Texto sobre Música

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Na avenida, deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida, deixei lá
A minha fala, minha opinião

A minha casa, minha solidão
Joguei do alto do terceiro andar
Quebrei a cara e me livrei do resto dessa vida
Na avenida, dura até o fim

Mulher do fim do mundo
Eu sou, eu vou até o fim cantar

Elza Soares

Nota: Trecho da canção A mulher do fim do mundo.

Inserida por pensador

Pra você que transforma
Brisa em brasa
Fóssil em míssil

Pra você que transforma
Rímel em rima
Fuga em fogo

Pra você que transforma
Linha em lenha
Careta em carinho

Pra você que transforma
Calma em chama
Cama em caminho

Pra você que transforma
Rambo em rimbaud
Pouco em palco

Pra você que transforma
Acordo em acordes
A dor em roda

Pra você que transforma
Heavy em leve
Cansaço em canção

Pra você que transforma
Em mim o que virá em verão

Eu canto, meu amor
Até chegar no mar

Inserida por pensador

Para depois da tempestade
Para um novo amor chegar
Para que entrem os insetos
Para aqui dentro desembolorar
Para ver melhor a lua
Para a rua poder entrar
Para assistir ao beijo na esquina
Para a menina tomar um ar
Para quem curte o sol
Para quem quer se soltar
Para que as plantas todas
Aos poucos possam se aproximar
Eu quero quebrar as paredes
Nós vamos quebrar

Inserida por pensador

Vá Embora Tristeza!

Vá embora tristeza, saia de mim melancolia, peguem as suas coisas e fujam para longe de mim,
Quero regressar ouvindo algumas músicas, para os momentos que foram singulares e cheios de significados na minha vida;
Me sinto tão bem, quando dou uma rasteira na tristeza me divertindo com as lembranças que trazem saudades;
Como é gostoso fugir um pouco da realidade e viver dentro de milhões de abraços e beijos dados pelo passado com o acompanhamento de uma bela música;
Esse negócio de sofrer, passa, acaba, ele tem cura.

Inserida por Ricardossouza

SEU OLHAR

As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Meu coração...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
Com seu olhar...
Olhar despido e atrevido,
Andastes por certo perdido,
Mas viestes a me encontrar...
(Instrumental)
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
(Instrumental)
O entreaberto dos meus lábios,
Que esboça alegria quem diria?
Tens como chave,
O seu olhar...
E se um dia eu senti dor,
Já me esqueci do dessabor ao encontrar,
O seu olhar...
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
E quando penso estar sonhando para a minha alegria quem diria?
Ao acordar...
Entre lenções amarrotados,
Disperso e assustado vou ao encontro...
(Instrumental curto)
E o alivio repentino que me gela e traz sorriso,
Só acontece porque encontro...
O seu Olhar...

Obs.: música feita imaginando ser cantada na voz de Caetano Veloso

Inserida por DaniloCastilho

Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim

Inserida por pensador

Podem me chamar
E me pedir, e me rogar
E podem mesmo falar mal
Ficar de mal, que não faz mal

Podem preparar milhões de festas ao luar
Que não vou ir, melhor nem pedir
Eu não vou ir, não quero ir

E também podem me intrigar
E até sorrir, e até chorar
E podem mesmo imaginar
O que melhor lhes parecer

Podem espalhar
Que estou cansado de viver
E que é uma pena
Para quem me conheceu
Eu sou mais você e eu

Inserida por pensador

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila, depois de leve, oscila
E cai como uma lágrima de amor

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite passando, passando
Em busca da madrugada, falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor

Tristeza não tem fim
Felicidade, sim

Inserida por pensador

RIME DEL BUON VIVERE

Molti anni di vita ancor hanno da venire
Molto tempo per piangere,
Molto tempo per sorridere

Se avresti la leveza di una piuma
La belleza di una farfalla
Il candore d’un sorriso infantile: manterresti la belleza giovanile.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
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Ma, da che serve la gioventù?
Se per viverla dobbiamo tèssere il nostro futuro
E, molte volte, scegliere il camino più duro?
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Non basta appena vivere,
Abbiamo l’obbligo della felicità
Senza sentirci il grande peso: dell’età.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
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Se avresti la leveza di una piuma
Il candore d’un sorriso infantile
manterresti per tutta la vita la belleza giovanile.
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Perché non siamo appena numeri
O, date inespressibili...
Siamo come libellule: essenzi di vita.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere

Inserida por AngelicaRizzipoeta

A nossa canção mais bela
Ainda não escrevi
O nosso amor de verdade
Ainda está por vir
Segredo guarda um coração
O alento da fatalidade
O tempo traz felicidade
Felicidade simples

Da flor
Que espera o orvalho
O inverno e a primavera
A tempestade e o sol passa por ela
Mas sem roubar seu brilho, sua cor

E o amor
Que é semelhante a tudo que lhe espera
Fica a cantar na espreita da janela
Até que passe a saudade que estou.

Inserida por pensador

Quando temos muitos amigos
Na verdade não temos nenhum
Quando tentamos agradar a todos
Na verdade não agradamos a ninguém
Quando deixamos de fazer o que queremos
Na verdade não estamos sendo nós mesmos
Quando choramos na luta
Na verdade estamos regando a nossa vitória
Quando pensamos que somos fracos
Na verdade estamos sendo mais fortes do que imaginamos
Quando ouvimos música
Na verdade estamos viajando para um lugar perfeito
Quando estamos sozinhos
Na verdade estamos nos encontrando com nós mesmos
Quando amamos alguém
Na verdade não estamos tendo um sentimento, mas optando por uma decisão, pois o amor não é de maneira alguma um sentimento, mas uma escolha que se diferencia da paixão que é um sentimento. Nós não podemos escolher de maneira alguma por quem iremos nos apaixonar, mas podemos decidir quem queremos amar e o amor é construído por atitudes, sendo que a primeira delas é o querer
Quando nos admiramos por coisas grandes
Na verdade, mais tarde iremos entender que o que mais importa são as coisas pequenas
A vida é tão curta que, quando nos damos conta que estamos vivendo, já estamos morrendo
Quando recebemos elogios
Na verdade não recebemos nada, pois são as críticas que nos fazem crescer

Inserida por Martian

Bom sentimento
Nando Kalin

Bom sentimento é querer voar
Querer tocar o céu é existir
Mesmo com a dor eu vou querer voar
E agradecer por poder estar aqui

Eu perdi o jogo, mas não perco a fé
Eu sei que vai valer meu amanhã
As vezes louco antes do café
Eu chego em casa e já é de manhã

Aumenta o som deixa o grave bater
Se eu to acordado ninguém vai dormir
Acordo sempre ao escurecer
Eles me odeiam, mas não vou desistir

Se é fechamento então vou brindar
Deixar saudade depois de morrer
Antes eu já fiz minha mãe chorar
Foi bem antes do meu velho morrer

As minhas dores eu mandei pro ar
Deixa eu viver, para poder sorrir
Eu mando grana e minha mãe de lá
Me manda forças para eu estar aqui

Eu perdi o jogo, mas não perco a fé
E sei que vai valer meu amanhã
As vezes louco antes do café
Eu chego em casa e já é de manhã

Aumenta o som deixa o grave bater
Se eu to acordado ninguém vai dormir
Acordo sempre ao escurecer
Eles me odeiam, mas não vou desistir

Se é fechamento então vou brindar
Deixar saudade depois de morrer
Antes eu já fiz minha mãe chorar
Foi bem antes do meu velho morrer

Aumenta o som deixa o grave bater
Se eu to acordado ninguém vai dormir
Acordo sempre ao escurecer
Eles me odeiam, mas não vou desistir

Se é fechamento então vou brindar
Deixar saudade depois de morrer
Antes eu já fiz minha mãe chorar
Foi bem antes do meu velho

Foi bem antes do meu velho morrer

Inserida por FernandoPinheiroLima

Algumas vezes eu chorava a noite inteira
Sim, eu chorei
Algumas vezes eu desisti do que era certo
Para fazer aquilo que era errado
Sim, eu estava numa árdua jornada
Com certeza, um longo caminho vem vindo
Sim, está vindo
Tem sido, realmente, duro
Cada passo do caminho
Mas eu acredito, eu acredito
Esta noite a minha mudança virá
Sim, eu digo que
Minha mudança está chegando

Inserida por pensador

Your very voice is like a plague
Slowly infecting my senses
I'm in some sort of boiling rage
You've broken my defenses
I want to outrage your mother
Hurt everything you love
Smash your heart into powder
Far worse than you’ve done
Cause your words are made of acid
Eroding till my soul
Yeah your words are made of acid
Eroding till my soul

Venon venon
Drips from your lips
I’m intoxicated
I’m intoxicated
Venon venon
Somebody save me, please
I’m intoxicated
I’m intoxicated

Inserida por Anninhavargas

Esse tipinho de gente que acorda tarde, a menos que esteja com alguma ideia mirabolante para ser colocada em prática imediatamente. Gente que vai dormir quase de manhã, depois de horas a fio num estúdio; Depois de insistir incansavelmente num solo até senti-lo em sua perfeição; Depois de escrever linhas e mais linhas de letras e melodias até que elas transmitam aquele sentimento que insiste em tirar o seu sono; Depois de esparramar a própria alma pelo palco junto com cada gota desse suor sagrado.
Gente que atinge o ápice do prazer ao notar a plateia se divertindo; Que nasceu para entreter. Gente que ousa; Que se submete ao julgamento alheio; Que se coloca na linha de tiro; Que veste uma máscara, um personagem, mas que, simultaneamente, despe a alma e se coloca nu diante do escrutínio de completos estranhos que compõem, naquele ínfimo momento, todo o seu universo.
O tipinho de gente que se delicia ao som de uma bela melodia; Que sente vontade de reproduzi-la; Que assiste a shows sentindo uma mescla de admiração e reverência por quem está no palco, mas ao mesmo tempo, um desejo quase irreprimível de estar lá no lugar daquele artista; Que passa horas a fio ouvindo cada detalhe de músicas velhas, novas, de qualquer estilo, desde que boas, sem nem se dar conta dos ponteiros do relógio.
Gente que sonha sem medo, sem limites. Gente com alma de criança. Esse tipinho de gente como nós.

Inserida por Anninhavargas

Bring me your deepest feelings
Your smile will show me if you don’t
Thanks for being nothing to me
You’re so depressed right now
Give me your neck to kiss
And your hair to breathe in
Bring me back to life

Say you need me like a monster
Show how you want to drink me like a wine
I want to let you crazy
I want it
I want it

Sometimes you pay my drinks
And sometimes I give the price of my love
So tell me that you will be with me
Be with me on my worst days
Be with me in my happy moments

Say you need me like a monster
Show how you want to drink me like a wine
I want to let you crazy
I want it
I want it

Inserida por Carolmuzz

"Eles fazem amor"

Eles são iguais
Na medida em que se desigualam
O silêncio
Em que, sem querer, falam
Não diz nada além do que, sem querer, pensam

Eles são respostas
De perguntas que não precisam ser feitas
Eles fazem amor
Eles não tem duvidas
Que toda certeza traz um pouco de insegurança
Ele faz musica, ela dança
Eles fazem amor

Inserida por marlonpl20

Amor Musical

Instrumento,
Que tenho em minha alma
Que vivo e sinto enquanto dedilho
As notas com precisão

Paixão,
Que ressoa em meus ouvidos
O som do piano
Suave a cada batida

Ritmado com meu coração
O instrumento mais sublime
Composto do branco e preto
Das teclas feitas com maestria

O toque que traz a vida
Uma simples canção
Pelo mais humilde músico
Executada com o coração

Inserida por srtadebsoo

A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.

O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”

Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.

Inserida por alexandredejesus

"Doce melodia ao bater de assas da noite
perdida entre utopias e devaneios
Alma dançante, flauteado ritmado
Em pleno silenciamento de bocas
resplandece de repente teu sorriso
Já não se pode respirar, frente a ti
já não se pode respirar sem ti
Cabeça funciona pouco
coração trabalha dobrado
Quero estar ao teu lado
sob embalos compassados e lençóis amassados
Minta-me a verdade, preciso entrar neste passo
Mesmo quando não acontece, acontesse
mesmo quando não se tem, se tem demais
Sentimento florescente, sem a chuva morre
E logo ouve-se o chorar dos violinos, e então silêncio
Quando se acaba a música, se acaba o amor"

Inserida por anaclaudiatxavier

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