Texto sobre Felicidade

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Felicidade é a escolha do ponto de vista. é se auto conhecer reconhecer seu valor e escolher o que mercê.
é escolher muda o que não provoca mais sorrisos em você. ser feliz é um estado presumido de uma escolha premeditaria , baseado exclusivamente no reconhecimento de suas verdadeiras emoções. a responsabilidade é exclusivamente sua.

Helena

Tudo começou como uma amizade
Palavras, risos, sentimentos
Carinho, amor, felicidade

Porém jamais saberia se realmente
Era só amizade, ou se era amor
Paguei o preço, o preço latente
Que me fez sofrer mais dor

Dor essa, que tentava suportar
Pois acreditava que valesse a pena
Que o amor poderia aguentar;
Contudo tinha perdido Helena

Helena, não se preocupava
Amava a todos e me abominava
Tinha sido esquecido, que pena

Mas um dia, helena brincou de se má
Me encheu de esperança, como criança
Acreditei que poderia novamente amar
Mas como amar oque não se tem confiança

E assim, novamente outra decepção
mas essa machucou, feriou e destruiu
Rasgado e mutilado o coração
Já não tinha mais forças pra continuar

E assim, helena fez oque quiz
Brincou, rasgou, amassou,atropelou
E decepcionou a quem mais lhe amava

Às vezes o sentido é não fazer sentido.
Existem vários sentidos de felicidade, porém todos eles acabam, mesmo que em nosso esquecimento, porque não é felicidade em si tudo aquilo que desejamos. Há sentido que simplesmente, não faz sentido!
Não existe encaixe, talvez pela luta constante de querermos tudo do nosso jeitinho, procuramos sentido em tudo e com isto acabamos não sentindo o gosto pleno desta tal felicidade!
Queremos intensidade em tudo, e acreditamos que damos intensidade também!
Mas as coisas e os sentimentos bons não parecem ser tão intensos como a raiva, pois permitimos que ela se apodere vez por outra, de nossos pensamentos e até ações.
Temos uma frase que diz o seguinte: A vida é muito curta para arrependimentos.
Faz sentido?! Rsrs
Perguntas que existem em não calar:
É a intensidade que faz sentido as coisas e sentimentos?
Ou é o sentido das coisas que trazem a intensidade?
Ou não precisa ter intensidade para fazer sentido e se faz sentido, para que ser intenso?
Na minha visão tudo é muito particular, em um mundo de experiências coletivas.
Podemos ver isto nas redes sociais, nas fofocas e até mesmo WhatsApp. Rsrs
Para mim o fazer sentindo traz um conforto imensurável para nossa espécie. Temos dentro de nós uma sordidez que vive buscando uma verdade construída por fatos nem sempre contundente... O sentindo traz ainda, a aliança para o “medo” confinado, que suspeita das narrativas, dos personagens, e das expectativas, que olha para cenário como um critico duvidoso, um gato escaldado ou um roedor infame de nossas certezas.
Estamos inafiançáveis dentro das nossas prisões quando algo não nós faz sentido.

Sentir é fazer, realmente, a experimentação dos sentidos!

Carla Lopes

Dormindo
Nunca encontrei a felicidade dormindo;
A memória se recusa sempre a morrer,
E votei minha alma ao secreto mistério,
Para viver e suspirar de esperança e nostalgia.

Nunca encontrei o repouso dormindo;
Pois as sombras dos mortos,
Que meus olhos acordados nunca saberia distinguir,
Assaltam minha cabeceira.

Nunca encontrei a esperança dormindo:
No mais intenso da minha noite, eu os vejo chegar,
E estender sobre as paredes de profundas trevas
O mais epesso véu do seu triste cortejo.

Nunca encontrei a coragem dormindo.
Onde eu teria podido arrancar um força nova;
Mas o mar em que vago é batido pelas tempestades,
E a onda é mais negra.

Nunca encontrei a amizade dormindo,
Para acalmar a dor e me ajudar a sofrer;
Os olhares da noite são pejados de desprezo
E me deixam abandonada ao meu desespero.

Nunca encontrei o desejo dormindo
Para atiçar o fogo morto do meu coração.
Meu único desejo é atingir o esquecimento
E o sono eterno em que mergulha a morte.

Renovo

Cada manhã é para mim um renovo
Assim eu descubro a felicidade
Vejo que ela não está no mundo
Está dentro de mim de verdade

A cada manhã me solto em amor
Entrego-me de braços abertos
A vida companheira inigualável
Amiga fiel de todas as horas

Em todas as manhãs tudo novo
Palavras que acariciam o coração
Sentimentos presos foram soltos
As belezas da vida na estação

Nada como uma noite de sono
O semblante que muda para melhor
Seja verão ou mesmo inverno
A vida é de momentos sublimes

A felicidade

O caminho
É o que querem achar
Mas mau sabem eles
Que estão tão perto de lá.

Aquele que traz belos sorrisos
E ao mesmo tempo faz chorar
O que faz conhecer pessoas
Sem nenhuma palavra falar.

Nos faz ter novas ideias
Se nos deixarmos contaminar
Obrigando-nos a fazer coisas loucas
Sem medo do resultado que nos trará.

Tempestade
Que o vento traz em uma gota
Tamanha abundância de sentimento
Que nos faz perder o consentimento
Um sentimento inescapável
O qual todos tem.

A felicidade esta em todos nós
Basta procurar a baixo dos lenções
O que é,uma vez a nós
Dado de graça.

Tudo passa:
Ódio, dor, felicidade, frustrações e trapassas..
Enche de vinho sua taça, pode ate comemorar minha desgraça.
Mas tudo passa:
Sofrimento, vingança e dor.
Enche de vinho minha taça, superei com fé e amor.
Já passou:
Acreditei na fé e no amor.
Se ontem eu fui caça, hoje sou o caçador.
Já passou:
Acreditei no amor e na fé.
Se ontem eu cai, hoje já me encontro em pé!!!

Felicidade Artificial

Como fogos de artifício em verão vistoso,
De nada valerá fusão de cores, palpites e suspiros,
Felicidade Artificial,
A que eu construí com tanto carinho, gota a gota com minhas lágrimas.

E continuar vivendo minha velha vida inválida,
Que se fascina pelo estranho,
Alegria que larga num banho,
Alegria rubra, que como meu rubro sangue drena-se por completo.

Fogos de artifício,
Também não serão vistosos em sombra de densas nuvens,
Em meio ao intenso inverno.

Felicidade Artificial,
A que eu prezava a cada dia,
Tornou-se a prisão que me agonia,
Onde estou trancafeada a ti.

Querer buscar a felicidade à qualquer preço custa caro, custa a vida, não vale o preço... No fim perceberá sua tamanha ignorância ao tentar "ser" feliz, felicidade não existe, desiluda, o que existe são momentos felizes, momentos esses, eternamente desejáveis, momentos saudáveis para mente em qualquer instante lembrado...
Busque momentos felizes, mas nunca persiga a felicidade

A felicidade e querer pra todos o bem e nao a maldade
Tem a alegria em sentir saudade, pois assim voce sabe que ama a pessoa que esta longe.
E quando a gente ama nunca fica distante sempre esta junto pelo menos as nossas almas sempre vao se reencontrar até mesmo em outras vidas...
Por isso sou feliz pois eu sei que um dia vou encontrar meu amor de outras vidas...

Apenas poeta

Nasci para ser poeta.
Por isso não me é grata
a felicidade

Feliz,
Não conseguiria poetizar,
Não conseguiria
Cantar as marcas
Deixadas pela desilusão

Nasci
Para ser poeta.
Por isso não me cabe um sorriso largo.
Mas,
Um dia, quem sabe
Eu
Vire um pássaro,
livre.
E assim encontre
O Céu
Então
Quem sabe
Eu possa parar de poetizar.
E aprender a tão bela
arte.
De simplesmente
Voar.

Um dia deixarei de ser poeta

A ÁRVORE DA VIDA
Na vida tudo é preciso ser cultivado, os sonhos, a felicidade, o amor, a fé, esperança e tudo mais que o faz sair da condição animal e o torna um ser abençoado e de luz. Assim como também sentimentos ruins podem ser construídos se não mudar as coisas dentro de você e ver tudo com mais otimismo e paixão. É preciso nunca deixar a árvore do destino secar.
Em cada folha e cada galho há um pouco da sua vida e tudo que veio plantando ao longo dela.
Cuide para que floresça, não desista de tentar mantê-la em pé e cheia de vida.
Você é um ser lindo e feito para amar, vencer e evoluir.
A felicidade o espera, mas deve crer que é possível e busca-la!

Procure!!!

PROCURE!! Isso mesmo, procure. Procure um novo amor, uma nova felicidade, um novo começo, uma nova pessoa, um novo sorriso, procure muito, procure bem, coisas novas so atraem coisas novas! Chega de ficar atras de quem nem lembra mais q você existe! Chega de procurar quem ta correndo de você, chega de se humilhar, e ficar chateada o resto do dia porque viu ou ouviu isso ou aquilo, não se permita abalar por tão pouca coisa! E não se esqueçam, não há nada melhor do que acordar livre e feliz sem ninguém para encher o saco!!

Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.
Ana Jácomo

Felicidade
Um dia me perguntaram por que estava feliz?
Respondi: feliz eu? Nem ao menos sei o que e felicidade.
Seria ela um sentimento?
Um momento de pura alegria
Misturado com imenso prazer?
FELICIDADE palavra que resume tanta coisa
Não sei o quer disser essa tal de felicidade
Seria ela uma coisa divina,
Ou algo reservado a poucos?
Será que algum dia posso desfrutar dela?
Ou ela e algo que e dado somente,
Para os merecedores?
Seria eu digno dela? Não sei.
Só espero um Dia que posso saber
O que e essa tal FELICIDADE em que todos falam ...

Viver é preciso

Ainda que a felicidade seja apenas uma
distante miragem, ainda que os sonhos
jamais se tornem realidade, ainda que
insistamos em entender como doce sinfonia
a antiga melodia destoada, ainda assim,
nada seríamos sem a chama da esperança,
ainda assim, nada seríamos se não
alimentássemos nosso ser com fagulhas
de amor muitas vezes inexistentes.

É quando se experimenta o real sabor da felicidade que não se consegue contentar-se com nada menos que isto!
E quando menos se espera, a vida ainda é capaz de nos presentear com delicadas surpresas.
Mesmo que tudo, até agora, tenha sido sem sentido. Há sim, um sentido maior, além do que possamos entender.
Algumas mudanças chegam para nos sacudir. Retirar a poeira do comodismo. E até que enfim! Como é bom ressurgir!

Existem dois tipos de felicidade, a felicidade verdadeira, aquela que quando se tem vc é realmente feliz e completo.
Porém existe também a felicidade clandestina, que é aquela em vc fica feliz em alguns estantes e é bom, muito bom, porém quando não se está "feliz" vc fica pior que antes do pico de felicidade.

"VIVER É A COISA MAIS RARA DO MUNDO. A MAIORIA DAS PESSOAS APENAS EXISTE"

Felicidade não tem segredo. Mas só sente quem está vivo. E não quem finge, como grande parte dos indivíduos. Oscar Wilde profetizava que “viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. Algumas felicidades são tão compridas que não cabem na boca. Nem nos sonhos.

Sabe aquele bombom recheado com mousse e licor, foi abocanhado pela gula. O sorvete de cerejas com nata, escorrendo sem vergonha casquinha afora, evaporou. O por do sol multicor todo oferecido, esticando os últimos raios, pra seduzir quem o observava pasmo, foi dormir no meio de alguma nuvem vestida de edredom.

Já repararam nas músicas sobre felicidade? “Tristeza não tem fim; felicidade sim.” “A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar.” “Felicidade foi embora e a saudade no meu peito ainda mora.” É felicidade que não acaba mais, se multiplicando nas letras da MPB.

A publicidade de um refrigerante todo esfuziante bota pra cantar em seu slogan e música. “Abra a felicidade, vem curtir comigo o dia já vem.” Marcas em profusão alardeiam a propriedade com firma reconhecida deste sentimento que, junto com a paz, é um dos mais cobiçados nesta vida.

Felicidade é êxtase. Paraíso. Levitação. Ir embora para Pasárgada e se esquecer de voltar. Mergulhar os pés depois de andar pela areia quente num abraço de mar, fresco e generoso. Ver o bebê arrotando, finalmente, depois de tomar com gosto a mamadeira dos deuses.

Reflexão espinhosa: dá pra ser feliz assim, com a alma nua e crua, andando sem pressa pelas estradas do acaso, apenas de mãos dadas com tão acalentador sentimento. Você consegue?

A inspirada escritora Adriana Falcão jura que “felicidade é um agora quer não tem pressa nenhuma”. Então, para com o reboliço, fica quieto, sente as vibrações em torno, apenas curtindo esse estado de nirvana explícito. Será que a ansiedade aguenta? — há controvérsias.

O filósofo Nietzsche atira seus dardos: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. Fernando Pessoa revela “Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”. Por sua vez, Drummond rasga o verbo e arremata: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.

Pronto, ferrou. Precisava o Drummond nos colocar contra a parede das nossas aflições, fixar bem nos nossos olhos e dizer de um novo modo, conforme a parodia a seguir. Será que você consegue ser feliz à toa? Dono e proprietário exclusivo daquela felicidade virgem de carências, satisfeita só por constar nos experientes e folheados dicionários de lexicógrafos. Tem resposta pra isso, ou não?

Antônio Houaiss, mestre Aurélio, dentre outros dicionaristas sagazes nunca desistiram de correr atrás, como crianças caçando borboletas, da semântica dos vocábulos.

O que é mesmo ser feliz, hein? Ir a festas, bares, baladas, tomar todas, ficar com todas e todos, mexer o corpo até o sol raiar e o sono apertar. Que noitada, rapaziada. A cabeça mais inchada que a mitológica hidra, jura se vingar por todas as ressacas a que é submetida várias vezes durante a semana.

Transar enlouquecidamente é tudo de divino, selvagem e maravilhoso, vai discordar. E aquela bala hightech, puro ecstasy, que te ofereceram na semana passada. Tudo blue, Adão e Eva no paraíso, as visões grávidas de estrelas, cujas tonalidades nunca existiram no espectro solar. Vai entender.

A felicidade também é se agarrar com uma “branquinha” enrolar uma “verdinha” em forma de canudo e aspirar à onipotência de existir sobre todas as criaturas. Quanta inteligência repentina. E o cheirador fala sobre todos os assuntos, com imensa desenvoltura, como se tivesse passado dois anos de jejum absoluto, só ruminando bibliotecas direto do imponente e austero móvel do avô.

Haja sabedoria rodando na barriga, disputando espaço com as já irritadas alças do cólon intestinal. Felicidade é uma calça jeans azul e desbotada, berra um jovem idealista lá dos anos 1980. Banho de cachoeira mineira. Caminhada ecológica sobre feno dourado. Namoro esparramado de frente pra lua, mais redonda impossível. O primeiro beijo, o primeiro sutiã a gente nunca esquece. A primeira surra também. Aí costuramos uma infindável fileira de momentos virginais, feito rosário de novena, em ocasiões distintas do nosso dia a dia.

Passar no vestibular. Oh yeah. Formar-se na faculdade, ostentando a beca e o canudo na maior moral. Conhecer paisagens exóticas, horizontes intocados, aconchegar uma panda contra o peito, imitar passarinhos pra eles comerem alpiste direto na concha da nossa mão.

Uma criança outro dia contou bem baixinho pra sua mãe que gostava de ajudar pessoas sem nome, os meninos e meninas, atulhados de balas e doces, oferecidos na beira dos sinais vermelhos. Guloseimas que juram tornar mais leve a vida dos motoristas. A mãe ouviu e ficou preocupada, com o inesperado despojamento do garoto, que fugiu à cartilha dos ensinamentos paternos e resolveu abrir os afetos para perigosos estranhos. Todos do lado de fora da sua casa.

Walter D.Ehlers, herói de guerra americano, avisava sem alardear: “O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você”. Acontece que a gente não aguenta né. Não basta admirar a rosa que se expõe irresistível na roseira. É preciso arrancá-la de lá. O passarinho, verde que nem uma folha será um periquito? Direto pra gaiola, já. Condenado a enfeitar na varanda nossas pequenas e esgarçadas alegrias.

Aristóteles sentenciava que “a felicidade é para quem se basta a si próprio”.

No filme “A Felicidade Não se Compra” de 1946, Frank Capra, James Stewart, Dona Reed, se imiscuem nas mensagens que permeiam a obra — cada um de nós é importante sobre a terra. Em “As Duas Faces da Felicidade” (Le Bonheur, 1965) de Agnès Varda, o enredo passeia entre imagens belíssimas e as contradições inerentes ao próprio sentimento, tantas vezes dúbio.

Um campo de girassóis explode em nossos olhos, uma ofuscante sensação se exibe sem culpas nem pudor. Então, dá pra ser feliz escancaradamente, sem achar que está, nos escuros cantos do coração, roubando de alguém uma farta porção de felicidade? Se deliciar longamente, em festas de aniversário, devorando pedaços de bolo com creme, esquecendo-se dos outros convivas.

Egoísmo incomoda como um calo no sapato. O bem-estar e as decorrentes fruições atiçam raiva e inveja em muita gente. Porque riqueza de espírito é algo que não se amealha, nem acumula, como gordas poupanças e investimentos bancários. A felicidade cresce e se anuncia dentro do peito, sem pressa e sem ruído.

O que se faz, entretanto, quando o voraz capitalismo e a publicidade teimam em plantar entre nossos desejos, inimagináveis e avassaladoras necessidades? A grande conquista é ter. Tenho, logo sou. Possuo, logo existo — ecoa a máxima nas luxuosas sociedades.

Uma dúvida: felicidade será irmã gêmea da alegria. Cordão umbilical da satisfação plena. Coro residual de gargalhada altissonante? Vai ver que não. Ela pode ser bem quieta. Discreta, mesmo. Deslocar-se pé ante pé no cotidiano. Deslumbrar-se em silêncio com o húmus das plantas amanhecidas. Os ovos do bem te vi, guardados com cautela, à espera de eclodir.

Felicidade pode ser assim também: uma felicidaaade larga toda a vida, que não cabe na boca, nas mãos. Não se acomoda nos seios, circunda as manhas do ventre, envolve as promessas delirantes das inquietas coxas. Sempre inquietas, essas coxas. Ahhh. Quem aguenta?

Graça Taguti

Nota: Crônica publicada na Revista Bula.

Felicidade é descobrir no coração
um sentimento que nos faz estar sempre,
prontos a pedir perdão.
É ver no outro um amigo irmão,
é doar-se sem esperar nada em troca,
desejando que todos, ao seu redor,
vivam sem sofrer!
Que, sem medir esforços,
demonstremos amor ao próximo.
Felicidade é sentir-se amado,
espontaneamente,
sem a menor intensão de bajulação.
É ver, sem vaidades, o quanto
você é valioso para alguém.
Felicidade é dar valor às pequenas coisas
que recebemos da vida .
Aceitar sempre com emoção
tudo aquilo que nossa alma necessita...
sem esquecer do valor da Gratidão.

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