Texto para um Amor te Esquecer
Passou.
Passou, acalmou, silenciou, sufocou, findou.
Como é belo o marmelo”remédio caseiro” natural mais conhecido como tempo.
Ele vêm , é só deixar que ele vêm.
Não é da noite pro dia, mas ele vêm.
Ele vêm e silencia.
Ele vêm e acalma.
Ele vêm e tranquiliza.
Ele vêm e dissolve.
Ele vêm te amadurece, te fortifica e te torna alguém melhor do que ontem.
Melhor não no sentido de ser bom ou do bem ou para alguém como uma receitinha de bolo clichê.
Melhor no sentido de melhor pra você mesmo, melhor do que você conseguia ser na versão anterior.
Melhor no sentido de visão ampliada e capacidade de se relacionar consigo mesmo em seu mais íntimo e entender com mais profundidade a realidade e as fantasias constantes de viver em sociedade.
Fantasias de viver em grupo e especialmente em dupla.
Fantasias das expectativas doentes e das nossas pseudos certezas que não possam de bolha de sabão e fumaça.
Passou.
É ridículo saber depois que se sabe.
Você não vai entender isso agora, mas entenderá no dia que um vulcão estiver em erupção na raiz das suas emoções afetivas e o tempo passar, quando ele passar você vai sorrir da sua desgraça emocional passada e vai pensar; Que bobagem, como eu me abalei tanto por tão pouco ?
Os afetos são uma espécie de confusão mental absurda que desorganizam a corrente sanguínea.
Não vou fazer pouco caso agora que passou.
Precisamos ficar dementes as vezes para tentar sentir algo que seja de alguma
Maneira inspirador.
Mas na real, depois que passa é só poeira, fumaça, pó e fantasia.
Passou.
Amém e até a próxima sensação absurda ou não, tanto faz.
É tudo muito infantil e pequeno.
É tudo sem lógica e irracional.
É bicho com bicho.
É pele com pele.
É gozo com gozo.
É dependência química humana, tipo uma droga/entorpecente natural.
É dependência intelectual.
É o destaque na multidão.
É bom, é raro, é gostoso, é único mas é muito tosco.
A paixão é uma aberrarão da natureza, meio instinto, meio cliques aprendidos.
Meio bom meio péssimo.
Meio que trás vida meio que trás morte.
Se não viver isso tu está mórbido e cinza.
Se viver demais tu perde a vitalidade.
Eita trenzinho complexo é ser Homosapiens.
Quem mandou querer misturar evolução natural com evolução artificial.
As ferramentas complexas de caça, a civilização e a agricultura sao o fatores determinante para estarmos no topo da cadeia alimentar.
Acordarmos e pensamos que o
Mundo sempre foi assim.
Acordamos e está tudo lá disponível, todo aprendizado dos filmes românticos e o B A BAAA de como as coisas tem que funcionar.
Nos esquecemos que semana passada éramos apenas primatas vivendo na savana africana.
É louco ser um ser humano moderno.
Talvez piore.
Mas valeu, afinal, Tudo passa, tudo passará. Passou.
Tiago Szymel 29/11/2019
Obs: Texto rascunho não corrigido ortograficamente.
OBRA-PRIMA
Todo mundo é uma casa.
Onde já se viu entrar em alguma
e sair deixando a porta entreaberta?
Todo mundo é uma casa.
Você não deveria quebrar uma
achando que a cidade encoberta.
Todo mundo é uma casa.
Você não deveria bagunçar
e colocar a culpa em quem
desarrumou a sua.
Todo mundo é uma casa!
Você não deveria pregar um quadro novo
se tem dívidas lá fora
ou algo que o torne: falcatrua.
Todo mundo é uma casa.
Por isso nunca é simples
essa coisa de ir embora.
Fica sua digital na porta,
fica o que todos vão saber na rua,
fica um rastro seu que mora.
Todo mundo é uma casa.
Não se pode reformar um pedaço
e querer voltar atrás
exatamente igual.
Todo mundo é uma casa.
Casa sente a diferença
se o açúcar for posto
no lugar do sal.
Ela é uma casa.
Se você não trancou direito,
nem sinto muito se um ladrão
adentrar.
Se você quebra a parede,
é pelo buraco que a luz vai entrar.
Eu sou uma casa.
Eu sou minha casa.
Eu ganho uma nova sala
toda vez que outra casa
vem me visitar.
Fico melhor quando quebram um cômodo...
isso é só espaço pr’outro maior chegar.
Todo mundo é uma casa.
E se você tenta destruir as colunas
é sim em cima de você que ela deve desmoronar.
Porque do que outra casa está criando por causa da sua
é preciso também cuidar.
Se você colocou uma ponte entre as duas
era óbvio que se uma desfaz,
a outra vai balançar.
E se a mesa de canto quebrou,
fica um vazio ou uma oportunidade.
Depende de como vai enxergar.
Todo mundo é uma casa.
É preciso criar expectativas, sim.
Nenhuma revista séria vai inspirar decoração duvidosa
– e sem expectativas não há criações reais.
Todo mundo é uma casa.
É preciso esperar que o sofá confortável da propaganda
funcione para o minuto de paz.
Expectativa é diferente de ilusão.
Ilusão é coisa que a casa cria sozinha.
É o barulho que ninguém explica,
é o que pensa da vizinha.
Mas você não deveria colocar um tapete na porta
se ninguém pode colocar os pés nele.
Se fulano vive estacionando lá o carro,
quando empatar uma garagem, vão reclamar é dele.
Entende? É sempre óbvio quando se está
gerando expectativas no outro.
Não entender é como não ver
que sem rede, janela não está segura.
É tão simples perceber quando está sujo.
Sujeira guardada, inclusive, aparece como mofo:
na casa, na fatura.
Todo mundo é uma casa!
Todo objeto posto gera uma ação.
Tudo gera alguma espera,
casa vive a (des)esperar.
Coloque um prato na mesa,
vão usar pro pão.
Não existe isso de calma para o que está parado.
Parado largado está.
Tudo o que você coloca ali, precisa e vai ter uma utilidade…
seja para outra visita usar ou para te assombrar mais tarde.
Todo mundo é uma (c)a-sa!
Bate asa é pra cá. Bate asa pra ficar.
Você não pode julgar a decoração dela
e não pode querer assim que ela te deixe entrar
se não viu as reformas anteriores.
Toda casa é mal-assombrada
pelos visitantes, pelos que já morreram ali
e pelos moradores.
Todo mundo é uma casa.
A construção é constante,
mas para reformar é preciso
gastar tudo o que desgastava.
Todo mundo é uma
ca
sa.
Queda é o que dá.
O resto tira ou faz perceber o que já estava.
Se não sabe se entra ou sai,
bata a porta de vez com força
ou o vento vai chegando pra bater.
A cada demora para ficar na casa,
os arredores vão levando ela de você.
Todo mundo é uma casa.
E se eu preciso ficar te lembrando disso
e de não sujar os seus pés na rua
– porque aí eles sujam também aqui dentro –,
vejo logo que cê é só ponte
pra reformar algo do centro.
Que ótimo, vejo logo que você não merece
conhecer o andar de cima...
Vamos logo, se apresse,
porque minha casa está em obra
-prima.
Minha maior vingança
é que tudo o que
me irrita no outro,
aperfeiçôo em mim.
Se você me rasga, vou dar
curativos a outros
e a você, só o fim.
Tudo o que eu queria
que fosse diferente,
revoluciono em como sou.
Mando embora o que machuca,
mas machuco de volta somente
virando cada vez mais o oposto
do que me sufocou.
E sufoco nem sempre
é sobre gente que aperta:
às vezes é sobre gente
que não soube segurar.
É seguindo em frente
que a lição foi dada,
é melhorando para quem chegar.
Não me conheça
Eu sempre busquei ser mais reservado. Calado. Quieto. Sempre gostei da minha companhia. Gosto de autoconhecer-me.
Nunca fui um cara de pedir para que as pessoas me compreendam. Nunca fui de ter que me explicar quando alguém acha que me conhece, mas mostra-se equivocado quanto a isso.
Não quero que ninguém busque me entender sem antes entender-se. Sem antes entender as suas próprias emoções, sentimentos e desejos.
Não gosto que alguém chegue a mim julgando-me por eu ser assim (…). Não gosto de moldes, não gosto de molduras, não gosto de formas definidas que tentam me encaixar em padrões.
Eu gosto da minha liberdade. Gosto de fluir em mim. Gosto da minha intimidade. E eu vou lutar sempre para ser assim (…)
Entre reticências, eu posso caber sem fim em mim.
— Ruan Guimar
Eu tô ficando amarga.
Tô ficando meio mal-amada.
Abandonada.
Consigo acertar dois passos, mas regrido um.
Volto a estaca 0.
Quando melhoro, dou uma recaída e volto a ser como era.
Me isolo. Não me controlo e, de tiracolo me consolo com memórias do passado.
Eu me canso.
Fico cheia de fazer poesias para contrafazer o caos dentro de mim.
Caos.
Não rima. E, pra falar a verdade odeio palavras rimadas.
Já não sou doce porque apodreci os dentes de muitas bocas.
E, o que me sobra?
O ácido biliar que corrói o estômago alheio.
"Hei de haver"
Houveram noites em que não dormi.
Dias em que não sorri.
Artistas que não ouvi.
Livros que jamais li.
Caminhos que não trilhei.
Sonhos que não sonhei.
Pessoas que eu nunca gostei.
Amores que eu também não amei.
Lugares que eu não vi.
Aventuras que não vivi.
Piadas que não ri.
Problemas que não resolvi.
Batalhas que não enfrentei.
Mistérios que não desvendei.
Medos que não superei.
Comidas que nunca provei.
Fantasias que não realizei.
Dores que eu não senti.
Verdades que nunca omiti.
Mentiras que eu descobri.
Viagens em que não parti.
Cigarros que não fumei.
Drogas que jamais provei.
Cartas que não enviei.
Bocas que eu nunca beijei.
Vinhos que eu não bebi.
Filmes que não assisti.
Frutos que eu não colhi.
Portas em que não bati.
Pedras que não atirei.
Segredos que nunca contei.
Vidas que não viverei.
Houveram.
A vida é Bela
Com o tempo a vida vai sumindo com a gente aos poucos, vai nos transformando naquele retrato amarelado de pessoas desaparecidas no final da página de um jornal antigo.
Não vamos permitir que isso aconteça. Vamos colorir nossas fotos, e colocar no topo novamente.
Vamos dizer as pessoas que nos amam, o quanto elas são importantes em nossas vidas.
Vamos dar risadas de nós mesmos, Vamos sentar na relva úmida pelo orvalho da manhã.
Vamos caminhar numa ponte e sentir o balouçar dela em nossos pés.
Vamos colocar uma música na velha vitrola e perguntar a nós mesmos, me concede esta dança?
Vamos roubar uma rosa de um jardim e sair correndo, somente para oferecer a alguém que nos roubou um sorriso.
Vamos viajar para um lugar distante, só para tomar um café com bolinhos de chuvas com alguém que sabemos que vai estar a nossa espera.
Vamos nos permitir ser feliz sem medidas, ter fé sem dúvidas, ter sonhos sem limites, e principalmente, acreditar que não existem problemas maiores que a nossa capacidade de resolvê-los.
Vamos dizer a nós mesmos o quanto a vida é bela e que vale a pena viver cada minuto.
Esta sou eu! Ainda prefiro a minha ternura inócua, um cheiro de saudade em meu travesseiro, o meu silêncio entregue para as estrelas, do que viver desabitada de mim mesma.
Enjoei da sua "cara" feia, resolvi sorrir e dar de ombros para esse mal humor sem fim...
Da vida, levo esses sorrisos e essas singelezas que fazem um temporal de emoções boas dentro de mim.
Não quero distância entre estar bem, me divertir e viver de forma abraçável com quem me quer exatamente assim, do meu jeito autêntico!
Se o tempo está pálido, temos de, fazer corar a face da linha que liga, os pontos de equilíbrio da natureza, só assim, vai valer nossos risos fáceis e nossas alegrias soltas por aí!
Pegue um pincel e lambuze as extremidades opacas, os cantos abandonados em preto e branco e deixe o centro dessa pintura coberto por cores criadas a base de tinta que mesmo fresca, não sai por qualquer borrão!
Mesmo não criando muitas expectativas, a gente sofre e não deixa banalizado o sentimento criado, contraído com o tempo curto ou não, de convivências insossas ou temperadas.
O interessante é:
A gente cria sempre uma versão nova de bons afetos e uma chance para boas pessoas entrarem, ainda e mesmo que, elas sempre saiam, escorregando devagar e ou nas suas próprias neuroses.
A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.
O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”
Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.
Tudo que nós temos são meros segundos. Pegue o que é seu. Pegue o que é meu. E, o que é nosso. Leve tudo, e se possível me tome como brinde. Percorra milhas e milhas com seu mustang velho e chegue ao início do oceano. Eu não tenho nada. Mas, será que juntos não temos a chave? Graciosidade nos momentos que deixaremos para trás. Seremos como Bonnie e Clyde. Quebre as malditas regras! Que você será o meu "tudo". Consegue ver aonde estamos? Meu cabelo ainda está pressionado contra meu rosto. Eu adormeci. E, sonhei. "Clarity" no rádio ajuda um pouco. A situação não é uma das melhores, mas não tem como piorar. Palavras bonitas já não me iludem, e suas atitudes bombeiam vitalidade. Tudo que nós temos são dez pratas, duas barras de cereais, um chapéu de praia e as chaves. Dá pra seguir viagem? Precisamos viajar por mais de cinco horas até chegar lá. Aonde? Gasolina no zero, chuva caindo e capota quebrada. Eu não me importava mais com a água, já tinha me molhado fazia tempo, e não era da chuva que eu estava falando. Vire à direita e estacione. Eu não quero parar, mas preciso fazer uma coisa antes de continuarmos. Irei me resfriar e consequentemente você também, mas esse é um dos itens da nossa lista. Da enorme lista que fizemos algumas horas atrás antes de sairmos com mais pressa do que dois foragidos. Fuga momentânea, confere. Um conversível, confere. Pouca grana no bolso, outro confere. Chuva, confere confere. A terceira coisa da lista, debaixo para cima, um beijo quente e molhado sob a tempestade durante uma estúpida loucura, confere!
A lista de Katherine.
Confere!
Nos últimos dias tenho me sentido muito mais deprimida e sozinha do que o normal. Para me distrair, passo o dia lendo, ou dormindo, tá ajudando bastante, gatos também ajudam, mas não o suficiente.
Devo agradecer muito a minha mãe, pois ela também está me ajudado muito, direta e indiretamente, a prova disso é que estou ganhando muitos doces e ela me levou em uma pizzaria. Mesmo eu não podendo comer pizza.
Está cada vez mais difícil ir a escola, mas em compensação, estou tirando notas boas, então não preciso me preocupar com a possibilidade de voltar ao psicólogo, pretendo não voltar nunca mais para aquele lugar.
Percebi que afastei muitas pessoas, mesmo não tendo consciência disso, e me arrependi de muitas coisas que aconteceram, algumas foram a muito tempo, isso me deixa pior.
Tem uma coisa que está me preocupando muito ultimamente, não falarei o que é, não agora, mas espero que não tenha um “final ruim”.
Estou pensando seriamente em arrumar um emprego, mesmo com uma experiência não muito boa nos empregos anteriores, mas isso vai ser útil para me distrair, e estou precisando dinheiro.
Talvez seja eu a culpada disso tudo, não sei ao certo, só não quero mais sofrer.
Sobre pessoas que costumam presumir sobre a vida de outras
Pessoas que vivem de julgar e criticar a vida alheia, usam um espelho opaco ou simplesmente nem um. Fato comprovado; pessoas assim, são as que mais vivem de aparência, e as que mais forjam ser o que não são. Cancros incuráveis enraizados na sociedade! não somam em nada na vida de ninguém, ao contrario, só destroem! somente um alucinado acredita que é perfeito ou que não carrega culpas consigo, qualquer ser humano em sã consciência é sabedor de seus desacertos. Até mesmo um deficiente visual, na eminência de suas limitações tem a capacidade de ''enxergar'' seus defeitos, ou seja, é um mal que vem de dentro, pois mesmo que essas pessoas vejam, seu coração contaminado não lhes permite que enxerguem a si próprios.
28. Julho. 1914
Chegamos no acampamento. Os guardas correm para acomodar suas armas em algum canto da tenda, a Europa nunca me pareceu tão vaga. A meses atrás fui selecionando junto com outros combatentes para ser soldado do Império Russo, eu não sabia o que estava por vir. “Rurik Anton!”, o capitão gritou e por um momento me senti lisonjeado em prestar serviço para o meu país. Minha inocência se foi desde que entrei naquele caminhão. Já ouço sons de espingardas, canhões e urros de dor ao longe, me recosto no canto da lona preto-esverdeada e peço clemência a alguém soberano que esteja a escutar meus sussurros opacos e já sem vida. Eu não sei até quando vou agüentar.
29. Julho. 1924
“Soldado Anton, é hora de levantar!” Uma voz doce e trêmula me balançava cuidadosamente, ao abrir os olhos vejo aquela moça. Poderia ser um filme, se lá fora o caos não estivesse começado a tempos. Bombas inglesas entrecortavam nosso céu, o comandante ordenou movimento das tropas. Ainda que em grande quantidade, estávamos despreparados, desarmados e cobertos de temor. O exército alemão comandava toda a guerra, entre nós os chiados baixos se referiam ao líder deles. E nos pusemos em movimento, para onde? Não se sabia. Ao menos eu não sabia, apenas acompanhava o movimento de milhões de jovens perdidos assim como eu, que se jogaram de cabeça numa guerra achando ser uma briga de rua. Meus pés já dormentes deixavam pegadas pesadas naquele chão desconhecido, como se marcassem território. Fui designado a estar aqui e aqui eu estou a armar e desarmar rifles, perdido em expectativas de voltar para casa, ao mesmo tempo em que aniquilo as minhas esperanças.
1. Agosto. 1914.
Quatro dias nessa guerra e parecem quatro séculos. A imagem daquelas pessoas correndo desesperadas se chocam em minha memória, mas por fora permaneço-me imóvel, sentado nesse banco de madeira, com a cabeça abaixada e o braço apoiado nos joelhos. Essa roupa pesada, essa arma já gasta, essa alma cansada. Hoje o capitão me procurou, a habilidade de um jovem como eu na invasão da (ainda) desconhecida cidade o deixou intrigado, mas ele não imagina que os nervos sobem à flor da pele mesmo quando se está numa situação de perigo. Ele me fez uma breve explicação de como serão os próximos dias: Longos e cansativos. A essa altura eu já me comprometera a estar frente a frente com a guerra, se ali eu estava, que me jogasse de cabeça então. O império alemão mandou um ultimato ao governo russo para que a mobilização do nosso exército cessasse em 12 horas. Não cessou.
Pfuuu…
As notícias chegavam rápido, nisso outros países já estavam declarando guerra uns aos outros, a Entente (tríplice em que a Rússia fazia parte) se matinha de olhos abertos, a qualquer momento poderíamos ter novos aliados ou inimigos.
fuuuuuu…
Quantas outras pessoas estavam tendo seus sangues derramados, quantas outras nações teriam sua estabilidade derrubada, as perguntas vinham e os tiros iam em quaisquer direções onde demonstrasse um pouco de perigo. Agora já estávamos dentro de trincheiras, a possibilidade de sermos pegos diminuiu.
fuuuuuuuu..
Que outros países viriam para o nosso lado ou ficariam contra nós? Os outros soldados arriscavam ao longe “Qual dos lados o Império Otomano irá?" "Aposto que conosco." Mas ninguém sabia. Nunca sabia. E assim passavam-se minutos, horas, o sol desaparecia e nem sequer a lua brilhava, era a completa e monótona escuridão, excluindo o fato apenas de que…
BUMMM
Gritos de “abaixem-se!" ecoam de todos os lados, me agacho e fico a espreita. De onde veio? De quem teria sido? Olho para os lados, com o rifle em punho, outros fazem o mesmo. E então, finalmente ouvi o comandante gritar por trás de um rochedo: A Alemanha declarou guerra a nós.
Script
Produção, liguem as luzes. Posicionem as câmeras. Chequem a estrutura do palco. Atores, fiquem em seus lugares. Vamos iniciar a gravação de mais um dia. Só que hoje, vamos fazer de uma maneira diferente.
Esqueça os textos decorados, ensaiados e com intensidade prontamente pensada. Esqueça também o figurino correto, impecável. Esqueça essa ideia de um único jeito; apenas interprete. Viva o momento como ele realmente é. Essa coisa pré-programa é um tanto quanto chata.
Produção, entenda que as percepções são diferente. O script enviado para os atores, contém alguns erros. Eles disseram que o que lá estava, não passava de um monte de palavras, que até tinha um sentido; mas não era sentida.
Isso, talvez, possa ser justificado pela imposição. Simplesmente, este estilo de vida está sendo imposto. Se não pensar dessa maneira ou agir daquela, não irá fazer sucesso em Hollywood.
Esqueça o sucesso, se não jogar de acordo com as cartas postas. Esqueça a fama se não seguir o roteiro. Mas, esqueceram de um simples detalhe: a vida não tem roteiro pronto. Esse texto aqui, que possivelmente alguém vai ler, não estava planejado para ser escrito. Simplesmente, de alguns segundos pra cá, após um rápido bate-papo, ele surgiu.E assim a vida é. Inesperada. Repentina e que não se repete. E quem sabe improvisar, bem viverá. Script, ele não existe.
Quando pensamentos de infelicidade amorosa se apodera da nossa mente e da nossa vida apenas precisamos respirar fundo.
Depois do fim de um relacionamento duradouro ou intenso, temos a infelicidade de pensar que a vida acabou ali.Que já não seremos felizes nem teremos direito a uma vida com mais sorrisos e menos lagrimas, com mais oportunidades de sermos felizes. No começo não passa de um vazio total, uma luta dentro do nosso cérebro, detentor de umas da partes mais valiosas da nossa vida .. as memorias, lutamos para que lembranças não venham ao de cima, que aquele sorriso não apareça daquela maneira, aquele olhar do costume ou ate mesmo que aquele cheirinho não nos faça ir as lonas antes mesmo de começar a luta. E um ciclo vicioso com prazo de validade se não for alimentado.Andamos tristes , procuramos chegar mais perto dos amigos e família até que o destino resolve nos presentear com o que pensávamos nunca mais poderia existir.. o amor. agora mais experiente mais calejado iremos fazer os possíveis para não cometer os erros do passado. Um novo sorriso um novo olhar um novo cheirinho irá pedir licença ou simplesmente entrará como uma força da natureza em busca do seu lugar. Novas esperanças e lembranças serão agora construídas se nos permitirmos a isso. Apenas precisamos respirar fundo e deixar entrar as novas oportunidades que um dia possamos ter pensado que já não existir para nós. Te amo
A POESIA E A ALMA
Eu não gosto de ler poesia à noite, quando todo mundo está dormindo. Gosto de ler poesia de dia, quando todo mundo está acordado. Poesia é uma arte alográfica, não pode ser simplesmente lida, tem que ser declamada. O texto torna-se poesia quando declamado. De quando em quando, declamo para os outros, mas, na maioria das vezes, declamo para a minha alma. Quando a alma ouve poesia, ela se alegra, fica mais leve, tem vontade de prosseguir, de viver. Poesia faz bem à alma.
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