Textos sobre preconceito
Sou como um relógio quebrado… Já não marco as horas, não desperto, não sirvo de guia. Apenas ocupo espaço, imóvel e silencioso… E quando alguém me olha, tudo o que vê é o instante exato em que entrei em colapso… Como se minha existência inteira fosse resumida ao segundo em que parei de funcionar.
Às vezes, a convivência nos leva a crer que conhecemos o outro o suficiente para o entender, algo que é verdadeiro até certo ponto, podendo às vezes conhecermos o outro melhor que ele mesmo e que nós mesmos. Porém, a arrogância humana nos leva a crer que conhecemos o outro totalmente e assim tomamos decisões erradas com base em nossos delírios sobre o outro. Mas claro que existem os ignorantes que, antes mesmo de conviver, acreditam conhecer o outro como a palma da mão.
As pessoas que costumam optar por suas normas acima de tudo, acabam machucando quem mais amam, entre outras pessoas. Eles ficam com uma visão tapada. Mas no final toda essa atitude de julgar e pegar pesado com um coleguinha não passa de uma crise de covardia dentre todas. É gente que tem medo de ser quem quer ser. Eles não defendem o que chamam de princípios, eles defendem seus armários. Eu torço para que as pessoas sejam suas próprias bandeiras e aprendam a ser felizes. Porque a felicidade está em tudo e só precisamos de duas coisas... decisão e atitude!
Homens e mulheres adultos, tem sim que cuidarem do seu corpo, sua aparência, saúde, também da parte financeira. sem tornar-se escravo do trabalho ou moda.. Mas temos que nos torna belos não só no visual para impressionar ou conquistar e ter a falsa ilusão de poder, mas belos em comportamento, nas palavras, na sabedoria, no amor ao próximo, na simplicidade e respeito, e uma receita infalível é sermos menos egoístas, narcisistas, avarentos e preconceituosos e nos tornarmos bonitos mas com a simplicidade e eficiência de quem usa a sabedoria que provém de Deus, demonstrando que dentro de nós bate sim um coração humano e com essência divina.
A vida, é passageira, nossos atos e palavras são eternos, o que tu falas ou faz se tornarás eterno, portanto não vamos ser apenas mais um reprodutor de idéias, é sim mais um à acrescentador, não tenhas medo de ser diferente pois e com diferenças que se constrói, e com diferenças que acontece à evolução humana, essa mesma diferença que nós fez nascer dessa união de dois seres não iguais.
Quando se tem algo que difere do padrão geral, natural ou adquirido, ainda que seja um ínfimo desvio no seu comportamento, você está derrubando muros, infringindo costumes; e ninguém quer este muro derrubado... Querem se esconder e se proteger atrás dele. E se derruba este, constroem logo outro, com alguns conceitos ainda mais altos. Querem te indicar caminhos e controlar teus passos. Rebele-se; dê pernadas, piruetas e rodopios. Quebre as regras. Baila e sapateia sobre elas.
Será que a deficiência não está em nós por não sabermos nos relacionar com o ser humano com a deficiência? O preconceito nada mais é do que o conhecimento superficial sobre um assunto: "nunca convivi", "me é estranho", medo do novo, da mudança, do desafio de termos que ser testados em nosso amor, nossa perseverança, paciência. Falta-nos uma energia receptiva. Uma energia de responsabilidade e comprometimento. Olhar de empatia e alinhamento. E então, chamamos o outro de deficiente. Os nossos conceitos não conseguem modificar e evoluir. Então o ser humano com a deficiência precisa travar uma "luta". Já não chega a luta diária? Com a ciência conseguimos conhecer e entender as deficiências. Mas entendemos e conhecemos a pessoa com deficiência? .
O Dia da Consciência Negra NÃO ESTÁ COMEMORANDO A PRESENÇA DO NEGRO NO BRASIL, e sim nos lembrando que devemos para refletir e discutir as questões raciais no Brasil, questões como a segregação social, econômica e intelectual que a grande maioria das pessoas negras e pardas sofreram e sofrem nesse país, como isso aconteceu e ainda acontece, para que possamos conhecer e combater toda a desigualdade, segregação física, intelectual e financeira, pois os pensamentos e políticas adotadas, como a eugenia (Darwinismo Social/criminologia ) vem há séculos criando um permanente estado genocida que afeta diretamente a população negra e pobre desse país.
Muito se discute a respeito da verdadeira religião, mas não é a pretensão deste pensamento definir qual seria a lídima religião, mas como os homens têm se comportado em sociedade quando encontram o contraditório religioso e, além desse conflito, a discriminação “racial” associada a esse sentimento agravando ainda mais as relações entre os desiguais. SOMOS TODOS DA MESMA RAÇA!
Entende-se que o amor Ágape – ratificando, sentimento sem interesses egocêntricos – seja a capacidade dada por Deus, em seu Filho Jesus Cristo, para um propósito divino em se fazer o bem independentemente das circunstâncias e de quem esta sendo beneficiado. O amor Ágape ou esta capacidade de amar dá condições, por exemplo, de uma pessoa amar seu próprio inimigo. Não somente de tolerar ou perdoar, mas de amar! De fazer o bem mesmo tendo algum prejuízo próprio do agente. Por essa razão, mesmo tendo atitudes que caracterizam uma boa ação (não possuindo o indivíduo essa capacidade) se torna algo fútil no âmbito espiritual, pois o objetivo que visa beneficio-próprio não poderia associar-se ao amor Ágape. Creia-se que o que diferencia o amor Ágape dos demais (amores) é a origem e o objetivo do mesmo. Enquanto o Ágape tem origem diretamente divina os outros têm origem na natureza humana, na sua condição natural.
Nem mesmo a ciência tem condições de alcançar a plenitude do conhecimento do amor Ágape. Quiçá a filosofia possa discorrer proximamente sobre esse amor: Usando de analogia, a entrega incondicional da mãe para com o filho visando seu bem estar mesmo em detrimento do seu, poderia aproximar-se do amor Ágape? Nesse mesmo sentido, seria um sentimento benigno seguido de obras que promove o bem estar de um ente querido com a perda da vida ou parte dela (renúncia) de quem cultiva esse sentimento?
Tive uma epifania e descobri que não existe razão, razão é conceito, e cada um tem um conceito diferente sobre coisas, cada ser humano idolatra sua própria ideologia. Claro, existem grupos que seguem se concordando e o nome disso é "tradição". Einstein disse que "A tradição é a personalidade dos imbecis." e eu concordo com ele, não existem padrões para a vida, vida é recliclagem, vida é informação, e informações mudam constantemente, tudo se revolui, tudo se aprimora... A vida é uma sequência de ações sem sentido algum. Se a luz é onda e partícula ao mesmo tempo. Por que eu não posso ser feliz, vivendo fora dos padrões impostos pela tradição?
Nossa luta contra a xenofobia não é a luta contra o sudeste. Existem pessoas preconceituosas em todas as partes, inclusive no próprio nordeste. No sudeste tem pessoas conscientes e sabem que o ódio não leva a nada, pessoas que também lutam contra esse preconceito. Enfim, não preciso prolongar esse assunto, apenas quero dizer que não devemos ser preconceituosos com o sudeste. O amor prevalece!
A sociedade brasileira não tem moral pra ditar regras, são sujos, atolados até os colarinhos de falcatruas e mesmo assim insistem em ser um dos países mais preconceituosos do mundo. Ao invés de serem tão preconceituosos deviam primeiro aprender a serem honestos pra depois criticarem qualquer coisa.
Pena e dó não é o mesmo que respeito. As pessoas precisam decidir o que elas querem: se uma migalha emocional, ou o seu direito de fato. Vitimismo pode até gerar uma consternação, o que as vezes é uma falsa piedade, mas nunca será bom, nem para a pessoa, e muito menos para a luta por uma causa.
A distorção da família criada e idealizada por Deus está sendo velozmente propagada por essa "onda" de liberalismo e defendida pelo "não preconceito" que as pessoas dizem ter para se enquadrar nesse "novo senso comum de aceitação" daquilo que na verdade ninguém almeja para si.
Para muitos defeitos físicos existem formas de serem eliminados ou atenuados. Contudo, para os defeitos do espírito, principalmente o preconceito, se a pessoa que os portar não corrigi-los e não se redimir perante Deus e a quem porventura tenha ofendido, eles voltarão contra ela, em dobro, nessa vida ou em outra, inclusive depois da sua morte.
Palavras desaparecem, se calam, quando seus significados não fazem mais sentido. Isso é preocupante. Honra, retaguarda, lealdade, compromisso, ética, companheirismo, fidelidade... Cada dia menos se ouve sinceramente essas palavras ou se vê na prática. Cada vez menos e com uma velocidade embalada. Não sei se Darwin estava certo, se éramos mesmo todos macacos, mas se continuarmos nessa balada, seremos todos violentos macacos.
No plano espiritual não existe diferença entre homens e mulheres, ricos e pobres, negros ou brancos. Todos são iguais e assumem a aparência que melhor se adequar a seus estigmas e preferências. Homens amam homens, que amam mulheres, que amam outras mulheres, que amam crianças e velhos. Não existe preconceito, pois todos já se desprenderam das limitações e cobiças da matéria.
Vivemos em um tempo em que vociferar suas convicções é o caminho para a leviandade de suas verdades. A todo momento encontramos com pessoas carentes de expor pensamentos tacanhos em prol das suas mais que absolutas certezas. Não há espaço para dúvida, ou é, ou não é. Fora o tempo em que nossas avós dizem meias verdades, hoje precisamos estar conectados com as verdades absolutas de um grupo que se deixou levar pelo medo, pelas inconsistências semânticas de discursos evasivos. Não há nada a ser dito, somente a ser reproduzido. A intolerância atingiu recônditos inexplorados e apoderouce-se dos discursos efusivos de fundamentalistas defensores da fé cega, de proporções homéricas. Como diria Fernando Pessoa: onde é que há gente nesse mundo? Então sou só eu que sou vil? Esse discurso de ódio nos aduz às mais insandices das hipocrisias humanas, revela-nos a fragilidade de uma cultura insípida, porém com todos os sabores dos pseudos racionais, paladinos de uma razão de proporção bíblica, contudo à margem da pureza do amor verdadeiro. Já dissera o grande mestre: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Desculpa, mas não temos tempo mais para isso hoje, não com toda essa tecnologia que nos impele a ser nós mesmos, que nos lance ao abismo de nos tormentas e para sobreviver às tortuosas desesperanças, lançamos mão dessa nossa pureza. Afinal, quem vive de migalhas são os porcos e antes de você, existe o eu. Para dar força contrária a esse discurso, muitos dirão que minhas palavras são expressões vazias dentro do mundo de Alice. Não há mais um país das maravilhas. E não há por quê? Por que ao cantarmos nossas diferenças, isso lhe dá o direito de ser rude? Será que ninguém absorveu o que nossos pais viveram com a Woodstock? Onde foi parar aquela liberdade de amar? Vivemos em um tempo de guerra, em que matamos para podermos ser vistos. Sim, matamos não somente os outros, mas a nós mesmos, matamos em nós o nosso direito de ser amável, solidário, afetuoso; porque aprendemos paulatinamente que isso é para os fracos, melhor, para os fracassados. Saramago, brilhantemente, nos confessa (e faço das palavras dele as minhas) que a palavra de que ele mais gosta é o não, há um tempo em que é necessário dizer um não, pois o não é a única coisa verdadeiramente transformadora. Assim, diante de tantas desmesuras, de tanta desumanidade, é essencial que digamos não a tais censuras. Para que não nos acostumemos a essa fria realidade opressora, defensora da falsa moral e dos falsos bons costumes. Entretanto eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
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