Texto sobre Liberdade
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
Desimportância
A desimportância da gente não tem fronteiras,
É o largo de não precisar de coisa alguma,
Nem carecência de ter valor.
É o ser nadando de costas num leito quente.
Livre, livre, desaguando em si mesmo,
No ordinário de nem pensar no árduo da prova.
É mesmo fazer-se pluma flutuando na brisa.
Coisa boa é não ter que ser.
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
Tudo bem, podes até dizer que estou enganado, mas sinto que a tua essência se alimenta de liberdade, que muitas vezes tens a vontade de agir sem se importar com as consequências em certas ocasiões, oscilações de ânimos, aventuras emocionantes, memoráveis, principalmente, na calada da noite.
Cada vez em um lugar diferente, nada muito planejado, não necessariamente numa plena irresponsabilidade e sim com mais entrega, de uma simples conversa entre olhares e risadas ao calor instigante de um quarto, imersa em um momento veemente, conexões de corpos e almas, corações ardentes, sem distrações amargas.
Por conseguinte, sendo uma inconsequente temporária, acompanhada de alguém que esteja na mesma sintonia, sob o efeito poderoso de um prazer viciante, daqueles que não deixam a cama vazia, que fazem gerar uma euforia alucinante que arrepia a pele, a respiração fica ofegante, mexe profusamente com a mente.
As emoções se libertam e viram estrelas cintilantes no teto, os lençóis são as ondas de um mar agitado, pensamentos se juntam aos instintos, são transformados em belas criaturas aladas e passam a dançar num ritmo audacioso, intenso, o realismo vestindo o lúdico entre outras possibilidades, uma das particularidades do teu mundo.
Parte fascinante do que percebo, olhando na profundidade dos teus olhos, a tua expressão em silêncio, que somente um olhar atento consegue notar, entretanto, é apenas um fragmento da tua singularidade, sensível, liberta, peculiar, uma riqueza de detalhes, cuja grandiosidade é impossível mensurar ou talvez, seja só a minha interpretação poética que acaba de se expressar.
Quando, preso estou e me ponho a cantar não canto de alegria, e sim porque estou a pensar canto pra enganar a tristeza, e fico pensando o dia que voltarei a voar!
Dentro de uma gaiola vendo o homem se enganar alegrando-se com meu canto que na verdade é um chorar pensando na minha amada que, não sei onde estar.
Se o Homem bem soubesse quanto é ruim preso estar
não prendia o passarinho que foi feito pra voar assim como o homem é da terra o passarinho é do ar.
Perdoar não significa ignorar o mal, mas liberar-se do peso da amargura e permitir que a graça de Deus transforme a situação. Esta prática de perdão contínuo é fundamental para a paz interior e para a construção de relações mais saudáveis.
Amar não é uma tarefa fácil, mas é um mandamento que nos transforma. Lembra-te do perdão que concedi à mulher pecadora: “Seus pecados estão perdoados” e “Sua fé a salvou. Vá em paz” (Lucas 7:48, 50). Aquele que ama, perdoa, e aquele que perdoa, é liberto. Amar os outros, mesmo os difíceis, é um reflexo do amor que Deus tem por nós.
"Entendo que é melhor ter espiritualidade que religião. A primeira liberta, enquanto a segunda lhe prende, estabelece limites. A espiritualidade lhe leva à verdade, e para isso precisaríamos de várias religiões ao mesmo tempo. Ou como se explica a existência de tantas?"
(Refletindo reflexões)
Em todos os caminhos que tomo,
Sinto a verdade simples e serena:
Todos levam ao mesmo fim.
O fim é a única certeza,
O ponto final de cada passo.
Não há mistério, nem há desespero.
A vida é uma senda sem pressa, mas com destino certo.
Perco-me em cada curva,
E ao perder-me, encontro a paz.
É no perder-se que se vive,
Na aceitação do inevitável,
Na simplicidade de cada instante.
O campo não se preocupa com a estrada,
A flor desabrocha sem pensar no fim.
Vivamos então, como a natureza,
Sem medo, sem pressa,
Perdendo-nos na beleza de cada dia.
Pois é no perder-se que se encontra
A verdadeira liberdade do ser.
Desatando Nós
Desatando nós
Ao longo dos meus passos
Vou deixando pegadas
E sentindo o quente do asfalto
Através da sola dos meus tênis furados
Assim sigo desamarrando cardaços...
Pra quem conhece meus TOC's
Não se sufoque
Apenas foque
Naquilo que te trará ibope
Não. Que isso importe.
Mas é apenas um toque
Pra que você
não pegue carona no meu bote.
Reme forte e conseguira subir a corredeira
Não se importe com aqueles invejosos
Que morrem de ódio e de você
Só falam besteiras
Provavelmente nem foi Notado
Pra entrar na brincadeira
Agora...você que teve seus cardaços desatados...
Por algum motivo meu
Transtorno Obsessivo por Cultura
Foi acionado
Então... Se ainda se sente aprisionado
Liberte seus nós e será recompensado
Os nós da vida
São atados para nos fortalecemos
A cada volta na corda
Se deixa mais forte e seguro
Tudo aquilo que vivemos
Então, pense ....
Se nem seus cardaços
Estão seguramente amarrados
Como libertará a si mesmo.
(Thibor)
"Libertas atis"
Pai nosso ....
... mas livrai-nos do mal amém.
Me livrei...
Na capa do livro sagrado
Meu livre arbítrio...
"Obliquei"
Livrando-se de caminhos
Constituídos em livramentos
Libertei...
O anseio de liberdade
Livrando me das amarras
Liberei ...
O grito do mudo para o mundo
"LIVRE SEREI"
A livraria da vida
Liberta estara
Livros, livres
Declamarei em latim
"Ubi dubium, ibi libertas"
(Onde há dúvida há liberdade)
Me livrai ..
Dos anseios dos desesperos
De livre estará
Dos desprezos dos que não querem
Livre deixar
Daquelas estantes vazias onde o
Livro não está.
Se la estivessem... escreveria
Livremente meus pensamentos
Minha liberdade de expressão
Que jamais seja assistida...pois
"O livre, livra o livro assim como o livro, livra o livre"
Mas sempre sabendo seu significado de condição de pessoa livre.
"LIBERTAS,ATIS "
Thibor.
Mulher sábia
Uma mulher sábia entende que amor próprio é tão essencial quanto o amor pelo outro. Ela reconhece que uma relação saudável é construída em parceria, respeito e reciprocidade. E que não cabe a ela carregar o peso sozinha. Sabedoria é saber quando lutar e quando deixar ir; é perceber que o amor não deve ser uma prisão emocional, mas um espaço de crescimento e bem-estar. Quando a relação não é nutrida por ambos, ela é forte o suficiente para escolher o seu próprio bem, libertando-se para reencontrar sua paz, confiança e liberdade de ser quem realmente é.
Enquanto o brasileiro disser ao estado que precisa dele para tomar suas próprias decisões, que precisa dele para lutar por suas batalhas, o estado se sentirar no direito de controlar e cobrar o quanto quiser por isso, a liberdade é o direito maior, liberdade de escolher entre as possibilidades, ou de não escolher nem uma delas, pedir ao estado para escolher por você, impondo ele sua mão pesada em questões de simples escolhas, é o mesmo que dizer a ele que você não é capaz de tomar suas próprias decisões, que você deve a ele, e a ele obedece.
Não existe almoço grátis!
Só quero um pouco de paz. Só quero menos ruído e mais melodia. Só quero menos agrura e mais doçura.
Só quero...
É...sonhar não faz mal, pena que se tenha de esconder dada a incompreensão e o receio do que a força do pensamento, da vontade, da persistência, das ideias, da criatividade, da diferença, incomode tanto.
Teremos de voltar a memorizar livros para que a cultura se transmita de geração em geração, para que a história não se esqueça, para que se mantenha alguma da nossa identidade e dignidade, para nos sintamos gente viva e capaz de pensar com alguma liberdade...é que os livros foram queimados,... De uma forma simples e clara, para que não nos convençam de que uma maça é uma laranja, e por aí fora.
A liberdade não é garantida, nada é garantido, a luta tem de ser constante e contínua, a atenção te de ser aguçada, os olhos tem de se manter bem abertos e com um olhar atento, os ouvidos precisam escutar e não só ouvir, o silêncio a reflexão e nunca a indiferença.
Obrigada aos que não temem a verdade e que a fazem valer apesar dos custos que acarreta!
Fim de Tarde
Fim de tarde e eu tranquilo na varanda
Estou em paz e pensativo procurando explicação
Fim de tarde, vejo que o relógio anda
Mas aqui o tempo para, há de ter uma razão
Fim de tarde olho pra fora os passarinhos
Embelezam a paisagem e vão voando longe ao pares
Eles cantam um canto tão bonito e constroem os seu ninhos
A natureza é perfeita, percorrem tantos lugares
Fim de tarde sinto um cheiro de café
Que vem lá da cozinha, o aroma é memória
Lembro da minha mãe que me dizia: Filho vai com fé!
E construa seu caminho seja herói da sua história
Fim de tarde e me ponho pensar
Se queria outra vida, se seria outro alguém
Mas vejo que segui o meu destino, aqui é o meu lugar
E não há nada que me faça ir, esse é o meu lar não vou além
Fim de tarde estou aqui por uma razão
Fim de tarde cheio de paz e tranquilidade
Fim de tarde que faz feliz meu coração
Fim de tarde, é minha vida, minha liberdade
Os valores da vida que são universais e essenciais para a dignidade humana:
O amor: é a força que nos une, que nos faz sentir, que nos inspira, que nos motiva, que nos cura, que nos transforma. É a base de toda a ética e de toda a espiritualidade, é o valor supremo da vida.
A liberdade: é o direito de escolher o nosso próprio caminho, de expressar a nossa própria voz, de realizar os nossos próprios sonhos, de ser quem somos. É a condição para o desenvolvimento humano. É o valor da autonomia da vida.
A justiça: é a busca da igualdade, da equidade, da solidariedade, da fraternidade, da cooperação, da paz. É o reconhecimento da dignidade de cada ser humano. É o valor da harmonia da vida.
A verdade: é a correspondência entre o que pensamos, o que dizemos e o que fazemos. É a coerência, a sinceridade, a honestidade, a integridade, a fidelidade. A verdade é o valor da confiança da vida.
A beleza: é a manifestação do bem, do bom, do belo, do sublime, do sagrado. É a expressão da arte, da criatividade, da sensibilidade, da inspiração, da transcendência. A beleza é o valor da estética da vida.
Embora saiba que a verdadeira beleza não é vista! Ela é sentida nas atitudes cultivadas e praticadas diariamente que nos ajudam a viver melhor, a ser melhores, a fazer o bem. Dão a vida, o sentido, o propósito e a felicidade.
"O tempo pode ser areia numa ampulheta...
O tempo pode ser o vento que passa por entre as folhas marcando as estações ...
O tempo pode ser sentido pelo amadurecimento em relação a vida...
A passagem do tempo é inexorável!
E será através do Tempo que seremos modificados e conquistaremos nossa LIBERDADE!
Nós e diversos outros países somos colônias sem percebermos; dando o fruto de nosso solo e o suor de nosso trabalho para desconhecidos em troca de quase nada.
Tudo porque alguns “enriquecem” para fazer o capital girar, tal como no cassino, essa ilusão de livre mercado nos faz entregar todo nosso tempo a aprender como ser escravo para depois passarmos o resto da vida o sendo.
Desde que ela compreendeu a relevância de cada fase, está se amando gradativamente, sua beleza tem ganhado mais destaque semelhantemente a uma borboleta sublime, que hoje disponhe de suas asas como gratas recompensas, nutrindo uma consciência livre de quem está fazendo sua brevidade valer à pena.
Liberdade que é valorosa num tom azul celeste, pela permissão do Senhor, uma demonstração de força e aprendizagem, uma consequência justa após lágrimas e lutas, principalmente, internas, portanto, não buscar preservá-la chega a ser loucura, ainda terás que lutar muito para continuares liberta.
O equilíbrio é instável, não é algo permanente, nem é facilmente alcançado, mas vem na hora certa, muito benquisto se está presente, uma presença indispensável, sempre promove um diferencial evidente, imprescindível, seja lá no íntimo, durante um simples momento ou ao ser atenciosamente visto.
Rico discernimento que quando é graças a Deus adquirido, temos a sensação de um dia nublado, iluminado por um clarão gentil do sol, infelizmente, com frequência, é esquecido, então, precisa ser várias vezes lembrado, um gesto de amor ao espírito, um jeito de mantê-lo o máximo possível equilibrado.
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