Texto o Vazio que Consome
O mundo lá fora são prazeres, felicidade, risos passageiros. Mas o prazer de Deus é eterno. Ele sempre nos surpreende, sempre está ao nosso lado, embora não possamos ver-lo, mas podemos senti-lo. E é uma coisa maravilhosa. Deixe Deus fazer morada em seu coração, em sua vida. Caminhe junto com Ele, ao lado dEle, e verás quão maravilhoso, e quão grandioso é o nosso Deus. Pois, só Ele pode te dar a verdadeira felicidade, só Ele é capaz de preencher o vazio que há em você. Convide o Mestre a fazer parte de você, e só assim, estará inteiro.
"As drogas não são o verdadeiro problema do homem. Na verdade, elas são apenas uma das consequências. A Bíblia conta que o ser humano rompeu com Deus. Essa separação - que a Bíblia chama de pecado - causou um grande vazio na alma humana. Muitos buscam preencher esse vazio com as drogas, mas acabam caindo num abismo terrível e destruidor. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio para nos resgatar do vazio do pecado, para trazer sentido para a nossa vida e para nos livrar de tudo aquilo que nos escraviza e destrói."
É ,um dia a fama acaba, o mais importante é o que foi feito de puro e sincero e envelhecer com valores e humildade em paz, com pessoas do bem...Humildade é começar de baixo e crescer, quem pega carona na fama alheia massageia ego em apenas por um pequeno período, o vazio deve ser terrível em não sair do lugar!
EPICURISMO - Juntamente com o estoicismo e o ceticismo, uma das três grandes filosofias do período helenístico. Tem origem na filosofia de Epicuro (341-271 a. C), filósofo grego que em 306 fundou em Atenas uma escola chamada "Jardim". O epicurismo retoma e desenvolve o atomismo de Leucipo e Demócrito, defendendo que os únicos existentes per se são os corpos, constituídos por átomos, e o espaço vazio, ambos infinitos. O universo é eterno e infinito e o nosso mundo é apenas um entre muitos. O prazer é o único bem e o objetivo natural do ser humano, ao qual todos os outros se subordinam. O sofrimento é o único mal e não existe qualquer estado intermédio. O nosso objetivo principal é minimizar o sofrimento, o que se consegue através de um modo de vida simples e do estudo da física, o qual elimina as duas principais fontes de angústia, o receio dos deuses e da morte, e permite alcançar um estado de tranquilidade ou imperturbabilidade (ataraxia), que constitui a forma de felicidade mais elevada e o objetivo correto da vida. Ver hedonismo, mal moral, mal natural.
Aquela sensação de que é hora de absorver o golpe, recolher os cacos e sacudir a poeira. Curar as feridas e arrumar as gavetas. Dar a volta por cima e virar a página. Dar tempo ao tempo e sepultar a questão. Entre parágrafos e hiatos, nada como um dia após o outro, um passo de cada vez e duas verdades absolutas: uns tem preço, outros tem valor; vida vazia, vida que pesa. É hora de mudar de assunto, rezar a missa de 7° dia e voltar para o fundo da caverna. Na placa leia-se: Coração fechado para balanço
Então compreendi perfeitamente o que gerava a dor. Não era o corte com a ponta da faca, a topada na quina da cama, o amigo que não liga mais, o café que sujou o fogão, as palavras duras, as notícias na tv, obviamente isso soma-se ao fardo, mas não é ele em si. A dor era gerada pela sede insaciável do nada. Pois quando não se tinha o que queria sofria e quando conseguia almejava outra coisa para sofrer. E é por essa sede que os humanos consomem seus dias, pelos futuros que nunca virão ou que serão fadados quando chegarem. E a maior idiotice era perceber: eu também era um desses tais que nunca estava de barriga cheia.
"E no fim, o mesmo de sempre...As vontades não são genuínas. Na verdade, nunca foram reais! Apenas revelam o vazio superficial, habitando os corações sedentos de algum sentimento que falsamenta os preencha. Os dramas se repetem num ciclo que parecem não ter fim. Eu só queria, por algumas vezes, ser capaz de sentir o vento bater em meu rosto, fora dessa roda de Samsara."
Eu costumava pensar que o inferno era um lugar repleto de fogo e ódio, hoje eu sei que não é nada disso. É vazio, apenas vazio e nada mais. Não existe nada, a solidão se mistura com os seus cacos, num silêncio irretratável e ensurdecedor. E você é o único que sabe a saída desse reino infernal, você é o único que conhece seus medos a ponto de afugentá-los para longe.
Saí da lama do jundia, venci a fome, a dor a violência, o analfabetismo, a solidão, briguei com marginais, políticos (pleonasmo), discuti com colegas, professores, conheci artistas, atores, jornalistas, apresentadores etc. Cheguei perto do que significa na modernidade "vencer na vida" e cheguei a conclusão de que: A VIDA BURGUESA É O TÉDIO, A SOLIDÃO, O ANALFABETISMO, A DOR, A VIOLÊNCIA, MAQUIADA POR MAGINAIS, POLÍTICOS (PLEONASMO) ETC. E FOME TAMBÉM, PORQUE SE PAGA CARO POR POUCA COMIDA SEM GOSTO, MAS PRA QUEM AGUENTA PESSOAS SEM SAL A VIDA INTEIRA....
Implicante, dominadora, mandona, chorona, chantagista, repetitiva e dona da razão. Definitivamente, ela é difícil. Mas se fico distante dela por mais de 5 dias, sinto falta da implicância, das ordens, do chororô, das chantagens e das certezas. Definitivamente, eu te amo e não vivo sem você, Mãe!
"Quando te faltar o chão, dê asas à sua resiliência; quando te faltar o ânimo, entusiasme-se com as suas perspectivas; quando te faltar coragem, jogue-se de encontro a sua impavidez; quando te faltar sensibilidade, recorra às suas frustrações mais íntimas; quando te faltar ternura, apega-te ao afeto contido em teu coração. Mas se um dia te faltar o amor, encarregue-se imediatamente de desamar a vida que vives e todos os amores que te transformaram num ser cheio de vazios..."
A Oniomania traz consigo questões subjacentes de cunho psicológico que são deflagradores preditivos de comportamentos de adicção os quais se configuram como mecanismos de defesa para lidar com a carência afetivo-emocional, a baixa autoestima, a necessidade de autoaceitação, de inclusão social e do vazio existencial que norteiam nossa atual sociedade hedonista, descartável e imediatista.
A primeira perda machucou, mas eu nem entendia o porquê da partida e para onde se ia. A segunda não só machucou, dilacerou, despedaçou, sangrou e ainda sangra. A terceira veio logo em seguida, abriu ainda mais a ferida, e eu perdi o controle do sangue que, por fim, acabou levando também a esperança. Mas o Rio, o Mar, a trouxe, e com a esperança vieram dias de muito amor. E, depois dos dias de muito amor, mais uma perda. Agora a quarta. A dor já não mais tamanha quanto a segunda, mas, como a terceira, levou consigo a esperança. A esperança, a crença, o sonho. Levou, lavou com lágrimas por fim engolidas. A fé no merecimento pelo que se planta se escondeu, correu, desapareceu, e não é vergonha admitir que ainda não a encontrei, apesar de saber que ela existe. O coração, que há muito tempo vinha andando em linhas bem desenhadas, não acreditou mais que as mesmas linhas o levassem a um lugar seguro. Então, o coração desceu o risco e também se escondeu. Creio que ele está abraçado à fé. Quem sabe, talvez. O que é certo é que a fé, a esperança, a crença na verdade, caminham para a dureza de um coração cheio de perdas. E é dolorido repetir que eu não me envergonho disso. Mas seria ainda mais dolorido ter que perder tudo de novo.
E nesse dia tão chuvoso a minha alma arde em frio, turva, perdida e sem direção, caminhando entre o vazio e a luz, o tormento do futuro, as feridas do passado e a incerteza do presente me fazem ser esse eloquente, sempre perdido e atormentado, esses fantasmas cheios de pensamentos e sentimentos que fazem o meu vazio se transformar em poesia.
Não importa o que você faça, nunca será o suficiente, sempre será exigido mais de você. E você não saberá como agir diante disso, mesmo sabendo que não é necessariamente sua obrigação fazer as vontades das pessoas. Isso acaba corroendo e corrompendo sua alma aos poucos, e sua essência que é algo único acaba se esvaindo aos poucos, deixando o vazio, que não será preenchido tão facilmente.
Tudo tão igual. Todas as ações tão ensaiadas e repetitivas... o tédio das promessas feitas em momentos de alegria... palavras... palavras... palavras vazias, sorrisos vazios. Lágrimas cansadas dos mesmos motivos não servem mais para lavar os olhos, que já viram como tudo isso acaba. Lágrimas cansadas não servem mais para lavar a alma. Nada surpreende, nem mesmo a gestação do canguru. Nada é mais feliz de fato. Agora são só tentativas de faíscas alegres, com fotos e vídeos para as redes sociais. Quando não poder falar, quando suas lágrimas sua alma não poder lavar, sorria e se cale.
Talvez eu precisasse escrever, talvez não. A difícil façanha de descrever o nada, o tudo, o eu. Navegando neste emaranhado de palavras advindas de um lugar que não se pode ver, mas se pode sentir. Tornar o abstrato em algo concreto é uma tarefa que requer muita habilidade, diria que um pouco de maestria. A difícil arte do viver, do que é viver, de dar vida àquilo que apenas habita em seus pensamentos, em seus sentimentos. Outrora, tenho pensado sobre o que seria esse abstrato que tanto almejo tornar concreto. Não sei! Talvez não tenho uma resposta concreta para dizer. Não consigo nomear. E o fato de não conseguir nomear tal grandeza de sensações, de sentimentos, de vazios, de vácuos, de confusões... me faz uma pessoa capaz de ver a vida com os olhos que abarcam a utopia do que é viver. Mas, ainda não compreendo muito bem sobre a arte da vida, sou muito jovem ainda para ter essa tal de maturidade a ponto de compreendê-la! Talvez a maturidade nunca chegue. E se chegar, um sábio me tornarei, talvez já sou, mas não ouso arriscar em falar sobre essa sabedoria que jaz, creio que é uma responsabilidade a mais para se carregar e, eu não quero. Andei pensando, corri pensando, nadei pensando, viajei pensando, naveguei pensando... mergulhei! Mergulhei de cabeça! Fui à procura do tão utópico e sonhado abstrato; nessa parte, leia-se com expressão de estupefação, um neologismo, até! Será se viver não seria um neologismo a cada instante? A façanha caminhada à deriva no mundo do abstrato, à procura das tão temidas sensações que compõem os vácuos da vida, as lacunas impreenchíveis e, que, possivelmente, nunca serão! É preciso que o vácuo exista e se faça presente, para, só assim, você se reinventar e preenchê-lo sempre que desejar e da forma que achar plausível para sua breve existência de vivências e experiências. Nesta parte, é difícil falar do abstrato, pois o mesmo soa como algo indizível, e ressoa em você como algo intocável, pois as vivências são únicas e abstratas, ao seu modo. Aqui, cabe a mim dizer que o abstrato tem forma, tem vida, tem nome e sobrenome e, apesar de ter nome, não consigo nomeá-lo, por mais que eu queira. Será se esse nome não seria a junção de tudo aquilo que compõe o vazio? Aqui, você pode ler em tom de espanto com um misto de dúvida. Te dou a autorização para navegar no abstrato que paira em você. Continuo te autorizando a refletir sobre o quão imenso e vazio são os abstratos que te compõem. Ledo engano! Cá entre nós, da minha parte, você não precisa de autorização nenhuma. A única pessoa que, realmente, precisa te autorizar, é você mesma. Comecei escrevendo dizendo que precisava escrever. Escrevi, escrevi, escrevi... no final, ainda não consegui nomear o abstrato que habita em mim e que reflete em você. Talvez eu nunca conseguirei fazer tal descrição. Acho que a maior façanha é essa: tentar viver aquilo que não se pode prever.
Muitas vezes seu futuro será mantido 'sob custódia' na simplicidade de uma caminhada diária com Deus. [...] Embora o caminho à sua frente possa ser nebuloso e escuro, a estrada sob seus pés será iluminada por uma luz calorosa e firme. Entretanto, sem a caminhada, sem a luz, o amanhã pode parecer mais escuro do que jamais imaginamos.
Ter medo de ser esquecida é o pior dos medos. É como tentar fugir da velhice, não adianta, ela sempre chega. E as vezes, você já é velha e nem sabe. As vezes, você já foi esquecida, até por você mesma. A ignorância nunca pareceu ser tão atraente não é? Ela te chama, ela quer te agarrar, e você deixa. Você deixa. Você deixa se levar. Não há como resistir a uma boa dose de ilusão fantasiada de felicidade. Mas como toda ilusão acaba, o produto é negativo, o resultado é negativo. E tudo se torna escuro. Você se sente esquecida. Você está se perdendo. E a gente sabe, na vida, na vida, ninguém está disposto a te encontrar.
Cada um de nós tem um buraco no fundo de nossas almas. Quanto mais fundo você está, mais dor você pode sentir, porém, nós ansiamos pelo fundo, vemos o abismo como amigo, ele pisca pra nós e nós piscamos de volta, então nos jogamos de cabeça tentando encontrar o fundo, apenas pra descobrir, quando estamos nele, o quanto de dor somos capazes de suportar.
