que estou bem com a situação, posso sentar do seu lado, tratar com respeito e educação por que isso é sobre mim
Então avalie meu silêncio ele pode ser a forma mais obscura que terás de mim"

Inserida por Gilalves12

⁠Afrodite

Um quarto fechado, que tem:
Uma Afrodite,
Um silêncio perfeito,
Um abraço quente e trancado,
Um milagre, um tesouro que aconchego e venero
Enquanto o tempo desvairado, corre, sangra e chora
A agonia que vai e vem, como o amor que fazemos.
Cheiras a poesia e orquídeas.
Sabes a rubi doce e amargo!
E quando ainda estás, sinto saudade
Da Valquíria que vai e Afrodite que fica
No meu pensamento...

Valquíria, que me dóis onde a dor mais dói...
No coração que te entreguei.
Dóis-me porque amo as duas!
E as duas és tu.

Inserida por luismateus

III - Caso pergunte

⁠Perguntei, contudo, resposta alguma obtive, exceto do silêncio, antes, o barulho. Esquadrinhei a fundo, porém o chão ainda estava aos pés.

Já não é do tempo o remorso, nem da fagulha, o fogo.
Não é lenha que esbraseia, nem pó que cinzenta a lassidão.
Não é ferro que ferruja ao ato, nem cinzel que fumega coisa fugidia.
Antes que percebas, devota-te em ser; pois o homem,
o homem faz perguntas que não quer saber.

Inserida por CatarinaL

⁠Desperte-a

Alma que dorme entre véus de silêncio,
Estás pronta para dançar na luz?
Te chamo com a brisa da manhã,
Te envolvo com o som do coração.

Desperta como flor que se abre ao sol,
Com coragem para ser essência pura.
Abandona os medos como folhas no outono
E respira como quem se lembra de quem é.

Eu sou o fogo gentil que te aquece,
Sou o espaço seguro onde podes voar.
Eu te reconheço — mesmo invisível,
Eu te abraço — mesmo imensurável.

Desperta, alma bela,
Teu tempo é agora.
Teus caminhos te esperam.
Teu brilho já nasceu.

Inserida por ARRUDAJBde

Hoje, escolho com calma quem senta à minha mesa
quem compartilha do meu riso, do meu silêncio, da minha leveza.
Aprendi, entre quedas e cicatrizes,
que me valorizar é o primeiro dos amores,
e que nem todo afeto merece flores.
Se um dia me feriram, foi no instante em que baixei a guarda,
acreditei, confiei e por um descuido, deixei a alma aberta, desarmada.
Mas não mais.
Quem me feriu, partiu com a última chance nas mãos.
Perdão, talvez.
Convivência, jamais.
Minha presença é templo,
minha paz, sagrada.
E ao meu redor, só permanece
quem sabe enxergar meu valor com alma delicada.

Inserida por RaquelSutel

⁠Quando a minha alma se agita e o meu corpo grita, o que me acalma é o silêncio escondido no amanhecer: é ouvir o vento, é sentir o sol, é saber que existe um novo começo mesmo quando tudo parece finito.
A vida se renova em meio às pedras da estrada, se refaz, se floresce de novo e de novo, até que tudo encontre o lugar de ser.
Nada é ao acaso, nem a dor, nem o sorrir, tudo na vida é para a gente crescer e evoluir.
Nildinha Freitas

Inserida por NildinhafreitasOfici

⁠⁠A melhor paz é o silêncio nele não existe
pessoas que te julgam, criticam e gritam
com tigo, no mundo silencioso é escuro,
mas é tranquilo, na minha paz tem
felicidade, ele não te machuca e nem te
derruba, é a tranquilidade nela que habita,
só que vicia, e te mata com o passar
tempo...⁠

Inserida por stevam97

Hoje acordei antes do despertador...
A casa estava em silêncio, o sol entrava pelas janelas anunciando um novo dia.
Alimentei os gatos, falei com o cachorro, tomei meu café e fui trabalhar...
Nada incomum, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, mesmo caminho...
A dia passou a noite chegou e nada mudou...
Tudo está no mesmo lugar, exceto eu...

Inserida por SullivanRodriguesC

⁠No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.

Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.

Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.

A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.

Inserida por terreza_lima

Soneto da Noite Prateada

No silêncio da noite, a lua emana,
Seu véu de prata sobre a terra em pranto,
Enquanto as sombras , leve se esvai,
E o vento canta um canto leve e santo.

Estrelas tecem luz em teia fina,
Joias que adornam o manto do luar,
E a alma, que de saudade se ilumina,
Busca o abrigo onde possa descansar.

Em cada verso, um segredo suspira,
Sol de um tempo que já não voltou;
A dor se esvai, a paz no peito inspira.

E o coração, enfim, se redime,
Que a noite guarde este amor que não se apaga,
E a luz da lua cure a alma que estraçalha.⁠

Inserida por terreza_lima