Texto para a Pessoa que eu Amo

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⁠Francisco

Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.

O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.

De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.

Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Tenho plantado árvores

Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.

Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.

Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.

Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.

As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.

Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.

Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Til

No til não há pressa.
Também não há urgência.
É um sinal menor,
mas que carrega pão,
mãe,
irmão.
Sem ele, o mundo seria mais seco.
Seria são demais.
Seria não.

Til é curva que não encurva.
É nariz da língua,
sorriso discreto no rosto da letra.
Ninguém repara —
até que falta.
E quando falta,
tudo desafina.

Poderíamos viver sem ele?
Claro.
Como se vive sem o silêncio.
Mas é no til que a fala respira.
E a palavra se lembra de ser palavra.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Mãe é verbo

Mãe é verbo.
Na língua da eternidade,
o feminino de Deus é silêncio grávido,
é oração de nove luas,
é evangelho que se derrama em leite.

E o Verbo se fez carne.
Não apenas carne —
mas ventre,
e, na tessitura de sangue e espera,
aprendeu a amar antes de saber o nome do amor.

A Mãe —
quarta pessoa da Trindade,
ausente nos púlpitos,
presente em todos os partos.
É ela quem cria o Deus que vai chorar no mundo.

A teologia não sabe,
mas o coração conhece:
Deus ensaiou o milagre da vida
no corpo que aceitou perder-se
para que outro existisse.

Todos são filhos.
E, por isso, antes da cruz,
houve um útero.
Antes do sacrifício,
houve uma mulher dizendo “sim”
com o ventre e com a alma.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠ "Tento escrever o que meu coração sente, mas minha boca não fala. O que penso ou o que digo em poucas palavras, mas sempre com a emoção de transmitir o que penso ou o que deixo de pensar. Amo ser livre de mentira, amo a intensidade de ser eu, mas quem sou eu? Eu também não faço ideia, só sou mais uma no meio de muitos com pensamentos diferentes. Eu poderia só falar de amor, mas o que é o amor de verdade? O amor sou eu, a intensidade sou eu, o que escrevo sou eu ou sou o que querem que eu seja, que também não faço ideia de como seria. Espero que no pensamento dos outros eu consiga ser um alguém interessante."

!!?

Inserida por winbas

⁠14 de Maio

No 14 de maio de 1888, o Brasil amanheceu livre. Ou ao menos, livre o suficiente para se parabenizar diante do espelho.

A escravidão fora abolida na véspera, por um gesto régio, breve e elegante, como convinha à pena de uma princesa. A tinta mal havia secado, e já se cochichavam loas nos salões. O Império, enfim, provara sua humanidade — ainda que com duzentos e tantos anos de atraso. Diziam-se modernos. Civilizados. Cristãos.

Mas, nas ruas, não houve fanfarra. Nem pão. Nem terra. Nem nome.

Os que saíram das senzalas na véspera encontraram, no dia seguinte, o mesmo chão duro, as mesmas mãos vazias, e o mesmo olhar de soslaio da cidade que os libertara com uma assinatura, mas não com dignidade.

Alguns acreditavam que o trabalho viria como recompensa. Outros, que a caridade cristã desceria dos púlpitos e dos palácios como chuva mansa. Mas a chuva não veio. Nem a caridade. Nem o trabalho. A liberdade, como os santos nos altares, era bonita de se ver, mas inerte ao toque.

Os senhores — agora ex-senhores — mostraram-se melancólicos. Alegaram prejuízos, saudades das "boas relações" com seus cativos, e passaram a vestir ares de vítimas. Alguns, mais práticos, converteram antigos escravos em serviçais por salário algum, chamando isso de transição. Outros apenas viraram o rosto, como quem se desobriga de um cão abandonado ao portão.

O Estado, por sua vez, considerou missão cumprida. E foi descansar.

No dia 14 de maio, portanto, nasceu no Brasil uma nova classe: a dos livres-sem-lugar. Cidadãos sem cidadania. Homens, mulheres e crianças com a dignidade estampada na Constituição e negada na calçada.

Seguimos livres no papel, presos na realidade. As correntes caíram, é verdade — mas com elas não caiu o silêncio, nem a desigualdade. Só mudou a forma da prisão.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Ser

Não quero ser importante para todo mundo.
Quero ser pedaço de manhã nos olhos de alguém.
Ser uma palavra descalça
que germina no quintal da alma alheia.

Tenho gosto de ir buscar o irmão
nas margens onde Deus esqueceu de fazer asfalto.
Levo uma enxada de escuta
e um naco de luz escondido no bolso da camisa.

Quando eu cair,
que seja pra virar raiz.
Pra florir em silêncio.
Ser espantalho.
Pra espantar a tristeza dos passarinhos,
me travestindo de abraço.

Devolver todo conhecimento emprestado.

Não quero ser grande.
Quero ser coisa pequena,
mas que saiba iluminar.

Porque vale a pena ser
quando a gente descobre
que Deus também gosta
de brincar de ser simples.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Mente livre, ventre livre

Não era liberdade completa, é certo
a lei mantém a condição de objeto.
A liberdade não veio das mãos de quem
escravizou. Nem escravo, nem livre foi
o que o negro se tornou. Mas a liberdade
caçou seu jeito de acontecer. Quando o
ingênuo viu que a verdadeira alforriaera oacesso ao saber.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Te procurei no insta e te procurei nas outras redes
Em todas você estava lá, com aquelas fotos lindas
Eu coloquei um fim na nossa história
Eu pensei que estava fazendo o certo
Eu pensei que seria fácil para mim
Não foi

Ninguém nunca vai me fazer sentir beijando
Aquilo que você me fazia sentir conversando
Eu te amei além do que eu podia
Eu te amei mais do que a capacidade máxima da forma
Ela transbordou
E você seguiu

Você me tirou sorrisos
Me fez feliz em vários momentos
Eu imaginei uma vida ao seu lado
Imaginei você no aeroporto
Mas logo esse voo de esperança caiu
E nem a caixa preta ficou para contar o que aconteceu com nós

Eu chorei muito
Não queria aceitar que fossemos ficar no apenas “e se”
Eu me machuquei achando aquilo me traria alivio
Mas agora eu entendo, você é o amor da minha vida
Mas não foi a amor para minha vida
Você foi para esquerda e eu para direita

Inserida por Jam12cas10

Passados 68 anos da 2ª Guerra Mundial é incirvél a maldade que ainda se vê nos seres humanos.
Quer dizer, todos criticam o Hitler, mas no fundo todos temos um pequeno Hitler dentro de nós, todos temos um génio mau, todos já fizemos algo de que nos arrependemos.
É horrível ver as pessoas a criticarem as outras sem sequer olharem para si mesmas

Inserida por anateresap

Há 21 anos atrás o mundo parou. Muitas lágrimas caíram, muitas vezes foram ouvidas e reouvidas as músicas deste senhor.
Há 21 anos morreu uma lenda. Talvez a maior que o mundo da música já viu. Talvez a maior que o mundo da música alguma vez irá ver.
Há 21 anos morreu o senhor Freddie Mercury deixando dentro do coração de todos os fãs uma enorme saude, que viverá para sempre.
Ele tinha SIDA e era gay, mas contra todas as probabilidades ele enfrentou o mundo e sem ter medo ou vergonha foi para um palco cantar. Ninguém queria saber se ele tinha SIDA, se era gay ou o que quer que fosse, ele era respeitado pela música que fazia. Cada vez que cantava um arrepio percorria a espinha de quem o ouvia.
Tal como dizia ele não queria ser uma estrela, queria ser uma lenda, e conseguiu.
Apesar do seu corpo já não se encontrar entre nós ele viverá sempre nos nossos corações e através da sua música. Only the good die young, esta frase aplicasse perfeitamente a este grande senhor.
Freddie Mercury 1946-1991
Maior perda de sempre do mundo da música

Inserida por anateresap

Não perca a coragem de ser feliz e não se torne uma pessoa infeliz, pois a felicidade existe, eu tenho certeza!
Se preferir continuar sentada esperando que a felicidade bata em sua porta, sobrará muito pouco de você, de sua determinação e de sua coragem. Continue a caminhada com a cabeça erguida e o coração destemido, recusando-se a desistir de ser feliz ou sequer imaginar em voltar para trás.
Marilina Baccarat no livro "Colorindo a vida"

Inserida por MarilinaBaccarat

Ser ou não ser você mesma...
Fingir ser outra pessoa
É o mesmo que negar sua existência
Negando sua existência, está negando Deus, o criador
Negando a criação, está negando a vida
Negando a vida, ela negará você
E tudo que quiser, não obterá
Pois está indo de encontro ao Universo
Ir de encontro significa bater de frente
Ir ao encontro significa ligar-se
Vá ao encontro do seu ser
E encontre a luz que estava apagada
Acenda a luz e transcenda a vida
Pois a vida é para ser vivida
Ela ainda é bela.

Na vida há um mundo de fracassos e desprezos sem a pessoa se motivar e ficar alegre.

Nem sempre tudo é sucesso mas sim temos que conquistar o nosso sucesso.

No amor temos que ser uma pessoa motivada e não jogar tristeza para quem vai te amar no futuro.

A vida tem sempre barreiras de dificuldades imensas tanto no sucesso e no amor

Conquistar a pessoa que você esta a procura sempre tem barreiras difíceis mas não é difícil é só você saber conquistar a pessoas e ser animada.

Na verdade a solidão sempre acalma o espirito que das vezes quando você tenta demonstrar alguma palavra para as pessoas estranham.

Quando você é uma pessoa alegre de nome, rico ou simplismente tem atitude você sempre é bem recebido pelo amor e sucesso.

Mas ninguém sabe que a pessoa que está sozinho já foi uma das pessoas que foi excluída na sociedade da vida não pelo seu produto.

A solidão é uma calma mas não o meio de ficar isolado mas sim você tem que aprender a falar e ter atitude na vida que se você não tiver atitude e reagir você sempre vai ser o prejudicado na sociedade

Pense nisso que tudo isso se faz da solidão é uma forma de ter que ser isolado para não se prejudicar na sociedade

Mas na vida sozinho é uma forma não legal mas sim seja você mesmo e não ligue para as pessoas que falam de você.

Inserida por R1986

⁠"Quando uma pessoa não quer te priorizar, até dependência emocional ela vai dizer que tens"
"Quando ela não quer te dar atenção, vai querer comparar sua relação com outras pessoas"
"Quando você for pedir algo, vai dizer que já te dá o suficiente e você tem que se contentar com o mínimo"
"Quando você se cansar e ainda assim quer fazer dar certo, ela vai dizer que seu desejo é imaturidade"
"Quando você quiser pagar na mesma moeda, verá se ela realmente se importa ou não"

Inserida por slabadbateu

Não chame uma pessoa de “burra”, porque o animal que tem esse nome é muito inteligente.
Não chame uma pessoa de “toupeira”, porque ela é extremamente adaptada e evoluída para sua sobrevivência.
Não chame uma pessoa de “rato”, porque ele esta apenas com fome, e pega sua comida bem rápido, para sustentar seus filhotes.
Para finalizar, não culpe os animais pelos erros humanos...

Inserida por rodrigoazul

A Pan-Amazônia, ou simplesmente Amazônia, é uma região geográfica latino-americana compartilhada por nove países. Desse território, em números arredondados, 67% pertencem ao Brasil, 13% ao Peru, 11% à Bolívia, 6% à Colômbia, 2% ao Equador e 1,1% à Venezuela, ao Suriname, à Guiana e à Guiana Francesa. O território tem 7,8 milhões de km² de superfície e conta com 34 milhões de habitantes, dos quais cerca de 3 milhões são indígenas. Estes formam 390 povos – 137 não contatados ou voluntariamente isolados –, com 240 línguas faladas pertencentes a 49 famílias linguísticas. Uma imensa riqueza cultural, histórica, religiosa e étnica, hoje mais do que nunca ameaçada.(do livro O Sínodo para a Amazônia)

Inserida por carlosmachado67

No livro Silent Strength for My life (Força tranqüila para a minha vida), Loyde John Ogilvie conta a história de um menino que conheceu numa viagem. Ele reparou no menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo.
Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.

O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estava sendo
feitas.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade ,muito forte, o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a
maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor do menino, ficou preocupada com aquilo tudo, e perguntou ao menino: _Você não está com medo, menino? _Não senhora, ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir.

_Meu pai é o piloto.

Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme.
Temos a sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiar-mos, e que nos sirva de socorro. No meio da tempestade, podemos nos lembrar de que nosso Pai é o piloto.
Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos do Deus que criou o céu e a terra.
Ele está no controle, por isso não há o que temer. Se um medo incontrolável tomar hoje conta do seu ser, diga:
"MEU PAI É O PILOTO, NÃO TEMEREI MAL ALGUM!"

- Sophie.- , disse Hort, seguindo atrás dela.
- Mmmm?.-
- Você não está com ciúmes que a Agatha tenha um príncipe, uma coroa e um reino, e tudo mais?.-, Hort, insistiu, incrédulo.
- Não está com ciúmes por Agatha ser uma rainha?. -
Ele a viu parar junto aos portões, com o rosto de lado, enquanto os alunos passaram.
- Um pouquinho, é claro.-
Ela admitiu, baixinho.
- Mas, depois eu me lembro... -
Sophie se virou de volta, olhando para ele, com um sorriso radiante como diamantes.
- Eu sou eu.-

Inserida por ToriCraft

E essa experiencia de passar esse tempo todo sem te ver é matante. eu me sinto incompleta - lembra que eu me sinto completa ao teu lado, então é mais que lógico, é coisa do coração. não esquece que eu estarei aqui pra te dar apoio, palavras, promessas, ajuda, silêncio, amor e vida. sempre. porque você eu não esqueço, nunca, não mesmo.