Texto Sobre Silêncio
Enlevo....
Silêncio querido
Deixa-me beber todo esse instante,
de entrega tua à mim ...
Tão raro te ter assim
Cativo, submisso aos desejos meus,
fazendo festa nas curvas do meu corpo...
Ah meu doce, quietinho...
Murmura apenas meu nome
Faz-me saber que sou eu o motivo dos teus enlevos
E eu.
Ah, eu me deleito em ser o teu prazer!
No silêncio_ Tu e Eu
...No meu silêncio
passeias tu dentro de mim
acordando lembranças
aquecendo emoções
deixando marcas pra depois.
Sigo-te no deserto
da minha solidão
afugentando medos
aprisionando a paixão
dentro do peito
para contigo vivê-la depois.
No vasto horizonte
Tu e eu vagueia
no tempo que se fez
tornando-se único
em espera
permitindo-nos uma chance
de vencermos a distância
e desfazer o silêncio entre nós.
O som do silêncio_ um sorriso de amor
... nas minhas madrugadas
o som do silêncio
ecoa chamando por mim.
Acordo
Penso
Medito
... em meu mundo
minhas regras
meus erros e acertos.
A solidão da noite
causa uma proximidade
maior com meu eu
e o mundo exterior.
Emoções e
sensações afloram,
lágrimas irrigam a alma.
Nada contraditório
nem tudo é perfeito
tampouco
é por direito
contudo
... a vida é
o momento presente.
Em cada sonho
escondo
um sorriso de amor.
Tarde de verão
... em passos lentos
sigo em silêncio
sentindo a paz que a brisa traz,
até encontrar um sereno lugar
para repousar os pensamentos
sobre o mar.
Sob aos pés a areia quente
olhar atento para o
infinito céu azul,
contemplo a imensidão
da água ondulando
em minha direção.
... um oceano de emoções
navega em mim
despertando recordações.
Submerso em nostalgia
insisto navegar
lançando a minha voz ao mar.
... no tempo, ao vento,
a alma em pensamento voa livre
numa viagem dos sonhos.
... no entardecer,
transborda da alma
uma doce paz.
Na solidão... tu e eu
... tu e eu
distantes
e um silêncio
dentro de nós,
um vazio espaço
entre tu e eu
preenchido pela
solidão que
inquieta o coração,
nossos sonhos
desfazendo-se igual
nuvens dispersas no
infinito céu,
os raios de sol
já não aquecem,
a lua já não encanta,
as estrelas deixaram de brilhar;
tu e eu envoltos
na vastidão sombria da solidão.
Nosso amor se
perdeu no tempo e no espaço,
deixando-nos sós
tu e eu
na companhia da solidão.
Os dias tem sido de aprendizado, muito silêncio e reflexão. Muito trabalho e correria. Muitas respostas: - "pode ser depois?" Mas o que deixamos para "depois" perde-se a oportunidade de amar mais, de rirmos até a barriga doer, de reencontrar as pessoas que amamos... ah de tantas outras bonitezas da vida que deixamos para o "depois"! Mas busco agir de acordo com minha alma para seguir em paz e com o sentimento do dever cumprido. Tenho me dedicado mais à família e aos amigos, aos de perto, aos de longe... Jamais deixarei o ódio corromper meu ser, porque meu Mestre ensinou a amar e perdoar. Mas a vida é dura. Muito dura. Exige. Complica. Nos tira quem amamos. Ensina os filhos o fascínio do voo e os leva do ninho, ensinando-os a voar e cair, mas também a levantar... Como diria Marcelo D2, “a vida é um eterno perde e ganha. Um dia a gente perde. Num outro a gente apanha. Apanha e nem por isso a gente vai fugir da luta”.
Mas de uma certeza tenho: Somos mais fortes quando lutamos de joelhos. Obrigada DEUS, por mais um dia de VIDA junto aos meus!
Quando se sentir na escuridão
E silêncio parecer de longa duração,
Reflita o amor, se distancie da dor
E cresça de novo !
Se caso a dor não for embora,
Embrulhe-a numa sacola e arremesse-a bem longe.
Mas, se isso não funcionar
Apenas lembre-se que :
A dor nunca vai embora,
Você com ela tende a se acostumar !
As vezes ela é passageira,
Outras ficam uma cicatriz que 'cê' pensa :
-Ah, é besteira !
E dela você vira aprendiz .
Chega uma hora que você grita :
-Por que temos que sentir dor ?
Enquanto as lágrimas secam
Na velocidade do seu ventilador !
E o incrível da dor é que
Ela não tem solução.
Ou você aprende com ela,
Ou morre numa ilusão !
PROCISSÃO
Quando eu não tiver nada ainda terei as palavras
Terei o silencio e a virtude de saber não possuir
E as minhas palavras dar-se-ão as mãos
Numa ciranda a cantar poemas a edificar a solidão
E a minha solidão povoa,
Pavão, pavoa, encantos, penas e cantos
Leitos, lagoas, embarcação, canoas
Uma procissão, uma novena,
Meu verso vai de Tóquio a Cartagena
Porque minhalma não é pequena,
Minha estrofe é forte e minha verdade serena
E o meu silencio não dói; não dói quando passa a tarde
Quando passa o rio, quando passa o vento,
O meu silencio só dói quando passa o sentimento
Um dia bonito, céu azul, poucas nuvens, um calor agradável.
Um silêncio que paira no ar, apenas minhas músicas tocando sem parar.
Pensamentos que me rodeiam, balanço a cabeça como se tentasse afasta-los, não consigo, eles não se vão, não me deixam.
O que fazer quando se ama alguém e este alguém o magoa profundamente?
Penso, penso e penso, mas não consigo chegar a lugar algum, não consigo chegar a conclusão nenhuma.
Meu coração segue apertado, mas minha razão não me deixa falhar, foi demais pra mim.
Não sei mais o que sinto, não sei mais o que dizer, lágrimas escorrem pelo meu rosto, tristeza.
Pedi tão pouco, e fui deixada de lado, passada para atrás como se não tivesse valor algum.
Agora implora por perdão, implora pela minha presença, pelo meu amor, mas quantas vezes mais ainda hei de chorar por sua falta de consideração?
Aos poucos o amor de desgasta e se vai, se esvai por entre nossos dedos, você não me deu valor.
Não sei o que dizer, não sei o que sentir.
LUA
A noite com seu silêncio chega.
A lua torna-se apreciável.
Estrelas a sua volta ficam como
a emoldurá-la.
Essa beleza a noite consigo traz.
Os que amam sonham com ela.
O silêncio da noite, traz a tua
presença para me encantar
Como a lua, logo te fazes notar
à minha volta ficas, com o teu suave
falar.
O afável beijo,o abraço apertado.
Quando bem juntos, para longe o travesseiro lanças,
sobre mim deitas,e como uma serpente te enroscas.
E assim no silêncio, o mundo nosso amor ouve
e a lua a sua luz de amor, sobre nós lança.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Dê-Me O Silencio
Dê-me o silencio
Não posso suspira
por mim mesmo.
Manchas de sangue
em bolhas de sabão.
Eu só queria está
sozinho sem um
coração nas mãos.
Ele não era como
eles, não era como
os outros.
Dê-me o silencio
para que eu possa
suspira.
Trate bem os inimigos.
Mais um dia de aula.
Sem férias eternas.
Almas dissimuladas.
Deixe-me sangrar.
Posso acreditar
no que você não
falar.
Escorre pelas cortinas
brancas.
Destranque o cadeado.
Liberte o pássaro.
Detesto o que amo em
mim mesmo.
Corvos no entardecer
dormindo ao amanhecer.
Dê-me o silencio ao
tratar a queimadura.
Não sou como eles
mas podia simular
os insimuláveis.
"Para de brincar com
a navalha." disse ele.
Andy preciso de você.
Me congele para que
eu não possa voltar.
Morrer na liberdade
da escuridão explicitar.
Vivo por mundo e o
mundo vive pra mim.
Não tenho alma tenho
Chamas, por isso
a liberdade me chama.
As vezes o remédio pra dor nem sempre é o amor,
Muitas vezes é melhor o silencio, do que palavras jogadas ao vento,
Melhor as vezes se ausentar, do que comparecer,
pra depois da despedida evitar outra vez sofrer
o tempo passa, a vida muda
Não se preocupe com a ferida
Pois um dia ela se cura
ENFADO (soneto)
O quarto penumbroso e triste. Meu viver!
Um silêncio na alma que ela parece morta
Eu num olhar vago, uma pujança absorta
Não tenho ânimo, nem uma reação sequer
Rabisco gestos pálidos que a nada importa
O mundo lá fora a passos largos. Ouço dizer
O meu aqui dento de solidão põe a embeber
O vazio lânguido, num isolamento que corta
E neste enfado, no enfado inquieto do ser
Que é que me interessa além desta porta?
Se sempre é o mesmo, o mesmo parecer
Aqui neste útero meu sonho se transporta
Que diga a sorte, e o destino o que quiser
Aqui poeto quimera, que abre comporta... (do meu envelhecer!)
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Ausência
Vontade de falar,
Chamar,
Sinalizar,
De partir esse silêncio,
Quebrar essa ausência,
Estancar a saudade
E ouvir a sua voz
Que é canto feito prece,
Uma beleza que não finda,
A paz lá escondida
No universo que há
Em mim
Há um tanto de alegria
Quando surge, de repente,
Entre fitas e magias
Que me enlaçam na energia
De um nascer surpreendente
Apareça,
Entenda-me,
Escolha ficar,
Mesmo havendo
Tais medidas,
O que vale é amar.
O meu silêncio foi tristeza para mim,
Pensei que ficaríamos sempre juntos, juntos até o fim...
Foram tantos bons momentos, coisas que só nós vivemos,
Se tu soubesses da dor de minh’alma, talvez voltasses correndo...
Sinto-me morrendo neste exato momento;
Agora eu só queria saber o quê fazer com este sentimento,
Penso em ti e percebo que o meu amor transformou-se em lamento
Se tivesses um pouco mais de tempo, só um pouco mais de tempo...
O amor não pode ser medido, mas pode com o tempo ser esmerado,
Todos os dias melhorado, acalentado, mas jamais forçado,
Nossos corações são livres, mas o meu é sempre teu,
Nunca penses que o meu amor por ti morreu!
Jamais partiu, pois o teu cheiro, a tua pele e o teu calor me faz falta;
Enquanto a eternidade não me chega, vou vivendo esta solidão...
Aqui no meu peito nada mudou,
Para sempre serás o meu amor...
O que restou de nós foi saudade;
Na pele, na alma, no coração e em todos os lugares,
Onde estivemos, onde nós passamos, conversávamos e onde sonhamos estar,
Foi saudade o que restou... Foi apenas saudade amor,
Saudades de ti que em mim ficou...
Por: Igor Barros
02/11/2016
INUNDAÇÃO
Em silencio chora a sua dor...
Uma dor profunda
que inunda
que afunda em seu peito,
as farpas magoas do seu eu.
E que às escuras,
dilacera as suas lagrimas...
Uma a uma!
Uma a uma se desnuda
diante dos olhos de Deus.
Envolve-se em sua angustia
e o desespero...
Assombra a ti mesmo
e em sua tremula sombra
vê tudo em surreal
mas em sonho, nada pode fazer.
Diante da velocidade dos seus atos
os quais como dardos
projetam sua coordenação e tato
ao mesmo tempo em que
esconde de ti...
o alvo principal.
Agora, já não tem tanta certeza
nem a destreza do seu sono
e os sonhos arredios...
Não te lembram do seu sonhar.
Antonio Montes
Quero um adeus
"Quantas vezes em meu silêncio te falei mil palavras de amor...
Quantas noites sonhei que ainda estava ao seu lado,
e acordei com teu cheiro em mim.
Quantas saudades ainda existe transbordando de meu coração que se recusa a te esquecer.
Quantas vezes em pensamentos gritei teu nome,
delirando de saudade,
chamei por você.
E você nunca pode ouvir,
pois simplesmente partiu sem olhar para trás,
deixando uma dor imensa dentro de mim.
Você nunca entendeu meus gestos de carinho,
recusou meu amor e nem quis ouvir todo meu corpo pedindo pra ficar ao meu lado.
Simplesmente desapareceu sem ao menos se despedir
e deixou como lembrança apenas as memórias de nós dois.
E isso se tornou uma cicatriz incurável em minha alma,
é tão difícil tirar você de dentro do meu coração.
E hoje ainda choro de saudades, pois só aprendi a pensar com o coração,
e ainda tenho partes de minha alma muito ferida tentando se recompor,
me esforço pra juntar os meus pedaços
e seguir em frente sem você.
Te esquecer me causa dores porque tenho que te deixar pra trás
e isso meu coração ainda não aceita
e minha alma necessita sonhar com você.
Hoje posso dizer que já controlo minha dor,
mas ainda sinto muitas saudades, vejo com outros olhos
e aceito o que o destino nos impôs.
Todos os dias lhe dou adeus, mas meu coração insiste em te guardar num cantinho secreto,
e eu ainda não aprendi a te arrancar de vez de dentro de mim,
talvez tenha que aprender a viver com sua imagem impregnada em mim."
-Roseane Rodrigues
ESPERA TUA
Eu te espero em todo silêncio que meu peito flutua
Em todo cortejo de ave num ninho de alento
Em todo suspiro de desejo que minh'alma perpetua
Em todo canto de mar calmo do meu pensamento .
Eu te espero no vento ,inteiro e com doçura
Em todas as luas que contigo não dancei e não vivi
Em todo segundo e em todo cais da nossa lonjura
Em todos os dias que in romaria dediquei a ti .
Oh, meu anjo ... Tu és asa no meu sonho
A paz debruçada na janela da minh'aurora
O voo das borboletas num céu risonho
O amor sereno que meu peito tanto esmera
Sem teu amor sou passarinho acabrunhado e sozinho
Emaranhado no infinito vazio da tua espera .
MEIO DIA NO CERRADO
Meio dia. Um canto do cerrado ermo
O silêncio quebrado pelo som do sino
A solidão na saudade sem meio termo
Céu nublado e vigorosa chuva a pino
O vazio cai na calma como um castigo
Não há burburinhos e nem um destino
O planalto devastado, ausente e antigo
Está deserto de fantasmas e de almas
A minha angústia não encontra abrigo
O vento nos buritis, parece bater palmas...
Luciano Spagnol
12'00". Novembro, 2016
Cerrado goiano
Tenho vicio de Silêncio
e de voar nas asas do meu pensamento.
Tem horas que me pego aqui dormente
Completamente extasiada
Bem longe de toda a escuridão
deste mundo e de tudo que
apoquente meu peito.
É quando bato um papo de leve
com minh'alma e na calma ...
Me sinto por Deus carregada .
Ahh.... Pai Obrigada!
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