Texto sobre a Primavera

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⁠O perfume da primavera!
Vento do norte e vento do sul, soprem e faça o ar frio e quente se encontrarem, fazendo a chuva molhar à terra e se misturar com as águas dos rios e do mar, se transformando em princípios vitais do planeta e caminhos evolutivos da natureza, em vibração com o universo, espalhando por todas as direções luzes, cores e o perfume da primavera.

Inserida por isaiasribeiro

Folhas da primavera (O tempo para o homem).

São nobres as manhas que tenho em meu pensar A simples estrada pela qual vejo as montanhas
E sobre os trilhos que trazem o trem da manha
No qual não vem a falhar
Trás você para que fique ao meu lado!
O cheiro de café fresco paira o ar...
O barulho das arvores ainda me adormece
E os pássaros cantam desesperadamente
Querendo mostrar o novo dia.

A mente sofre uma mudança
Categoricamente significante, o despertar!
O café já fez efeito e o sono se passa...

O dia ainda cresce para a aventura de um abrir de portas
Na antiga varanda ainda estão às temidas folhas
Caídas de mais uma primavera que se foi
E mesmo assim não as retiro

Contudo, ainda não decifrei se deixam um ar de liberdade ou de envelhecimento...
Procuro cavalgar sobre os campos, pelas cachoeiras agora sei sobre a liberdade...
E atravesso o dia como se o perdesse respeitosamente para o tempo...

Venho procurar à chave que abre o céu
Procurando uma lacuna no tempo
Para poupar-me de seus incansáveis efeitos.

O sol pouco cansado!
Solidariamente não esquece que tem de sorrir em outros cantos.
Na boa varanda venho a sentar
Tomar um bom café e relaxar...

Com o corpo exausto provocado pelos efeitos do tempo
Fico ali e vejo o por de um corajoso e o brilhar de uma companheira...
Ambos que já passaram por todos que me amaram,
Que eu já amei, que amo e que talvez pudesse vir a amar!

Com o ultimo suspiro e uma boa espreguiçada no corpo
Entro e passo pela velha sala...
Apago as velas e ao entrar no quarto me deito
Faço minhas rezas e apanho um descanso oferecido pelo meu vencedor, eu!

Ao novo dia, um velho amigo vem nos sorrir...
O cheiro do café toma os cômodos da casa...
Os pássaros ainda cantam...
E finalmente descobri o que aquelas folhas representavam sobre o tempo...

Tristeza é a época mais difícil do ano.

Na primavera, não permite sentir o perfume das flores.

No verão, faz estremecer o coração.

No outono, deixa um gosto de desgosto na boca.

No, inverno, me deixa tão cansada,

é tanta neve na estrada,

mal consigo esperar a próxima estação

pra tirar dos pés as meias,

pra neve sumir e descongelar meu coração,

que, descongelado, consegue estremecer

e fazer o sangue correr pelas veias.

De estação em estação vou tentando

um pouquinho de tristeza abandonando...

Um dia eu pego o trem certo

e você nunca mais vai sair de perto.

RECADOS DA PRIMAVERA

Tantas estrelas no céu
No dia em que eu parti...
Era meados de abril
Fugi, voei pra longe dali.

Recados da primavera
Guardei no meu coração:
Regar as flores do mundo
No inverno, no outono e verão.

Pela estrada eu fui caminheiro
No caminho fui só solidão
Procurando atalhos sem fim
Pelas veredas da inspiração.

Andei por tantos lugares
Por mares, montanhas e sertão
Desvendando os mistérios da vida
E dela arrancando a lição.

Hoje eu saco primeiro da arma
E acerto o seu coração...
São tantas palavras que atiro,
Pois tenho muita munição.

As Flores da Minha Primavera.

ODES A MARGARIDA

Singela e silenciosa,
a pequena margarida
floresce ao lado do muro,
também nas campinas sem fim.
Vive sem os espinhos,
inocente, indefesa e pura.
Sem cisma, espera seu amor,
“o bem me quer ou mal me quer”

Na incerteza de um talvez,
o seu sonho se calou…
Ela reclina suas pétalas,
revela dor - é sua sina! -
Na lida da vida: abre um sorriso.

As Flores da Minha Primavera.

ODES AS HORTÊNSIAS

A noite vai, o dia vem,
e na nova aurora fria
as flores nascem no quintal.
São hortênsias amontoadas
de cores azuis ou rosas
e tem as brancas também.
Diante deste cenário
de encanto e fragilidade,
eis que amoleço a minh`alma.
( Subjugo - me a natureza)

QUIMERA

Nascem as flores nas floreiras
Cheiram os pés de laranjeiras
Breve é a primavera
e da vida a alegria é apenas quimera
Pois logo desce o triste inverno
Na imensidão do frio que à noite tece.

Assim também é o nascer:
As floreiras são o berço que nos acolhe;
E a estação das flores, a juventude.
Enfim tudo é solicitude, é um morrer
Que se faz no úmido frio sepulcral.

PRIMAVERA quem me dera
Eu e vc em um novo clima,
em uma nova era.

VERÃO venho a lembrar o dia
em que roubou o meu coração.

OUTONO pensar em vc
me faz ficar sem sono.

INVERNO me faz sentir saudades
dos seus olhos azuis tão belos.

O Palácio
Permeio as tempestades, permeio a vida, permeio a primavera, permeio as vozes em minha cabeça, permeio aos sussurros, permeio a dor, permeio a infelicidade que por vezes, às vezes, momentânea permeio a tudo, havia um palácio era grande, relativo, ofuscado, cheio de brilho, por vezes, às vezes.
Sentidos confundidos, sentimentos relativos era apenas um momento ruim, porém esse momento faz com que a estrutura do palácio comece a decair, e quando decai, sai à primavera entra as tempestades do verão, e tudo mais uma vez, era apenas um momento.
Permeio as vozes, vozes, vozes escutem são apenas vozes, mas elas anunciam e relembram, elas existem. Tempo e vida, momentos bons, momentos ruins que deixam marcas que para alguns são esquecidas, e as que ficaram em mim?
Permeio a um Palácio...

Primavera

Todo o amor que nos
prendera
como se fora de cera
se quebrava e desfazia
ai funesta primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morrido nesse dia

E condenaram-me a tanto
viver comigo meu pranto
viver, viver e sem ti
vivendo sem no entanto
eu me esquecer desse encanto
que nesse dia perdi

Pão duro da solidão
é somente o que nos dão
o que nos dão a comer
que importa que o coração
diga que sim ou que não
se continua a viver

Todo o amor que nos
prendera
se quebrara e desfizera
em pavor se convertia
ninguém fale em primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morrido nesse dia

MOÇO PRIMAVERA

Tens este rosto de menino tão belo...
A primavera já se insinua por tua pele
Numa sandice que tudo deixa, nada repele
É todo o primor de beleza que anelo!

Na boca rubra o sabor antecipado do beijo
Nos olhos azuis céus e mar se fundem
Por tua causa moço, minhas ideias confundem
Entre ternura, meiguice e desejo...

E quando vens com as flores silvestres
Adereço minhas mãos com rendas e rena
Para afagar tua face de marfim_ serena.

Portanto não há lugar onde eu queira estar
Senão perante tua presença que é todo encanto
No verso pleno de poesia e sem pranto!

Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )

Versos de estação em estação

Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.

Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.

Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.

Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.

Recomeçar?

Mulher feito estações

Tu mulher que me seduz à varias estações,
Com olhar de primavera,
Abraço de verão
E beijo de outono com sabores silvestres.

Mulher de fases,
Difícil de surpreender,
Que se destaca entre as demais
Pelo simples jeito complicado de ser.

Cara mulher que sobe no salto
E mostra do que é capaz.
Dona de si mesmo,
Turista em caminhos que nenhum outro ousa trilar.

Tu me faz sonhar, acordar, iludir e desejar.
Mulher que me fez escravo de sua beleza,
Voluntário pra te conquistar,
E ainda na liberdade de desistir, sabe que uma única troca de olhar é suficiente pra nunca mais partir.

Deus
permita que os ventos
da primavera
curem nossa alma
com camomila que acalma...
alfazema que lava...
arruda e alecrim retiram energia ruim...
ervas doces
ervas sagradas
são por ti abençoadas!

capins sempre santos
retirem quebrantos...
banho de flores
tragam amores...
tragam vida
as cores das margaridas...
e que por onde" flor" sempre vivas!

PRIMAVERA DE QUEM AMA
Teus cachos enrolam meu corpo,
Doce armadilha que me tira o sono,
Me dá uma dose a mais de vida,
Uma flor que nasce em meio às ruínas.

Somos dois terroristas num amor fatal,
Contra aqueles que quiseram nosso mal,
Os lírios no campo servem para te dizer,
Nosso amor é dia, primavera e amanhecer.

Somos bregas em meio aos recalcados,
Caretas em meio aos alucinados,
Mas, que se dane a opinião de terceiros,
Porque nosso amor é primeiro.

Alberto Ativista, escritor e poeta.
brasilporoutrosolhos.blogspot.com

...festa de flores!

É primavera amor...a cerejeira já desabrochou!
ouve o som de passarinhos cantores que anunciam
a chegada das flores...musica para nossos ouvidos...
lembra-te amor?
Não te esquecerei jamais em tempo algum..
Anseio com a coragem do meu amor
Recriar o brilho que me trará você
E tudo brotará mais esplêndido retornaremos ao mundo dos sonhos com a alegria dos amantes..
O arco íris nos trará todas as cores
Além da beleza das estrelas e todas as suas luzes
Te anseio como ao ar que respiro...pra mim és mais que amor
És tudo ou mais que tudo!!!

Respire na primavera
Caminhe ao outono
Refresque no verão
Aqueça no inverno.

Viva a vida pelos alentos da vida;
Almeje, e busque alcançar.

O carro preto um dia fará o cortejo para todos;

Mas que este não deixe rastros
de decepção
Mas sim, os de honra.

Busque amar aqueles te injurie
Que a injuria apagada!

Seja triplica em amor.

O Perfume

Guarda na memória o cheiro do perfume,
Nas manhãs de primavera aquele cheiro de flores,
Cada perfume uma história vivida,
Onde guardo As minhas lembranças mais bonitas,
O perfume e poesia e doçura,
Sensações que nem sei!
Com tempo os cheiros as lembranças trás,
A saudades sentirei pela a vida afora...
O perfume que só eu sei que vento nenhum leva.
Ana Sara Manso

Espera

Eu nunca compreendi a vida,
esperei pela primavera, verão, outono e inverno.
Esperei por ele, por ela. Esperei por segundos, minutos, horas e até dias, nunca cansei de esperar, sabia que ia passar.
A vida é efêmera, é constante, é contrariedade de um instante.
É alegria, é tristeza de um rosto perdido e tantas vidas, quanto tempo ainda falta para isso acabar? Quantas primaveras irão passar para eu poder compreende-la, a vida, a alma o sossego de teus sonhos, e tantas coisas para sentir, pensar e olhar, mas depois de tantos invernos tudo isso chega ao fim.

Quatro Estações

Primavera em minha vida foste.
O frescor de tua pele, o sorriso,
os olhos vivos e alegres eram
borboletas à minha volta.

O amor cresce com os dias, e o nosso
foi quente e ardente.
Eras a chama que aquecia meu coração,
e juntos éramos chamas de um verão.

Passam-se os anos a vida continua,
nós vivíamos o nosso amor eterno.
Tínhamos a calma dos anos,a paciência
de quem já vivera o moderno, vivíamos
agora o nosso outono.

O luar da vida, passou para os cabelos.
A ligeireza e a volúpia foram-se,
foi-se também o teu frescor.
Restou apenas um ser, que respira e vive
desse amor, que até o meu fim será eterno.
Só eu acabei vivendo o inverno.


Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E