Texto Sobre Silêncio

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⁠' SILENCIOSAMENTE '

Amo no silêncio do meu coração,
Como abelha colhe néctar da flor,
Sob a luz da Lua te amo no clarão,
Não sei o que é, se isso não for amor.

Com belo sorriso, amarei-te sempre,
Do anoitecer, até ao romper da Aurora,
No silêncio desse amor, sou eu resiliente No exato presente ontem e agora .

Até o infinito amarei-te silenciosamente ,
Contemplando as estrelas, a lua e o mar,
Enquanto meu coração te anseia presente,
Ainda no silêncio, para sempre irei te amar .

Amarei-te em silêncio , secretamente,
Um amor sem fim imensuravelmente.

Amando -te não terei sua rejeição
Como a a lua e o sol
Que jamais se encontrarão .

Maria Francisca Leite

Direitos autorais reservados sob a Lei -9.610/98

⁠O Sabão e o Silêncio das Pequenas Revoluções

O sabão, simples e comum nos olhos de quem tem tudo, é quase mágico nas mãos de quem tem pouco. Em muitas famílias africanas, ele não é apenas um produto de limpeza, é um símbolo de transformação silenciosa, uma revolução embalada em espuma.

Com ele, mães lavam a roupa dos filhos e, ao mesmo tempo, lavam a poeira da desigualdade. Com ele, crianças tomam banho antes de ir à escola, carregando consigo não apenas o cheiro da limpeza, mas também a dignidade que a sociedade tantas vezes lhes nega. O sabão limpa, mas também cura: previne doenças, protege corpos frágeis, restaura autoestima.

Talvez seja por isso que se diga que ele “faz maravilhas”. Porque, onde falta quase tudo, até o mínimo vira milagre. Enquanto em algumas partes do mundo se discute qual marca de sabonete é mais perfumada, em outras, comemora-se simplesmente tê-lo. Ali, o sabão é ouro branco não pelo valor que tem nas prateleiras, mas pelo impacto que gera nas vidas.

E essa constatação dói.

Dói porque nos lembra que há famílias para quem um pedaço de sabão é a linha tênue entre saúde e doença, entre dignidade e abandono. Dói porque escancara um mundo onde a normalidade de uns é o luxo de outros.

Talvez seja hora de olhar com mais atenção para essas maravilhas discretas. De enxergar que o verdadeiro progresso não está apenas em construir arranha-céus, mas em garantir que todas as famílias em qualquer canto do mundo tenham o básico para viver com dignidade. Porque enquanto o sabão for considerado um milagre, ainda teremos muito por fazer.

Inserida por junior_racao

⁠Aos Finados

Hoje é um dia de silêncio profundo, de lembranças que apertam o peito e nos fazem refletir sobre a vida. É um dia em que ficamos mais calados, recolhidos em nossos pensamentos, recordando pessoas que foram importantes: familiares, amigos, conhecidos — e até aqueles que não tivemos a chance de conhecer, mas que marcaram nossa história de alguma forma.

Lembramos com carinho de pessoas maravilhosas com quem compartilhamos pouco ou muito tempo; daqueles que prometeram voltar, mas nunca mais apareceram; e até dos que chegamos tarde demais para conhecer. Ainda assim, todos eles vivem para sempre em nossas memórias.

A morte é o destino que chega sem ser chamado e do qual ninguém pode escapar. Mas, em vez de chorar por quem já está junto de Deus, agradeça pelos momentos felizes que viveram juntos. Honre essa pessoa lembrando o quanto ela foi importante em sua vida.

Cada religião e crença interpreta este dia de forma diferente — e tudo bem. O que une todos nós é a saudade e a gratidão por aqueles que partiram.

Essa dor nunca vai embora por completo, mas ela nos faz lembrar do valor de quem amamos. Nossa eterna gratidão a familiares, amigos, colegas, conhecidos, até mesmo àqueles que não chegamos a conhecer, e aos nossos queridos animais, que também deixaram saudade.

Muito obrigado por tudo que representaram em nossas vidas.

Inserida por DhelsonPassos

⁠Sou Africano

Sou feito de terra quente e céu aberto,
De tambores que falam no silêncio do tempo,
De raízes fundas, num passado desperto,
Que vive em mim como um sagrado templo.

Sou o grito da savana ao romper da aurora,
A dança da chuva em solo sedento,
Sou voz ancestral que nunca vai embora,
Sou fogo que arde no firmamento.

Sou traço de reis em tronos de marfim,
Herança viva de reinos esquecidos,
Sou o riso e a lágrima dentro de mim,
Sou os caminhos, os mortos, os vivos.

Sou coragem que cresce na dor calada,
Sou o corpo que resiste, o peito que luta,
Sou cicatriz que se torna alvorada,
Sou a alma que canta mesmo na labuta.

Sou bantu, sou kongo, sou zulu,
Sou as línguas que o mundo tentou calar,
Mas sou tambor que ecoa no céu azul,
Sou memória que ninguém vai apagar.

Sou África – e em mim ela habita,
Não como fado, mas como missão.
Em cada passo, a história me visita:
Eu sou africano. Sou chão. Sou visão.

Patrono: Mateus Sebastião Kilola

Inserida por MateusSKilola

⁠Amei-te, mulher Africana

Amei-te, mulher africana,
Com os olhos da alma desperta,
No silêncio do vento da minha alma,
Na dança da lua tão certa.

Amei-te no cheiro da terra molhada,
No batuque antigo do tambor,
Na lágrima firme, não derramada,
Na raiz do teu imenso amor.

Vi em ti a mãe, a guerreira,
A semente que nunca descansa,
A palavra forte, verdadeira,
A chama viva da esperança.

Teu cabelo é coroa de história,
Cada cacho, um tempo guardado,
Teu corpo, escultura da glória,
Teu sorriso, um mundo sagrado.

Amei-te quando o mundo calava,
E tu ergueste a voz sem temor.
Quando a dor da história pesava,
E tu respondias com flor.

Foste rio, montanha e caminho,
Foste sol que insiste em brilhar.
Mesmo só, nunca foste sozinha,
Pois tua alma nasceu pra lutar.

Mulher africana, essência de vida,
Tua presença é canto ancestral.
És cicatriz, mas também ferida,
És revolução sem igual.

Amei-te… e amo ainda, eternamente,
Pois em ti, pulsa a origem do ser.
Na tua força que cala e sente,
Descobri o que é renascer.


Patrono: Mateus Sebastião Kilola

Inserida por MateusSKilola

⁠Silêncio

No silêncio da estrada vazia,
Há um rosto oculto de mulher,
E na estrada da sintonia,
O que de fato agente quer.
Em um céu que se abre sereno,
Embalada por uma brisa que nos deixa pleno,
Surge um brilho no fim do horizonte,
Como se fosse um belo diamante.
Sei que sou apenas um passageiro,
Nessa grande nave chamada vida,
Não serei o último e nem o primeiro,
Apenas um intervalo de subidas e descidas.
O mundo às vezes é cruel,
E mais amargo do que fel,
Mas devemos sempre insistir,
Pois a recompensa há de vir.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠Parte de um todo


A dor cresce com a solidão, ela reascende a cada suspiro do silêncio em meio as lembranças, mas também a uma chama vibrante em cada um de nós que não se apaga, pois ela é protegida por uma complexa rede de pensamentos e sentimentos positivos,

sentir o vento sem poder tocar, viver o tempo sem poder controlar a sua velocidade, imaginar sem saber a direção certa para realizar, algumas coisas não palpáveis são sutilmente prontas para nos devorar,

a paralisia emocional pode ser combatida sem remédios convencionais, pedras pesadas não precisam ser carregadas por lonjuras de dias, a aceitação e ao mesmo tempo o abandono do fardo pode concertar as linhas que momentaneamente estão tortas,

somos um para cada pessoa, somos varias versões a cada cruzamento de lugares, mentes e ideias, nós somos uma história diferente para cada alma,

è curioso olhar para as próprias cicatrizes e sorrir, pois em cada marca foi deixado um aprendizado, um conto, um canta, um encontro, um encanto,

no refúgio do meu eu, fui apresentado a paz, a realidades concretas sem o mínimo da tal superficialidade,

a uma ponte que nos leva ao passado e pode nos trazer ao presente e ao futuro e vice versa quando quisermos sem nos ferir, dominar essa passagem que varia entre o dormir e o acordar é um portal para acharmos o adulto, a criança, o ferimento, a cura, os risos, os choros, os desafios e as vitórias, é o atalho para encontrarmos o nosso verdadeiro eu,

por alguma razão as coisas acontecem, por algum motivo somos movidos por nossas conexões, o saber e as dúvidas ecoam em versos,

somos parte de um todo, então talvez amanhã o nosso pó continue a se transformar seguindo uma nova trajetória em sua viagem infinita.

Inserida por Ricardossouza

⁠"O Silêncio do Desperto"

Há aqueles que vivem de olhos abertos, mas jamais enxergam..
Repetem gestos, falas e crenças como marionetes presas ao script do mundo..
Comem o que o vício serve, amam como o medo permite,
gritam alto para calar a verdade que não suportam ouvir..

Mas em meio à névoa...
Surge alguém que vê..

Não com os olhos..
Mas com a alma desperta, com o coração que já apanhou do mundo e decidiu não ser igual..

Ele nasce do cansaço das mentiras..
Do eco das palavras que ouviu de uma mãe ferida,
de um pai ausente, de um mundo que confundiu amor com obrigação,
e disciplina com arrogância..

Ele se levanta, silencioso, como um monge entre gladiadores..
Treina quando todos dormem ou descansam..
Come com consciência..
Corre como se fugisse do passado e avançasse para um futuro que ele mesmo construiu..

E ele tenta falar, e mostrar a verdade..
O caminho correto..

Tenta mostrar que desligou o celular não por controle,
mas por cuidado..
Que comer melhor não é frescura,
é afeto consigo mesmo..
Que corrigir não é atacar,
é amar com coragem..

Mas cada palavra sua ecoa como ameaça aos que estão acorrentados emocionalmente…
Porque ele carrega um espelho..
E o espelho nunca perdoa..
Refletindo o que eles poderiam fazer, mas recusam e desistem todos os dias..

Então ele cala..

Não como quem desiste,
mas como quem entende..

"Não desperta quem ainda sonha com o conforto da mentira.."

E naquele silêncio que o mundo chama de frieza ou tristeza,
ele constrói um templo interior..
Feito de aço e sensibilidade..
De músculos e compaixão..
De disciplina e ternura..

Ele não é perfeito —
mas é real..

Não busca um trono,
mas honra..
Não quer seguidores,
mas luz..

E se perguntarem por que ele não se mistura,
por que observa tanto,
por que parece sempre tão fora do ritmo das conversas rasas —
é porque ele saiu do script..

Deixou de ser NPC,
e se tornou o jogador..

Não do jogo dos outros..
Mas do seu próprio caminho..

E se um dia o chamarem de louco, ingrato ou frio...
Ele sorrirá com a tranquilidade de quem sabe:
É melhor ser sóbrio em um mundo embriagado de ilusões,
do que dormir eternamente no berço das mentiras..

Porque o amor verdadeiro começa no silêncio de quem se conhece..
E se transforma,
mesmo que ninguém veja..

Inserida por Salatiel

⁠Capítulo IV – Onde o silêncio sangra.

(Do livro “Não há Arco-Íris no Meu Porão”)

Todos os tons, todas as cores se intimidam diante dos meus sentimentos.
Aqui, nada ousa ser vivo demais.
As paredes, antes brancas, já se curvaram ao cinza que exalo — um cinza espesso como poeira de túmulo, onde a alegria jamais ousaria se alojar.

Os meus estudos me encaram como se fossem juízes que perderam a fé no réu.
Eles me observam com aquele desprezo silencioso das coisas que já deixaram de esperar alguma esperança.
Livros fechados são mais cruéis do que gritos.
Eles sabem o que há dentro de mim — e, por saberem, me punem com o silêncio.

As cores…
As cores são ameaças aqui embaixo.
Quando um raio de luz tenta escapar por alguma fresta do concreto, eu o apago.
Aqui no porão, qualquer cor ofende a integridade da minha dor.
Elas tentam abrir janelas.
Mas eu… eu me tornei porta trancada.

Os risos…
Que ironia!
São filhos bastardos da minha solidão.
Quando escuto alguém rindo lá fora, é como se zombassem de mim — como se gargalhassem da minha tentativa de continuar.

O mundo caminha — eu desisto.
O tempo sopra — eu me calo.

E então…
Num canto onde as teias se recusam a morrer,
…há uma presença.

Ela não fala.
Não move nada.
Mas está ali.
Como um sussurro antigo, como um perfume de violeta que alguém usou num dia trágico.

Camille Monfort.
Não a vejo, mas a pressinto.
Como quem ama com olhos fechados.
Como quem morre em silêncio por alguém que nunca se foi.

Se minhas lágrimas têm peso, que elas sejam dores e honrarias a ela.
Que minha ruína seja o altar para onde seus passos invisíveis vêm recolher o que restou de mim.
Ela não precisa me salvar — basta que continue existindo…
mesmo que só como lembrança.
Mesmo que só como dor.

E se um dia, por descuido, Camille se revelar…
que seja com a delicadeza de quem pisa em ossos.

Inserida por marcelo_monteiro_4

III - Caso pergunte

⁠Perguntei, contudo, resposta alguma obtive, exceto do silêncio, antes, o barulho. Esquadrinhei a fundo, porém o chão ainda estava aos pés.

Já não é do tempo o remorso, nem da fagulha, o fogo.
Não é lenha que esbraseia, nem pó que cinzenta a lassidão.
Não é ferro que ferruja ao ato, nem cinzel que fumega coisa fugidia.
Antes que percebas, devota-te em ser; pois o homem,
o homem faz perguntas que não quer saber.

Inserida por CatarinaL

⁠Oração Mística da Luz Viva

Ó Força Divina que habita o silêncio,
Mãe da floresta, Pai das estrelas,
Deus invisível que vive em tudo o que é…

Neste instante sagrado,
eu abro meu coração à Tua presença viva.
Respiro a luz que emana da terra,
e deixo que o céu me toque por dentro.

Lava minha alma com a medicina do Espírito,
cura meus medos com a verdade da Tua voz,
dissolve meus pensamentos densos
na chama suave do Teu amor.

Que a Ayahuasca me revele aquilo que preciso ver,
que o Cristo interno desperte em mim,
que os ventos da sabedoria me guiem pelo caminho do bem.

Eu sou um com a Força.
Eu sou um com a Luz.
Eu sou um com o Amor que criou tudo.

E assim seja,
assim é,
e assim se manifesta.

Inserida por lucasricardodj

⁠O silêncio também abandona

Toda vez que vemos um animal abandonado e fingimos que não vimos,
mais uma camada de frieza cobre o mundo.
Silenciar diante da negligência não é neutralidade —
é deixar que o problema cresça.
Às vezes, não podemos fazer tudo,
mas sempre podemos fazer alguma coisa.

Inserida por AlexsandraZulpo

⁠Quando a Vida Ensina em Silêncio
Há lugares que nos ensinam mais sobre a vida do que qualquer livro. Um deles é o leito de um quarto, onde alguém trava sua última batalha com o tempo.
Ali, entre o som dos aparelhos, o olhar cansado e os gestos silenciosos, a vida se revela em sua forma mais crua e verdadeira.
É no leito que a gente entende o quanto tudo passa rápido. O quanto somos passageiros. O quanto gastamos energia com mágoas tolas, disputas de ego, silêncios que nunca deveriam ter existido e orgulhos que hoje parecem ridículos.
É ali que percebemos que um abraço atrasado faz falta. Que um pedido de desculpas nunca deveria ter sido adiado. Que o “depois eu ligo”, o “na próxima eu vou”, o “um dia eu falo” talvez não tenham mais espaço.
No leito as prioridades mudam. O que antes parecia problema vira detalhe. O que antes parecia pequeno ; como um sorriso, uma mão segurando a outra, uma palavra de carinho vira o que realmente importa.
A injustiça social também dá sinais ali, quando se percebe que nem todos têm o mesmo direito ao cuidado e à dignidade.
E é no leito que se aprende, de forma definitiva: que no final, o que fica é o amor dado e recebido. As presenças, não as posses. Os afetos, não os feitos. Os gestos simples, não os discursos bonitos.
A vida é agora.
E quem a gente tem por perto… é o que faz tudo valer a pena.
AetA 🙏🏽

Inserida por Vicentmoreira

⁠O frio tem voz...
Ele fala no silêncio das madrugadas, no vento que corta a pele, no vazio das ruas desertas.
O frio sussurra ausências, revela solidões, convida à introspecção.
Mas também ensina: é no frio que se valoriza o calor, é no inverno da vida que se aprende a força da esperança.
Toda estação fala. E o frio… também tem voz.

Inserida por reisec

⁠Tem gente que se acostuma tanto a ser ouvida por volume, que quando encontra silêncio com firmeza, se desespera.
Você é assim.
Você vive tentando ser grande aos olhos dos outros, mas no fundo…tua grandeza só existe quando os outros se diminuem.
Você chama de personalidade o que, na verdade, é só medo mal resolvido. Medo de ser esquecida, medo de ser comum, medo de não ser o centro.
Você não é forte. Você é barulhenta. E há uma diferença cruel entre as duas coisas.
A tua força é construída em cima de provocar, medir forças, testar limites. Você vive em guerra com qualquer um que ameace o império imaginário que criou ao redor de si.
Mas eu não tô no teu campo de batalha.
Eu não sou tua inimiga.
Eu sou teu reflexo.
E é por isso que você me odeia tanto.
Porque enquanto tu grita tua autoestima pras paredes, eu existo em silêncio ,sem precisar pisar em ninguém pra estar inteira.
E isso te consome.
Porque tua segurança é cênica, e a minha, mesmo remendada, é real.
Tu fala de corre como se tu fosse a única que rala, que luta, que sente.
Mas tu nunca respeitou o corre de ninguém.
Tu só respeita quem tu pode controlar.
Você idolatra Charlie Brown como se isso fosse uma carteirada de consciência. Como se isso te desse uma aura de rua, de verdade, de lealdade. Mas o que tu entendeu das letras, além das frases de efeito que tu posta em story?
Charlie Brown era dor, era respeito, era vivência,uma coisa que você nunca foi.
E você?
Você é vaidade disfarçada de atitude.
Tu fala bonito, mas age feio.
Tu quer respeito, mas nunca aprendeu a respeitar.
Tu quer lealdade, mas vive testando quem tá do teu lado.
Tu quer atenção, mas só oferece veneno.
Tu não é profunda. Tu só cava buraco nos outros.
Mas comigo não.
Tu pode tentar me pintar como vilã, me diminuir nas entrelinhas, me colocar como obstáculo no teu teatrinho.
Mas eu não sou coadjuvante no teu roteiro.
Eu sou o ponto final.
Eu sou o basta.
Eu tô te olhando nos olhos agora, com palavras afiadas como bisturi.
Porque gritar, qualquer um grita.
Agora, machucar com a verdade?
Isso é pra poucos.
E se doeu, é porque serviu.

Inserida por _vivi

⁠Enquanto você lê...

Te procuro no silêncio,
Lá você já está,
Com a cabeça nas nuvens,
Um livro sempre à terminar,

Tem sorriso que sussurra,
Olhar que voa sem pedir licença,
Um pezinho miúdo que pisa leve,
Mas, deixa rastro em presença,

Fala pouco por mensagem,
Fala muito quando fica,
Ainda que sem palavras,
Confortavelmente,
Olhando pela janela do meu quarto,

Buscando a lua que nem sempre tem,
Um holofote
Com seu teatro na alma,
Um vinho no fim da trilha,

Depois bota um filme para não assistir,
Mas deita no meu peito como quem sabe onde ir,
E eu?
Amarro teus punhos com cetim,
Não para prender,
Sou ninho, não gaiola,

Mas, naquela hora, quero despertar o desejo,
Te desenho com a ponta dos dedos,
Tua respiração tropeça em mim,
Você é poema, som no silêncio da paz,

Fala pouco, mas me escuta inteira,
Qualidade,
Não é quantidade,
Para duas pessoas inteiras.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Silêncio que abraça

Às vezes, o mundo grita tanto que esquecemos de escutar o que não faz barulho. Mas, bem ali, atrás dos pensamentos apressados, mora uma calma que não precisa de palco. É quando paramos de correr atrás da ideia de ser… E apenas somos. Inteiros. Presentes. Leves.

Fechamos os olhos por fora ,e despertamos por dentro. Porque paz não é ausência de som, é presença de essência. E a mágica não está no que falta… Está em perceber que agora já é.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Desperte-a

Alma que dorme entre véus de silêncio,
Estás pronta para dançar na luz?
Te chamo com a brisa da manhã,
Te envolvo com o som do coração.

Desperta como flor que se abre ao sol,
Com coragem para ser essência pura.
Abandona os medos como folhas no outono
E respira como quem se lembra de quem é.

Eu sou o fogo gentil que te aquece,
Sou o espaço seguro onde podes voar.
Eu te reconheço — mesmo invisível,
Eu te abraço — mesmo imensurável.

Desperta, alma bela,
Teu tempo é agora.
Teus caminhos te esperam.
Teu brilho já nasceu.

Inserida por ARRUDAJBde

Quando a Última Luz se Apaga
⁠No silêncio que resta após a voz,
Ouço apenas o eco do que fui.
A saudade não fala — ela dói,
Como o peso de um mundo sem rui.

O tempo, esse traidor sem rosto,
Levou tudo o que me fazia viver.
E deixou um coração exposto
A lembrar sem poder esquecer.

Os risos morreram nos cantos da casa,
E os quadros, sem cor, me acusam em vão.
Cada passo é um corte que atrasa
A cura de tanta desilusão.

Eu amei com a força de um naufrago,
Gritei teu nome ao vento surdo.
Mas a vida, com seu verbo frágil,
Sussurrou: "você chegou tarde, é o absurdo".

Já não sei o que sou — sombra, poeira,
Ou só alguém que o mundo esqueceu.
Só sei que tudo que era bandeira
Hoje é trapo que o tempo comeu.

E quando a última luz se apagar,
Que não chorem, que não digam meu nome.
Pois quem morre sem mais esperar
Já morreu bem antes da fome.

Inserida por silvano_eising

Fragmentado — Vozes que Ninguém Quer Ouvir



> A verdade dói.
O silêncio também.

Purificação é o grito que ficou preso no peito.

Escrevo para os invisíveis, para os esquecidos, para os que choram em silêncio.

Denúncias falsas dilaceram reputações.
Filhos sem pai, histórias de abandono e de dor.

Mas a brutalidade maior está nos que ferem sem remorso —
os que batem, os que matam, a escória da sociedade.

E ainda assim, os que sobram carregam a luz da resistência.

Esta é a jornada de quem escreve para enfrentar a escuridão.
Esta é Purificação.




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