Texto para minha Sogra
Uma lágrima se fez milagreTodos vêem a minha dor
Meu grito de socorro parece não ter fim
É impossível as lágrimas não cairem
Mas, Deus pode mudar e se tornar possível
Apenas as gargalhadas
Nos braços do Pai posso descansar
Mesmo que meu sorriso não se veja mais
Eu sei que Deus tem um Milagre para mim.
Doces sonhos
Onde eu ponho minha cabeça sobre o meu travesseiro
Deito, choro, grito!
Imito o choro dos pássaros que já não me acordam mais
O vento passa a ficar lento com um tempo
Já não consigo mais enxergar aqueles pequenos galhos secos
As freiras, coitadas, estão presas em um convento
Mal podem mostrar o seu talento
O vento sopra, toca os olhos da doce menina
Se tu és tão pequenina
se permita dançar
Amar, sorrir e sonhar.
Alma em devaneio
Como o tempo que cavalga
Ou como uma onda que cumpre o seu rito
Assim é a minha alma em devaneio
À procura do enigma do mundo
Vai regendo nela
A solidão dos desencontros
A variação do espaço
A mudança temporal
E nessa jornada ela vai se encontrando
Vai saboreando amores imperfeitos
Que mudam a cada estação
Vivificando uma vida de prazeres
Só que a busca dela
É por plenitude
Cansou-se de aconchegar-se em vazios
Agora arde-se
A esperança de um encontro
Que reconforte as suas desilusões
Que abarque as decepções
A minha alma procura por ti
Como um jovem sedento no deserto
O medo do desencontro perpétuo
Maestrifica o agir da alma
Que violentada pelo enigma da existência
Almeja o conforto de um porto seguro
Brotam-se as dúvidas da vida:
O que procura quando procura?
O quer encontrar?
Para onde irei se eu não te alcançar?
Ò, minha alma, por que se encontra, assim tão perdida?
Para onde vais?
O que deseja conquistar?
Que sede procura suprir?
Venha para meu corpo
Ò, alma arredia!
A tua busca só funciona
Em consonância com o meu ser
Volta alma arredia
Volta alma arredia
Pois a tua ilusão
Prende o meu corpo no vazio
De teus desejos
Volta alma arredia.
16/06/2016
Hino ao uni-verso
Tinha rasgado o véu da ignorância
E desnudado a minha alma
Tinha comungado com paixão e ternura
Os instantes de vida que se diluía
E o tempo grande mestre da existência
Regia os segundos como o vento
Que soprava a vela do descobrimento
E fazia movimentar o barco que buscava os sujeitos e os objetos
Caem as folhas e os frutos maduros
Envelhificamos o nosso corpo e a nossa mente
E rejuvenescemos a nossa alma
Que bailifica na eternidade imutável
O céu vai se abrindo como um salão
Que esperando os bailarinos do tempo
Ritmizam a nova vida do ser
Na dança se expande e se contraí no movimento eterno
E nesse movimento não precisamos de bussola
E nem de guias
Somos direcionados pelas estrelas que classificam
Os pontos cardiais no uni-verso
E nossa alma encontrará o seu refúgio
No santuário da galáxia harmoniosa
Onde estrelas, luas, sois e espaços se encontram
É nessa nova realidade que submerge
O amor como hino ao uni-verso
Onde a palavra é que habita em nós
Como o tempo que governa o corpo
Mas não é senhor da alma.
14/06/2016
O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.
A trama
Certo dia, bateu uma vontade de escrever sobre três coisas que a minha fé considera viável para a vida humana. Digo isso pensando no nascimento, na morte e na ressurreição do amor.
Aí me bateu uma nostalgia. Lembrei-me de uma obra que li do Rubem Alves O canto do pássaro encantado. Recordo também que no dia do lançamento do respectivo livro, na cidade de Belo Horizonte, ele estava por lá, porém naquela noite não pude ir.
Carrego comigo um pedacinho de saudade. Como assim “saudade”? Se não o conheci pessoalmente. É verdade! Mas quando lemos demais um autor, achamos que o temos conosco.
Basicamente, é assim que a fé rege a nossa vida. Não vemos Cristo, mas o sentimos conosco o tempo todo. Fortalecendo-nos e até mesmo carregando no colo quando necessário.
Mas como a fé nasce em nós?
Boa pergunta!
É preciso uma pausa.
Silêncio.
Contemplação.
A fé nasce de um sentimento profundo de esperança. De um amor profundo pelo bem comum e particular.
A fé, ela nasce de vários tipos. Como um transbordamento de sentimentos de paz e tranquilidade, como os amanheceres nos seminário menor em Caetité-Ba. Experiência propedêutica inesquecível.
Recordo-me de acordar bem cedo para comprar pão na padaria. E ao descer aquela rampa, orgulhosamente me perguntava: o que estou fazendo aqui? Deveria estar em minha casa. Com os meus pais. Saindo com os meus amigos, porém estava ali, fazendo uma experiência diferente, vivendo momentos de profundos silêncios e solidão.
E hoje percebo que a fé não nasce apenas do louvor. Nasce em almas profundamente silenciosas, amorosas, amigáveis, singelas. A fé nasce na tranquilidade do amor sincero.
Tendo como exemplo: Mahatma Gandhi, Tereza D´avila, Francisco de Assis, Maximiliano Kolbe, Dalai Lama e tantos outros que lutaram e lutam por uma fé mais límpida.
Todos partiram, todos partem. Todos nós morremos acreditando ou desacreditando em alguma coisa.
Mas, afinal, o que virá ser a morte?
Qual o seu sentido?
Por que a tememos tanto?
Há tempos quero ler As intermitências da morte do José Saramago e em minhas viagens para Vitória da Conquista pude compra-lo numa livraria. Deleito-me apenas em sua “orelhinha” fico pensando o que ele escreveu sobre a morte.
E descobri, ouvindo amigos que leram que a morte faz tanto sentido quanto a vida. Então, vale a pena morrer? Vale! No tempo certo. Mas qual é momento certo para morrer? Sinceramente, não sei.
Mas acredito que temos que viver enquanto estamos vivos. Parece loucura, mas é necessário.
Precisamos aos poucos buscar a “mediania” como pensava Aristóteles, filósofo grego, que refletia sobre a busca humana dentro de uma perspectiva ética. Nem a escassez e nem o excesso. É preciso encontrar a justa medida.
Sendo assim, a morte tem tanto sentido quanto a vida. A morte é um sinal de finitude humana.
Voltando a Saramago, a sua obra aborda um dilema que pode ser moral, pois a morte entra de férias e o planeta entra num colapso, ninguém mais morre, todos que estão em seu leito de “morte” não morrem, agonizam-se na esperança da morte que entra de greve.
E todos, mas digo todos mesmo! Entram em desespero. O sofrimento é a raiz do mal do corpo e da alma que clama pela morte do corpo para que ela possa partir... Fazendo uma alusão a Platão que ressalva que “o corpo é a prisão da alma”.
Nos pilares da fé cristã está a ressureição como prova de amor, não necessariamente ela, mas a morte. Então, porque a tememos tanto? Talvez, porque a sede de viver é maior do que a de morrer. Se é que existe vontade para tal fim?!
Ninguém tem o direito de doar a vida por compaixão como elucida Milan Kundera na sua obra: “A insustentável leveza do ser”, pois ou se faz isso com um profundo amor ou não se faz nada.
Sendo assim, qual a vida que vale a pena ser vivida? Para que sejam reconhecidos todos esses valores? Ainda em Milan Kundera que coloca a eminente perspectiva de uma vida profundamente bem vivida no seguinte requisito: o corpo está mais próximo do chão, carregando o peso de uma existência que precisa ser vivenciada para que a supremacia da realidade transborde sobre o ser.
Nesse caso, veio uma pergunta, também direciona por Milan Kundera: O que é positivo, o peso ou a leveza?
14/12/2015
AMIZADE
Ultimamente tenho pensado no valor da amizade, e por isso, veio em minha mente alguns pensadores que possui uma visão singular e muito semelhante sobre o termo.
Como não recordar do pensamento de Exupéry que diz: “tu te torna eternamente responsável por aquilo que cativas”, na obra O pequeno príncipe. Quem conhece não tem como esquecer, não é verdade?
Ora, temos que ver por outro anglo. Qual o significado de cativar? O que cativamos quando cativamos? Que interesses têm em cativar alguém?
O significado, segundo o dicionário, não é tão bom quanto imaginamos que fosse, pois prender, sujeitar é o mesmo que escravizar um sentimento, ou uma pessoa. Para que ela fique perto de ti. Para que ela seja sua. Uma posse.
Ainda por cima podemos citar o mesmo autor dentro de outra perspectiva – “foi o cuidado que tu tevês com a tua rosa que a fez tão importante”, talvez, a dinâmica da amizade não está no cativar, mas no cultivar ou mesmo no cuidar.
Quando cultivo eu cuido. Quando cuido eu quero bem, porém eu tenho que entender que a outra pessoa não é minha posse, não é um objeto para o meu bel-prazer.
Tem uma imagem que me chamou muito atenção num livro que li há muito tempo. O título é: “... Amizade talvez seja isso...” do Padre Zezinho. Em suas páginas além dos textos tinham imagens de pessoas, de amigos juntos!
Uma delas me chamou atenção. Tinha duas meninas. Que estavam conversando alguma coisa. Aí, de repente, uma conserta a gola da blusa da outra. Vendo aquela cena em uma foto que se seguia com uma mensagem especificando assim: “amizade é um cuidar sem interesse”.
Estavam as duas conversando alguma coisa que nem sei lhe dizer caros leitores, porém, foi manifestado um desejo interno em uma delas em simplesmente conserta o que não estava arrumado na outra.
Onde quero chegar com isso? Não quero aniquilar o pensamento de Exupéry e dizer que as ideias defendidas pelo Padre Zezinho virá à ser mais atual e que o cativar na verdade é aquilo que já foi dito anteriormente, algo negativo.
Não é isso!
Quero trazer outra posição para uma mesma temática, pois “não podemos viver com as regras de antigamente sendo que a dinâmica do universo que vivemos é outro”. Esse argumento é uma espécie de paráfrase ao pensamento de Renato Russo em uma entrevista para o lançamento do CD presentes.
Mas quero elucidar que a verdadeira amizade se encontra no caminho da virtude, pois a mesma se for articulada para os meandros da utilidade e do prazer não gerará a vivência da plenitude na relação entre as pessoas.
Com isso, os homens que direcionarem a relação para o principio do prazer e da utilidade provocará apenas o mau, porém se os mesmos abdicarem disso irá viver a vida plena.
Mas podemos pensar em uma série de caminhos para fundamentar uma vida plena. Com isso, podemos perceber aqui o ideal abordado por Sócrates: “Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”.
Podemos usar um termo cristão católico que é o in persona christi, ou seja, assemelhar-se a Cristo. Tornar-se próximo. Aconchegar-se. Ficar perto dele. Ter algo que se identifica como participante do ser de Cristo.
Para o filósofo Grego Platão a amizade se vincula à seguinte dimensão: “A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro”.
A amizade é uma via de mão dupla. A minha felicidade tende a possibilitar a mesma coisa para meu amigo. Contrariando essa dinâmica a mídia televisiva só revela em seus programas que defendem a inimizade como forma de ganhar ibope, inclusive, nas novelas que articulam apenas a violência e o medo nas relações entre as pessoas provocando certo afastamento, pois o que se estrutura é que a arte imita vida.
A arte é uma imitação da vida. Quer dizer que a vida é esse processo de falseabilidade que se revela nas tramas das novelas. Com isso, forma-se uma sociedade desumana, medíocre, hipócrita e infeliz.
Penso que a arte poderia ser vista como elemento que forma uma nação crítica, feliz, honesta, guerreira e educada.
Ela não pode ser uma imitação da vida como dizia Platão, mas que se fortalecesse com a educação de seu povo ao denunciar as impurezas dessa sociedade que vivemos e não como massa de manobra, mas sim como elemento de mudança da consciência, ou melhor, da formação de nosso povo.
Logo podemos perceber que não existe verdadeira amizade, pois se assim existisse estaríamos vinculados à perspectiva de duas amizades a real e a irreal.
Portanto, defendo que existe uma única amizade e a ela se compreende todo requisito que define a essência da virtude. Caso contrário, não será amizade.
O que pensar da amizade de Rubem Alves com o seu pai que lhe presenteou com um pé de rosmaninho e ele, por sua vez, o plantou próximo à janela de seu escritório e sempre o contemplava e conversava com ele num eterno processo de recordação, pois o seu pai já havia partido.
Uma “estória” bela, muito bela. Encontrei no livro: Creio na ressureição do corpo: meditações. Essa história é uma espécie de teofania termo utilizado por Octavio Paz para se referir à ideia de sagrado.
Aquele ambiente onde estava plantado o pé de rosmaninho era um local sagrado, pois por lá ele encontrava com algumas lembranças de seu pai. Alves argumenta: “a saudade nasce onde existe amor e ausência”, é naquele local que se vive o advento, a perspectiva do encontro.
Ainda nessa dinâmica vejo outra relação de amor como direcionadora da amizade que se encontra no sonho. Aquele homem para Rubem Alves não era apenas o seu pai, porém era um grande amigo que ficou simbolizado em um pé de rosmaninho. Somos humanos e construímos símbolos para identificar nossos laços.
Recordo-me nesse instante daquele verso de Cecília Meireles que fala sobre o mistério sem fim que se articula assim:
No planeta, um jardim.
No jardim, um canteiro.
No canteiro, uma violeta.
E na violeta.
Entre o mistério do sem-fim e o planeta.
O dia inteiro,
A asa de uma borboleta.
Tudo começa num jardim. Em um local apropriado. Esse jardim que abordo não é o que imaginamos como jardim. Não é isso! O encontro entre as duas almas que se somam é a transubstanciação de o infinito em um segundo.
Para isso, acontecer será preciso seguir a locução do místico Angelus Silesius:
Quem não tem o paraíso dentro jamais o encontrará fora.
E para ter um paraíso dentro de si será preciso cultivar algo que a poetiza mineira Adélia Prado estrutura com maestria no passo seguinte:
“A poesia, a mais humilde, serva da esperança...”.
Então, a amizade é pura poesia?
Não acredito que seja.
Penso que a poesia tem muito na amizade, mas a principal característica que ela tem é a sabedoria.
Mas, afinal, o que é então a sabedoria?
É uma espécie de arte de degustar a vida como comida, pois se prova o aperitivo da vida com a boca e então se decide se aquilo é digno de ser comido. O sábio é um degustador.
Nisso Rubem Alves assegura no livro – Perguntaram – me se acredito em Deus: “Deus não é objeto de pensamento. É objeto de degustação”.
Logo, como você, leitor definiria a amizade? Qual conceito lhe é mais apropriado? A definição de Platão? Aristóteles? Rubem Alves? Exupéry?
Pense...
Platonicismo
Tinha desnudado a minha alma
Mas as minhas roupas ainda estava em mim.
A minha energia vital foi se esvaindo.
Sentir-me vazio.
E preso àquelas velhas vestimentas.
O meu ser aspirava angustiado a liberdade.
Em cárcere privado.
Estagnado em meu corpo.
Encontro-me.
Queria fugir, sumir, voar...
Porém não conseguia.
Até que um dia a minha alma desprendeu-se de mim.
Os panos velhos que me cobriam se esfarelou com a tempestade chamada tempo.
A energia vital que ficava entre a minha alma e meu corpo se transubstanciou.
Virou uma estrela cadente e se desfez no universo.
Só me restou um dilema:
Que eu sou?
E durante um tempo tudo isso enfim se concretizou...
Pois acordei de um sonho louco, onde o meu eu desfazia-se para simplesmente ser.
23/02/2016
Eu queria ter ela aqui, sentadinha na minha sala.
Queria ela aqui vendo os netos crescerem, vendo eles se tornarem o que eu e ela sonhamos juntas para eles.
Queria ela aqui reclamando que coloquei sal demais na comida ou que falta açúcar no café.
Queria ela aqui fuçando nas minhas coisas e mudando tudo de lugar.
Queria apenas mais um dia, mas um segundo.
Queria ter uma plantação do perfume dela no meu jardim.
Queria ouvir novamente as bobagens que só ela dizia e que me fazia rir.
Queria sentir o cheiro, o gosto da comida que só ela sabia fazer.
Queria voltar no tempo e dizer mais uma vez.
Mãe você é a melhor Mãe do mundo.
Ah … Deus se for possível, pede para um anjo levar tudo isso para ela.
... Ilusão...
Como sou bom,
Com a minha imaginação.
Faço travessuras,
Arranco emoções.
Tenho várias conquistas,
Instinto de campeão.
Crio as minhas teses,
Minhas soluções.
Só não posso na realidade,
Nesta vida de satisfações,
Ser um indivíduo que almeja tantas ilusões..
... sivi...
SAUDADE QUE DÓI
(Tiago Figueiredo)
O tempo voa,
não tenho o controle de meus deveres.
Minha autoestima está fraca,
preciso de limites para meus afazeres.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a valorizar.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a mais feliz ficar.
Ensinamentos que a vida me traz,
queria só dizer que sempre te amei,
queria só dizer que por você, minha rotina eu mudei,
ensinamentos que a vida me traz.
Minha querida, foram vários dias que eu sorri por ti.
Foram alegres horas que eu vivi,
minha querida...
Cada momento foi único em minha vida,
minha saudade é interminável,
minha saudade não é mais controlável.
Cada momento da minha vida.
Cada momento foi único em sua vida,
e esta dor já toma conta de mim,
e esta tristeza já me deixa quieto, assim.
Cada momento da minha vida.
Saudade que dói, que aperta,
Você marcou-me como uma tatuagem.
Saudade que dói, que aperta,
Revelou em mim, a mais linda imagem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a olhar pro bem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a amar sem importar a mais ninguém.
Lua...minha lua, nossa lua
Tão cantada pelos amantes,
pelos seresteiros,
pelos poetas e trovadores,
lua crescente, lua nova,
onde os loucos viram poetas,
e os poetas, mais poesias ditam
lua minguante, vazante das marés
lua cheia, tempo de fadas
pirilampos e sacis
lua que encanta os navegantes
que norteia os viajantes
e tem medo do sol escaldante...
mel - 27/07/2011
Eu nunca acreditei em anjos, até esse aparecer na minha vida:
Esse anjo que me compreendia
Me aceitava, me entendia
Oh, esse anjo que eu amava...
Esse anjo que eu nunca esquecerei
Esse anjo que surgiu do nada
Esse anjo que eu amei...
Essa amizade surgiu tão rápida
O começo, o meio e o fim
Tudo de uma forma inesperada...
Eu sonhava com você
Seu retrato em minha mente
Eu já não conseguia te esquecer...
Você era tão tímida, eu espontâneo
Você era cristã, eu ateu
Você era você e eu era eu...
Éramos tão opostos para os "normais"
Mas não se monta um quebra-cabeça
Com peças iguais...
Seremos sempre infinitos
No nosso conjuntinho
No nosso limitado
Conjunto de finitos...
Eu e você meu anjo
Meu anjo que tem o nome mais lindo do universo;
Meu anjo que tem os olhos mais penetrantes da galáxia;
Meu anjo que tem o sorriso mais belo do sistema solar,
Meu anjo é você, minha doce Nicole...
O Amor de Minha Alma
O amor de minha alma
é aquele que amei desde sempre
e anela por minha presença
com o clamor de seu coração
Sinto a sua fragrância através do espaço
e pelos prados do caminho
nossos perfumes nos alcançam
inebriando os nossos corações
E como estrelas viajantes que se buscam
Esperamos que se unam
nossos corpos, nossas almas
No próximo instante dessa vida...
Oração ao Esquecimento
Qual a essência da vida, o objetivo, pela minha vida inteira busquei saber quem sou, infelizmente à resposta nunca me surgiu.
Ainda sobre a minha cabeça paira a essência cinza do esquecimento, mas agora sei que estar sozinho faz parte do homem, e não digo do homem macho e sim do homem ser vivo. Eu sei que no fim, quando minha vida terminar serei esquecido, por tudo, pela família que nunca foi tão família assim, por amigos, que mesmo comigo aqui, vivo, já me esqueceram, mas o que mais incomoda é saber que serei esquecido por mim mesmo, meus sonhos, realizações, vitórias, percas, tudo, o meu próprio eu, por que quando se vai nada fica, a única coisa que te mantém existindo é a sua insistência em acordar a cada manhã pra enfrentar o mundo, alguns fazem por amor a vida outros por não ter outra escolha.
Mas no fim, quando você deixa de existir tudo deixa também.
Ócio
Pra um sol bem quente
Eu uso um chapéu
Pra minha dor de dente
Eu olho pro céu
Pra meus amigos
Eu mando lembranças
Pra meu bem querer
Um pote de mel
Eu faço da vida
Uma linda resenha
E exponho tudo
Aqui no papel
Eu mostro a beleza
Do teu sorriso
E encontro a certeza
Do meu paraíso
Amar tudo ali
É muito mais que preciso
É quase sagrado por ser precioso
E se é pra correr apressado
Eu já nem saio do lugar
Minha vida é andar devagar
E sempre cheguei lá do outro lado
Onde a luta começa
E a glória termina
Onde implora a menina
E te faz promessa
Onde o campo é minado
E a virtude regressa.
Eu sei o que me resta, se for julgado pela humanidade estarei condenado pelo resto da minha vida, mais se meu advogado vier da minha verdadeira essência de ser humano serei absorvido. A justiça existe e é muito complexa, o ser humano aponta nossos defeitos, assim eles esconde os seus, condenando seus próprios semelhantes eles disfarçam suas façanhas.
Pela minha sinceridade fui condenado, e muitos nunca irão acreditar naquilo que sigo.
Isto não me importa mais, não quero popularidade, nem ser o melhor, já me enganei demais, acreditei que poderia ser mais, que poderia mais e que faria melhor, e vi que não importa o quanto você faça o melhor, você simplesmente será aquilo que te idealizaram .
Assim é essa tal de sociedade, que espera aquilo que ela não pode ser capaz e se remoem por dentro quando ver outros simplesmente estreando sua nova carreira sem preconceitos e dores passadas, aquela pessoa liberta de tudo aquilo que viveu e se distanciou, daquilo que falaram que eram pra seguir.
Seguimos assim, cada um com seu preconceito, idealizamos melhoras e as melhoras surgem de nós mesmos, preciso sim de conselhos, mais não levarei minha vida pelas opiniões, serei e viverei tudo que sonhei, independente do que é sonhar, cada qual com o seu, serei feliz com o que me resta e não com um conto de fadas que me subjugo está dentro.
J.R.M 21/06/2014
Minha Fantasma
Eu Te Amo...
Te Amarei além de quando eu respirar
Vou Te Amar por quê o seu medo é
exatamente do tamanho de minha coragem
Ao acorda você está em meus pensamentos
Te Amo tanto que não posso nem fazer uma
loucura por você
Aquela loucura por Amor há ti
Nossa... Como eu sinto a sua falta... Como
eu sinto saudades de você
Saudades dos seus beijos
Das nossas noites de amor.
Saudades de olhar ao lado da cama
e encontra - lá
A se as lagrimas que percorre pela
minha face pudesse dizer o quanto
eu Te Amo... Você saberia que eu sinto
saudades de você o tempo todo.
Já se passaram tantas luas e eu
me caso com você todos os dias
ao abrir os meus olhos.
GARUPA
O que é que está esperando?
Sobe logo na minha garupa
Bora sair mundo afora...
Por que ficar protelando?
Aquilo com que se preocupa
Esquecido será na aurora
Quero apreciar a paisagem
Refletida em seus olhos castanhos
Ver o vento bagunçar seus cabelos
Quero testar sua coragem
Percorrendo caminhos estranhos
Provocar arrepio em seus pelos
Quero acender a fogueira
Cantar versos que eu mesmo compus
Ao som do velho violão
Vou te deixar bem faceira
Dançando à vontade a meia luz
Celebrando a nossa paixão
Quero deitar a relento
Contar cada estrela cadente
Imaginar outros mundos distantes
Quero viver o momento
Decidir pra onde ir, de repente
Viajantes errantes, amantes
Dispensar GPS ou mapa
Abrir trilhas em seu coração
Saciar-me direto da fonte
Da estrada do amor quem escapa?
Quantas milhas até a razão?
Não há placas que o norte aponte
Colher flores à beira da estrada
Mergulhar no primeiro riacho
Lambuzar-se com frutas do pé
Ver as cores de cada alvorada
Se me perco, em você eu me acho
E sem pressa, caminhamos a pé
Do Oiapoque ao Chuí
Do Pantanal ao Havaí
De Paris à Veneza
De Recife à Fortaleza
De Machu Picchu a Patagônia
Do sertão à Amazônia
Do Caribe às ilhas gregas
Dos Andes às Agulhas Negras
Ao final, o que importa
Não é o destino ou a jornada
Mas a companhia de quem
quer amar e ser amada
Até quando?
Leitura Bíblica: Salmo 13. 1-6
Depois de entregar minha vida a Deus ainda cheguei a discutir com ele e a gritar: Até quando, Senhor? Até quando vou continuar desempregado? Não tinha paciência e a inquietação tomava conta de mim. Naqueles momentos, minha oração seguia esse modelo de cobrança do Salmo 13. Perguntava a Deus se ele me esquecera, se não via que deixei de praticar coisas ruins. Porque minha vida não mudava enquanto outros, que não se importam com Deus, viviam tão bem?
A ansiedade me dominava – uma sensação terrível, como estar com fome e não encontrar comida onde deveria estar. Sofria porque esperava ser atendido no mesmo dia e a tristeza tomava conta de mim – e clamava: Até quando, Senhor? Olha pra mim, não estou suportando essa humilhação, me dê uma luz – não aguento mais! Hoje creio que o Senhor também deve ter perguntado “até quando” – até quando esse servo impaciente ficará reclamando?
Um dia, depois de discutir dessa forma, li o seguinte na Bíblia: “Para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que estás nos céus, porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5.45). Aqui percebi a razão de tudo o que acontecia: que a minha vida cristã não tinha a ver com os meus problemas e a vida boa dos outros. Se você está inquieto e perturbado, converse com Deus de uma forma diferente: antes de orar, humilhe-se diante de Deus. E esqueça o que possam dizer sobre a prosperidade do cristão: esta está muito mais em ter paz com Deus e com o próximo.
Não olhe tanto em torno, mas veja se Deus realmente habita em sua vida. Se for assim, você terá sempre motivo de alegria no Senhor. Pode-se ter tudo e do bom, mas quem não se relaciona intimamente com o dono de tudo não tem o maior e o melhor. Temos de entender que o Senhor sabe o momento certo de nos presentear com uma bênção. Elias Torres
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