Texto para um Amor te Esquecer
Mulheres são em tudo tão encantadoras
E tão apaixonantes
Que é quase um pecado
Entregar o coração
A uma só...
Um homem deveria ter
Portanto
Mil corações
Um para cada amada
Um para cada musa
E assim seria mais justo
Distribuir carinho entre todas
Sem vã divisão
Mas eis que não tenho mil corações
Nem posso amar tal como merecem
As minhas mil mulheres
E foi por isso que Deus me fez poeta
Para que eu possa ao menos em meus versos
Entregar para cada uma delas
Um pouquinho de mim...
Freedom 90 (Tradução)
Não vou te decepcionar
Não vou desistir de você
Tem que ter um pouco de fé no som
É a única coisa boa que tenho
Não vou te decepcionar
Então por favor não desista de mim
Porque eu realmente gostaria de ficar por perto
Deus sabe que eu era apenas um garoto novo
Não sabia o que eu queria ser
Eu fazia a alegria de cada garotinha na escola
E acho que era o suficiente para
Vencer a corrida
Um rosto mais bonito!
Roupas novas e um grande lugar
Na seu canal de rock & roll
Mas hoje em dia eu jogo de outro jeito (de jeito nenhum)
Acho que vou me fazer um pouco feliz
Acho que tem algo que você deve saber
Acho que já é hora de te dizer
Há algo bem dentro de mim
Há outra pessoa que tenho que ser
Pegue de volta sua foto em um porta-retrato
Pegue de volta sua cantoria na chuva
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora
É pegar estas mentiras e transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver
É que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Deus sabe que nos divertimos, cara
Muita diversão, só um amigo e eu
Nós tivemos cada banda da hora na ativa, cara
Estávamos vivendo uma fantasia
Ganhamos a corrida
Saímos daquele lugar
Voltei pra casa e arrumei um rosto novo
Para o pessoal da MTV
Mas hoje em dia preciso mudar minha maneira de jogar
Oh yeah
Agora vou me fazer um pouco feliz
Acho que tem algo que você deve saber
Acho que já é hora de te dizer
Há algo bem dentro de mim
Há outra pessoa que tenho que ser
Pegue de volta sua foto em um porta-retrato
Pegue de volta sua cantoria na chuva
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora
É pegar estas mentiras e transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver
É que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Bem, parece a estrada para o paraíso
Mas sinto como se fosse a estrada pro inferno
Quando soube o que era melhor para mim
Tomei controle da situação
Posando pra outra foto
Todos temos que vender
Mas quando você balança sua bunda
Eles notam rápido
E alguns erros não têm conserto
É isso que você ganha
É isso que você ganha
É isso que você ganha
Eu disse que é isso que você ganha
É isso que você ganha por mudar de ideia
É isso que você ganha por mudar de ideia
É isso que você ganha
É isso que você ganha
E depois de tanto tempo
Só espero que você entenda
Às vezes as roupas
Não fazem o homem
Tudo que temos que fazer agora é pegar estas mentiras
E transformá-las em verdade de algum jeito
Tudo que temos que ver é que eu não pertenço a você
E você não pertence a mim
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Você tem que dar pra ter o que quer
Você tem que dar pra ter...
Talvez não seja o que você quer pra mim
Apenas o jeito que tem que ser
Melhore a expressão em seu rosto
Eu tenho que viver, eu tenho que viver
Tem gente que com um simples sorriso, um longo abraço ou suaves palavras, já consegue iluminar o meu dia.
São aquelas poucas pessoas que eu sei que posso contar nos momentos ruins, quando preciso de um empurrãozinho.
Aquelas poucas pessoas que me mostram que eu tenho de onde tirar forças quando não consigo tirar mais de mim.
Aquelas poucas pessoas que trazem calma para a minha alma, paz para o meu espírito e alegria para a minha vida.
Não só inalcançável por ele mas por ela própria e pelo mundo. Ela vivia de um estreitamento no peito: a vida. (...)
Ela se guardava. Por que e para quê? Para o que estava ela se poupando? Era um certo medo da própria capacidade, pequena ou grande, talvez por não conhecer os próprios limites. (...)
O que ela era, era apenas uma pequena parte de si mesma.
Sua alma incomensurável. Pois ela era o Mundo. E no entanto vivia o pouco.
A vida é um grande mistério...
Qualquer olhar sobre a vida que não seja com o entendimento
do mistério que ela é,
e sem o desejo de compreender este mistério,
é um olhar raso, superficial, e nada enriquecedor,
semelheante ao daquele que merece viver
nas sombras impenetráveis do desconhecido...
Tenho visto muitos textos
de mulheres a dizer como os homens têm que ser,
um claro sinal de insatisfação feminina.
Mas, afinal, essas mulheres já se perguntaram
como os homens acham que elas têm que ser?
Estão tão convictas da satisfação masculina com elas?
Homem é mesmo um idiota para o qual apenas
ser bonita e gostosa basta? Pensamento medíocre, não?
Afinal, são apenas os homens que precisam de dicas
sobre como deveriam ser, queridas mulheres?
Dói um pouco saber que fomos usados,
que alguém só se aproximou de nós por puro interesse
em ser auxiliado ou receber vantagem e depois sumir.
Esse é o tipo de coisa que faz com que percamos
um pouco da fé no ser humano,
mas também nos faz enxergar com maior clareza
quem são aqueles que merecem nosso carinho, nossa atenção,
nosso tempo, e nossa sincera consideração:
nossos familiares, nossos verdadeiros amigos e,
principalmente, nós mesmos!
Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas.
É preciso ter muita garra e disposição
para enfrentar não só o infortúnio, a violência
ou as doenças e tragédias que nos acometem.
É preciso prostrar-se como um guerreiro em todas as situações,
mas principalmente contra a falta de amor, contra a Indiferença,
contra a ambição e a deslealdade de muitos.
Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir
Alguém bater, fores a porta abrir
E encontrares alguém como que à espera
De ousar bater, medita um pouco. Esse era
Meu emissário e eu e o que comporta
O meu orgulho do que desespera.
Abre a quem não bater à tua porta!
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
CÂNTICO
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.
Tentou contra a existência
Num humilde barracão
Joana de Tal
Por causa de um tal João
Depois de medicada
Retirou-se pro lar
Aí a notícia
Carece de exatidão
O lar não mais existe
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste
Que errou
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente
Não sai no jornal
...Há de haver algum lugar
Um confuso casarão
Onde os sonhos serão reais
E a vida não
Por ali reinaria meu bem
Com seus risos, seus ais, sua tez
E uma cama onde à noite
Sonhasse comigo
Talvez
Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados
Vão parar
Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que rodam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava
Jamais
Quando certas amizades são uma vez interrompidas, tendo mesmo sofrido um leve estremecimento, é difícil que voltem depois ao estado primitivo; com outras amizades acontecem, porém,o inverso: os estremecimentos aproveitam, porque é fácil a volta da paz, e parece que depois disto se tornam mais estreitas.
É possível ganhar uma discussão religiosa? De quem é o Deus melhor? De quem é a Bíblia certa ou errada? Eu preferiria personagens como Rajschsndra, o poeta indiano que influenciou Ghandi ao ensinar que nenhuma religião era superior porque todas levavam as pessoas para mais perto de Deus. Preferiria o próprio Ghandi, que interrompia um jejum com orações hindus, citações muçulmanas ou um hino cristão.
Nossas mentes são imaginárias. Elas são feitas de verdadeiras quedas de água, de onde só transitam nossos anseios, tanto de alegrias, como de tristezas... Corre, como um rio, que desce pelas cordilheiras, lavando as pedras. Assim, elas estão com seus umbrais sempre enfeitados, com rosas, que, agarradas às paredes, dão a volta na porta, enfeitando-a... Tal qual o rio, a nossa imaginativa voa longe, como se tivéssemos um barco a navegar em nossas águas serenas... Ali, como um rio calmo, vai correndo a paz, diante dos raios de sol, que refletem em nós... Dentro, da nossa inventiva, há toda a beleza do mundo... Ali, o nosso barco navega em águas tranquilas.. Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento... Em certas curvas, que o rio faz, parece-nos que estamos em um labirinto, onde os sentimentos se perdem, mas, logo adiante, se encontram, para abarcarem a nossa ventura, sempre decaindo rio abaixo, atrás das alegrias, que a vida nos oferece...
Quando paramos o igarité, deparamo-nos com avenidas coloridas, onde, ali, moram as alacridades e os regozijos... Nessas alamedas, encontramo-nos com nós mesmos, em meio às flores, que brotaram de tubérculos, que estavam intumescidos, onde o céu é bem azul e nós passamos o tempo todo cantando as nossas prosperidades..., assim, como o rio, que canta, quando desce as serras, batendo em suas pedras... Dentro de nossa essência, ali, prendemos todas as nossas satisfações... Porque o rio é assim, corre desde o alto das montanhas, até o vale da ribeira, até desembocar no mar... É esse mar, que nos traz veloz a nossa serenidade... Ali, não há dor, somente amor... Esse rio sabe ser doce como mel... Ele é feito de esperas, é um botão, que floriu em plena primavera... Pequeno grande rio, que sabe espalhar encanto, por suas águas abrandas, distribuindo afagos, com os raios derramados pelo sol do amanhecer...
Nunca fiz o tipo de pessoa que precisava de alguém para se sentir feliz, completa. Desde cedo aprendi a me sentir completa e a ser feliz sozinha e isso me bastava. Eu nunca sonhei em viver aqueles romances típico de cinema. No qual: “A mocinha esbarra no príncipe encantado e em uma simples troca de olhares o amor arrebatador surge e eles são felizes para sempre.” Na verdade, nunca nem sequer acreditei nisso. Mas aí você chegou como quem não quer nada e ganhou todo o meu coração. Me fez imaginar que até poderíamos ser um casal igualzinho daqueles filmes que eu tanto detestava. Eu quis ser sua, pois já não me bastava ser só minha. Sabe, eu não queria te amar, mas você foi o único que destruiu toda a minha armadura e chegou ao fundo da minha alma. E me fez acreditar em um possível “nós.” Mas em um dia qualquer você acordou decidido que o meu amor não o bastava. E se foi batendo a porta e deixando para trás todos os sonhos e promessas que havia me feito como se elas nunca tivessem tido importância alguma. Então, me diga: Por que você entrou na minha vida se não ia ficar? Porque me fez acreditar em finais felizes e até mesmo em felizes para sempre? Porque você derrubou todo o muro que eu tinha construído em volta do meu coração se sua intensão era só destruí-lo e ir embora? Porque você me prometeu o infinito se o seu amor não passava de uma pequena estrela? Que teve seu brilho tão rápido que eu nem tive tempo de admirar e muito menos de pedir pra ficar. Eu queria que palavras bastassem. Que corações partidos se juntassem. Que lágrimas cessassem e até mesmo que você voltasse. Queria ter sido mais pra você. Queria ter sido a pessoa do seu “felizes para sempre”. Sinto muito por meu amor não ter sido o bastante. Sinto muito por não ter sido o suficiente pra fazer você ficar a vida toda. Sinto muito por não ter sido nada disso pra você.
A minha grande questão era (e ainda é, camarada): a gente está nascendo ou morrendo? Isto é, já viu foto do seu parto? Tudo bem: voce nasceu da sua mãe, ou de um tubinho de vidro, saiu, ficou de pé e pensou: eu estou vivendo. Tudo bem: começa a descida, adeus, amor, vou partir, tumba. É isso. Quando voce esta na subida, você esta nascendo. A descida só começa quando voce esta morrendo? Quando começa a descida? Eis a questão. Ser ou não ser? Não adianta se enganar, fazer plastica, encolher a barriga pra sempre. Eu acho íncrivel quando eu vejo alguém que está sempre na subida. Eu penso: esse ainda está nascendo. Ainda não viu tudo. Aí eu posso ser amigo, faço qualquer coisa para essa pessoa. Não fica questionando se vai ou não chover. É claro que a gente está morrendo. Mas também está nascendo. Você pergunta: o que isso muda? Eu digo: Olha, foi um prazer. Eu suporto as coisas impossíveis, que vem o cara de bom senso e explica: “Olha, gente, não vai dar pra fazer isso”. Ter coisa impossível, tem, mas e daí? Ninguém sabe nada, é tudo improviso, entendeu? É uma grande impostura essa certeza toda. Acriação - é, Deus, mesmo - não terminou, não está completa - tudo está sempre por se fazer, a coisa só termina por cansaço. O escultor parou, mas o vento, a chuva e os pombos estão por aí.
Não há portas para os territórios familiares da dor, não há como conter a violência dentro do ninho de uma pertença.Há apenas a dor, cintilando como um clarão no chumbo do céu, chuva de estrelas cadentes sem história nem mártires reconhecíveis.Porque há sempre uma noite mais escura do que a escuridão do mundo.Mesmo para aqueles que nunca souberam escavar até ao fundo dessa gruta negra, transiberiana, húmida, universal, a que chamamos coração....
"Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, e ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Sonhei alto, cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas. Calei-me quando mais deveria ter falado. Chorei. Como eu chorei! Mas também fiz pessoas chorarem. Briguei, brinquei e me arrependi. Guardei coisas bobas e deixei coisas importantes passarem. Algumas vezes fui feliz, outras vezes triste. Arrependi-me de coisas que disse, e disse coisas da qual não me arrependo. Xinguei, gritei e perdoei. Errei querendo acertar, e acertei quando achei que tinha errado. Acreditei no “Para sempre”, “Eu te amo” e “Conte comigo”, e também fiz pessoas acreditarem. Prometi coisas que não cumpri, e cumpri coisas que nem ao menos prometi. Perdi e ganhei. Sorri e chorei. Ergui-me e desabei. Mas nunca deixei de acreditar no amor."
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