Texto eu Amo meu Namorado
Ouça meu coração, ele é seu
Não sei o que faço com meus pensamentos, ao mesmo tempo que tenho certeza de que te amo, sou invadida por milhares e milhares de dúvidas, que não só me confundem como fazem com que eu te diga algo que venhas a te confundir também. Não sei o que se passa comigo, tampouco sei o que irei fazer com toda essa dúvida que me invade até a alma, queria tanto que, quando ficássemos com tanta confusões, viesse uma brisa suave e levasse-a para bem longe, só assim iria me sentir bem novamente.
Queria poder olhar pra ti e te dizer, que nada mudou, mas., não posso. Mesmo que meus lábios ficassem selados, meus olhos iriam falar mais que qualquer palavra dita pela minha boca . Meus olhos me entregam mais do que qualquer outra ação feita por mim, sou transparente demais ao ponto de querer fingir algo, ou até mesmo dizer outras palavras, apenas para esconder o que de real penso, sinto.
O sol foi gentil comigo está manhã, não me fez ter tantas dúvidas como ontem, hoje me sinto bem melhor, sinto-me incapaz dê tomar uma decisão, em tudo que sinto por você, como que pode isso? minha vida era tão calma antes de te conhecer, que até acho graça quando paro e penso, o tanto que era tranqüilo o meu coração. Eu amava alguém ainda, pouco, mais ainda o amava, e depois de ti conhecer, tudo aquilo que achava que fora amor, era apenas carinho, e que amor mesmo, passei a sentir por voce.
Essa chama que aquece meu coração, que me invade e percorre meu corpo, me faz diferente a cada dia. Nada se compara ao que sinto por você, nunca me senti assim, como se pudesse tocar o céu, como se cada parte de mim fosse feita para amar você, de uma maneira que voce jamais irei esquecer. Mas, da mesma forma que sei que te amo, sei que é algo complicado de se entender, por que, eu te amo, e voce me ama? As vezes penso que o amor me pegou apenas para me deixar uma pessoa fraca.
Como queria tranqüilizar meu coração. Pedi essa noite aos deuses que tenham pena de mim, e que não machuquem meu pobre e abatido coração, mas, sabe de tudo me sinto muito feliz sabe por quê? Porque sou forte apesar de tudo, mesmo já não tendo um coração por completo, ele ainda bate forte dentro de mim, ele ainda mesmo em pedaços, e ainda que lentamente, ele bate sutilmente dentro de mim, como uma doce melodia que não necessita de companhia, apenas necessita de amor, do doce e sincero toque de amor.
Mesmo que eu não tenha as respostas para minhas dúvidas, o simples fato dê olhar do lado e sentir que tu estas comigo, ou, quase comigo, já me da forças para encarar as mudanças que a vida põe em nossos caminhos, o simples fato de você me estender sua mão, me dará as respostas que tanto procuro, talvez o que necessito não seja de respostas, e sim de calma.
Calma para só assim poder acalmar meu coração, que já não agüenta mais tanta solidão . Voce se transformou dentro de mim, como um vulcão, e estou a um passo de explodir, e isso é sua culpa. Por tempos procurei alguém que me fizesse sentir o que fora esse tal amor, que tanto ouvia. E espero descobrir com voce, só assim saberei que mesmo em tempos difíceis eu encontrei não só amor, mais sim a pessoa que me fizera entender o que fora esse amor.
Dê uma coisa eu sei, nunca duvide quando eu te disser que te amo, nada nessa vida tem para mim um peso maior do que olhar para ti e te dizer "Eu Te Amo" eu não deixo estas palavras saírem de meus lábios em vão, quando te disseres que te amo, saiba que isso não só saíra de minha boca, como também acompanhadas pelas batidas do meu coração.
E nesse dia, tu entenderas que quando eu te disse: Eu Te Amo, nesse dia tu terás a certeza de que tudo não foi em vão . Não posso te dar mais nada, a não ser o meu amor, aceite-o pois ele é a única coisa que tenho de mais precioso nessa vida, e agora, ouça o meu coração. ele é seu.
Parte (I) Ao abrir a janela de meu quarto..
Ouço o despertar a cidade,
O cantar dos pássaros,
A chuva que lentamente bate no telhado..
Entretanto uma pergunta me cala:
Onde estarás agora?
Queria por um momento pensar,
Porém sofro lentamente..
É difícil crer,
Pois se tem um outro alguém...
Então olho diretamente para mim,
E vejo,que sempre caminhei só,
Desta trilha que eu mesma a fiz,
Por ilusões a sós(..)
Amor Maior
Nada pode ser tão doce quanto sentir alívio no meu coração,
saciar a minha angústia, me esquecer do medo, então
As algemas do pecado e as ameaças da morte não me alcançarão
Fui comprado,
Fui marcado,
Fui chamado pra vencer
O amor de Deus é maior
O amor de Deus é bem maior que de uma mãe
Nada pode ser melhor, nem se compara ao que já tem, é o afeto do pai
O amor de Deus é maior
O amor de Deus é bem maior que de uma mãe
Nada pode ser melhor, nem se compara a este amor, é o afeto do pai
Essência
Cada lágrima derramada vai valer a pena
Na tua presença, oh deus
Tu és meu conforto em meio à aflição
Buscando tua vontade,
Olhando para o mais alto monte,
Crendo nas tuas promessas
Num quarto escuro,
Sozinho no mundo,
Sem visão do futuro
O senhor faz raiar a luz
E ao caminho conduz
A essência da sabedoria,
Que transforma a dor em alegria
Eu vejo um milagre acontecer
Na manifestação do teu poder
É o sobrenatural no mundo real
E do mais alto monte eu posso ver
Que nada pode me deter,
Pois tua graça e o teu amor
Vão me guiar
Um belo lugar
Havia uns sons dentro de mim, fazendo um burburinho, era meu coração batendo as asas, querendo voar. Voar para um lugar sereno, com ares suaves. Onde eu pudesse abraçar a natureza, conversar com ela, contar todas as minhas aflições. Na verdade, eu desejaria sentar-me num balanço em um jardim florido, admirando o encanto daquele lugar.
No surgir das manhãs, quando o sol ensaia-se seus primeiros passos lá por trás das montanhas, eu cantaria junto aos pássaros, uma melodia alegre. Daria bom dia ao majestoso astro rei, que nos ilumina no alvorecer das manhãs e, no crepúsculo quando ele dá adeus ao dia, com todo seu charme, com sua luz intensa.
Eu faria uma festa todos os dias, chamaria as pessoas queridas e dividiria a paz daquele lugar, onde a natureza ainda respira um ar puro, onde os animais não são agredidos, e a gente consegue ser feliz apenas sentindo a presença de Deus e os sons das suas palavras ecoadas no coração. Admirando o sorriso das pessoas que amamos, semeando a paz, vivendo a vida, sentindo o doce sabor da felicidade, sem presa, sem perturbações.
Se por acaso, esse lugar existir eu desejaria passar pelo menos uns dias. Sentindo a real presença do amor, trazendo calmaria, transmitindo o verdadeiro sentido de viver, de se doar, de ser feliz, amando as pessoas com o coração, sem hipocrisia, sem medo de se jogar na vida. E quando eu volta-se à realidade, eu estaria com alma limpa, totalmente livre de qualquer dor e totalmente abastecida de felicidade e amor divino.
Não me deixes!..
Aqui neste quarto vazio,
Sinto brevemente meu coração a palpitar..
E a ilusão,de um dia você voltar,
Ali,na estante ainda se encontra,livros empoeirados seus,
Discos que tanto ouvíamos..
Minha base,era você,agora estou sem chão,
Perdida sem rumo,onde só ouço a voz da solidão..
No quarto um vazio,
Minha cama tão gélida,tanto quanto meu coração agora aqui está,
Tudo era você,a minha volta tudo,sempre há de lembrar você,
Tantos anos juntos,não passaram de um desperdício?
Sinto o frio da noite me tocar,
E com ela o entardecimento de meu coração,
Não me deixes!!!..
Porém lá está você,indo,perdido naquela estação..
Na qual marcas,e feridas,deixaram,em meu coração!!
Amor, o que é amor?
O que adianta ter amor
Se não pode se doar.
Onde estará meu amor?
Um amor verdadeiro
Não um amo preso.
Um amor a primeira vista
Amor sem idas e vindas
Um amor que me fascina.
Amor, amor, amor.
Um amor apaixonante
Um amor fascinante
Amor, só amor
Nada mais que um amor viciante.
Qual a melhor escola para o meu filho?
A educação é o grande legado que os pais deixam para os seus filhos. Foi o que disse, com grande perspicácia, a autora dos sublimes Poemas dos Becos de Goiás, Cora Coralina, numa frase inspirada: Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Disse isto, segundo Olympia Salete Rodrigues, uma de suas biógrafas, quando tinha já o rosto enrugado, o corpo alquebrado e maltratado pela vida, mas tinha a alma lisa e pura. Com essa longa experiência, Cora sabia, ao conceber essa frase, que a primeira etapa da educação se dá em casa, e não importa a idade de quem assume a tarefa de educar. E é em casa que os filhos começam a absorver as virtudes e os vícios dos pais ou avós. Porque, mais do que as palavras, as atitudes calam alto na história das crianças.
Depois vem a escola. E nesse momento surgem numerosas dúvidas para que se consiga escolher a melhor escola. Alguns pais não se interessam tanto e relegam essa tarefa para terceiros. Outros até exageram, perguntando a todo tipo de especialista ou a qualquer outra pessoa, em que escola devem matricular os seus filhos.
Hoje, é comum a mídia oferecer, com base em alguma pesquisa ou avaliação, um ranking com as melhores e as piores escolas. Não acho que esse seja um critério interessante para se basear no momento da escolha, até porque esses critérios são muitas vezes duvidosos e nem sempre conseguem mostrar o que é uma escola de qualidade.
Há alguns aspectos, entretanto que podem ser observados e que ajudam na escolha:
1 - Os pais devem visitar a escola com os filhos e perceberem o seu ambiente. É fundamental que a criança goste da escola em que estuda.
2- O aspecto físico é importante. Salas de aula agradáveis, biblioteca, espaço de cultura, lazer, esporte. Não é necessário que o prédio seja luxuoso, mas que seja limpo e digno de um espaço em que se educa.
3 - É importante avaliar o quanto a escola investe na formação de seus professores, que são a alma da escola. Se o espaço físico for suntuoso, mas o corpo docente despreparado e desmotivado é preferível procurar outra escola.
4 - Mesmo que os pais você não sejam especialistas em educação, é recomendável saber a linha pedagógica da escola, o seu projeto de ensino-aprendizagem e formas de avaliação.
5 - Deve-se analisar o currículo da escola, cuidadosamente, para verificar se há preocupação com temas do cotidiano como ética, cidadania, respeito ao meio ambiente, diversidade cultural, entre outros. Os pais não devem ter vergonha de perguntar tudo ao orientador que os receberem na escola. E, durante a conversa, é possível reparar no preparo dele, ao dar as respostas.
6 - Os pais devem observar os funcionários, e se possível, o diretor da escola. Uma regra básica é que todo o educador deve ser educado. Uma escola que preza por esse valor investe na capacitação de todas as pessoas que nela trabalham.
7 - Um aspecto essencial a ser observado é se a escola prepara para a cooperação ou apenas para a competição. Cuidado. Pode ser que os pais queiram apenas que o filho ingresse depois em uma faculdade, sendo aprovado no exame vestibular. Isso é importante, mas a escola tem que preparar para a vida toda, e não apenas para um exame.
8 - Uma alternativa interessante é questionar alguns pais que freqüentam a escola para ver se o discurso dos educadores é condizente com a prática.
9 - Os pais devem avaliar se o preço é compatível com o seu salário. A mesma avaliação deve ser feita em relação à localização, para que não vire um transtorno, o caminho de ir e vir.
10 - Os pais devem decidir junto com o seu filho, não importa qual seja a idade dele. É importante que ele sinta que ajudou a escolher a escola em que estuda.
Essas são algumas dicas. Há outras. O mais importante é que o pai, a mãe, o avô ou a avó, levem a sério a educação da criança. Em casa, na escola, na vida.
Outra dica: por melhor que seja uma escola, ela nunca vai suprir a carência de uma família ausente. Portanto, a família deve participar de verdade do processo educativo de seus filhos. Esta nem é uma dica minha. É de Cora Coralina, quando, na sua grande sabedoria, disse isto: Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Artigo publicado no jornal O Popular, Goiânia (28/10/2007)
Uma Nova Oportunidade
"Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu." São estas as palavras que abrem um dos grandes clássicos da literatura brasileira, O Ateneu, do fluminense Raul Pompéia. Adquirir domínio sobre a leitura e a escrita, essas ferramentas extraordinárias, é exatamente esse "encontrar o mundo", é abrir surpreendentes e infinitas estradas ao pensamento, no mapa do tempo e da história, no mapa do sonho e da imaginação, ampliando em muito o alcance da mente e dos sentidos, aumentando a capacidade de absorver e compartilhar as experiências próprias e alheias, tornando a todos mais ricos daquela riqueza que os ladrões jamais poderão roubar. Paralela à leitura, a técnica da escrita permite a possibilidade de registrar e transportar sentimentos, pensamentos, levando atuação e intervenção concretas a lugares muito distantes, numa irradiação dos produtos do espírito humano para muito além dos limites restritos da presença física de cada um. A escrita dá a cada um de nós um poder extraordinário: o dom da ubiqüidade, ou seja, a capacidade de estar em muitos e diversos lugares ao mesmo tempo. Escrever um bilhete e deixá-lo para ser lido por alguém que só chegará depois é um exemplo simples e cotidiano desse dom. Uma carta enviada a algum remoto lugar onde nunca se esteve, ao qual fisicamente talvez nunca se irá, é outra prova dessa capacidade de ultrapassar limites físicos e ampliar a presença pessoal no mundo. Os extraordinários recursos postos à disposição do homem pela informática e pelo desenvolvimento tecnológico dependem da leitura e da escrita para poderem ser plenamente desfrutados. Quem não domina essas ferramentas acaba sofrendo, portanto, uma exclusão dupla. Todas essas capacidades quase mágicas são facilitadas por essas duas práticas, tão cotidianas que chegam a ser vistas com trivialidade. Sendo tão naturais, tão compartilhadas por todos, tão presentes no mundo, muitas vezes fica até difícil imaginar, neste tempo renovado de um século que se inicia, a existência de pessoas que, por razões que não cabe discutir aqui, não adquiriram esses instrumentos tão necessários para compartilhar existência e experiência, permanecendo por isso mergulhadas num sombrio estado de isolamento, uma espécie de limbo social que as torna quase invisíveis, motivo de limitações e dificuldades que surgem a cada dia e já não se justificam de nenhum modo. Existe um grande esforço espalhado por todo o país, muita gente empenhada em enfrentar e transformar essa situação. Exatamente para se reunir a esse esforço e resgatar desse inaceitável limbo pelo menos setecentas mil pessoas acima dos quinze anos de idade é que a Secretaria de Estado da Educação, associada ao Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior em São Paulo (SEMESP), lança o Programa de Alfabetização e Inclusão, que também atende pela sugestiva sigla PAI. O objetivo é, em quatro anos, atingir essa meta. Professores e salas de aula, sustentáculos humanos e base estrutural do programa, serão fornecidos por mais de cem instituições de ensino superior que já mostraram interesse pela parceria. O governador Geraldo Alckmin esteve presente ao evento de assinatura do convênio entre SEMESP e Secretaria da Educação, no dia 5 de junho último, no Centro Universitário Adventista, e ficou visivelmente tocado ao testemunhar a viva emoção de pessoas de cinqüenta, sessenta, setenta anos, mais que felizes por esta bem-vinda nova chance e pela circunstância muito especial, jamais imaginada, de que isso vá acontecer dentro de uma universidade. Entre as melhores lembranças desse dia ficará o sorriso de uma senhora de sessenta e quatro anos, respondendo orgulhosa à neta que lhe perguntava o que ia fazer: - Vou à universidade, ao sonho, à vida! À Secretaria de Educação caberá a supervisão dos cursos e a orientação pedagógica, realizada a partir das Diretorias Regionais de Ensino. No segundo semestre de 2003 estarão mobilizados mais de dois mil estudantes universitários espalhados por mil salas de aula. Caberá às universidades e faculdades articular o recrutamento dos estudantes dentro de sua base territorial. Esses são apenas números iniciais. Com a adesão de mais instituições de ensino também crescem as perspectivas de expansão do programa. Uma das preocupações que orientam o projeto é trabalhar a aprendizagem a partir dos problemas locais da comunidade, chamando a atenção dos estudantes para uma visão nova do seu próprio universo. Tudo isso vai ser feito com a intenção de criar caminhos e possibilidades para que as pessoas promovam sua própria inclusão social e compartilhem com todos o luminoso sol do conhecimento, e também o seu calor.
Publicado no Diário do Grande ABC
Pessoas mais do que especiais
O filme Meu Pé Esquerdo, de 1989, retratou magistralmente a infância e a adolescência do jovem Christy Brown, talentoso e perseverante artista irlandês, portador de paralisia cerebral. Em decorrência da doença, a única parte do corpo que ele podia controlar com precisão era, justamente, o seu pé esquerdo. Com uma interpretação magnífica de Daniel Day-Lewis - vencedor do Oscar de melhor ator pela sua atuação como Brown - a trama conseguiu adentrar no universo grandioso desse homem brilhante que se tornou pintor, escritor e poeta de sucesso, a despeito de suas limitações motoras e de sua origem humilde. Exemplos como esse não são raros, mas, infelizmente, nem todos rendem filmes, documentários, reportagens e outras formas de divulgação de massa. No Brasil e no mundo, milhões de portadores de necessidades especiais constantemente nos surpreendem com seu talento, sua criatividade e sua determinação em superar obstáculos de graus e naturezas as mais diversas, conquistando o sucesso, o respeito e a admiração de todos. No esporte, nas artes e nas mais variadas áreas de atuação, temos representantes dessa comunidade especial que, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, somam 10% da população do globo. Desde sempre, seus representantes fizeram história ao provar ao mundo sua competência e imensa capacidade. Basta lembrarmos do gênio da música clássica Ludwig van Beethoven que, mesmo perdendo gradualmente sua acuidade auditiva até a surdez, prosseguiu sua bem-sucedida carreira como compositor, deixando uma obra grandiosa, em todos os sentidos. Atualmente, temos no cenário mais popular, exemplos como o de Ray Charles e Steve Wonder, compositores e intérpretes que superaram a ausência total de visão e tornaram-se astros da música devido a uma mistura imbatível de talento, garra e sensibilidade. No Brasil, um dos mais conhecidos fenômenos de expressão artística ocorreu no século XVIII, época que teve o privilégio de ver nascer o escultor Antonio Francisco Lisboa. O artista - expoente maior do barraco mineiro - foi acometido, aos 47 anos, por uma doença que o privou de grande parte de seus movimentos, deformando-lhe os pés e as mãos. O fato serviu como inspiração para que o povo criasse o triste apelido com que Lisboa passou à história: Aleijadinho. Hoje, se pensarmos no contingente habitacional do Planeta Terra, calculado em 6 bilhões de habitantes, temos então 10% dessa população caracterizada como portadora de algum tipo de necessidade especial. São cidadãos que, como todos os outros, merecem respeito e igualdade de oportunidades. No Brasil, a Constituição Federal, em seu capítulo I - que discorre sobre os direitos e deveres individuais e coletivos - mais precisamente no artigo 5º, determina: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...)". Nesse sentido, cabe à sociedade civil organizada, por meio de suas instituições nas esferas municipal, estadual e federal, bem como as demais entidades representativas que a compõem, trabalhar para fazer valer essa garantia constitucional e que é, também, um direito universal das pessoas. Um direito que deve começar a vigorar no momento de seu nascimento e prosseguir por toda a sua vida, com ênfase ainda mais especial durante a infância - período em que somos mais vulneráveis. Por isso, é nosso dever proporcionar às crianças as condições necessárias ao seu pleno desenvolvimento físico, emocional e intelectual - sejam elas portadoras de necessidades especiais ou não. Essa filosofia pauta nosso trabalho na Secretaria de Estado da Educação e nos faz buscar e/ou criar mecanismos que possibilitem sua execução. Um exemplo disso é o Centro de Apoio Pedagógico Especial (Cape), inaugurado em novembro do ano passado. O Centro, que gerencia as ações especiais da Secretaria Estadual de Educação, realiza o treinamento e a capacitação dos professores da rede para o atendimento ao aluno portador de necessidades educacionais especiais e a produção de material didático-pedagógico para esses estudantes. As atividades do Centro se concentram em três eixos principais: pesquisa, produção de recursos e formação continuada dos professores da rede. O objetivo principal do Cape é proporcionar a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. A igualdade de condições começa no próprio prédio do Centro, que foi completamente reformado para garantir a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Temos certeza de que ações dessa natureza capacitam as novas gerações, a partir do momento em que ajudam a desenvolver, hoje, o seu enorme potencial. A humanidade, sem dúvida, agradecerá a colaboração desses novos artesãos da vida. Pessoas que, freqüentemente, ignoram todos os tipos de limitações e moldam com maestria suas próprias vitórias e conquistas.
Publicado no Correio Popular
Uma simples lembrança, de minha autoria, para as grandes mulheres que iluminam o meu dia-dia!
Parabéns e um grande beijos a todas vocês!
Obrigado Mulher,
Por conceder-me a vida e cuidar dela,
Pelo carinho e pelos conselhos,
Pela companhia do dia-dia!
Em teus olhos quero sempre navegar
A alegria sempre buscar
Nos dias de minha infelicidade!
És uma proeza de Deus
Sei que não estou mais sozinho
Vou tratar-te como rainha
Enquanto tê-la em meu caminho!
DITADO NÃO MUITO POPULAR:
Sentei para almoçar na padoca da esquina, acabara de fazer meu pedido à já cansada garçonete, numa mesa ao lado amigos divertidos conversavam, quando um de seus integrantes bradou em alto e bom som: " Quem ri por ultimo ri melhor" .
Aquilo entrou muito rápido nos meus ouvidos, e mais rápido ainda saiu por todos os poros numa verdade arrepiante, como se alguém sussurrasse em meus ouvidos:
"MARCELO, QUEM RI POR ÚLTIMO PERDE A CHANCE DE SE EMOCIONAR NO FINAL!!"
MUDAR O MUNDO
Posso ver o mundo, meu mundo. Posso imaginar o seu mundo, com meus olhos. Posso enfrenta-lo também, do meu jeito. Entendo que posso tudo. Tudo aquilo que está ao meu alcance. E você o que vê? O que faz? Como faz para mudar sei lá o quê. Aí! De graça. O mundo não precisa apenas de mim e de você. Precisa de tudo que á nele; como em nosso corpo humano. Somos um mundo novo em outro novo mundo. Adaptamo-nos as suas mudanças e causamos suas doenças. Nem eu sem tu nem tu sem ele.
Alias: para que mudar o mundo se nós mesmos podemos mudar...
Apagas da tua visão
Meu batom carmim
E te verei campina
Verde toda direção
Entre os montes cimo
Os teus seios deslizantes.
Eu sorvo toda a tua pele
Toda, tudo tão inteiro
E tudo será como eu quero
Como um beijar primeiro.
E onde em mim tu tocares eu
Serás como Midas
Mas não no ouro
E serei, por mim conduzido.
Te elevarei ao poço
Da minha vida
Rainha por um tempo bom
E eu terei caído.
Amor, amor, amor
Te chamarei, querida
Me sugarás teu beija-flor
Todo equilíbrio
Uma canção dos ditos
De Moraes Vinícius
E musicarei os versos
De Neruda, em vida.
NAENO - com reserva de domínio
Espada
Não sou atento
as coisas do mundo
nem ao meu contentamento de viver:
as coisas são grandes
demais para ser vistas
pelos meus olhos invisíveis
e o meu contentamento
é por coisas tão sofríveis
que me sinto um contente
descontente.
Do anacronismo
Cresci ouvindo meu pai dizer:
"O Espírito Santo... [reticências pra reproduzir fielmente quando ele discursa, dando pausa pra esperar maior atenção - e reflexão - do ouvinte]
...ainda é um estado de donatários".
A faculdade de História teima em corrigir:
"isto é anacrônico".
Não sei por que
ando desiludido com o curso.
Bem meu, minhas memórias, são todas feitas de saudade e ao mesmo tempo, repressivas. São o que me mantém viva nesse vazio intenso de querer ser mais entendida, menos corrida. As lágrimas que rolam ao escrever, nem querendo você vai conseguir sentir, porque a dor é descomunal ao meu e ao seu tamanho.
Me sinto presa, vigiado por pessoas adultas demais, o que nunca fui e nem quis ser.
No meu olhar ainda existe o brilho da criança que caiu branquela no chão como um pedaço de nada, ali, parado, abandona até que alguém pudesse me por no colo e levar até o socorro mais próximo. Ainda há muito de uma pobre alminha segurando na blusa do pai para que não machucasse novamente sua mãe. Há também duas ou mais músicas que meu irmão cantava para mim dormir e o silêncio de querer sempre fugir de tudo, porque a vida nunca foi fácil, nunca foi rala. Resgatar as poucas bonecas sorridentes e correr pra longe de qualquer remoinho de maldade... fugir.
Por isso é que não quero mais o sentimento dolorido de ser gente grande, corrompida, cheia desses pedaços de tristeza. No meu olhar, ainda tem escrito muita coisa que eu nem sonho em dizer, porque a lembrança é uma faca de dois gumes. Dentre tais coisas, suspiro para acalmar o coração que insiste em doer. A verdade repugnante é que os erros cometidos por pessoas que amei são as dores mais profundas da minha alma... são os pesos mais reais que tenho, são as lágrimas mais molhadas que tomam meu rosto.
E nada disso para, pois enquanto me viro do avesso e corro na pista molhada de chuva só pra segurar sua mão, o teu semblante se fecha no mais puro vendaval e me deixa chuvosa, sozinha... E a culpa é exclusivamente minha, que enquanto me perco ainda assim te encontro, te busco. No escuro apalpo as estrelas mortas de um céu ainda tentando sobreviver, enquanto ninguém abre a janela para me deixar entrar... Só trancam quando mais preciso recolher a bagunça, quando mais preciso olhar-me no espelho e ver que sim, estou viva, de carne e osso, e que meu olhar é o mesmo que o de treze anos atrás. Por essas e outras dores é que não sou entendida. Talvez nunca seja, quando amor ainda mora em mim, só me resta sentir o naufrago desse comodo vazio e abraçar a solidão como prova de que o halito fresco que despejei na sua boca, foi mais que uma troca de juízos, foi me declarar, ainda que pequena e sem folego, independentemente sua e misteriosamente minha.
Sete sereias
Tenho saudade do que nunca fui. Do meu olhar no rol da escada, do meu livro de histórias gregas, de uma fita de aniversário e dos meus sete anos. Tenho falta dos sete pedaços que um dia fui, de sete almas que um dia tive, de sete palmos da terra que nem sentiam meu cheiro. De viver sete dias na semana sem chorar sete vezes e sentir sete mundos e sofrer sete céus. E mais sete… e mais sete. Me cala o fio de esperança que não mora aqui, e a vida transpassada e alegre que as pessoas carregam no olhar. O meu é só vazio, é só desespero contido em um brilho ofuscado, é vontade de gritar e uma rouquidão só minha. Meu sorriso não abre alas, meu carnaval é em braile, quase ninguém saber ler. Minha festa é outra, minha festa é interna. Não tenho mais o sangue do mundo, não corto mais os pulsos. Não pulo as sete ondas, nem os sete mares, nem as sete vidas. Meu choro é calado e contínuo durando mais que sete dias, mais que sete anos, mais que as sete madrugadas de insônia. Ainda acabo, de tão imensa e desmesurada, roubando espaço dos outros, roubando sentimento dos outros. É que na verdade, sou ladra. Desde quando roubei um chapéu, desde quando matei o gato que diziam ter sete vidas. Sempre as sete vidas. Sou ladra porque saio catando todas essas loucuras e guardando em mim, e vivendo em mim. Canto e encanto com o som das sereias, e nem preciso remexer o cabelo. Nome eu não tenho, minha vida é por dentro, quase imperceptível, calada, roubada. Não vejo. Só sinto e sinto e me entrego em qualquer mar silencioso que me chame. No cheiro de maresia que entranha, mas eu nem me importo ao salpicar o corpo de areia, nem me importo em roubar todos os pecados e fazer virar estatua de sal. Pois quando canto, estonteio.
AMIZADE
quando se vive com alegria
enobreço ao meu dia
se me encontro com a tristeza
penso em todos que me amam
na roda gigante chamada vida
momentos bons, momentos ruins
dias claros, noites sombrias
a explosão de um sorriso, a desolação de uma dor
nesse sobe e desce, conhecemos pessoas
se relacionamos nos altos e nos baixos
mas conhecemos quem não só anda por baixo
e sim quem te projeta para o alto dessa roda
todos falam que a alegria é contagiante
é porque não conheceram ainda, a magia da amizade
quem chora, sofre e no final rir com você
amizade não se compra.....se conquista
Tela
Comecei a pintar teu rosto
Na tela do meu pensamento
Meu sangue servia de tinta
Porém o tom vermelho forte
Não conseguiu esconder
A maldade que nele existia.
Cada traço teu pintado
Mostrava a imaturidade na testa
A traição nos olhos
A mentira na boca...
Depois da tela pronta
Olhei de outro anglo
Sorri...
Ele não foi suficientemente amado.
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