Texto sobre eu Amo meu Irmao
Ao seu lado
— Quero que você me faça um poema.
— Um poema?
— Sim, um poema.
— Sobre o quê?
— Pensei em alguma coisa sobre o amor.
— Amor?
— Sim, já falei: amor.
— Certo, eu faço o seu poema.
— Mas tem condições!
— Quais?
— Ah… várias coisas.
— Como o quê?
— O poema vai ser inspirado em você.
— Em quem mais poderia ser?
— Inspirado em mim?
— É. Você é o tipo de pessoa que vira poesia sem nem perceber.
— Idiota…
— Poeta, na verdade.
Sobre dor...
A dor de viver é um peso que vai se arrastando, sem fim. Cada passo parece uma montanha que se ergue à frente, intransponível, e mesmo respirar, esse ato simples e essencial, dói. O ar entra pelos pulmões, mas não traz alívio. Ao contrário, ele parece carregar um fardo invisível, uma pressão que se acumula dentro de nós. O coração bate com força, mas não há alegria nessa pulsação. Só há uma ausência, um vazio que consome.
Existir dói porque, muitas vezes, a vida não faz sentido. O tempo passa, mas as feridas não se fecham, e cada lembrança, cada pensamento, é uma lâmina que corta mais fundo. O peso das escolhas, as promessas quebradas, as esperanças frustradas… Tudo isso se mistura num amontoado de memórias que se tornam ainda mais dolorosas à medida que o tempo se arrasta.
É difícil manter a sanidade quando tudo o que se quer é desaparecer, sumir daquilo que, paradoxalmente, chamamos de "realidade".
O simples fato de estar vivo se transforma numa luta constante contra a própria existência, como se a própria respiração fosse um lembrete cruel de que, para continuar, é preciso suportar a dor.
Viver, em alguns momentos, é como carregar uma cicatriz que nunca cicatriza, uma ferida aberta que não se cura. E as noites, essas noites intermináveis, parecem se arrastar, como se o tempo estivesse contra nós, nos empurrando sempre mais fundo nesse abismo de sensação de que nada importa. E talvez, por mais que tentemos, nunca seremos capazes de escapar dessa prisão silenciosa, que é o simples fato de estar aqui, agora, vivendo.
"Ao confessar e pedir perdão, ocorre uma troca: Cristotoma sobre si os pecados do discípulo e concede o perdão.Assim, o pecador é declarado justo diante de Deus, sempecado e sem culpa, purificado pelo sangue do Cordeiro
sem mácula." Justificação para Principiantes, pág. 18.
Trocar Ouro por Brilho: Uma Reflexão sobre Saúde, Consumo e Consciência
Já reparou como os alimentos industrializados são mais baratos, mais bonitos e mais “práticos”? Mas o que ninguém te conta é que esse “barato” pode sair bem caro, para a sua saúde.
Eu vivi isso. Antes de enxergar pelo prisma espiritual, adoecia o tempo todo. Dependia de medicamentos, e minha rotina era uma fila sem fim de farmácias e desconfortos. Até que percebi: saúde de verdade começa no prato.
Mas não qualquer prato. Falo de comida viva, natural, sem química, nascida da terra, regada pelo sol e pela chuva, não por laboratórios e embalagens chamativas.
E sabe o que acontece quando você volta para essa simplicidade? O paladar se refina. O que antes parecia “sem graça” agora tem sabor de verdade. É prazer sem exagero, saciedade com menos quantidade. Descobre-se um equilíbrio que nenhum pacote com rótulo colorido consegue entregar.
Mas há um porém: o alimento natural é mais caro. Um quilo de açúcar de coco custa 35 reais. O comum, apenas 6. Isso é coincidência? Ou será que o sistema facilita o que adoece, e depois lucra vendendo o “remédio”? Irônico é que o açúcar de coco, além de adoçar, atua como probiótico natural e beneficia o intestino, justamente onde se origina grande parte das doenças.
E seguimos: desmamamos da mãe, mas seguimos mamando na vaca em nome do cálcio, mesmo sem nos perguntar de onde a vaca tira o dela. O bezerro nasce pesando o equivalente a um adulto humano. Será que nosso corpo foi feito para processar algo criado para ele? Leite em pó custa 35 reais. O de coco, 100. De novo, o mais acessível nem sempre é o que mais cuida.
O ciclo é claro:
Você come o que te adoece. Compra o remédio que não cura. A doença vira rotina. E a saúde? Vira luxo.
A verdade? A natureza não fabrica embalagens. Ela fabrica equilíbrio. O sistema, por outro lado, fabrica dependência, seja de açúcar, medicamentos ou crenças equivocadas sobre o que é “normal”.
Então, até quando vamos trocar ouro por brilho? Até quando vamos chamar de saudável o que só é barato e viciante?
Repense. Recomece. Retorne à simplicidade. Porque o verdadeiro luxo é viver com saúde e bem-estar, e isso, a terra já oferece.
E você? Tem se nutrido da raiz ou da rotina? Tem vivido em harmonia com a vida ou apenas cuidando da doença?
Quando você se torna mãe
As coisas da vida não são mais sobre você,
Mas sobre os filhos que você gerou
É uma luta constante pela sobrevivência deles
E o emocional é como pressão tem dias que tá lá em cima e outros lá embaixo
O cabelo e a unha tem que esperar, os olhos estão sempre cheios de olheiras,
Seios doloridos, um maior, outro menor, outro mais pra cima, e o outro mais pra baixo
Dormir só quando a criança dorme
Você vive no modo zumbi
Enfim a maternidade
O amor pode ser imenso,
Mas você nunca mais é a mesma
Não romantize aquilo que você não vivenciou
O imitador
Sobre a ironia da água e do fogo, da luz e da escuridão e do caos e o conforto,
o leão parecia rugir auto de cima da colina, pois o sorriso das hienas havia sido consumido pelas sombras do seu caminhar,
aos olhos atentos da grande árvore , a brutalidade e a carnificina deixaram memórias feridas, paredes silenciosas foram ganhando forma,
um urso pardo aparece e tenta gozar da caça abatida, mas o leão volta a rugir alto espantando o amedrontado urso,
a noite é o azar de quem teve muita sorte durante o dia, cansado o leão dorme de barriga cheia nos galhos da árvore,
amanhece, um lobo solitário e voraz é visto abocanhando a caça e logo é surpreendido e expulso pelos rugidos ensurdecedores do leão com olhares da cor do inferno,
o leão desse a árvore pela última vez e degusta freneticamente da sua caça e após uma bela refeição ele bate suas asas e segue seu voo em direção a uma nova e intrigante aventura de sobrevivência na selva, mas antes de partir o corvo imitador de demônios da seu último rugido amedrontador.
Diálogo sobre a Verdade e a Mentira
— Verdade, por que você anda tão calada ultimamente?
— Porque poucos têm coragem de me escutar. Quando falo, sou áspera, pesada. Então preferem ouvir a Mentira.
— Mentira, e você? Por que está sempre sorrindo?
— Porque aprendi a vestir as palavras com seda. Enquanto a Verdade fere, eu acaricio. As pessoas não querem o que é real, querem o que alivia.
— Mas não sentem culpa depois?
— Algumas sim, mas tarde demais. Quando me descobrem, já construíram castelos sobre o vazio.
— E você, Verdade, não pensa em ser mais suave?
— Não. Eu não nasci para consolar. Nasci para libertar.
— Então vocês nunca andarão juntas?
— Às vezes nos cruzamos. A Mentira abre o caminho, mas sou eu quem chega ao fim.
Sobre Relacionamentos
Relacionamentos não são feitos só de dias bons. Eles se constroem na soma dos gestos pequenos, das conversas difíceis, dos silêncios que precisam ser respeitados e dos reencontros que aquecem o peito.
Estar com alguém é escolher aprender — aprender a ouvir sem interromper, a pedir desculpas sem orgulho, a ceder sem se perder. É saber que nenhum vínculo verdadeiro sobrevive apenas de promessas bonitas; ele depende do compromisso diário de cuidar.
Relacionamento é espaço seguro e também espelho. É onde você descobre o melhor de si, mas também se depara com suas sombras. É ter coragem de mostrar vulnerabilidades e paciência de acolher as do outro.
Amar é muito mais que sentir. É decidir ficar quando seria mais fácil ir embora. É escolher ser gentil nos dias pesados. É acreditar que caminhar junto vale mais do que ter razão.
Sobre a vida e fé…
Que o instante se faça arte, no sopro do existir,
Um bailado constante, no tempo a prosseguir.
A cada alvorada, um dom que se revela,
O olhar desperto que a essência desvela.
Gratidão que floresce em cada pormenor,
No riso que ecoa, no mais terno calor.
Mudar o panorama, desvendar novo viés,
Verter luz no cinza, em sublimes revés.
O afeto em mil faces, que abraça e que conduz,
Em pura verdade, nossa própria luz.
Ser o que se é, sem receio ou disfarce,
No âmago da alma, que a felicidade enlace.
A crença que eleva, que não deixa esmorecer,
Impulso que transcende o simples acontecer.
E a dádiva divina, em tudo a nos cercar,
Sentidos aflorados, para sentir, amar e usar.
Identidade
O homem, por mais que se erga sobre inúmeras sobreposições, não se afasta de si mesmo, pois é projeção de sua própria essência. Com respeito às sobreposições, não são estas desvios de quem ele realmente é, mas sim manifestações da mesma identidade, como reflexos de uma virtude essencial que se desdobra de diferentes formas sem perder-se.
As redes sociais criam bolhas que polarizam,
premiam o escândalo sobre a razão,
e alimentam a desinformação em escala massiva.
O poder se afasta das instituições para algoritmos opacos,
enquanto a vigilância e o capitalismo da atenção corroem
a autonomia crítica, pilar da democracia.
✨ 🕊️🏳️Paz sobre Israel 🇮🇱
Lá onde o céu toca as muralhas antigas, Ecoam orações em pedras vivas. Jerusalém, jardim do eterno clamor, Suspira esperança, em meio à dor.
Sobre colinas banhadas de promessas, Corre o vento que a profecia expressa. Mesmo entre lanças, muros e pranto, Há um Deus que vela — em paz e em manto.
Choram as mães, oram os anciãos, Clamam por paz nas multidões. Mas Deus, em seu trono de glória e luz, Ainda estende os braços por meio da cruz.
Shalom, palavra que abraça e cura, Promessa eterna que o tempo apura. Israel, na palma do Altíssimo está, E a paz verdadeira um dia virá.
SOBRE CONVIVER COM PESSOAS E CÃES
Demétrio Sena - Magé
Muitos repetem a todo instante, que preferem os cães às pessoas. Há duas cadelas em minha casa. Eu as amo. Mas não vejo como comparar a relação ser humano/pet com os relacionamentos interpessoais. Cães obedecem o tempo todo; não discordam; aceitam a vida que oferecemos e o ser humano é seu dono; sob a classificação de tutor.
É um desafio à nossa humanidade, à dignidade pessoal e ao nosso exercício como seres sociais, nos relacionarmos com outras pessoas. Muitas vezes requer uma grande humildade, a contenção do brio... abala o próprio protagonismo. O ser humano contra-argumenta, contraria, raciocina à altura e não pertence um ao outro. Não somos donos nem propriedades de outros seres humanos, embora o pronome possessivo meu/minha seja muito comum entre nós.
A fraqueza de caráter... a vaidade patológica... o complexo de superioridade, o sentimento de posse, o medo e a preguiça de se relacionar igualitariamente com o outro explica bem esse mantra de algumas pessoas. Elas querem simplesmente que o próximo lhes obedeça, concorde sempre, não tenha vontade própria, opinião, aja sempre com passividade, sem brio e protagonismo. Só elas podem ter sentimentos, reflexos, decisões, opiniões e arbítrios próprios.
Ter cães (duas cadelas) não me faz desejar ter as pessoas de minhas relações "na coleira"; sob o meu domínio; minha tutela permanente. Meu amor pelos bichos não é maior nem menor... é apenas diferente do amor que tenho pelos meus afetos humanos, que trato exatamente como afetos humanos. Com todos os desafios da convivência social.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Espelho
A vida é sobre refletir.
E refletir é sobre se ver.
Sobre olhar seu reflexo e refletir de volta refletindo sobre sua reflexão.
Quem largar esse ciclo primeiro, morre.
E morte em vida é a pior que há.
Mas o morto não sabe disso...
Ele não reflete.
Com a palavra,
Alice Coragem.
"Carta ao Mundo — sobre o que é ser Pai"
Há momentos em que o mundo inteiro cabe no olhar de uma criança..
Um olhar que, por segundos, sorri com liberdade,
mas que logo se fecha, temendo as ordens silenciosas de um adulto quebrado emocionalmente..
Vi isso nos olhos de Gabrielly —
uma garotinha de alma leve, mas presa por mãos que não sabem acolher a alma..
Ela não pediu muito..
Só queria brincar..
Ser criança..
Rodar com a bolsinha, rir alto, correr com os pés descalços de culpa..
Mas foi puxada de volta — como se fosse um animal sendo conduzido,
como se viver com leveza fosse um erro..
Naquela mulher que a arrastava pelos corredores da igreja,
não vi a real maldade..
Vi cansaço, desilusão, talvez arrependimentos engolidos há anos, algo amargo impregnado nos sentimentos..
Vi alguém que carrega o título de mãe, mas que se esqueceu como se cuida com alma..
Ela entra.. Se senta.. Come.. Vai embora..
E Gabrielly vai junto, sem perguntas, sem respostas,
como quem aprendeu que sua vontade ou opinião não importa..
Mas naquele breve instante em que ela me viu,
e o meu sorriso encontrou o dela, isso acendeu um universo dentro de mim e dela..
Foi como se ela dissesse:
“Você me vê.. Você me deixa existir..”
E é isso que muitas crianças querem: ser vistas, não domesticadas..
Serem compreendidas como crianças, não adultos..
Porque pai não é quem manda calar a boca, é quem ouve..
Pai não é quem corrige com medo, é quem educa com presença, respeito e amor..
Pai não é quem arrasta, é quem caminha junto..
E é por isso que dói tanto..
Dói ver crianças vivendo em silêncio, com medo de errar, de sentir, de ser..
Dói ver seus risos sendo reprimidos como se fossem pecados..
Dói ver seus pequenos corpos se encolhendo diante da dureza de adultos que esqueceram o que é amar..
Mas mais do que dor, eu carrego um desejo:
De ser abrigo..
De ser ponte..
De ser aquele que, mesmo sem laços de sangue,
oferece à criança o que muitos pais biológicos nunca souberam dar:
Liberdade com amor.. Limite com ternura.. Olhar com alma..
E se um dia o mundo me perguntar:
“Mas por que se importa, se ela não é sua filha?”
Eu responderei:
"Porque ela é uma criança. E isso basta.."
Sobre Cybelle...
De tdos os amor, dei-me uma boa dose do mais sincero!!
Naooo...não estamos falando daquele docinho que bebemos suave e apenas inebria e relaxa.
Falo daquele mais forte!
De sabor pegado.
Conservado no mais sincero barril da transparência.
Aquele que não disfarça sabores, dores, alcatrão cor, aroma. Gosto de amores com essência.
Daqueles que na taça certa escorre uma lágrima.
Aquele que rasga a garganta mas que aquece o peito.
Hey!!! Já deixa por aqui a garrafa.
Quero me embriagar desse amor...
Pouca gente tolera.
Mas pra mim só serve este!!
Sem misturinhas lúdicas para parecer mais " igual" a tdos.
Gosto desse!!
Imperfeito mas essencial....
Viceral...
Quase maternal...
Amor de base...
Coloca aí na vitrola Chico Buarque.
hoje é a trilha perfeita para este amor....
Transborda essa taça!!
Não é sobre raça, é sobre respeito
A rua não escolhe raça, tamanho nem cor.
O abandono atinge todos — e o preconceito também.
Enquanto alguns apontam o dedo para raças como o Pitbull,
outros ignoram o cão magro, sem raça definida, com olhos pedindo socorro.
Nenhum deles pediu para estar ali.
Respeitar os animais é respeitar a vida, em todas as suas formas.
Quando a Vida Ensina em Silêncio
Há lugares que nos ensinam mais sobre a vida do que qualquer livro. Um deles é o leito de um quarto, onde alguém trava sua última batalha com o tempo.
Ali, entre o som dos aparelhos, o olhar cansado e os gestos silenciosos, a vida se revela em sua forma mais crua e verdadeira.
É no leito que a gente entende o quanto tudo passa rápido. O quanto somos passageiros. O quanto gastamos energia com mágoas tolas, disputas de ego, silêncios que nunca deveriam ter existido e orgulhos que hoje parecem ridículos.
É ali que percebemos que um abraço atrasado faz falta. Que um pedido de desculpas nunca deveria ter sido adiado. Que o “depois eu ligo”, o “na próxima eu vou”, o “um dia eu falo” talvez não tenham mais espaço.
No leito as prioridades mudam. O que antes parecia problema vira detalhe. O que antes parecia pequeno ; como um sorriso, uma mão segurando a outra, uma palavra de carinho vira o que realmente importa.
A injustiça social também dá sinais ali, quando se percebe que nem todos têm o mesmo direito ao cuidado e à dignidade.
E é no leito que se aprende, de forma definitiva: que no final, o que fica é o amor dado e recebido. As presenças, não as posses. Os afetos, não os feitos. Os gestos simples, não os discursos bonitos.
A vida é agora.
E quem a gente tem por perto… é o que faz tudo valer a pena.
AetA 🙏🏽
Quem Quer, Corre Atrás
Outro dia parei pra pensar sobre amizade. Daquelas que a gente acreditava que durariam pra sempre. Será que ainda existem?
Hoje em dia, amizade verdadeira virou artigo raro, quase tão escasso quanto o amor sincero. E não é drama, é constatação.
Amigo de verdade não se esconde atrás de distância. Não se cala por indiferença. Não repete desculpas como quem coloca culpa no tempo ou na tal “fase adulta”. Amizade, quando é real, sobrevive até sem presença. Mas não sobrevive sem vontade.
É claro que a vida muda. A gente cresce, começa a trabalhar, acumula responsabilidades. A rotina nos engole sem cerimônia. Mas a verdade mesmo aparece nos pequenos espaços de tempo livre. Nos dias de folga. Nas horas vagas.
Porque é nesse momento que a gente escolhe pra onde vai, com quem fala, quem lembra e quem esquece.
E aí me pergunto: será que a gente realmente escolheu os amigos certos? Ou será que nunca fomos tão amigos assim, e a vida adulta só escancarou o que estava escondido?
Porque, olha...
Quem quer, corre atrás.
Manda mensagem no meio do dia só pra dizer “lembrei de você”.
Liga pra contar uma fofoca boa, ou só pra rir de uma lembrança antiga.
Não precisa estar sempre presente, mas também não vive de desculpa.
A fase adulta é exigente, sim. Mas não apaga laços verdadeiros. Só revela quem está disposto a mantê-los vivos.
No fim das contas, a amizade — como o amor — é feita de escolha.
E quem escolhe de verdade, aparece. Mesmo que só pra dizer: “Ei, tô aqui. Não esqueci de você.”
Muito pouco se fala sobre ele: o PAI que escolheu permanecer, lutar junto com a sua família e dar o seu melhor todos os dias. Esse pai também é bom, também é maravilhoso. Ele também leva o filho à escola, às terapias, também se dedica, também carrega no peito as batalhas invisíveis. Às vezes tímido, mas quando é preciso, solta seu leão interior para proteger e defender seu filho(a) autista.
Esse pai, muitas vezes, chora escondido. É raro ver suas lágrimas, porque ele finge estar bem para não sobrecarregar ainda mais a esposa, que já enfrenta diariamente os desafios da maternidade atípica. Esse pai, mesmo guardando muito para si, continua ali: incentivando, apoiando, amando sua família e seu filho(a).
É verdade que existem pais que abandonam. Mas para aqueles que ficam, que vestem a camisa de parceiros de verdade, é essencial que a sociedade também os enxergue, que também os acolha com amor e reconhecimento. Porque eles não estão “fazendo um favor” estão agindo por amor, por responsabilidade, por um compromisso que nasceu junto com o coração de PAI.
Pai de verdade não mede esforços para garantir que nada falte para sua família, e merece ser lembrado, valorizado e respeitado por isso.
Esse é o pai que eu escolhi para minha FILHA(O) autista: um pai que fica, que luta, que ama e que merece ser visto.
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