Texto para minha Sogra
Prazer do amor
Você é tudo que sonhei...
Você faz minha vida brilhar como o sol de todo dia...
Você ilumina o meu coração como as estrelas de toda a noite...
Como o brilho da lua noturna, me faz enxergar a razão dos meus versos românticos.
Como calor desértico, assim meu coração arde por você...
...
...
...
Amo você além dos limites do meu coração...
Eu te amo
05/08/2024
Meu jardim fechado
Como uma rosa, assim é minha amada
Morena, linda, toda perfumada
Com brilho nos olhos me apaixona
E por suas mãos minh'alma se encanta.
Linda, seu encanto renasce como o sol
Que, como farol, o coração ilumina.
Mais que uma rima, os meus versos
Tocam su´alma, aumentam sua autoestima.
Amo-te tanto - tão amor
Que por ti, os versos soam
Inexiste, no entanto, ardor.
Meus versos do coração ressoam
Nos seus olhos quentes mirar
Pois você desejo e quero amar.
17/09/2024
Minha vida com você...
Recebeu de amor a alegria
Resgatada em meio animação
Que, do fundo coração,
Desperta fogo em mim todo dia.
Você é o raio de conforto
Intenso como meu coração desejou
Atingindo-o como estrondo
Semelhante ao raio de sol reluzando.
Meu sorriso em você se deleita
Como princesa degusta a pera.
Nos seus lábios agradáveis
Desejo molhar os meus...
No seu toque, princesa lindável
Prazer ardente de ser totalmente seu.
14/10/2024
Minha mulher
De todas as formas ela eu amo
Pele morena, brilhante como o sol
Olhos fortes, abraço de lençol.
Sorriso lindo, pelo qual eu chamo.
Olhos cintilantes de ternura
Brilha amor da mais bela figura
Que reflete a imagem do coração
Equilibrando o interior dele e o chão.
O chão é o que pisamos
O coração, onde sonhamos
Minha mulher, os dois entende
Nos dois, planta semente.
De todas as formas, ela eu amo
Minha mulher, amo como brigadeiro na colher.
1º/12/2024
No Senhor, encontro meu doce deleite,
Nele repousa minha alma, sereno abrigo.
Seus caminhos são bálsamo, fonte de paz,
Em Sua presença, meu coração se aquece.
Em Sua presença, encontro descanso,
Meus desejos, Ele atende com amor,
Como a alvorada, ilumina meu passo,
Revelando que sou justo em Seu louvor.
Ao meio-dia, como sol resplandecente,
Sua graça me envolve, tão inocente,
Clareando o meu ser em luz fulgente.
No Senhor, encontro paz e contentamento,
Em Seus braços, meu coração se eleva,
No doce abrigo do amor infinito, o alento,
E em cada verso, Sua glória se escreve.
Desculpa o Auê
Ela invadiu minha vida como um furacão, sem aviso, sem pedir licença. Era do tipo que falava alto, gesticulava demais e ria com a força de quem carregava o mundo no peito, mas preferia gargalhar a chorar. Eu, acostumado ao meu canto ordenado e silencioso, fui pego de surpresa pela tempestade que ela trazia.
“Desculpa o auê”, ela dizia, toda vez que derrubava um copo, esquecia uma blusa jogada no sofá ou começava uma discussão no meio do nada. Mas não era de verdade uma desculpa. No fundo, ela sabia que o caos dela tinha se tornado meu combustível.
Era nos tropeços dela que eu encontrava graça, e nos excessos que eu descobria o sabor da vida. Ela me tirava do meu eixo, me fazia perder a paciência e, ainda assim, eu ansiava pelo próximo “auê” que ela provocaria.
“Desculpa o auê”, ela repetiu, sorrindo de canto, quando esbarrou na minha prateleira de livros e derrubou tudo no chão. E ali, enquanto recolhíamos páginas espalhadas, percebi que aquele tumulto dela tinha organizado algo em mim: meu coração, antes tão metódico, agora pulsava fora de ritmo, mas mais vivo do que nunca.
“Não precisa pedir desculpas”, eu disse. “O auê já é parte de mim.”
MONTANHA-RUSSA
Meus olhos lacrimejam longe de casa... tenho saudade dos filhos... minha ligação com a eternidade... muito mais especiais que eu... que haja um legado de amor incondicional... sem limites , mas certos de que nada é perpétuo... que tenham força para encarar cada novo ciclo... errem muito... mas sempre tentando o que lhes perece correto... não tenham medo de seus recomeços... que sejam tantos quanto os necessários... que em cada um se façam pessoas melhores que outrora... o que pode parecer ápice pode ser um declínio e vice-versa... essa é a montanha-russa da vida... o que para muitos é “status” não passa de uma amontoado de coisas inúteis... a felicidade está em nós... e naquilo que nos traz um reencontro com o Divino... a matéria nos pesa... é necessária... mas em excesso... nos impede de voar.
PARA”ISSO”S
“Dove” está minha alegria...
Oh que busca “in”gente
Um oceano de emoções
Divide continentes
Alma cortada
Saudade afiada
De minha amada gente
Contando as horas
Longe e perto
A terra em que se “Pisa”
Foi passado e é futuro
Obras certas
Obras tortas
O que mais na vida importa
É um eterno abrir de portas
Corre nas veias
Um resgate de história
Do “Pó” viestes
Ao “Pó” voltarás
Olhando para trás
Olhando pra frente
Presente... passado... futuro...
Não há ambiente fixo
Assim... aqui e ali...
São meus: Para”isso”s!!!
Filha!
Desde o momento em que você entrou em minha vida, trouxe consigo uma luz que ilumina tudo ao seu redor.
Você é bela de uma maneira única e especial, e essa beleza vem das suas raízes, da sua história, da sua cultura e da força de seus antepassados.
Ser negra é ter dentro de si uma força ancestral, é carregar no sangue a resistência e a resiliência de gerações que lutaram para que hoje possamos ocupar nosso lugar no mundo com orgulho e dignidade.
Sua pele, seu cabelo, suas feições – tudo em você é um reflexo de uma herança rica e poderosa.
Lembre-se sempre de que você é digna de amor e respeito exatamente como é.
Nunca permita que ninguém te diga o contrário.
Você tem o direito de sonhar alto, de buscar e conquistar tudo o que desejar.
A sua cor é símbolo de beleza, resistência e sabedoria. Celebre suas origens, pois elas são parte essencial de quem você é.
Seja orgulhosa de si mesma todos os dias. Abrace sua identidade com coragem e confiança.
Você tem um futuro brilhante à sua frente e um potencial ilimitado para alcançar o que quiser. Eu acredito em você, e sempre estarei aqui para te apoiar em cada passo do seu caminho.
Com todo o meu amor!
Papai! Para Raffaela Pires Bernardo
SOLIDÃO
Entrego-me hoje a solidão
A qual sempre me deu razão
Segurou a minha mão
E me abraçou
É ela que enche minha cabeça
De pensamentos tristes
Mas é a que me faz feliz
Do passado até o presente
Louvável seja suas intenções comigo
Que me ame a cada dia que passa
E que nunca me deixe sem seu abrigo
Por vezes a traí
E ela, trouxa
Sempre esteve atrás de mim
Hoje és minha amante
Mas eu, tolo
No fim sou sempre errante
Trocando-a por um simples "Boa Noite".
Embriaguês
O vinho entorpece minha língua
Minh'alma se esvai
junto co o álcool que emana dessa taça
com contornos exuberantes
como algo insinuando algo.
Elevo-me entre suas gotas,
suas contas, seus gestos...
Cenas , obscenas, exóticas,
histéricas e insinuantes...
Esqueço onde caminho,
onde estou
e por onde quero estar, embebedar...
Quero sugar desse mel
que emana pelos ares
polinizando e entorpecendo o entorno,
fertilizando de amor
todos os cantos e becos do mundo
que simplifica na palavra Amor.
Árvores, becos, pedras,
sabores e dissabores,
deuses e ofícios...
Plenitude...
Eternamente.
Marcelo
Me lembro das vezes que nos esbarramos, me lembro do quanto você foi importante na minha vida, me lembro dos meus ciúmes e dos seus ciúmes, me lembro da cereja, e do gosto da sua boca toda vez que coloco um halls de cereja na boca. Me lembro do arrepio gostoso que sentia quando você se encostava em mim, me lembro dos amassos no carro, e dos lugares onde estivemos, me lembro do seu corpo e como tocava meu rosto. Me lembro das suas palavras, me lembro da primeira vez que disse “I love you”, me lembro do seu coração com o meu nome escrito. Me lembro dos seus ciúmes quando o vendedor da loja de calçados colocou a mão no meu joelho pra se apoiar, me lembro acima de tudo do seu carinho e do seu amor. Me lembro da vez que me levou na sorveteria beijo gelado, por que você descobriu que tinha sorvete de cereja, e que esse era o nosso sabor....
Minha história
Em 1994, quando iniciava o terceiro ano colegial, tivemos substituição de professores.
Recebemos o professor Marcelo, na matéria de Física.
Esse ano foi muito importante pra mim, pois queria prestar vestibular pra faculdade.
O professor não se adaptou a turma, e em poucos dias de aula, desistiu.
Conversei com o professor Luiz (Biologia), para pedir que o professor retornasse às aulas, precisava estudar. O Luiz passou o telefone dele e eu entrei em contato, pedindo que retornasse. Depois conversamos muito, muito mesmo....
Um dia, o Luiz e o Marcelo apareceram na oficina onde eu trabalhava. Paquerei o Marcelo, tentei beijá-lo algumas vezes, mas quando eu desisti, ele me beijou, isso aconteceu no dia 23/05/1994, uma segunda-feira.
Eu matava aula pra sair com ele, aos sábados dizia que ia à Igreja para sair com ele, namoramos, nos beijamos, fizemos amor. Ele foi o primeiro a dizer “I love you”, ele não disse eu te amo, e aguardou minha resposta, abaixei a cabeça, porque não queria me magoar, e ele me disse, você pode dizer, ele já sabia que o amava, e que eu só estava com medo.
Ele foi meu padrinho na formatura do 3º ano, teve uma festa antes da formatura, e ele disse que eu estava linda, me deu um bombom sonho de valsa. Nesse dia, ele me beijou em público, e todos ficaram sabendo que estávamos saindo. Na formatura, o Luiz, disse : “Se você não fosse do meu amigo, pegaria você pra mim”. O Marcelo disse que eu estava mais linda que no coquetel, na verdade, estava igualzinha. Tenho apenas duas fotos da formatura, pra me lembrar dele.
Um dia ele me presenteou com um coração em gesso, pintado a mão, escrito Érika cheio, guardei essa lembrança por muitos anos, e então o quebrei. Ele me deu ainda um livro de bolso com citações, e na dedicatória colocou, você sabe muito mais do que isso, mas sempre é bom lembrar, seu M. Me deu um livro, chamado O profeta, de Gibran Khalil, com a dedicatória “ Viver buscando a sabedoria...”
Nos dias que realizei o vestibular, ele me esperou terminar a prova pra ficarmos juntos, no dia da matrícula, ele conseguiu ficar com a minha letra. (disse que teve muitas dificuldades pra isso).
Comecei na faculdade, tive desavenças com meu pai, e eu ligava para o Marcelo, pedindo que me levasse pra casa. Houve uma vez, que eu estava de vestido, e ele ficou com muito ciúmes, e acabamos comprando uma calça e uma blusinha. Uma vez, estava experimentando calçados (estava com um vestido acima do joelho) e o vendedor, se apoiou no meu joelho pra levantar, ele ficou até vermelho de ciúme, queria ir pra cima do vendedor, não vi maldade nisso, mas …. Nesse mesmo dia, fui comprar roupas também, e quando entrei no provador para experimentar uma calça Jeans, ele invadiu o provador e me beijou. Nos encontrávamos nos shoppings, ele tinha o hábito de trombar comigo. Em uma dessas trombadas, fiquei muito brava, (nem imaginava que era ele) e em seguida ele se aproximou do meu ouvido e disse oi gatinha. Nesse dia, ele me surpreendeu, pois o havia avisado que iria no shopping com a Elisangela, e ele simplesmente apareceu, pegou um ônibus e foi me encontrar, disse que ia dormir na casa do Luiz. Ele me levava, pra tomar sorvete na sonho de verão, e na beijo gelado. Adoro cereja por causa dele. Nosso halls era de cereja, e ele cantava muito legião urbana. Passávamos madrugadas conversando.... Ele me levou num barzinho uma vez, e ele tomou uma cerveja e eu tomei uma dose de Sant Remy, nesse dia, ele deitou a cabeça em meu colo, e eu fiquei ali, parada. Queria ter acariciado aquele rosto e os cabelos dele. Uma vez fomos no shopping, e ali, foi a primeira vez que demos as mãos. Eu disse que queria pedir uma coisa, e ele me olhou, abaixei a cabeça e coloquei as mãos nos bolsos, acho que ele percebeu. Depois que terminamos o relacionamento, em 13/06/1996, nos encontramos por mais duas vezes (que eu sei). Em um desses encontros, foi na faculdade, num show de rock, estava em frente ao palco e ele simplesmente apareceu. Disse que ia pegar uma cerveja e retornou.
Conversamos novamente, ele disse que estava tocando a vida, que saiu com outras garotas, que estava tentando ser locutor (a voz dele é linda).
Na segunda vez que o vi, eu estava saindo com o Marcio, e foi no casamento do Luiz, novamente a trombada. Queria ter ido falar com ele.
Depois disso ficamos por mais de duas horas conversando ao telefone.
Quando nós íamos ao motel, ele sempre me levava no colo para a cama. Ele foi o único homem pra quem fiz um streap tease (You can leave your hat on – Joe Cocker – 9 ½ semanas e meia de amor).
Ele ficou lindo amarrado na cadeira, tentando se soltar, pra me tocar.
Já se passaram quase 20 anos. Será que você ainda pensa em mim? Em um dos telefonemas, ele cantou mulheres do martinho da Vila. Uma vez, apareci na casa dos pais dele, e liguei pra ele, ele me levou pra um quarto, la tinha uma cama, ele pegou o colchão colocou no chão e nos beijamos, fizemos amor. Eu tenho muitas lembranças, tenho saudades do que eu vivi, do frio que eu sentia na barriga, quando ele falava comigo, quando me abraçava, ou quando só tocava meu rosto. O beijo dele é inesquecível e o gosto então.
Deus, coloca ele no meu caminho.... me deixa falar com ele, eu sei que agora não vai acontecer nada daquilo que eu vivi, mas por favor, me deixa vê-lo novamente.
Se soubesse o quanto desejo falar com ele, o quanto quero, preciso demais falar com ele.
Eu queria falar três coisas:
Me perdoe por todo mal que te fiz,
Você foi o primeiro (e único) homem que eu amei verdadeiramente,
E desejo toda felicidade do mundo pra você.
Mas também tenho três perguntas:
Você realmente me amou algum dia?
Você tinha vergonha de ser visto comigo?
Se eu tivesse ficado sozinha, você teria me procurado?
Esta é a minha carta de despedida.
Sinto sua falta, te amo, como na primeira vez que nos beijamos, mas decidi seguir meu caminho, decidi deixar de sofrer por um amor, que não sente o mesmo. Deus é testemunha do quanto já chorei de saudades suas. Eu queria ter a coragem de te procurar, de olhar em seus olhos, sorrir e dizer o quanto você ainda significa na minha vida, mas não tenho. Eu liguei na escola onde você dá aula, e me disseram que estava organizando uma exposição, estavam orgulhosos de você, assim como eu também fiquei. Me perguntaram se eu era sua esposa, disse que não, que era uma aluna, mas acho que não acreditaram. Estavam entusiasmados com o que estava fazendo, confesso que me empolguei também…. Queria ter ido a exposição, ter te parabenizado, e quem sabe ter roubado um beijo. Não tenho coragem de te procurar pessoalmente, pode ficar tranquilo, nunca irei te envergonhar ou te atrapalhar. Não vou negar, que vou manter uma pequena chama de esperança em meu coração de que um dia iremos nos encontrar e que você irá responder todas as dúvidas que o meu coração questiona, mas por hora, vou me conformar de que não posso ter todas as respostas, e que há coisas na vida, que às vezes é melhor não saber.
Eu sei que continuei com a minha vida, me casei, tenho uma filha linda, e que nessa altura do campeonato não deveria me sentir infeliz. Sei que deveria ter lutado na época, fui covarde, egoísta, orgulhosa, tive oportunidade de conversar com você, no dia do casamento do Luiz e não o fiz. Sei que o que tenho hoje, é fruto do que plantei, mas não me deixa mais conformada com meus sentimentos. Errei muito durante minha trajetória, e muitos desses erros não tem mais volta.
Acreditei que estava apaixonada pelo meu marido, e antes mesmo de ter nossa filha, tentei me separar, por mais de uma vez, e acabei vencida pelo cansaço e pela insistência dele na minha permanência. Esse vazio que sinto no peito, essa solidão, pois só me abria com você, são frutos dos meus atos. Talvez seja melhor assim, mas por que não consigo me conformar? Por que?????
Hoje eu sonhei com alguém que já passou pela minha vida de forma rápida, porém boa, alguém que eu conheci, e tive uma troca de energia massa, e a sorte de ter tido algumas trocas de afeto por menos de duas horas, e por alguns segundos antes de acordar, eu pude sentir o amor, pude sentir o medo a cada encontro, consegui sentir o suor no nosso corpo enquanto corríamos para nos abraçar, pude sentir o toque dos seus lábios quentes que se envolviam com os meus, não tinha tempo a perder, a cada encontro às escondidas era pura paixão, parecia cena de cinema, era como uma cena massa de Heartstopper, onde eu e você éramos os atores principais, nossos corpos se conectavam, eu te sentia de verdade, era como se nossas almas estivessem juntas naquela madrugada e quando deu 6:45 da manhã, meu alarme tocou, e você sumia de perto de mim, e eu voltava para vida real, onde você não estava comigo, mas a sensação de ter você pra mim foi tão incrível, que senti a necessidade de escrever sobre isso, você nem imagina que é você, talvez você nem leia três linhas desse texto, mas vou deixar registrado aqui, o nosso amor inexistente, onde só existia eu, e você. E mais ninguém.. A gente não ficou juntos, como eu disse, foi algo momentâneo, rápido, mas se tivesse sido você, com certeza teria sido incrível, pois sua energia e sua delicadeza é incomparável.
eu queria tanto ter dividido aquele milkshake com você.
Me sinto preso. Preso em uma bolha imaginária, na qual não consigo sair. Há tanta coisa na minha mente, pensamentos que não cessam. Me sinto cansado, aliás, estou cansado! Cansado piscologicamente. Me sinto em um verdadeiro paradoxo. Me sinto perdido nesse mundo, não me igualo a ninguém, não encaixo em nenhum lugar, não sou parecido com ninguém e confesso que até gosto sabe!? Adoro a sensação de ser diferente das outras pessoas, me arrisco dizer que nasci na década errada. Ou então nem deveria ter nascido. Agradeço ao Deus de Spinoza pela dádiva da vida, mas ele poderia ter me evitado. Sou só um corpo vazio vagando por aqui, sou uma miserável partícula de poeira, sobrevoando a imensidão desse mundo, que em breve se tornará cinzas, e cairei no esquecimento eterno. Nunca fui aquele tipo de pessoa em que as pessoas lembram, acredito que nem sou a pessoa preferida de ninguém.
Muitas vezes acredito que meu papel aqui na terra é servir. As vezes me questiono se em vidas passadas eu de fato era alguém ruim, onde toda maldade está sendo cobrada agora, em pleno século XXI.
são exatamente 19:40 da noite, 22 de novembro de 2024. Tomei um banho relaxante, e há uns 15 minutos fumei o ultimo cigarro da milessíma carteira que comprei. Senti uma imensa vontade de sentar na frente do notebook da minha amiga e esvaziar tudo o que penso como forma de desopilar, já que não curto sair de casa. Texto esse que vai ficar aqui, e que talvez ninguém leia, e espero que assim seja.
Ontem li o livro de CLARICE LISPECTOR, e me senti representado em algumas falas dela. Acredito que já estou morto, morri cedo demais. E só tenho 24 anos. Acredito que criar expectativas demais me matou. Acreditar no amor me matou. Esperar dias melhores me matou. Os problemas que suporto calado, também me matou. Quando eu tinha 15 anos, eu acreditava no amor. Acreditava na bondade do ser humano. Na lealdade das pessoas. Tiraram minha inocencia cedo demais. Mas nunca deixei de acreditar em coisas melhores. Sempre acreditei que no futuro, eu conseguiria tudo que um dia sonhei mas na realidade, com o passar dos anos pude notar que tudo não é e nunca será como imaginamos. É tudo mais difícil. Tudo é exaustivo. Passamos dez anos da nossa vida dentro de um colégio aprendendo formúlas que não nos servem para nada. Fazemos graduação para que? Só pra mostrar que somos formados em determinada aréa? Eu to cansado. Cansado do trabalho. Cansado das pessoas. Vivo em uma vida monótona. Não consigo me recordar da ultima vez que fui feliz. Lembro da ultima decepção. Dá ultima desilusão. Do ultimo choro. Dá noite que chorei até soluçar. Quando fui dormir as quatro da manhã chorando e acordei no outro dia com o rosto inchado. Disso eu lembro. Meu corpo chora. Minha alma grita. Meus olhos transbordam constantemente. Meu peito arde. Me considerava arte, mas hoje me enxergo como uma arte abstrata. sou um ser excluído. Já riram de voces? dá roupa? do seu jeito de ser? já te julgaram e jogaram na sua cara coisas que voce já fez?
As vezes cansa ser eu. Queria ser como uma borboleta e entrar em uma metamorfose. Queria ser uma cigarra, e trocar de pele. Queria poder mudar, e ser formatado como um computador. Não me sinto digno de amor. Embora ame como nunca. Não gosto de pessoas exageradas. Mas no amor. Eu sou exagerado como cazuza. As vezes penso como a Liniker, grande artistida por sinal. Será que alguém vai me amar um dia tão intesamente? Será se alguém um dia vai olhar para mim e dizer;
- EU TE AMO
- VOCÊ É O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA.
Acho difícil. Ninguém nunca olhou para mim dessa forma. Quem sou eu? Um gordo fumante que ganha um salário horrível que não dá nem pra pagar metade das contas? SIM. Não me orgulho da pessoa que sou. Eu nem queria estar aqui pra começo de conversa. TÔ^cansado das músicas que escuto. Tudo me irrita. Tudo me incomoda. Não tenho ido a missa. Acho que jesus não vai me querer lá. Sou seu filho bastardo. Sou a dificuldade que ele não conseguiu resolveu e me jogou para terra.
Meu spotify tá no modo gratuito. - QUE SACO!
Sinto fome. Sinto vontade de fumar. Quero sumir. Na maioria das vezes sou alegre. To escrevendo isso porque estou triste. Mas no geral eu sou alegre..
:(
Quando Tudo Pesa
Minha cabeça está a mil.
Meu coração, apertado como se estivesse sendo espremido por dentro.
Minha respiração é curta, ofegante.
Minhas mãos tremem,
meu peito arde,
minha mente parece prestes a explodir.
Tô tentando fugir de tudo,
mas me sinto preso num labirinto sem fim,
num beco escuro, sem saída, sem luz, sem direção.
É como estar dentro de um sonho sufocante —
eu corro, corro, corro…
mas não saio do lugar.
Estou sendo esmagado entre pensamentos que gritam
e sentimentos que queimam.
É como se a minha própria mente estivesse me engolindo,
me arrastando para um buraco sem fundo.
Sinto-me sufocado.
Pressionado.
Imóvel.
Como se meu corpo não respondesse.
Como se respirar fosse um esforço gigante.
Tô sem rumo.
Travado.
Perdido de mim mesmo.
Chorar aliviava.
Mas já não me restam lágrimas.
Sinto que fui um oceano — imenso, profundo —
mas agora sou só areia seca, esquecida no meio do deserto.
Transbordei tanto… que me sequei.
Confesso: estou cansado.
Exausto.
Esgotado.
Estou tentando ser forte todos os dias,
mas a cada dia que passa, a força me abandona mais um pouco.
E eu já não sei por quanto tempo
vou conseguir segurar tudo isso sem cair.
Mas se ainda estou aqui,
é porque algo em mim, mesmo que quase apagado,
ainda insiste.
Mesmo sem direção,
mesmo sem forças,
ainda existo.
E às vezes, existir… já é um ato de resistência.
Título: "O Amor Que Me Transformou"
Autoria: Diane Leite
Minha transformação começou quando percebi algo essencial: eu mereço amor – não apenas dar, mas também receber. E aqui não falo apenas de amor romântico. Falo de amor em todas as suas formas: amor familiar, amor nas amizades, amor pela maternidade, amor pelas pessoas ao meu redor, e, acima de tudo, amor por mim mesma. Esse entendimento mudou tudo. Quando você reconhece que é digno de ser amado em todas essas dimensões, sua perspectiva se transforma, e o amor começa a fluir para você de todas as direções.
Deixar de ser vítima e se tornar um observador consciente da sua própria vida é o que verdadeiramente te tira do pó e te transforma em alguém precioso. Quando você abandona a postura de “isso está acontecendo comigo” e a substitui por “o que eu posso aprender com isso?”, você assume as rédeas da sua história. Cada perda, cada erro, cada desafio deixa de ser um fardo e se torna uma ferramenta que te esculpe, lapidando a pessoa incrível que você está se tornando.
No final dessa jornada, que é difícil, mas absolutamente necessária, você finalmente percebe algo grandioso: você é merecedora de amor. Não apenas de recebê-lo, mas de vivê-lo em sua forma mais pura e plena, em todas as áreas da vida. Você vê que não precisa provar nada a ninguém para ser digna desse amor. E mais do que isso, entende que, ao se alinhar com o amor – o amor pelas pessoas, pelos seus filhos, pela sua família, pelos seus amigos e por você mesma – você se torna a melhor versão de si mesma.
Nesse ponto de clareza, você percebe que está pronta para receber tudo que o universo tem para te oferecer. Não é mais sobre correr atrás ou buscar aprovação. O que é seu de direito, o que está alinhado ao propósito da sua alma e do seu coração, começa a chegar até você. O amor que é genuíno, recíproco e transformador está à sua espera, em todas as suas formas, porque agora você está aberta para acolhê-lo.
Essa jornada não é apenas sobre aprender a amar, mas sobre aprender a se amar o suficiente para se alinhar com o que é verdadeiro e saudável. Não há fim para esse processo; ele é constante, mas absolutamente recompensador. E é essa transformação, esse amor universal e incondicional, que faz com que o universo finalmente te entregue tudo que é seu de direito – tudo que é mais lindo e alinhado com o propósito da sua alma.
Que em 2025 você se permita viver essa transformação, entender que o amor está em tudo e que você é absolutamente digna de recebê-lo em todas as suas formas. Porque o amor, em sua essência, é o que te conecta com a melhor versão de si mesma e com o universo.
A Síndrome da Boazinha e a Culpa que Não Era Minha
Por Diane Leite
Por muitos anos, vivi como se carregasse uma dívida invisível, uma culpa que parecia colada à minha pele desde que me entendia por gente. Cresci acreditando que, de alguma forma, eu era culpada por não ser suficiente. Por não ter sido suficiente para que minha mãe ficasse, para que ela lutasse por mim, para que as histórias que me cercavam fossem diferentes.
Essa sensação de culpa silenciosa moldou minha forma de existir no mundo. Eu queria agradar a todos, ser perfeita, resolver problemas que nem eram meus, porque acreditava que, se eu fosse boa o suficiente, talvez, só talvez, eu merecesse ficar. Mesmo quando eu já não era mais aquela criança de dois anos, ainda agia como se precisasse provar algo: que eu era digna de amor, de aceitação, de permanência.
A Síndrome da Boazinha
A síndrome da boazinha foi meu jeito de lidar com a dor. Sempre disponível, sempre compreensiva, sempre dizendo "sim", mesmo quando meu coração gritava "não". Eu me doava inteira, mesmo quando ninguém pedia, porque, no fundo, eu tinha medo de ser descartada de novo. Medo de que, se não fosse boa o suficiente, as pessoas me abandonassem.
O Despertar
Foi preciso muita vida, muita dor e muita reflexão para perceber que a culpa nunca foi minha. Que o que aconteceu aos dois anos, as escolhas que minha mãe fez ou deixou de fazer, nunca foram responsabilidade daquela menina pequena e inocente. Que minha essência, meu valor, nunca dependeram de agradar ou de ser a "boazinha".
Quando comecei a entender isso, o peso começou a cair. Aos poucos, percebi que ser boa não significava me anular. Que agradar o mundo inteiro nunca me traria a aceitação que eu buscava, porque ela precisava vir de dentro. E, mais importante, que eu não precisava de ninguém para me validar ou me dizer que eu era suficiente.
Foi aí que deixei de tentar ser a boazinha e comecei a ser eu. A dizer "não" quando era necessário, a colocar meus limites, a escolher a mim mesma em situações onde antes eu teria me sacrificado sem pensar. Percebi que amor-próprio não é egoísmo, mas um ato de cura.
A Nova Mulher
Hoje, sei que não sou culpada pelas escolhas de ninguém — nem da minha mãe, nem de qualquer outra pessoa. Sei que minha vontade de agradar era um reflexo de uma ferida, não de quem eu sou de verdade. Agora, escolho ser boa, mas não às custas de mim mesma.
Não é fácil abandonar a síndrome da boazinha. Há momentos em que ela tenta voltar, sussurrando que é mais seguro agradar, evitar conflitos, manter as pessoas por perto a qualquer custo. Mas agora eu sei que minha força não está em ser perfeita para os outros. Está em ser verdadeira para mim mesma.
E, se alguém escolher partir porque eu decidi me amar, então tudo bem. Porque, no fim das contas, aprendi que quem precisa ficar — quem realmente me ama — nunca me pedirá para ser menos do que eu sou.
E isso é liberdade.
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