Texto quando se quer Terminar com Alguem

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Bom dia

Quando descobri o terreno certo mediante minha fé e construí um alicerce sem nenhum desvio ou mal estruturado mantendo diariamente minha condição espiritual raramente entulhos de construções anteriores já demolidas no meu eu interior servem de tropeço na minha jornada e objetivos. Deus os tira do meu caminho antes mesmo de ter que passar por eles. Claro que sinto as tempestades diárias em minhas portas e janelas às vezes até sobre meu telhado, porém nada que possa derrubar a estrutura que construí.

Inserida por Alevillela

SONHO ATORMENTADOR.

Já é tarde; ele se foi.
Já era tarde quando sem sequer acenar na despedida, me deixando com essa saudade abrasadora, que por dentro arde e, pelos meus enxarcados olhos, transborda.

Transborda, desbota, debocha, disfarça a farsa de desamar sem alarde, com a dor do desgaste que abate de lamento grande desilusão, sem ter deixado desejado rebento dessa união.

Ultrapassando a borda do sofrimento, desbotando cores vivas e intensas sem alento, gracejando do universo conspirador sem pudor, disfarçando o apego sem qualquer apreço, apenas para demonstrar o desamor.

Ele se foi muito cedo, no triste fim de cinzenta aurora, onde a felicidade acometia meu coração de sono profundo, anestesiada pelo poder dessa amorosa infeliz desilusão.

Esvaziando minhas esperanças ocasionais, a lua enchia meu coração de tristeza, me causando medo e frustração sem igual; com frieza desilgual sem arrependimento usual.

Ele se foi acelerando os passos e cadenciando o meu desespero que abalado celebrava o nascimento de um verdadeiro inferno astral, vivido neste vindouro e temido umbral.

Desesperado permaneci com aquela inesperada e confusa partida, se indo àquele que que eu não queria que se fosse, mas sem pestanejar, se lançou ao vento do esquecimento, me deixando paralisado, rejeitado, amando intensamente sem ser amado, querendo sem ser querido e fadado ao infortúnio impetuoso do avizinhando e inevitável temido fracasso.

Ele se foi num momento de puro desalento, de impensável precipitação, de falso desinteresse, de pura angústia e de forte emoção.

Emocionado, amargando o orgulho que lhe corroia; que me abatia; que me enfraquecia; que descompensava totalmente frágil vida, sem motivos para continuar sendo vivida, após sua partida.

Emoção perene, com sofreguidão, sem pensar nos anseios de única exceção, com enorme desilusão que bradava em minha mente e desacalmava meu saudoso coração.

Desilusão extrema, causadora de grande decepção, sem esquecer, sequer, daquela canção que embalou nossos sonhos e acalentava meu espírito brando em completa confusão.

Cantoreio tal canção com os prantos da minha saudade que suplica para que ao fim chegue tal solidão, encorajando presa voz a entoar estrofes compassadas para disfarçar embargada cadência destes versos carregados de lamentação.

Ele se foi sem saber que eu, ao ficar, permaneceria prostrado ao chão, sem prece que acalente, nem carinho que alegre esse amargurado coração.

Ele se foi me deixando cheio de lembranças, afogando em lágrimas amargas me enlaço sem pudor, com a certeza de ter encontrado, infelizmente, um grande amor.

Não vou suplicar que voltes, sugiro apenas que regresses, pois a vida vivida sem ti me amargura, me comove e muito me entristece.

Grande amor, você se foi e me deixou com a alma sangrada e com o coração ferido; cicatriz ainda exposta, com a esperança renovada diariamente no anseio de ter você de volta.

Olho ao alto e balbucio com ardor, qual um pedinte acanhado me penitencio com fervor, meu grande amor.

Ansiosamente espero que da mesma maneira que foste, à minha vida regresses antes mesmo que eu daqui me vá e o meu coração não possa mais pulsar por tanto te amar.

E ao regressar, terias um milhão de motivos para se instalar novamente em seu sagrado altar, que permaneceu imaculado, a te esperar; enquanto ladeados dormíamos para que ao acordarmos pudéssemos perceber que um sonho atormentador, por mais realista que possa se compor, jamais seria capaz de nós três separar: eu, vc e nosso grande e eterno amor.

Inserida por hercullesleandro

TARDE

Como será quando tudo mudar,
Quando as pessoas que pediram pra você não as deixarem, te abandonar.
Quando esse amor que sinto por você deixar de ser tão evidente, de repente.
Quando seu coração te mostrar que deve me amar,
E quando se der conta disso já ser tarde demais para voltar.
Se chegar a me ligar pra dizer que quer conversar,
E uma voz feminina no meu celular escutar.
Não estou dizendo que é o que vai acontecer, e muito menos que é isso que desejo,
Mas sempre existiu, e agora mais do que nunca a possibilidade de eu me encontrar em outro beijo.
Porém, até que alguém me prove o contrario, eu afirmo: Nunca vou amar ninguém como amei você. Mas um dia me pediu pra eu te esquecer,
Uma pena que foi esse seu pedido, pois seria muito mais fácil continuar a te querer.

Inserida por Igorviacelli

a chama do meu amor é como chama de fogo quando te vejo, mostra-me o teu rosto, permita-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e suave é o cheiro do seu corpo.
Lindo é o seu rosto entre os teus cabelos
Sua beleza é formosa como a Lua, Brilhante como o Sol.
oh amada minha, você é a minha vida e o meu tudo!

Inserida por SamukaQsl

MINHA BONECA DE VERDADE

Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig

Inserida por MelaniaLudwig

Bom dia

O novo

Quando aceitei a condição que Deus está por trás de todas as minhas decisões e fatos que acontecem no meu dia a dia perdi o medo, percebi que o sentimento que carregava não era de como encarar novos desafios e situações e sim uma aversão a mim mesmo, as minhas duvidas, inseguranças e de como viver o novo em minha vida.

Inserida por Alevillela

PÓ OU POEIRA

Quando um dia desses eu for
Poeira serei um pouco de nada
Serei uma folha levada pelo vento
Na madrugada invisível sem sorte
Ou talvez tenha, visto estar morto
No delicioso momento do passado
Presente das flores que enfeitam
A vida, enfeitando a morte como um
Fruto maduro em sonho esquecido
Na mente, somos isca, somos ego
Somos egoístas nesta terra de selvagens
Eu sou produto deste veneno que bebo
A morte não é nada, morte absoluta
Do corpo, da mente, reza, sorri, vive
Porque um destes dias eu, tu, ele, será pó
Poeira levada pelo vento como uma folha
Invisível, do triste ou alegre despojo da carne
Da nossa alma que faz o caminho do céu.
ღ❣•*¨*•.¸¸ƸӜƷ.¸¸.•*¨*•❣ღ

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

O poeta perdeu seu dom de compor e se perdeu em seus versos,
Ficou abismado quando percebeu que só o seu reflexo refletia naqueles olhos claros,
Deus deu o refrigério que ele tanto buscava pra tanta ansiedade que havia em seu coração,
Decidiu fazer versos de sEUs momentos bons e ruins que passava com ela,
Decidiu não mais escrever em um papel suas aventuras, e disse que a grande poesia de sua vida seria registrada pelo sol, a lua e o vento,
Só eram dois personagens que logo se tornarão um só,
Dizia que só queria ser famoso no coração dela pois os flashs o cegavam e o desorientavam,
Era cheio de segredos e de ambições e contava tudo pra ela ficando calado e a beijando,
E ela respondia com um sorriso largo e o abraçando como se nao pudesse mais largar,
A inTEnsidade que eram silenciosos eram apaixonados, na verdade quase não faziam barulho,
Foi na praia, no por do sol que o poeta conseguiu tatuar na alma dela a sua mais bela composição,
Falou pra ela que a ter encontrado o fez viver perdido,
E perdidos nessa história resolveram assim continuar,
Naquele mar salgado ficou um legado,
Que erA possível se aMar caladO, nao era necessário gritar,
As estrelas ouviram ele falar pra ela que a sua maior poesia era viver ao seu lado...

Inserida por LucasVinicius12

A vida termina sem nunca dizer quando sera o fim.
Assumindo que podes morrer a qualquer instante o que tens a perder?
Este mundo tu vagará uma unica vez por milésimos que aqui vive, e tudo o que foi já foi, nunca voltará.
Então do que serve-te parecer agir de "bom modo" para agradar o outro? De que serve negar tuas vontades, e também, de que serve julgar e maltratar o outro se cada vida é unica?
E pelo fato de não sabermos o fim, porque ela tem um fim, que cada ação se torna unica, e cada momento se torna um fim de algo, pois cada segundo, cada pessoa, cada aventura e respiração se tornam exclusivos.
Ate o dia que tu darás teu último suspiro e tudo o que era de material e ideal se torne algo do mundo, se torna inútil.

Inserida por 2Math2

PLURAL

Quando o tempo nos é percebido
Distantes estão os anos ditosos
Conosco à frente dias penosos
E vai ficando o devaneio diluído

As horas sem segundos, gulosos
são os desejos, tudo é divertido
Eis que num as, se é envelhecido
E os enganos tornam-se facciosos

Então, tudo nos passa a ter sentido
Até mesmo os lamentos, saudosos
O que era ufano, vira comprometido

E vemos que nos plurais saborosos
Tem também o curso transcorrido
Num rugido de passos vertiginosos

(E lá trás o tempo de rapaz esquecido)

Luciano Spagnol
2016, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

É no silêncio que falamos com Deus.
É no silêncio que nos reencontramos.
quando nos sentimos perdidos.
É no silêncio que nossa alma fala
ao nosso coração.
É no silêncio que vencemos nossas lutas.
E quando estamos felizes façamos silêncio
para não alimentar a inveja,pois a inveja
não faz barulho.

Inserida por IrmaJardim

Quando bateu-me a porta uma tal doida chamada felicidade, então entendi que a mesma viera acompanhada do medo da perda! Antes mesmo de vivê-la, cá dentro batia o medo de a ver voar...
Disseram-me que sou homem de coragem! Mas cá com meu botões não contive em riso fechado! Gargalhei alto, desenfreado e desembestado, pois se sou homem corajoso, então minha coragem é louca e desconfio que não sou de todo corajoso, mas de todo louco.
Não me digam que há normalidades! Não há! Sou homem disfarçado de uma normal sensatez.
Em oculto das escolhas fui quase insano, tresloucado, desvairado. Pois eu sempre escolhi o avesso de tudo o que vi, vivi e toquei. Olhei o mundo por fora! E aos que cruzei em meu caminho os olhei por dentro, mas aos que toquei em meu caminho rompi como navalha o ato de apenas fazer desabrochar o que de cada um queria apenas voar...
Em sendo apenas corajoso, minha coragem teria sido uma limitação e não uma virtude, pois é a loucura que me definem e é o que a caracteriza ilibada louca coragem..." Ivan De Oliveira

Inserida por IvandeOliveira

"Não durma antes de sonhar..."
Quando sonhamos, despertamos para o que realmente somos.
É o sonho nos mostra o que ainda queremos ser.
Sonhar nos permite ser.
A esperança são nossas asas.
A vontade, nosso combustível.
A fé que mora em nossos corações, nos move para a direção.
Nunca saberemos a distância que há entre o sonho e a realidade, mas no fundo a gente sempre sabe o que fazer pra conquistar.
Escute o pulsar! Não se canse de tentar. Nunca deixe de sonhar.
Sonhar é tão profundo quanto Amar.

Inserida por CiSil

“Uma mulher inteligente, quando faz perguntas a um homem, já sabe todas as respostas. Quando um homem lhe mente, ela finge, apenas finge que acredita, porque a mulher é uma fingidora, finge tão completamente, que chega a fingir amor, sabendo que o amor lhe mente (…) Mas porque é dor o que deveras sente, a cada mentira que finge, apenas finge acreditar, torna-se mais seca, cada vez mais seca, até que um dia morre por dentro como morrem as plantas.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

Inserida por CarinaPina

Bom dia

Quando o ser humano descobre o poder que tem, e sua garantia de liberdade restituída por Deus, e não carrega mais os sacos de areia de seu passado muito menos de outras pessoas passam a viver uma liberdade absoluta, ai sim voluntariamente tem o livre arbítrio de escolha, e de como viver sua nova qualidade de vida.

Inserida por Alevillela

O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.

Inserida por AVANDELSON

Encontro x desencontro

Não me encontre em meu desencontro
Encontre-me apenas quando eu estiveres
a sua procura ou à procura de alguém.
Não deixe o seu olhar fitado no horizonte
concreto e muito menos nas inverdades do tempo.
Não me encontre em meu desalento,
pois farei descaso com o seu amor.
Mediante a tal situação me olho no espelho
e o que vejo é apenas o que quero e não o que sinto.
Deixa-me livre para sorrir ou para caminhar, pois o meu coração
não quer se aprisionar.
Deixe a minha vida,
o meu corpo,
o meu amar.
Não quero mais viver assim.
Quero apenas voar sem rumo,
sem direção,sem âncora...
Até me encontrar.
Para que tudo possas em enfim...
recomeçar com o célebre pensamento do poeta português
Ricardo Reis: "Antes de conhecer eu já te amava".
E tudo inicia-se sem dilemas.
Sem a penumbra das indecisões.
Porque amando-te.
Permito-me apenas ser.
17/02/2016
Avandelson Silva

Inserida por AVANDELSON

Meu amor, quando te vejo

É,cada dia eu me apaixono mais
Pelo seu sorriso
Pela sua voz
Pelo seu jeito de andar
De falar
Por seu jeito de viver
Você é tão lindo não canso de dizer
Não existe nada mais lindo que você.

Você me transmite a paz
A cada segundo
Só no olhar
Seus olhos são tão lindo
Há um infinito muito bom
Em seus olhos
Em que eu amo me atirar

Sua pele, é papel
Que eu amo escrever
Com a boca
Você e o paraíso
Perfeito, e único

Você em silêncio
A minha poesia em vida
Que cada dia eu me apaixono mais
O meu eterno lar, seu corpo

Meu amor, quando te vejo
Não sei explicar
Só posso dizer
Que é como se o universo se calasse por segundos


Pois você e meu porto seguro
O seu sorriso, é meu tesouro
E eu te amo
Como quem ama muito mais que tudo
Você é bem mais que tudo
Você e meu mundo
O meu verdadeiro lar
Onde sempre faz com que eu me encontre
Os verdadeiros lares são corpos
E eu tenho o seu
Ainda bem, meu amor .

Inserida por gabrielatoseti

Quando a escuridão chega
Quando o sono não vem
Quando personagens se embolam em sua mente
Quando o escritor se acha um ser estranho e inadequado aos padrões.
Quando as palavras cessam, se engasgam e uma voz grita por dentro despertando os instintos.
Escritores não devem pertencer a este planeta.

Inserida por AdrianaVargas

Menina Fashion
Quando as luzes se apagarem
Tenho um dia bem brilhante
Que lhe passa pelo universo azul
E vai brilhar...
Pelo centro do mundo!
Desde que eu era criança
Eu já imaginava
Que seria a melhor pessoa
Do mundo
Mas me surge uma pergunta
Mais brilhante do que o céu neón
Mais distante do que o chapéu do cowboy
Para mim a pessoa mais chique tornou-se uma fazendeira
Que não ligava para o que fazia
Mas quando era rica e forte
Ficava se gabando da vida
Até que um dia vai surgir essa resposta para tal menina
Quando tudo se acender
Para ela irá se apagar
E quando a noite adormecer
Para ela
Tudo irá se acabar.

Inserida por alicealicinha