Texto o Vazio que Consome
"SAUDADE"
Saudade é o monstro que te come sem você ver;
é o vazio que te devora a alma...
é a noite que nunca some dos teus olhos
é a flecha que acerta o âmago do que te faz sofrer;
assume que nenhum método está funcionando...
e por isso você está com raiva de si mesmo,
assume que festas e baladas não estão remediando,
volta e meia está lá você de novo chorando no seu travesseiro;
assume que o tempo não está te curando,
você apenas deu um jeito de conviver com sua dor.
assume que saudade está te matando...
não. ela está te escravizando e isso chega a ser pior.
Não há misericórdia para nenhum coração,
que loucamente se entrega a amar alguêm.
você nunca encontrará o motivo e a razão
- a razão de uma saudade que rouba a razão de você.
Então, se dói...não busque anestesia,
Porque o veneno que te adoece é o mesmo que te cura, todavia...
O teu amor será sempre o teu maior tormento.
a tua maior recompensa, e o teu doce ferimento.
E lá nas profundezas de cada vazio
uma nova grande luz então se acende
Pensamentos gelados, a mente com frio
Abre-se o ser ao seu novo consciente
Onde o lado direito seria mais feliz
e o lado esquerdo tornaria-se então eloquente
Perdoa-se para todos, porém,
de seus neurônios tão hostis
O medo de calafrios é grande
Que até a mais linda flor-de-lis
Percebe que se arrepende
Quando aquilo que nunca diz
É o que mais torna-lhe infeliz
Dia vazio
Mar bravio
O farol não encontrou o meu barco
Meus braços não acharam o seu abraço
Os ventos me guiaram
Quando minhas velas se quebraram
Um porto na escuridão
Capitão sem sua tripulação
Esperando navegar novamente
Pelo oceano que é a sua mente
Toda tempestade, no balanço do vento
Sem ancorar por nenhum momento
Ilusão
Era madrugada
Com os olhos abertos
Sem dor
Buscando entender
O vazio dentro de mim
Quando penso em você
Meu coração não tem amor
Pela pessoa
Que você se transformou
Sinto um amargo na boca
Minha alma não te reconhece
E o brilho que um dia existiu
Apagou
@zeni.poeta
O símbolo do fracasso geracional resumido em três atos:
1 - Crie um conceito vazio, sectário, com nome inglês;
2 - Atribua uma série de características dele, simplistas e inúteis;
3 - Por fim, divida as pessoas a partir desse conceito e o faça como se isso fosse importante para todo mundo.
E é isso. Ganham as empresas de comunicações, os editoriais vazios, as amenidades forçadas nas conversas de milhões de zumbis digitais. E perde a Humanidade que deveria existir no interior de cada um.
Ninguém percebe o quando dói, essa sensação de vazio, Deus eu sei que prometi cuidar dos meninos mais eu não aguento, uma não posso dar nem um passo e quer tudo que quero é abraça a morte como uma velha amiga, ter que encara a morte é mais fácil que viver neste mundo.
As pessoas vem e vão o tempo todo porque eu devo me preocupa com o politicamente correto, se ninguém liga para o que sinto, meu corpo esta se auto destruindo não quero mais viver assim. sinto a morte todos os dias fria e gelada, acaricia a meu rosto que aos poucos vem perdendo a cor.
A vida perdeu sua cor, a inspiração se foi, o espírito de mim se distanciou, e a agora para onde eu devo caminha?
Havia ele ficado tempo demais inerte na frente do copo vazio
Pensando nos corpos que usou para esquecer aquela com quem vivia
Muitas das quais nem lembra ou lembra pouco
Mas porque sofre por ela ?
A que desrespeitou tantas vezes
Que o diminui ...
E até humilhou
Ela era soberba e inrazoável
E mentia ...
Ah! Como mentia
Mas repetia para si mesmo:
" É a mulher da minha vida "
Não não era
A vida era maior que ela e melhor
Ela fez um poço no peito dele e extraiu toda a água
Ele agora estava seco,
Infértil
Era deserto
Estava tentado pelos demônios que ela deixou
Estava com sede de vida
E fome de sonhos
Ela estava longe da perfeição
O copo vazio chamava alguma fada verde ou algum ouro
Precisa ele regar seu terreno
E tentar fazer algo
Ele olhou para outros olhos famintos que acompanhavam seu desterro
E, assim, pensou:
Essa bebe , fuma e fala palavrões
Essa é perfeita
Saíram do bar juntos
Nunca mais os vi
Fiquei ali vendo o copo vazio na minha frente e pensando no meu florir
Quem sabe amanhã acordo na hora certa
Às vezes no escuro me sinto:
é frio, vazio, tão tenebroso!
Tudo parece sem chão
Não há paredes.
Às vezes me sinto no escuro:
carente de algo, ou alguém
Talvez até uma palavra
que traga Paz à minha alma.
Às vezes me sinto no escuro:
não há nem um lampejo de luz
Tudo é muito triste e estranho
Ao meditar sobre isso, tenho medo.
Às vezes me sinto no escuro
Mas elevo os olhos ao Alto
Vejo do Alto uma esperança
Aí me sinto confortado e seguro.
Já não me sinto no escuro:
vejo um lampejo de luz
Brota força e coragem
Então continuo olhando para o Alto.
(CÓRIA, Mali. No escuro. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 81).
INSÔNIA
Como reclamar do tempo?
Se preenches o vazio
de minhas horas perdidas.
Como reclamar da solidão?
Se estás presente
em minha solidão sentida.
Como reclamar da insônia?
Se és a companhia boa
de minhas noites não dormidas.
Como reclamar?
Se és tu e somente tu
a insônia boa de toda minha vida.
Sob a luz das estrelas
Sem ar, sufocado em sombras, engolido pela escuridão do vazio, enxergo não só uma mas várias luzes no fim do túnel, nelas enxergo o reflexo de uma água que escorre de duas estrelas, antes disso, o silêncio era ruidoso, porém agora tudo se cala diante dele, pequenas luzes que ofuscam até mesmo o sol e a vazio.
"O Vazio Silencioso"
Na cidade onde os prédios parecem tocar o céu e as ruas ecoam de passos solitários, há uma história que se desenrola em meio ao desamor. Não é uma narrativa de lágrimas derramadas em noites solitárias, mas sim um relato silencioso de corações que se afastaram sem alarde. Em um café aconchegante, onde o aroma do café recém-coado mistura-se com a melodia suave de um piano ao fundo, duas almas perdidas encontraram-se, não por acaso, mas por um capricho do destino. Ele, com seu sorriso contido e olhos que guardavam segredos não ditos, e ela, com sua aura de mistério e uma tristeza velada nos cantos dos lábios. O encontro foi casual, como muitos outros na cidade movimentada, mas algo na maneira como trocaram olhares fugazes indicava que ali havia algo mais profundo. Conversas se iniciaram, histórias foram compartilhadas, mas entre as palavras havia um abismo, um vazio que nenhum deles ousava preencher. Eles dançaram ao redor do desamor, mantendo uma distância segura, como se temessem o que aconteceria se permitissem que seus corações se aproximassem demais. A cada encontro, o silêncio entre eles crescia, preenchendo o espaço com uma melancolia sutil. Até que um dia, sem aviso prévio, eles se despediram com um abraço frio e palavras vazias. Não houve lágrimas, não houve gritos, apenas um entendimento mútuo de que o desamor já havia se instalado entre eles, como uma sombra persistente. E assim, eles seguiram caminhos separados, perdidos em suas próprias névoas de desilusão. No café aconchegante, o piano continuou a tocar suas melodias, enquanto as cadeiras vazias testemunhavam o desfecho silencioso de uma história de desamor, onde o vazio era a única certeza.
O poeta que fez da cachaça sua inspiração
Tem em seu copo vazio a certeza de muitas memórias
Sejam elas tristonhas, alegres, inventadas ou verdadeiras
Mas acompanhadas sempre da Cachaça Nogueira
À medida que se esvazia o copo
E a franqueza toma conta da conversa sobre a mesa
Revela-se feridas do passado, seus medos e suas incertezas
E sobre a mesa já se foi assim, meia garrafa de Cachaça Nogueira
Não há pressa em ir embora
E junto aos novos e velhos amigos, ouvindo e compartilhando histórias
Percebe-se que de garrafa vazia e mesa cheia
É hora de pedir ao garçom: - Traz mais uma garrafa de Cachaça Nogueira!
E a cada letra cantada uma recordação que faz partir o coração
E logo o violão decide fazer parte da conversa
Ouvindo músicas de Fagner, Belchior e João Bandeira
Me fazendo tomar mais uma dose de Cachaça Nogueira.
E como o pedido final, um brinde ao nosso encontro
É hora da despedida, mas o meu pedido em meio a essa tristeza
É que nunca nos falte na mesa de bar: Amigos e Cachaça Nogueira.
"Entre o Caos e a Harmonia" Parte 1
Minha mente e meus sentimentos estavam no vazio profundo... e não sentirei nada por ninguém... quero que o amor se dane... eu juro que por mim nunca vou ter esse sentimento... nem por mim... disse eu para mim mesmo. Eu sei que mentir para nós mesmos é algo da mente... Mas é que ela chegou do nada em minha vida... então eu... então eu... eu não pude fazer nada, simplesmente meu coração bobo... e só por ter sentido aquela luz que faltava em mim... aquela luz... Então coração, não pare de bater por ela e nem por mim... ela vai entrar na minha história pelo resto de minha vida... então, por favor, não falhe comigo... disse eu mesmo chorando no espelho... eu sei que disse aquilo para mim... Então minha mente, como um torturador, me disse que ela não vai te querer... porque ela é tão... Ela é tão gostosa para ti. Ela é tão gata para ti. Ela é incrível demais para um lixo como você... Então pare de imaginar coisas bobas para ti... Eu não sabia o que fazer se acreditava em minha mente ou no meu coração... eu chorei a noite toda pensando em mim... Mas eu nunca senti tudo isso que senti por essa garota... Garota, você fez minha mente ficar a mil... Sei que não sou perfeito para ti... Não sei como chegarei até ti... Será que um dia eu vou ser amado por ti... será que um dia eu vou ser... Garota, desde aquele dia, eu já sabia... sabia que eu já te amava... mas você não sentia nada por mim...
Escritor: Arthwr
Querido vazio, não sei com quem conversar
Então lhe entrego versos com quais posso expressar
A verdade é que sim, machuquei-me com o amor
Mas outro alguém meu coração domou
Se pudesse descrevê-la, não haveria descrição
Até a palavra mais completa, não daria metade de sua perfeição
Até chamá-la de perfeita seria faltar a detalhes
Seu coração puro, transparece sua vaidade
Sua aparência me encanta, seu jeito me traz fervor
Querido vazio, me encontrei com o amor
Um amor que tem me preenchido
Que até em minha solidão, tem acolhido
Sou um simples poeta,
Ela a mais complexa poesia
Nunca fui profeta,
Mas meu amor tornou-se profecia
Olhando para o Sol, aprecio o dia
Olhando para a Lua, aprecio a noite fria
Mas quando a olho, sinto que aproveito a vida
Vida minha, por qual nunca foi vivida
Querido vazio, não sei se essa história dará certo ou errado,
Tudo o que sei é que ando apaixonado
Apaixonado por ela, apaixonado pelo amor
Querido vazio, esse sentimento me tomou.
oque de mim venho a sentir?
o vazio,
machuco-a por tal arrogancia, de minha trsiteza, uma corda em minha cabeça,
para que a felicidade possa existir, a tristeza tem que nos fazer cair,
lua, me perdoe, mas a dias que nao quero nem sequer respirar e acordar,
chorar sem voce ver, nao sou um garotinho perfeito, vou decepciona-la muito,
assim com hoje, o cansaço me afeta, o sono se revela, os querem se fechar, para que nao olhem mais o que a luz tem a nos mostrar,
imagino em minha consciencia em alguns momentos,
quero que o tempo me mate, que o ar me sufoque, uqe o amor me cegue, que o amar me afogue,
afoga-me para o profundo mar, longe de pessoas que posso machucar, longe do amor, dem ela, nao ha vida, sem beijos, sem abraços quentes, sussurros nos ouvidos, uma casa em seu peito, onde deito-me e os problemas, jas esquecidos,
Vazio,
Quebrado,
Inacabado,
Em várias vidas,
Encarnações,
Existências,
Diante de tanto,
Décadas,
Séculos,
Milênios.
Transcendendo tudo,
Mas ainda inacabado,
Deus não finalizou o molde do fracasso,
Pois as linhas de minha história são compartilhadas.
Para o anjo mais belo do paraíso,
Deus deixou a missão do toque,
Cnsertar e moldar o desestruturado,
Finalizar o inacabado.
Ao te encontrar,
O vazio se preencheu,
A tristeza se dissipou,
Foi então, ao te ver,
Que pude entender,
Minha alma está completa com você.
Para o anjo mais belo do céu,
O seu toque,
O toque da alma,
Me fez perceber que em todas as vidas,
Eu estava esperando por você.
abandono de mim:
"No silêncio da noite, me sinto só,
O abandono de mim, um vazio a me corroer.
Como um pássaro sem asas a voar,
Perdido no oceano, sem um porto onde ancorar.
Nos seus olhos, eu vi o adeus,
O abandono de mim, uma dor que não se esquece.
As memórias desvanecem, como areia no vento,
E o coração partido, em pedaços, lamento.
Eu era a luz que brilhava em seu caminho,
Mas agora, sou apenas uma sombra no escuro.
O abandono de mim, uma ferida profunda,
Que sangra em silêncio, sem ninguém para curar.
Como uma canção triste, ecoando no ar,
O abandono de mim, uma melodia a me acompanhar.
Mas vou me reerguer, como um sol que volta a brilhar,
Encontrar meu caminho, mesmo sem você ao meu lado a caminhar.
O abandono de mim, uma lição a aprender,
Que o amor nem sempre é eterno, como se costuma dizer.
Mas encontrarei a força para seguir em frente,
E no meu coração, a esperança sempre presente.
Então, adeus ao abandono, olá à minha libertação,
Encontrarei a paz e a felicidade em cada estação.
E mesmo que a solidão tente me consumir,
Eu renascerei, como uma fênix a emergir."
Meditação sobre a morte em 18/04/2021. Londrina PR
O Assento Vazio
Sabe aquela assento vazio do avião
Com ele foi embora todo meu coração
Foi embora toda emoção
De um abraço que nunca vai acontecer
De um beijo que eu nunca irei ter
Com aquela cadeira vazia
A minha vida também ganhou um vazio
O vazio de não ter mais o seu olhar
Seu sorriso lindo,
Seus olhos gigantes, que faziam os meu olhos brilhar
Faziam meu coração gritar de amor e paixão
Com o meu assento que deixei vazio
Também ganhei vazios de lembranças
Ganhei vários e "se"
Teríamos assistido os fogos no beira rio
Mas o único fogo que tive contato
Foi o do meu coração se apagando
Imaginando como seria nossa ceia de natal
Nossos beijos infinitos
E claro sorrisos que o hoje só exitem na minha mente.
Foi amor, foi paixão, foi tudo mentira....
O que aquela assento vazio levou,
Isso eu não sei....
Mas o que sobrou foi pedaços, fotos deletadas
Dor,dor e mais dor....
É um eterna pergunta, o que teria acontecido
Se aquela assento não tivesse partido vazio.
Essa sensação de vazio, como se eu tentasse olhar pra mim e não me encontrar
Minhas mãos tremem, engulo o ar e consigo sentir ele descendo pela minha garganta, tento respirar mas meu coração pulsa cada vez mais rápido, meus olhos ficam lagrimejados, lembro de palavras que me foram ditas que ao mesmo tempo que sei que não deveriam ter saídas referidas a mim, eu as carrego como culpa, como se eu merecesse cada uma delas porque eu não ter coragem de dizer que não mereço isso.
Acordo feliz, e ao decorrer do dia essa felicidade vai se esvaziando, e eu fico cansado, sonolento, e então eu sinto uma vontade de dormir e se possível não acordar mais.
No vazio da sala
Aonde abro alas
Para minha mente
Formigante e incessante
Que buscas por respostas
Dessa vida, onde desejamos as rosas
Mas temos medos dos espinhos
Qual é o sentindo?
Viver por um instinto
Ou viver por suspiros de emoção
As quais só o coração
É capaz de descifrar
Os enigmas de amar.