Texto sobre Dificuldade

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Diariamente, vivo sobre pressão, pais põe pressão, tios, avós, amigos, colegas de classe, irmãos, todos.
Tudo o que faço não é suficiente, tentei ser médico para agradar a minha mãe, tentei ser delegado para agradar ao meu padrasto, tentei ser advogado para agradar a minha tia, assim sucessivamente. No fim das contas não agradei ninguém, muito menos a mim.

NUVEM DE ALGODÃO

Vamos dar a volta ao mundo,
Sobre as nuvens de algodão.
E ver tudo num segundo,
O que há na imensidão.

E ao chegar no horizonte,
E o arco-iris encontrar,
Vamos passar pelo monte,
E escorregar até o mar.

Vamos convidar o sol,
Todas estrelas, e o luar,
Para passear com a gente,
E assim todos, se alegrar.

Que o passeio não tem fim,
E nem lugar para chegar.
Vamos nós neste infinito,
Tão bonito de sonhar.

Elciomoraes

Sobre a Educação:

Ler e escrever, de per si, não são educação. Eu iniciaria a educação da criança, portanto, ensinando-lhe um trabalho manual útil, e colocando-a em grau de produzir desde o momento em que começa sua educação. Desse modo todas as escolas poderiam tornar-se auto-suficientes, com a condição de o Estado comprar os manufacturados.

Acredito que um tal sistema educativo permitiria o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso, porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação.

Os olhos, os ouvidos e a língua vêm antes da mão. Ler vem antes de escrever e desenhar antes de traçar as letras do alfabeto.

Se seguirmos este método, a compreensão das crianças terá oportunidade de se desenvolver melhor do que quando é freada iniciando a instrução pelo alfabeto.

Notas sobre ela!

Ela de noite chorava
a saudade que teimava
em lhe fazer companhia.
Mas logo que o dia surgia,
vestia seu melhor sorriso
e saia para a todos encantar.
Ela é assim,
corajosa e teimosa,
não deixava a tristeza vencer.
Amava abraçar, amar, sorrir e pular,
esquecia que era mulher,
e brincava como criança,
Ela é assim,
um anjo, cheio de esperança,
de dia menina mulher,
de noite mulher menina,
Ela é assim,
tudo para mim!
Sergio Fornasari

Eu sou o único homem sobre a Terra e talvez
não haja nem Terra nem homens.
Pode ser um deus me engane.
Pode ser que um deus tenha me condenado ao tempo,
essa longa ilusão.
Eu sonho a lua e sonho meus olhos
que a percebem.
Sonhei a noite e a manhã do primeiro dia.
Sonhei Catargo e as legiões
que devastaram Catargo.
Sonhei Lucano.
Sonhei a colina do Gólgota
e as cruzes de Roma.
Sonhei a geometria,
Sonhei o ponto, a linha, o plano
e o volume.
Sonhei o amarelo, o vermelho e o azul.
Sonhei os mapas-mundi e os reinos
e o luto à aurora.
Sonhei a dor inconcebível.
Sonhei a duvida e a certeza.
Sonhei o dia de ontem.
Mas talvez não tenha tido ontem,
talvez eu não tenha nascido.
Sonho, talvez, que sonhei.

Creia no agir de Deus!
Deus está agindo, declare agora a bênção sobre a sua casa, a sua família e sobre seu casamento declare a Vitória na sua vida meu irmã(o). Acredite, diante de todas as adversidades ainda é possível crer,o tempo da providência está vindo para tua vida. Então não desista, sorria. Você é mais forte do que pensa e será mais feliz do que imagina, tenha fé em Deus. Que o Senhor abençoe nossos lares, nossas famílias e nossos amigos.

Difícil é não pensar sobre

Ontem logo início da noite, minha mãe veio falar de uma pessoa que era sua amiga e que estava no atual momento passando por problemas de ordem familiar como separação, abandono de filhos e grande solidão.
Eu escutei e não me motivei a opinar em nada, mas conhecendo os dissabores da vida, e sabendo também sobre determinadas coisas dessa pessoa e seu caráter não é de se esperar outra coisa:
A GENTE COLHE O QUE PLANTOU!
Não é algo de regra geral e nem sistemático. Não é todo mundo que sofre aquilo que infringe as pessoas, Deus não estabelece um OLHO POR OLHO simplesmente porque tem de ser. Há tantos pormenores, tantas mudanças na vida de uma pessoa que erros podem ser reparados ao longo do tempo por mudanças interpessoais. ( De dentro para fora ). Todavia são poucos os que por si só percebem há tempo os erros e mudam seu comportamento. A maioria toca a vida como se fosse INVENCÍVEL. Nunca pensa no hoje, no que esta fazendo ou como age para com os outros. Acredita erroneamente tudo pode ser feito – tudo é permitido enquanto se tem vida. Serve como frase de poeta, não como experimento de vida.
A beleza é tão breve como uma chuva fina de primavera, refrescante para a pele, mas não molha suficientemente um caráter para dar conteúdo – Machado de Assis.
Nem o dinheiro estabelece conduta séria, tão quão bens materiais. Devemo-nos estar acima disso, ou então pagaremos por não valorizar o indivíduo.
Vejo muita gente valorizando o superficial porque é dele que se sustenta.
Você alimenta aquilo que te alimenta; é quase uma droga injetada na veia do cérebro. Pessoas normais se alimentando de superficiais, até que uma não se separa da outra e no fundo a mesma coisa.
Mas a vida um dia sinaliza para a necessidade de VOLTAR PARA CASA: o nosso EU. Um voltar com caráter amoroso e não egoísta; como fica? É nessa ocasião que se aprende que o que não preservou ou não se valorizou – não esta mais disponível. Amigos, amores, família. Todos passaram a viverem as suas vidas sem você – e não é de menos, hoje você é uma pessoa “não essencial” na vida delas.
O aprendizado é nas pequenas coisas, nas pequenas falhas de caráter. No bom dia que você não retribuiu. No fora que você deu, e achou graça. Na amizade que você deixou passar, porque achava que tinha mais razão. No sentimento desprezado, porque se julga merecer mais e melhor.
Da balança que tu pesa, será pesado – Sócrates.
Depois não entende, porque entra e sai de relações sem explicação. Porque pessoas aparecem e somem. Empregos não duram, dificuldades na vida, tudo é uma questão de como buscou as essências principais da vida. Uma rosa morta não exala cheiro – Cury.

WORMHOLE


Sobre perder-se em outras dimensões...
Sabe, receio que muitas vezes gostaria de ter a opção de por lá ficar.
Gosto de viajar entre minhas dimensões, uma vez que fisicamente nunca vou a lugar algum.
Revelo-te agora um sonho singelo: conhecer uma cachoeira – é sério, jamais testemunhei uma cachoeira...imagino ser maravilhoso o som das águas caindo. E quão espetacular deve ser a visão dos raios de sol a crivar as gotas que jorram...caleidoscópio mágico de luz e água, a carícia do arco-íris...
Em minhas viagens pelo buraco da minhoca – wormhole – eu sou alguém feliz, com as escolhas acertadas, sinto os mais nobres aromas e ouço apenas as canções mais belas...sussurros...E estou acompanhada de quem amo, não sinto saudade...não sinto saudade...não sinto saudade...
Certa vez esse meu sonho tomou forma. Flutuei até uma cachoeira e encontrei a pessoa mais encantadora de toda minha vida. Não sei bem em que dimensão isso aconteceu, apenas sinto ser para lá que vou com tanta frequência, pois é onde sempre te encontro!!!

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...

Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena

Às vezes, precisamos rever os nossos conceitos sobre família, sobre amizade, sobre amor, sobre pessoas que admiramos ou julgamos... Certamente um final de ano é uma excelente época para fazermos isso.
Um novo ano é apenas mais um ano, e dependerá de mim viver o "novo" ou não. Parafraseando Luís de Camões: Jamais haverá ano novo, se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos.

Quantas coisas eu poderia dizer sobre tudo. sobre um amor, sobre uma foto, sobre uma estação, sobre uma folha caida no chão.
Quantas coisas eu poderia escutar sobre mim, sobre você, sobre nós..sobre eles.
Quanto de amor eu poderia dar ?
Quanto você poderia receber ?
Amor não se mede, se sente. se vive, sonha e realiza.
Ainda sinto a brisa do mar, sinto a areia no corpo. sinto uma alma boa e doce, não sinto pouco, só sinto muito; principalmente pelos que não sentem.
Sinto com a alma, porque sentir de outra forma no meu mundo não existe. ou eu sinto por inteiro ou eu não sinto pela metade.

B.

Hoje lendo algumas coisas sobre ensaios poéticos pensei em como são especiais, os poetas.
Tentando entender como é possível, sensibilidade exalante, jeito mágico com jogo das palavras.
Às vezes nos parece impossível, tamanho olhar, que enxergou a beleza bruta do seu
significar, e que ousa com uma palavra, nos deixar mudos.
Hilda Hilst disse- "A vida é líquida!" - fiquei um dia inteiro pensando, porque eu concordava tanto..sim, a vida é líquida! Como não me dei conta ?
Quem,não pára e pensa diante de tal afirmação?
Eis a função da poesia, penso.
Nos fazer donos dos versos, sentir o poeta, e podemos fazer isso apenas nos deixando levar por palavras....
Ao poeta cabe o processo doloroso de parir poesia!.
Não existe gestação poética..há o parto na hora da concepção..
De algum lugar íntimo, foge e grita, como quando Chico Buarque canta "..se na bagunça do teu coração meu sanque errou de veia e se perdeu."..ou.."morreu na contramão atrapalhando o tráfego..", que concebo hora de amor, hora de dor...
A poesia não se importa ..está apta, porque comporta todas as emoções, apenas procura suas frestas..como Hilda, Chico e muitos mais que se deixam possuir, pra poder parir, no mesmo ato!
Assim ela transita soberana sobre nossas emoções, nos faz ávidos, nos faz pensadores de nós, até de que, também, podemos ser poetas.....afinal,cabe tanta vida na poesia...
Só temos que achar o (re)verso!

Sabe quando você acorda e fica olhando para o teto e pensando na vida? Pensando sobre tudo que você fez; tudo que você conquistou; tudo que você perdeu e tudo que você ganhou?
.... Pois é, me pego, às vezes, acordando assim. Fico repassando o vivido o tempo todo. O meu acidente ocupa o maior espaço na minha cabeça, e me entrego a uma avaliação do quanto eu devo ter mudado depois do meu acidente. Como eu era e pensava antes, e como estou e penso agora? Será que eu mudei mesmo ou amadureci? É difícil não pensar, quando se passa por uma situação dessa. Claro que há mudanças, mas fico me questionando: será que mudei realmente ou apenas acrescentou à minha vida outras características?
.... Ouço o tempo inteiro, gente falando que antes de ser um cadeirante era uma pessoa feliz, e hoje a vida é só tristeza. E pessoas que não são cadeirantes também, reclamando de coisas tão bobas da vida, e que, por conta disso, precisam até de um psicólogo. Eu irei fazer quatro anos de lesão medular no dia 13 de agosto, e, até HOJE, nunca fui à psicóloga. Há quem acredite que se não fosse "gorda", "magra", "loira", "ruiva", "morena", "pobre" e cadeirante, entre outras coisas, com certeza seria mais feliz. Mas será que realmente seria mais feliz, ou apenas idealiza a felicidade de maneira equivocada ou pela transitoriedade do seu estado de espírito? E, por se achar infeliz, coloca limitação em tudo na sua vida.
.... Será que tal pessoa não tem medo de ser FELIZ? Pois para você colocar limitações em sua vida, não precisa estar em uma cadeira de rodas. Conheço muita gente que se limita cada vez mais de viver, com medo de enfrentar o que vem pela frente.
.... No meu caso, as coisas mudaram sim, e muito. No começo achei que minha vida tinha regredido 21 anos, pois em cima de uma cadeira... Não imaginava que poderia namorar, casar, trabalhar, sair, passear, ir à praia; e até ser mãe! Isso tudo veio à tona em minha cabeça e fiquei meio enlouquecida pensando no que seria o meu amanhã.
.... “Será que dessa vez minha vida acabou?”, pensava, será que vou ficar condenada a ser ninguém para sempre?”
.... Antes de tentar, eu mesma me julgara, achando que não conseguiria nada e não seria ninguém. Mas, logo depois, graças a Deus, isso passou e vi que continuava a mesma Vanessa de sempre! Só que agora com algumas moderações. Mas isso não me impedia de continuar pensando em meu futuro.
.... As coisas mudam sim, mas não me sinto infeliz e miserável. Fico enlouquecida com a falta de acesso, transporte público, calçadas sem rampas e falta de respeito com as vagas marcadas. Mas não com a lesão. Não vou sair andando por aí, então vou me irritar e me preocupar com o que posso mudar.
.... Voltando às mudanças. A reação da pessoa e o tempo de resposta de cada um é diferente. Conheci pessoas que em menos de 6 meses já estavam voltando às suas atividades e retomando suas vidas. E conheço outras com anos de lesão que ainda não superaram. Continuam reclamando como se a deficiência fosse maior que a vida.
.... Uma pessoa que já tinha atitude independente e era dona de sua vida, não vai manter a mesma postura depois de uma lesão?
.... Talvez sim, talvez não. Mas acredito que essa postura venha da escolha que fazemos diante de qualquer situação limite; ou lidamos com isso e seguimos em frente da melhor maneira possível, ou vamos ficar remoendo algo que não tem solução, e aí, sim, fica difícil ser feliz. Não é?
.... Pense no que você pode mudar em sua vida, e não no que seria melhor fazer se você fosse diferente. Pois se Deus lhe deu algo, tente fazer proveito de alguma maneira, crie ou procure algo novo. Seja diferente supere o
.... "Você não vai conseguir", que, às vezes, você diz a si mesma. .... Não aceite palavras negativas em suas vidas, diga sempre: "eu posso." ....Com fé e força de vontade você pode ser muito mais do que você imagina. .... Quando a maioria das pessoas me pergunta: "Qual é o seu sonho?" .... Eu respondo: "Não tenho sonhos, tenho metas." .... Faça o mesmo, eu sei que sonhar faz parte das nossas vidas, mas não se prenda a um mundo imaginário,.... corra atrás de um mundo que você pode alcançar. .... - Um abraço para todos os leitores desta coluna. Fiquem com Deus!

HUMANIDADE CEGA

O trágico sorriso é cômico! Às vezes tenho vontade de impor leis sobre o mundo, de corrigir o erro dos outros, ou mesmo de esquecer os meus, mais as regras, os códigos todos deviam ser seguidos, e eu confesso é muito difícil segui-los, tem muitas normas e muitos deveres e poucos direitos, por isso, tento fazer do mundo um planeta, e as vezes acredito ter conseguido , ainda mais quando ouso boatos sobre bombas atômicas, efeito estufa, mudanças climáticas, imagino que tudo isso foi apenas um desejo meu, a onde gostaria que tudo acontecesse, e que fosse todos de uma destruição total, talvez dessa forma os “povos” entenderiam que não se come dinheiro, que, não se bebe poluição, que não se veste com lixo, pois é assim o mundo de meus sonhos, um mundo igualitário, até na destruição, que seja em massa, para todos sofrerem as mesmas conseqüências, ricos e pobres de todas as cores de todas as raças.
Assim acredito ser e estar acontecendo agora e aqui nesse dia deserto, poluído de tudo, pois só mesmo algo poluído para não ter nada a se fazer, e deserto a se conversar.
Tudo é cômico, tudo é sorriso tragicômico, que pouco influi na formação da humanidade, pelo contrário contribui a sonegação, a renegação de suas próprias virtudes, mesmo aquelas que não se pode perceber, pois também estão obscuras, assim como o pensamento sobre risos trágicomicos, pois o que pensaria uma mente pobre? Pois eu respondo: o mesmo que escreve, e fala nada saber sobre política, sobre até mesmo sua política...
Hoje aqui o que resta é simplesmente acreditar que risos são sempre verdadeiros, que tem um único significado, pois assim se torna bem menos triste os dias que passo aqui, sem um sorriso sincero, sem uma palavra verdadeira, pois todos os lados que olho vejo rostos que dizem: fábrica de risos falsos.
Quero somente um pedido: deixe-me sorrir o meu riso, fala a minha fala, pois quem sabe assim poderia ensiná-los a serem verdadeiro, e a perceberem que vale muito a pena sermos nós mesmos. Mesmo quando o trágico pode ser cômico.

Título: Hoje eu queria apenas esquecer...

" Hoje eu não quero escrever sobre nenhum garoto. Hoje eu quero apenas esquecer que tenho coração - apesar de que ele já não bata mais, o que o deixa ainda mais incômodo dentro de mim. Esquecer que eu ainda respiro toda essa poluição de gente, de nada e de mundo insano. Esquecer que eu ainda enxergo com meus olhos grandes e vejo tudo de mais vil que há no mundo. Esquecer de todos aqueles seres ignóbios que massacraram o meu pobre coração com pancadas e cortes profundo que não cicatrizam nunca. Esquecer de toda essa tristeza, ou seria esse vazio aqui dentro de mim? Tristeza por não sentir nada, qualquer sensação que seja. Esquecer que eu sou esse ser estranho e louco, pessimista ao extremo. Cético. Doente. Pertubador em seus pensamentos.
Quero apenas ouvir mais uma vez a Maysa cantando com tanta intensidade a música Ne me quitte pas sentada em algum um canto escuro do meu quarto, apenas sentindo a doce melodia cantada por esta mulher tão destemida. E olhar pro nada, e simplesmente esquecer que ainda existo. "

Jack: Sean, cara, vamos conversar sobre isso. Eu... eu não vim aqui para isso.
Sean: Só preciso de um tempo sozinho para entender tudo, ok?
Jack: As pessoas não escolhem se apaixonar ou não.
Sean: Então você acha que eu mereço sofrer vendo vocês dois... vendo que ela escolheu você?
Jack: Não, você não merece. Por isso estou indo hoje; Isso não vai passar de uma paixão de verão.
Sean: Vai desistir de tudo o que fez nesse fim de semana?
Jack: Vou.
Sean: Você é mais fraco do que eu pensei.

Canção . -> Sobre eu e você


Nos seus sonhos, eu canto essa canção
Por favor, não se importe
Por favor, não acorde
Por favor, me deixe ser feliz com você

Nos seus sonhos no seu mundo acima das nuvens
aonde não aja inerfeição onde nimguem nos escontre
por favor, não acorde
por favor, eu preciso de você aqui pra ser feliz
por favor, feche seus olhos e viva aqui ao meu lado

Nos meus sonhos você éa principal estrela
você, é a minha rainhá
você, é a dona dos meus sentimentos
você, é a dona do meu coração

Eu não consigo mais viver sem você aqui
por favor, me deixe ser feliz com você
Vamos, viver acima das nuvens onde não aja imperfeição
Me de a mão vamos caminhar junto das estrelas.

Quero segurar sua mão está noite
Quero mostrar o brilho do sol a você
Por favor, me deixe ser feliz com você

Eu tentei procurar outra pessoa
Mais é só com você que eu me sinto bem
É só com você que eu me sinto feliz
Por favor se isso for um sonho jamais me acorde
Por favor, me deixe ser feliz com você .

E que todas as boas intenções que pairam, utopicamente, sobre dezembro tornem-se um dia, de fato, realidade. Que todas as luzes que brilham frenéticas nessa época do ano sejam luzes no fim do túnel e sirvam como direção a quem de guia necessitar. Que os ventos que predizem a chegada de mais um ano sejam os bons ventos perfumados da primavera e que, nesse período, desabrochem junto às flores os nossos melhores sentimentos!

Vem dezembro, vem manso, toca teus sinos em sintonia com o pulsar dos corações enfastiados, faz dessa melodia um acalento a quem pouco ou nada crê na vida, renova a esperança em quem espera um dia ‘o milagre’ acontecer. Seja esse milagre! Que o Natal seja mais que uma troca de presentes e comida farta, mais que um bom e esquecido velhinho descendo pela chaminé, que seja fé. Somente fé.

Seja muito bem-vindo, senhor Dezembro! Pode entrar, a porta está aberta!

ÚLTIMA CHANCE

Esquece tudo o que já escrevi sobre o amor.

Tudo aquilo não se compara.

Amor é isso que o que estou vivendo.

É o querer bem, é a vontade de estar junto

E, mesmo não estando, sentir-se junto.

É ser um, em dois. É isso.

É está Cá, não pensar só em Si e se bastar com um olhar.

Amor é Divino, é de Deus, é especial, é sintonia...

É pensar igual, sem trocar idéias, é harmonia...

É saber que o outro quer, sem trocar palavras, não iludir...

Amor é mágico pela simplicidade.

Amor é simples.

Amar é simples, basta se permitir.

Não tem muito enfeite, não é escandaloso, não "se mostra",

Amor é, e assim por ser, torna-se visível sem querer...

Tem brilho próprio, não tem ornamentação,

Chama a atenção por ser, é alegria...

Não é fantasia, nem se cria...

Amor nasce, naturalmente, no coração daquele que, da mágoa, se desvencilha.

O amor fala, o amor diz... por isso eu te digo, meu amor:

Você é minha última chance de ser feliz!

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.