Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Existem 7 Espécies de Homens
1 - Os talentosos que veem na criação as suas ideias.
2 - Os que executam e veem os protótipos a nascerem.
3 - Os que implementam e veem a inovação a oferecer-se ao mundo.
4 - Os que veem os outros.
5 - Os que utilizam sem ver.
6 - Os que veem tudo isto com indiferença.
7 - E, no final, vêm todos aqueles que veem tudo isto que foi dito e, perguntam-se, porque razão não tiveram ideia igual.
A oitava espécie de Homem, será aquela que ha de provir, acrescentando valor a tudo aquilo que foi dito, ou seja, dizer melhor para depois melhor fazer e implementar.
© 16 de outubro de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
"A Promessa de um Adeus Certo!"
Durante as nossas Vidas, vejo que grande parte dos indivíduos procuram a Fama, o Sucesso, a Glória e o Dinheiro, mas poucos, procuram a Boa Consciência, a Harmonia, a Concórdia e Deus.
No contraste das ideias, certo, fica a Promessa de um Adeus Eterno!
© 15 agosto de 2002 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Os mais doces companheiros da ALMA são:
O AMOR,
A BOA CONSCIÊNCIA e,
A ESPERANÇA
. O primeiro, mostra-nos o quão belo
nós somos como Homens;
. A segunda, mostra-nos a melhor
cura para combater a insónia;
. A terceira, mostra-nos que existe, sempre,
um melhor ou novo caminho a percorrer.
© 27 abril de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Desculpas...
por todas as vezes que lhe disseram frágil demais,
não o suficiente, quando sempre foi forte demais.
Desculpas...
por cada vez que um de nós, os "eles", prometeu amor,
mas entregou apenas dor; prometeu rosas,
mas deixou espinhos e feridas sem pudor.
Desculpas...
por todas as lágrimas que já teve que limpar do rosto,
quando fizeram transparecer tristeza,
onde apenas merecia ter um sorriso exposto.
Desculpas...
por cada vez que lhe roubaram o direito de escolher,
quando disseram onde estar, o que vestir e como viver.
Desculpas...
por todas as vezes que diminuíram sua luta e sua glória,
como se seu brilho fosse acaso, e não parte da história.
Desculpas...
por cada vez que tentaram silenciar sua voz,
quando tudo que queria era apenas ser ouvida,
mas lhe fizeram engolir palavras que mereciam ser ditas.
Desculpas...
pelos olhares que não eram de admiração, mas de ameaça,
pelos passos apressados na calçada,
pelas ruas desertas, pelo medo constante,
quando ir e vir deveria ser um direito e não um risco alarmante.
Desculpas...
por cada vez que duvidaram dos seus sonhos,
quando tudo que precisava era apoio para seus planos.
Tentaram convencer-lhe de que seu lugar era menor,
quando a igualdade deveria existir desde o primeiro amanhecer.
Desculpas...
por todas as batalhas que travou sozinha,
não porque quis, mas porque faltou apoio até dos "eles" da própria família.
O mundo deveria ter sido mais justo, menos cruel,
nunca cabia a você esse papel.
Desculpas...
por cada "não" que foi ignorado sem hesitar,
por cada mão que ousou tocar sem sequer perguntar,
por cada "sim" que lhe arrancaram pelo medo,
por cada vez que sufocaram seu desejo.
Desculpas...
por cada sonho que tentaram calar,
por cada medo que lhe ensinaram a carregar,
por cada sonho abafado, por cada um deles não realizados.
Desculpas...
por cada lágrima que você não quis derramar,
mas que o mundo injusto a fez chorar.
Hoje não basta apenas parabenizar,
é preciso mudar, reparar e respeitar.
PÉTALAS
Se brincarmos que seja com nossos corpos.
Que jamais se maltrate os sentimentos.
Que a doçura do amor venha de dentro.
Que não esvoace com o sopro do vento.
Que o amor seja eternamente livre e irracional.
Sem prisão viverá feliz onde desejar.
Que pouse lentamente como brisa matinal.
Nas pétalas das rosas para se perfumar.
Sai de você meu verso mais autêntico e lírico.
Vem como ondas leves e suaves do mar.
Entra em mim quando fundamente inspiro.
Encontra um cantinho nobre pra se acomodar.
Dos teus olhos vem meu intenso brilho.
No teu sorriso encontro minha inabalável alegria.
Tua beleza tem a exuberância e o perfume do lírio.
Amor real coroando minha fantasia.
Dieta
Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.
Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.
Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.
Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.
Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)
OUTDOOR
Eu não tenho medo,
De abrir a foto pra te olhar.
Eu não tenho medo,
De escancarar a porta pra você entrar.
Eu não tenho medo,
De desenhar de risco de giz
Um coração, pra te ver feliz.
Eu não tenho medo,
De te oferecer majestosos
Buquês de rosas.
Eu não tenho medo,
De ao mundo revelar
Todos os segredos.
Eu não tenho medo,
De dançar com você
Um bolero sertanejo.
Eu não tenho medo,
Do teu sentimento de reciprocidade,
Vou confessar este amor num
Outdoor, na principal avenida da cidade.
Prefiro o grito
Prefiro o grito ao silêncio.
O grito da dor ao bater da pedra.
O grito do espinho furando a pele.
O grito de resistência apoiado na inocência.
O grito do muro de alma pichada.
O grito do sapato furado no solado.
O grito dos pés pisando brasas.
O grito da ressaca mesmo sem ter bebido.
Prefiro o grito da justiça,
Que na noite extrapola a razão.
Prefiro o grito, mas por covardia,
Ou por bom senso, calo-me.
Mãos atadas.
Ainda que do olho salte a ilusão.
Que da boca verta a fragilidade.
Mesmo que só voe a imaginação.
A busca é constante pela saciedade.
Ainda que a nuvem esconda o sol.
Que na sombra não se veja vulto.
Conserva-se a alma em formol.
Mata-se o corpo em um minuto.
Ainda que o galho balance o canto.
Dos Uirapurus tão festejados.
O mato permanece à beira do pranto.
Ficam os terrestres voam os alados.
Ainda que o fermento negue crescimento.
A levedura esta depositada.
Mesmo que a mente aceite o consentimento
Não se guia só e de mãos atadas.
SUBLIME
O mais elevado grau de beleza.
O maior indicativo de perfeição.
Excelência em natureza
Uma sinfonia musical em execução.
Tons musicais de requinte elevado
Momentos considerados divinais.
Ambiente lindamente decorado
E uma plateia sem igual.
Orquestra é sintonia ajustada,
Arranjos e melodias arrojadas.
Músicos perfeitamente entrosados.
Suave para meus sentidos
Agradáveis para os ouvidos
Ao final, todos recompensados.
TEMPOS
Foi um tempo de bravura
Tentando naquela altura
Não desistir de buscar.
Tomava o ônibus de ida.
Pra voltar era aventura.
Sem paga não pode andar.
A pé sempre retornava,
Uma hora de caminhada
Marcado passos na madrugada.
O calcanhar machucado.
O joelho inchado,
O jeans velho já surrado.
Batia a fome malvada
Muito mais ele desejava
A situação mudar.
Á Deus pedia saúde.
A mão Ele estendia
Conformado,
Dormia de barriga vazia.
Riqueza não interessava.
Tudo o que ele buscava,
Pra mesa a própria comida.
A vitória pouco importava.
Mas diante das injustiças
Não podia se calar.
Hoje no céu batalha.
Com certeza me ilumina.
Não és de jogar a toalha.
Acredite, aqui continuo a tua sina.
BARBA
Hoje não quero emoções de barba feita.
Antes as migalhas do pão amanhecido.
Servido na fétida e úmida sarjeta
Gastronômica de um viver já morrido.
Hoje no café não quero açúcar.
Quero gotas de sangue nos versos da poesia.
Com gosto de fel sem adoçar.
Morre uma vida quando acaba a fantasia.
Hoje amor não trago em mim.
Prefiro a morte a ficar sem teu pão.
De longe vejo a luz chegando ao fim.
Como ondas foi-se o emocional da razão.
Patas do mundo
Gigantes patas movem o mundo.
Pesadas fazem tremer.
Um passo a cada segundo.
Sobe uma pra outra descer.
Pisadas que esmagam se dó.
Afundam a argila da felicidade.
Marcam de uma vez só.
Ignoram as dificuldades.
Fincando estacas lascadas
Mesmo tenazes se desmancham.
Rosto que respiram em mordaças
Vida dos vermes que avançam.
Enterra com tuas pegadas
Toda esperança contida.
Ficam todas sepultadas
Sem sonho. Sem vida.
O passado insiste em me perseguir,lembranças suas me fazem sofrer,sinto sua sombra ao meu lado.
Fragmentos meus que ainda tem vestigios seus me fazem sangrar.
Em qualquer lugar ainda ouço palavras suas,sussurros e frases sem verdade.
Partes de mim sem conserto,partes de mim esquecidas,partes de mim tiradas e nao devolvidas.
So queria poder voltar a me olhar no espelho e ver quem eu era antes de voce.
So queria poder voltar a olhar para traz e nao enchergar voce.
So nao queria olhar para atraz e ver que um dia amei voce.
Respostas
Para perguntas frequentes.
Respostas descentes.
Onde foi que errei?
...Errei em te encontrar.
O que foi que fiz,ou deixei de fazer?
...Fiz planos para o futuro,sem saber que o hoje fosse o fim.
Amei,demais?Demonstrei afeto de forma errada?
...Amei alem de qualquer ser humano capaz de amar alguem como voce.
Deixei de dizer que voce era a razao do meu viver algum dia?
...Voce foi o ar que eu respirava,mas estava envenenado.
Nao fui homem o suficiente?
...Fui o homem que voce nunca mereceu.
Nao sou quem voce sonhou,em ter ao seu lada ate o fim.
...Sou muito mais do que voce sonhou ou desejou ter.
Doi...
Doi ter que olhar pra traz e ver nós dois felizes.
Vc talvez esteja feliz agora,mas eu não estou.
Doi ver os planos feitos junto a vc,serem levados pelo esquecimento,na verdade foram frases suas jogadas ao vento.
Doi lembrar de suas promessas,vazias,que seriamos felizes para sempre,será que eramos?
Doi eu saber que toda a dedicaçao que dei por nos,era só pra vc.
Doi acordar durante a noite e perceber que vc não esta ao meu lado,abraço o travesseiro implorando para que seja um pesadelo,mas nao é.
Doi acordar pela manhão e meu primeiro pensamento continua sendo vc.
Doi não saber o que fazer com meus abraços sem seu corpo,dos meus beijos sem seus labios,da minha vida sem a sua.
Doi ter que fingir e procurar forças para sorrir,e dizer que estou bem quando alguem pergunta por nós dois.
PAPÉIS PICADOS.
Hoje quero fazer uma poesia supostamente linda.
Como caminhar descalço a beira mar.
Como canção que não se fez ainda.
Como neve descendo ao luar.
Quero vê-la nascer de forma natural.
Como o calor dos corpos ao se amar.
Como um beijo de desejo matinal.
Como amantes ao se completar.
Quero festejá-la com papéis picados.
Com sorrisos estampado nos rostos.
Ver todos os protocolos quebrados.
Quero que todos tenham seus desejos expostos.
Quero abraçá-la em plena praça.
Gritar o amor para todos os lados.
Fazer-te agrados e te deixar sem graça.
Demonstrar amor muito exagerado.
HOJE
Hoje Deus, eu busco um abraço teu.
Quero te falar.
Bater no teu ombro e dizer:
E ai amigo como vai você?
Confessarei alguns segredos.
Contarei alguns medos.
Falarei de tristezas,
De planos.
De futuro.
Das frustrações.
De amores.
De paixões.
Mas acima de tudo,
Eu quero pedir-te:
Ensina-nos a sorrir.
Hoje, tudo que eu precisava era dar uma volta.
Caminhar por ruas desconhecidas olhando as paisagens que eu nunca vi antes. No meu mp3 player deixarei o ''Suck and See'' do Arctic Monkeys em repetição, acompanhado do meu chiclete de menta preferido. E começa a anoitecer e garoar, fico olhando os desenhos das sombras das casas embaixo do céu e fico namorando as nuvens que timidamente escondem as estrelas. Volta para casa, vou para o meu quarto e deito na minha cama e fico olhando por entre a persiana a janela embaçada pelo frio de junho.
Mensagem do amor
O amor è a base de desenvolvimento dos jovens.
Para venser no amor, é nesseçario que todos jovens contribuam de forma activa. A tua contribuição começa aque no amor.
È no amor que começa a mudansa, porque para mudar è preciso conhecer, tomar decisões de amor, assumir o lar e criar aliansas.
