Texto Sobre Silêncio
O silêncio, às vezes, soa assustador pra mim...
Como escutá-lo?
Como interpretá-lo?
É um não ou é um sim?
Sim, sim... eu sei o valor do silêncio.
Pra que errar se se pode evitar?
Pra que falar se se pode calar?
Pra que magoar se se pode resguardar?
O silêncio... estratégia inteligente
de muita.... muita gente.
Ante o silêncio
Um silêncio de pura agonia...
Tu te foste daqui
Deixaste um silêncio mortal...
Levaste todas as minhas alegrias.
O céu se faz grande sobre nós.
O céu sabe tudo sobre nós.
É hora de partir,
o caminho em frente seguir.
Hora da despedida,
o dia se faz noite.
triste é a partida.
Hora da chegada.
Como toda madrugada,
antecede o sol
que brilhará em toda a sua jornada.
O céu se enche de nuvens
leves, branquinhas como algodão.
Durante o dia, espalha o calor do sol
pra aquecer seu coração.
Chega a noite toda estrelada
brilha a lua toda iluminada
exclusivamente pra alegrar sua caminhada.
Dia ou noite
não importa
o céu guia seus passos
retos, em vias tortas.
Silêncio se fez total por esses dias
Boa noite!
Descanse, aproveite o silêncio e o aconchego do momento. Feche os olhos e deixe que a paz Divina invada teu ser, te guiando através de sonhos serenos e inspiradores. Que teus pensamentos e sentimentos estejam voltados para a gratidão e a esperança, reconhecendo as bênçãos que a vida lhe proporciona e acreditando que o futuro te reserva coisas maravilhosas...
- Edna Andrade
-) SILÊNCIO E SOLIDÃO?
Apliquei o meu coração para desvendar os mistérios do silêncio e da solidão.
Compreendi que solidão não existe e o silêncio não persiste, pois eu ouvi meu coração.
Solidão é sentimento de quem anda vazio de planos, de sonhos para o futuro.
E o silêncio? Ah! O silêncio...
O silêncio produz um som que só em silêncio se pode ouvir.
A solidão, muitas vezes temida e evitada, pode ser uma dádiva disfarçada, uma oportunidade para mergulhar no profundo oceano do ser. É nesse silêncio introspectivo que encontramos a chance de nos reconectarmos conosco, de desvendar os recantos da alma que muitas vezes passam despercebidos na agitação cotidiana.
Faça bom uso dessa solidão, permita-se explorar os labirintos internos, questionar, refletir e, acima de tudo, escutar o próprio coração. Na quietude do momento solitário, descubra o poder da autoaceitação, do autodescobrimento e da autenticidade.
A solidão não precisa ser uma prisão, mas sim um retiro sagrado, um espaço para nutrir a sua essência. Ao se permitir vivenciar essa experiência de forma consciente, você transforma a solidão em um aliado na jornada de se encontrar e se tornar a melhor versão de si mesmo.
Talvez
Talvez nada tenha a importância
Do tamanho da minha audácia
Talvez tudo não passe de imaginação
Mesmo assim tudo é dilúcido
Da soleira o espero pacientemente
O frio do granito gela os pés
O cobertor aquece meu corpo
Mas não meu coração...
Rompo as palavras
Guardo-as no intimo da noite
Quando o silêncio pernoita
Criteriosamente deito e adormeço.
Olho para o mundo e tenho medo dele. Acho que no fundo tenho medo da felicidade ou ela de mim. Sempre que estou muito feliz fico desconfiada. Desconfio secretamente e vou-me afastando para que ela não acabe por si só. Prefiro eu correr dela, assim não corro o risco da felicidade me deixar.
Fico em silêncio por um longo tempo e procuro saber o valor dele. Há tantas coisas que eu queria escrever, mas, não posso. As palavras me deixam com medo, por isso fico calada. Há tantas coisas que nunca escrevi e que morrerão comigo. Este silêncio é a minha garantia. Dentro dele está o meu EU gritante.
Quero explodir para que as palavras se libertem. Seria uma loucura as palavras soltas por aí. Ninguém entenderia nada, porque elas se misturariam. Às vezes quero a verdade outras vezes o oposto dela me alimenta. O cotidiano me mata de tédio, por isso me reservo e escrevo.
A vida é tão passageira! É como um sopro. Sopramos e ela se vai. Não entendemos nada da vida e isso me deixa angustiada. Pensar que a vida é um sopro, logo vem à minha mente uma bolha de sabão solta no ar. Tocamos nela e ela explode.
Ficam no ar apenas pedacinhos que vão se desintegrando um a um. Assim imagino o sopro da vida. Uma película muito fina, quase invisível, transparente, brilhante com multicores como se fosse um arco-íris. Duram apenas alguns segundos e explodem.
São os segundos mais belos que nossos olhos já fotografaram e guardaram na gaveta do tempo. Assim é o sopro da vida. Simples, intenso e belo. Se deixarmos passar em branco ele se vai sem deixar nenhum vestígio.
A NOITE CHEGA
A noite chega e traz com ela o perfume das flores. Traz as lembranças de um passado, a calmaria, o momento em que o silêncio se aloja e as vozes da noite se reúnem para um aparte. Por trás da escuridão, a luz se intensifica trazida pela lua que dormia no colo do horizonte. Os pássaros que em revoada anunciavam o dia, agora descansam. Assim são as noites, intensas como nossos sonhos, bela como as águas serenas e perfumadas como as flores primaveris.
Há momentos em que o coração só precisa se recolher no silêncio de Deus.
Falar com Ele é como respirar fundo depois de um dia difícil.
A alma se acalma…
E quando a gente escuta,
vem uma força mansa, mas imensa,
que nos coloca de pé outra vez.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
pálpebras
(de manhã)
pro cerrado abro a janela
vejo o horizonte, audaz
as nuvens içam sua vela
à noite as fecho, usual
a lua fica lá fora
o céu ruborizado, colossal
estrelado, avança a hora...
durmo neste ritual!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
POEMA EM SILÊNCIO (soneto)
Meu verso está amordaçado
As palavras dentro da vidraça
Represadas e tão sem graça
Estou calado, o poetar calado
Inspiração diluída na fumaça
O vazio estridente e arestado
Ácido em um limo agargalado
Inebriando tal qual cachaça
Meu pensamento está suado
Ofertado como fel numa taça
E na solidão, então, enjaulado
O poema em silêncio, bagaça
Oh! Túrgido sossego enfado
Diz nada, só tira a mordaça...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
"Quando você se foi a primeira vez, que desalento, chorava em demasia por não entender e guardava de sobejo a infinidade de lágrimas e de uma terrível saudade.
Quando você partiu a segunda vez, que tristeza, mas entendi e aceitei.
Dessa vez aproveitei o silêncio da tua partida e parti também.
Pra sempre."
A nau e o sonho...
Era tudo um imenso breu
Nada se via além da vante
Nada se ouvia, calmaria, fé e desejo
Eu, um Orfeu sem guerras
Em pequena nau adaptada para pesca
Buscava nas cordas arpejos esquecidos
Iscas alçadas em anzóis, adormeciam nas águas
À espera dos peixes, sempre bem vindos
Justaposta para o prazer da pesca
De nada carecia: vinho e amor havia
Para a aventura sonhada e de valia
Coragem habitava o peito: tudo se podia
A Definição do Meu Trabalho
Busco o canto das coisas quietas
perdidas no silêncio da memória.
E ali, construo um novo canto
o verde musgo das montanhas
onde sonhos redondos outra vez se multiplicam
e as flores sem dono tomam conta do espaço,
colonizando a beira dos caminhos
pontilhando tudo com mil cores.
Busco o azul das dimensões,
a liberdade do vôo
a maciez do algodão transformado
em nuvens quase transparentes
como transparente é sonho daqueles
que habitam meus castelos suspensos.
Busco o simples, o puro, a alegria do dia-a-dia.
Tento resgatar o tempo das pipas e balões,
quando era permitido ser livre e ser criança.
Tento resgatar a paisagem e o homem primitivo
Teimosamente encravados num canto qualquer da utopia,
e para eles invento um novo espaço
sem barreiras ou limite, onde tudo é possível,
até mesmo a magia.
A magia da cor e sobre tudo do AMOR.
Se reinventar é necessário. "Os tempos mudam, e os gostos também" - já dizia Kant.
Está claro a necessidade que sentimos de fazer ou viver algo novo. Ligar para o que o mundo diz, só nos leva a repensar sobre nossos atos, e na maioria das vezes a se arrepender, quando não possuindo convicção sobre aquilo.
Sabe o que aconteceria se deixássemos de fazer o que queremos ou gostamos por causa dos outros? Não viveríamos como sempre sonhamos. Seríamos Marias que vão com as outras nesta sociedade que busca moldar um tipo de pessoa só. Estamos com Hitler entre nós é isso? Mais parece que sim...
Vamos lá, chega de só falar em melhoras e não buscar melhorar. Não somos políticos. (NÃO ESTOU GENERALIZANDO).
Vamos aos poucos para que o progresso aconteça de verdade. Começar de cima só nos leva a um destrutivo tombo.
E não esquecendo que, sempre haverão as críticas. Então, seja como o sapinho que queria sair do fundo do poço. Olhe-os, ouça aquelas palavras como encorajamento, e persista. Quando lá fora, eles se perguntarão como pôde fazer aquilo. Não precisa responder.
Vazio Poético
As palavras se esvaziam da mente
Como um copo de água em dias quentes
A sonoridade poética silencia a alma e desinquieta o coração
São dias difíceis ao poeta que se lamenta e se renova em seus escritos
Em que a criatividade se distancia e suas emoções se perdem na dor
A dor de estar no vazio poético.
Discarado esse SILÊNCIO
não me deixa saber de nada
E ainda deixa minha mente conturbada
Exagerado esse SILÊNCIO
Tão ensurdecedor ao ponto de dividir minha opinião entre Sim e Não
Entre Ser ou não Ser
Entre Retroceder ou Proceder
Entre Ganhar ou Perder
Ao certo não tenho certeza de nada
Não posso Condenar
E não posso Inocentar
Amoroso SILÊNCIO
Tem palavras tão belas que só podem ser decifradas através das lágrimas, afinal :
as lágrimas são palavras ditas pelo SILÊNCIO
SONETO CXIII. Um Conselho de Amor
Oh meu filho, este dia tenha em mente
Quando a sua pujança for embora,
Neste banco em que estou, venha e se sente
Como perante si me sento agora.
Lembre bem deste olhar meu, tão dolente
Diante dos seus gestos sem ternura
Não embala a vil dor desta doente
Que dor sua embalou na vida dura!
Cá sentado e fitando p’ra o seu filho
Pense o quanto eu lhe amei a vida inteira
E no que a mesma vida lhe ensinou!
Nesse instante de amor, eu lhe aconselho
Busque amá-lo mais forte, como agora
Eu não meço p’ra si o amor que dou!
O silêncio é mais complexo do que se é de imaginar..
Se tirar o tempo para observar,verás como é profundo.
Não tem características de algo abstrato,mas não pode ser considerado algo concreto.
É um código.
Os decifradores entendem sua voz sem ouvi-la,e quão lindas e dolorosas coisas ele diz!
A dimensão que ele alcança é realmente além da compreensão.
As vezes é um veneno e as vezes o melhor remédio,as vezes necessário e as vezes desprezível,as vezes é prazeroso e as vezes é sombrio.
Assim como em todas as coisas da vida,é preciso utiliza-lo com cautela.
Nem tanto e nem tão pouco.
Quem o usa de menos é louco e quem demais,coitado...
Ele dói,machuca, e quanto mais se deixa levar por sua profundidade,mais escuro fica.
E mesmo sendo tão grandioso e misterioso,é muito frágil e se quebra com facilidade.
...
Na parede da sala os ponteiros rasgando o relógio;
No quarto o escuro rasgava do teto ao chão;
- Na cama rasgavam-se os corpos.
Nas costas os rasgos suaves, marca de unhas cruzadas na pele. Na boca rasgam-se os beijos e no entrelaçar de pernas e braços rasga-se a distância e as leis físicas. Um ‘’Eu te amo’’ rasgou o silencio que embala as noites de quem dorme dentro.
Uma cena de amor escrita em folha qualquer, cujo vento vem e leva, e na primeira poça molha e rasga-se com todo o resto. Rasgam-se os beijos, os braços e pernas, Rasga-se o ‘’te’’ o ‘’e’’ e o ‘’amo’’.
Rasga-se a voz.
E no calar entediante dos agora ex amantes a boca que já nem sabe falar cospe;
A palavra ‘silêncio’ permanece intacta no papel.
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