Texto Literario sobre Amizade
Hoje refleti sobre um pedaço de fita cor de rosa que segurava sobre as mãos, e brincando comecei a dar voltas. Em alguns movimentos a transformei em nós, em outros um simples laço. Inicialmente enrosquei em minhas mãos, e no vira e desvira, enrola e embola, passa e repassa transformei a fita num laço. E assim também pensei, laço é abraço, coração com coração, laço e abraço cercado por fitas e mãos. Mas onde colocar um laço? Lembrei que pode ser no presente (aquele que ganhei outrora), no cabelo comprido da moça bonita, no boque de flores que recebi de presente. O laço eu coloco onde quero enfeitar! E se eu puxar uma ponta? Aos poucos desmonto o laço, que devagar escorrega em meio aos meus dedos, se desmancha e se desfaz! Então percebo que assim é o amor. Feito de laço, que se desfaz a qualquer momento. E como diria Quintana, amor não prende, não sufoca, não escraviza e nem aperta. Porque quando vira nó, simplesmente deixou de ser laço!
Com relação à proposta de enquete sobre novos símbolos para identificar um idoso, veiculada pelo site Facebook, do jeito como o desrespeito vai, pelos jovens aos mais velhos, vejo, com muito temor, essa proposta como uma forma de estigmatizar a parcela da humanidade com mais de 60 anos. Isto está mais para confirmar uma deterioração da identidade social, do que uma proposta para beneficiar alguém. Todos os símbolos apresentados nesta proposta, representam imagens de pessoas, que, ao contrário da realidade de hoje, caminham, sem opção, para um final. Velho é um sapato que não se usa mais; aquela meia furada que jaz no fundo da gaveta; um fogão que já não arde como na aurora de sua vida. Significado de idoso, segundo Dicionário Aurélio: adj. Que tem muitos anos; velho. Não tenho 60 anos mas sou contra qualquer forma de rotular uma condição, seja pela cor da pele, credo, descendências em geral ou até por qualquer opção de vida e relacionamento. Dignidade tem mais a ver com respeito, do que com estereótipos! Não gostei!!!
Eu te olhei como quem decora detalhes. Acho que você falava algo sobre estudar, prova essas coisas da sua vida que gosto de escutar. Mas dessa vez não deu: eu só te decorava. Eu olhava as suas expressões e as combinava com o meu sorriso. Prestava atenção no seu sorriso e me perguntava o que preciso fazer para sempre morar nele. Outro lar além de ti não me satisfaz. Me conta, porque eu arrisco. Me ensina, porque eu aprendo. Sei bem como são seus olhos, mas hoje olhei melhor e melhor e ainda um pouco melhor para eles. Quis nunca esquecer seu olhar de criança que ora esconde o medo de crescer, ora só quer ser gente grande. E você, em toda a confusão de quem fala e sorri sem saber bem o que é, vira o me retrato preferido. Vira a atração principal do meu dia. Se eu fosse um jogo de futebol, você seria o gol. Se eu fosse um circo, você seria o mágico. Como eu sou apenas eu, você é o meu riso mais desprendido, mais fundo, mais leve. O meu jeito mais apaixonado. Ontem eu te decorei como um cantor decora uma música: cada linha tem seu tom. Eu te decorei como um poema que Drummond guardou para si tamanho ciúmes da própria obra. Eu te decorei com quem tem medo de cair da escada e perder a memória. Porque eu queria, eu quero, te reconhecer em todas as minhas vidas, no meio do deserto ou no banco de um ônibus: eu quero que nunca pare de ser você. E que o destino seja sempre eu. Está escrito nos detalhes do nosso livro, é assim que deve ser.
Vejo que existem pessoas, escrevendo sobre suposta causa que defendem, mas que não representa sua verdade inerente, vez que escrevem uma coisa aparentemente demonstrando que se interessam e que defendem, mas que não passa de um pouco de tinta visual num monitor onde acabaram de escrever por meio de um teclado e usualmente escolhido editor de texto.
E ao questionar-me sobre o porque escrevo, inquieto-me pela falta de respostas. E tal fenecimento não é nem ao menos ruim, sendo algo assim, ainda poderia-se dizer que sirvo pra alguma coisa, mesmo que não seja bom. Corro toda noite pra ver a madrugada, corro de mim mesmo, do sono que me adormece enquanto há Sol no céu. O tornar-se claro jamais espera, o escuro é calmo, é paralítico, cego, mudo, a noite é uma criança prematura que o Olimpo aborta do alto antes que amadureça, e de cima despenca pros olhos que contam estrelas, ali morre a noite. O anoitecer é uma morte lenta, venenosa, daquelas em que se aproveitam os últimos suspiros, em que se tecem as últimas palavras, daquelas que nos dá tempo de pedir perdão a Deus ou a qualquer outro bastardo. Amanhecer, não. Amanhecer é bala perdida, é carne cortada, massacre, sangue, é faca certeira no coração. O nascer do Sol mata o tempo, toda gente vive rápido na morte do dia, pra morrer com calma na vida da noite. E é no madrugar que eu morro, faleço em questões memorizadas, me liberto de tudo o que eu deveria ter dito, do calar que me comeu, escrevo! Porque se eu não fizesse isso, não faria mais nada.
Eis me aqui, jogado entrelaçado com o abraço da saudade. Invertido sobre o chão da miséria e deixado de lado pelos olhos atentos de uma coruja. Eis me aqui, ligando um rádio para ouvir a nossa música. Ligar o celular para vê a sua foto. Olhar pras estrelas e lembrar que você faz parte da minha constelação. Eis me aqui, fazendo um pedido de socorro aos que pouco falam, aqueles que roubam palavras de outras palavras, aqueles que ligam sentidos com sentimentos. Eis me aqui, sendo roubado novamente pela alma. Lá se foi tudo aquilo que um dia eu mais precisei.
Bom, eu sei que é cedo e ainda muito difícil pensar sobre tudo o que aconteceu. As garrafas vazias quebradas são lembranças na pia. Mas eu pensei que poderia te contar, se não é muito tarde para dizer, eu poderia recolocar as peças, mas talvez elas não se ajustem muito bem. Porque hoje é o dia que eu esqueci você, tirando o lixo, e as fotos que eu escondi de nós dois em 2004. Lembro que eu te dei massagem nos pés, eu te dei meu anel. Porque não haverá mais escalada de montanha, não haverá mais cabelo comprido entupindo o ralo. Eu te vi com o cara que nos deu nossas primeiras tatuagens, ele cobriu meu nome? Foi tão rápido. Então, quando você me perguntou se eu te odiava… Não é você, são só as vezes que eu perdi de dormir com a sua colega de quarto quando você passava mal, mas tudo bem. Estou limpando a casa de novo, ouvindo “I’ve Loved I’ve Laughed I’ve Cried.” Lembra quando seu pai nos pegou no seu quarto? Você ficou desesperada, eu não conseguia parar de rir. E eu ainda posso ver seu pai correndo atrás de mim com uma pá na mão. Nós tivemos tantas brigas, não consigo lembrar o motivo de nenhuma, apenas da tua risada debochada, ou quando você jogava seu cabelo de lado. Eu cheguei perto de esquecer você, eu estava bem na primeira fila, deixando tudo para trás até receber uma carta de um velho amigo. Falando o quanto você ainda se sentia só e falou sobre as canções que lhe fizeram chorar. Eu apenas liguei para dizer “Me desculpe”. Desculpe por ter desistido, eu ainda penso em você, mais do que você pode imaginar e eu espero que você esteja bem, e mesmo que não pergunte, também espero ficar.
Os problemas no relacionamento começam quando discorremos que conhecemos tudo sobre o outro. Esquecemos-nos da vida da outra pessoa. E esquecemos que cada pessoa é um universo, um mundo diferente. Quem disse que somos capazes ou obrigados a entender o Universo? Não importa o quanto pensamos que conhecemos o Universo, sempre haverá esferas mais profundas que não conhecemos!
Engraçado, hoje pensando um pouco sobre a vida de cada um, realmente da para colocá-la em comparação com um livro. Muitas vezes e quase sempre as pessoas nos julgam pela primeira impressão, assim como julgamos um livro pela capa. O livro tem um prefácio onde podemos ter uma noção da história e dependendo deste prefácio ja descarta ou se apega ao livro, assim as pessoas também conhecem um pouco da nossa vida e acha que ja sabe de tudo, acha que ja pode julgar ou amar preciptadamente. Temos capítulos felizes, capítulos tristes, capítulos históricos, capítulos fictícios, capítulos de realizações, enfim, chega uma hora que o livro acaba, mas acabar um livro não significa acabar uma vida, pois, podemos ter uma biblioteca, onde novas histórias são contadas, ou então a história daquele livro antigo continua com uma trilogia, ou não. Bem as vezes um livro é tão bom que depois de um tempo voltamos a ler ele, mesmo sabendo do final. Entre outros há livros horríveis que não basta apenas trocá-los e sim temos que queimá-los, para que nunca mais caia em nossas mãos e que caiamos na tentação de ler algo destrutível a nossa mente. Agora a parte mais importante é que muita gente define o livro pelo autor, e cara o autor dos meus livros é maravilhoso, como Ele não há, Ele é o melhor de todos. E assim a vida segue como uma grande biblioteca ou uma trilogia.
Devemos construir nossos edifícios sociais sobre o alicerce firme da família, com a estrutura da sociedade e com o encaixe perfeito de cada pedra que serão nossas virtudes desbastadas de nossos vícios. Pedras perfeitamente cúbicas que representam nossa autolapidação. E que cada pedra que entre em nossa construção tenha a perfeição de nossas ações, de nossa fé, amor e coragem.
Mesmo com a chuva cantando a calma sobre o telhado e o frio acolhendo minha superfície, a minha alma se derrete pelo calor da ansiedade. Os olhos abrem e fecham, tudo um sonho, tudo real. O asfalto me acompanha na minha plena insegurança de todos os dias com a estrada do amanha paralela ao meu caminho agora é o fim.
Na solitude das noites tristes, nos momentos em que a dor sopra fria sobre minha alma, és tu amigo a luz que me faz erguer os olhos, que me reaquece em esperança, que me faz levantar e caminhar em direção à porta que já não via mais...aquela que dá passagem ao mundo da fé, onde moram os filhos dos homens que jamais romperam os elos de luz com o Criador.
Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o segredo para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade. E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor! E quando penso que essa entrega é realmente difícil.
Que saudade de quando não entendia nada sobre mundo, da inocente ignorância... Bem que poderiam inventar um feriado pra cabeça e por um ou dois dias pudéssemos esquecer tudo que aprendemos, conhecemos e entendemos sobre ele. No dia seguinte poderia voltar tudo, deveria voltar tudo, TUDO MESMO! Inclusive aquele desejo incontrolável que alguns chamam de utopia: O DE MUDAR TUDO PRA MELHOR!!!
Por favor, meu amigo, não se retire sem antes me contar algo sobre você. Por favor, não morra sem antes deixar uma boa história para ser compartilhada. O mundo, meu amigo, é feito de histórias, de lutas e labutas, histórias de sobrevivências construídas de alegria e dor. De instantes puros da vida, de largas oferendas de amor. Histórias nascidas de muitas chegadas e partidas, de curtas ou longas histórias de amor. De lágrimas caídas, de momentos únicos e de fervor. O mundo, meu amigo, é feito de histórias... Histórias para serem ouvidas, ou, quem sabe, também serem escritas. E serem contadas, quando necessário. Histórias construídas por pessoas como eu e você, que por aqui passaram e deixaram algo para ser contado! ...
Leia sobre a vida dos santos e descubra como aqueles homens maravilhosos que tentaram purificar seus corações maus sempre descobriram uma impureza crescente, e no final descobriram que era totalmente inútil. Foi por isso que Davi clamou com estas palavras: “Cria em mim” — somente Deus pode me dar um coração puro, somente Deus pode me dar uma nova natureza. “Minha única esperança”, disse Davi, “é que Ele que criou o mundo do nada e fez o homem do pó da terra e soprou nele o fôlego de vida, criará dentro em mim um coração puro e me dará uma nova natureza.” Esse é o brado do Velho Testamento. Davi viu isso em sua essência, viu que aquilo era sua fundamental necessidade. E a necessidade fundamental de todo homem é uma operação de Deus no centro da vida. Oh, você sabe, meu amigo, que essa é a verdadeira essência do evangelho do Novo Testamento e sua maravilhosa mensagem? Por que o Senhor Jesus Cristo veio a este mundo? Por que Ele viveu, e morreu aquela morte de cruz e ressuscitou? Para que aconteceu tudo aquilo? Porventura foi só para que você e eu pudéssemos ser perdoados e continuássemos no pecado, e então nos arrependêssemos — tendo passado do pecado para o arrependimento e do arrependimento para o pecado — e finalmente pudéssemos ir para o céu, sendo poupados da punição do inferno e suas terríveis conseqüências? Esse é um pensamento blasfemo! Ele fez tudo isso, como Paulo escreveu a Tito, para que ele pudesse “...purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” (Tito 2:14).
Você não sabe o poder que aquelas suas palavras horrendas fazem sobre mim. Me tranco no meu quarto ou até memo no banheiro. Você ainda continua aos berros, aos gritos. Isso me faz mal sabia? E você não imagina como. Sou tomada pela inexplicável vontade de choro, em momentos penso em me auto destruir, fugir, sumir para um lugar qualquer onde você nunca mais me veja, me encontre. Suas palavras vão e voltam na minha mente. Me sinto um lixo, um monstro , um nada, como você diz. Voce diz que não me reconhece, não sabe dizer quem sou. Poisér, eu também naão sei, não tenho a mínima vontade de saber. Quanto mais você me xinga, me compara com outras pessoas, mais frágil eu fico. Começo a mandar sms mendigando por carinho. Pedindo um pouco mais de atenção. Não me fuzile com suas palavras, você não sabe o que estou passando, a dor que estou sentindo. Sinto saudades dos velhos joelhos ralados de antes.
"Talvez isso que dizem sobre o tempo é verdade: que ele cura, que ele livra, que ele sara, que ele cicatriza. Talvez também seja verdade que todas as pessoas precisam de um tempo sozinha, um tempo para pensar no que se tornou, do que precisa e de quem precisa. Talvez o tempo te jogue de volta ao passado para poder encaminhar-te ao futuro. Talvez, depois de tantas pancadas, você realmente encontre o seu caminho. Mas só talvez."
Peço-te que em minha presença nunca digas que sabe tudo sobre alguém, pois eu desconheço essa assertiva. Ninguém conhece os pensamentos alheios, ninguém sabe o que se passa nas mentes humanas, nem mesmo imaginam que atitudes as pessoas podem tomar em momentos de fúria ou calmaria... Se um dia vieres até mim com tal certeza somente lhe interrogarei se conheces a si mesmo!
“Se um dia me perguntarem por qual maneira um espírito de trevas cessa sua influência sobre uma pessoa e a liberta de suas atrocidades, responderei que é pela cruz, que representa todo o amor e a misericórdia de Cristo, ou pela espada flamejante de Miguel, que representa toda a força, o poder e a glória de Deus.”
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