Texto em verso

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Ansiedade em Verso,

A cada esquina da mente, dançam sombras incessantes,
A ansiedade, sutil, tece seus fios de inquietação.
É um labirinto íntimo, sem jardim, sem findar,
Onde o pensamento se perde em constante aflição.

O coração bate descompassado, respiração ofegante,
Cada instante, um mar revolto, turbilhão interno.
Na ânsia de um não ter querer, sincero.
A vida, peça onde sou figurante,
Interpretando o papel da busca pelo eterno.

Há dias em que o sol não aquece, apenas brilha,
E as noites são abismos de silêncio e dor.
A alma cansada, curva-se, vacila,
Na esperança de um alívio, um gesto de amor.

Mas, na tormenta, encontro força oculta,
Nos versos que escrevo, busco compreensão.
Na luta contra a maré, a alma exulta,
Descobrindo na poesia, a chave da libertação.

Assim, navego nas águas do ser, profundo,
Entre medos e sonhos, perda e ganho.
Na jornada de viver, só neste mundo,
Tentando, dia após dia, encontrar meu tamanho.

⁠“Corteggio”

Num farto verso de grato sentimento
Sensações no canto eu encontrava
E, assim, para ti meu amor cantava
Que domava todo meu pensamento
Toda à parte, um montão, eu invento
Momento para falar-te o que passava
No meu coração e, ali o amor estava
Tão tomado e, se não, eu acrescento

Inquietado... (diz-me então) a ternura:
Do prosar que tenho, qual te agrada
Pois na sedução os concedo, procura
E versejando com a alma enamorada
Assim, pra ti, cada verso com doçura
Escrevo o soneto com rima cortejada.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2024, 11'02" – Araguari, MG

Avessos

Em cada verso dispo os avessos
Do espírito da emoção a uivar
Dos rastros dos seus processos
Num precioso momento impar
Que saem e onde expresso
E que não me deixam calar
Cada verso chorado, por vir
É a minha forma de rezar
Pois a convicção é para se sentir
E a alma quer se manifestar
Loucuras?
Fazem parte de o meu poetar
Ali me escondo, minhas venturas
Digo meus fados sem oprimir
Cato pareceria aos versos solitários
Assim as fantasias podem fluir
E eu ter o meu fértil relicário
Pois dele dependo, e ele de mim
Efeitos que decifram meu diário
Do meu complexo eu sem fim
Sim ou não, um novo itinerário
Que me faz ir além, e assim
Nos avessos o sentimento é o cenário
E o amor meu estopim.

Luciano Spagnol

SONETO DO MEU POETAR

Basta-me apenas um verso
Onde seu gesto fale de amor
E comigo venhas sem dor
E nele eu me torne imerso

Pra sempre, sem nenhum pudor
Sem palavras caídas do universo
Do dissabor, e que seja inverso
A trovas desbotadas e sem cor

É só ter um deslize no disperso
Pra que ele fale o que é perverso
Em linhas omissas e sem frescor

E nem por isto deixo de ser diverso
Num poetar que gosta de ter odor
Aos olhos do doce amoroso leitor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano

POEMA EM SILÊNCIO (soneto)

Meu verso está amordaçado
As palavras dentro da vidraça
Represadas e tão sem graça
Estou calado, o poetar calado

Inspiração diluída na fumaça
O vazio estridente e arestado
Ácido em um limo agargalado
Inebriando tal qual cachaça

Meu pensamento está suado
Ofertado como fel numa taça
E na solidão, então, enjaulado

O poema em silêncio, bagaça
Oh! Túrgido sossego enfado
Diz nada, só tira a mordaça...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

APENAS UM VERSO (soneto)

Enquanto o dia no cerrado embotava
Em mim cavava o emotivo submerso
Dos porões dos medos que eu meço
Nas incertezas, que dá sorte brotava

Na aridez da saudade, ali disperso
No soluço d'alma a sofrência rolava
E na linha da recordação eu deitava
Aí, o sertão se tornava meu universo

Neste vazio a solidão por mim urrava
O destino rimava quimeras no averso
Então o coração amortecido chorava

Assim, eu com um olhar transverso
Devaneava sonhos, e lacrimejava
Pedaços de mim, forjando o verso!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

⁠S’ERRA

S’erra meu soneto, em rimar-vos tanto
Em verso tenso e saudoso, em vos ver
S’erra a poética inquieta, em não haver
E te ter ao lado, faz-lhe ceder ao pranto

S’erra o poeta, na lira dar-te em canto
Pra vós, e na inspiração mais escrever
S’erra cada verso, em assim te conter
É vazio, solidão, a prosa sem encanto

S’erra compor o longevo, sem apesar
De tantas vezes no engano, enganado
Faz desta ilusão sentimentos divididos

S’erra o lhano verso ao amor versejar
Que das promessas são votos cridos
Nestes erros, errar! qual o culpado? ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 11, 10’01” – Araguari, MG
Ferreirando

LIVRAMENTO (soneto)

Leia-me! O meu verso árido e nefando
Que queima o meu peito, e dá arrepio
De quando teu paleio vem me cevando
Nos embustes sorrateiros, vis e tão frio

Olha-me! Não temas, pois, sou brando
Já não busco o poetar num belo feitio
O meu ser ainda permanece, radiando
Já o senso, é tal qual um céu sombrio

Fala-me! Verdades, não simule pranto
Pois, as flores do cerrado têm candura
As agruras, não vão ser, minhas pupilas

E se escrevo este soneto, enquanto
Escorre nos versos a minha tristura
O meu amor, desobriguei das quizilas...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 17’33” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠Um verso nunca é o mesmo

Nem para o poeta
Nem para quem tá lendo
Para um é o remédio
Para outro a doença

Um esvazia a alma
Outro a preenche
Um enfeita as profundezas
Outro enfrenta as incertezas

Um vive como louco
Outro louco para viver
Dois elos em versos
Fazem tudo para florescer

Não sei se é destino
Sina ou poesia, vai saber
Só sei que na mesma estrofe
Deus uniu eu e você
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 30/03/2021 às 15:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Como a espada que corta

Este verso maldizente quer:

Que o mal que você fez

Contra um animal de rua

Volte em triplo simplesmente,

Para que o quê você fez seja

- lembrado eternamente -

Como o escudo que protege

Este verso de maldição

Vai colocar juízo na sua cabeça

E também no seu coração!



O poeta é o protetor da Humanidade,

Que tem na poesia a sua artilharia

E nas letras a mais nobre infantaria.



O poeta é o som do violão,

Que toca na tua mão

E no teu pobre coração.



O poeta é o agricultor da espiritualidade,

Que vive de plantar o amor

Na estrada da Humanidade...



Como a porta que se abre para a luz,

Permita-se a claridade!

Lembrem-se muito bem lembradinho:

Que maltrato à animais de rua

Ou qualquer um animal

Vai muito além do crime...,

É expressão escandalosa de crueldade!!!

⁠"Antes de tudo se sentir um homem,
daqueles que fazem da fala um punhal,
do verso o memorial,
sem hesitar em morrer por um ideal.

Sem fraquejar por ser leal
ou até pelo que se diz,
sem esvair-se a hombridade,
vê-la evaporar bem abaixo do nariz"

- Trecho do poema "Modéstia", do livro "Ruas & Rosas".

Não sou poeta desses adereços
ornados por um fim superficial,
tampouco sou um verso de começos
sem termos no sentido horizontal.

Talvez por ser assim sou como sou,
quiçá por ser assim sou mais directo,
porém, nunca a verdade me deixou
a pé entre este chão e o nosso tecto.

E assim, vou bendizendo os eruditos,
os grandes lavradores da velha arte,
aqueles que nos seus versos bonitos
alastram o seu clamor por toda a parte.

As flores, a ilusão, os rendilhados,
alcançam admiração e todo o resto,
deixando os outros versos confinados
a este meu tributo que lhes presto.

Um verso pra quem pediu

Dedico um poema pra você meu bem
Porque me vem da alma uma luz
Que ilumina cada linha que eu risco, pensando em você

Escrevo um poema pra você minha amiga
Porque o meu coração chama por você
Em cada cair da noite e raiar do sol

Escrevo este verso que dedico a você
Porque o meu coração virou um livro aberto
Desde que o meu olhar cruzou o teu,
Numa tarde em que o meu pestanejar tornou-se mais colorido
Ao ver você galopar diante de meu horizonte.

Se for por paixão,
Deixe que me apaixone
Pelo verso que escrevo e dedico pra você
Senão,
Deixe-me apaixonar-me pelo seu jeito de menina
Porque o verso que escrevo e dedico pra você
Levará o meu cantar, sempre que o silêncio invadir o seu ouvido

Então
Ouve estes versos que escrevo e dedico pra você
Eu o fiz hoje que sinto o coração contente e
Transbordante de tanta felicidade e saudade de teus lábios

Escrevi o verso que me pediste,
Sem rimas nem rigor poético.
Apenas, com palavras que me vêem na alma


21 de Agosto de 2006

Conta-me sobre você.

Quero saber tudo por detalhe, não deixe passar despercebido nenhum verso desse lindo poema que é você.

Anseio mergulhar em sua mente, conhecer todos os mistérios por trás do seu afetuoso olhar.

A ansiedade é grande de descobrir como consegue manter esse sorriso contagiante quando seu coração está inundado de lágrimas.

Por favor, fala-me dos seus medos, de suas fobias.

Quero compreender o máximo para te proteger quando esses temores chegarem, fazer você se sentir segura e protegida nos meus braços.

Prometo que não rirei dos momentos embaraçosos e engraçados de sua vida, nem tampouco dos seus maiores micos... (me perdoa se quebrar essa promessa, tenho certeza que será impossível não rir em algumas situações). Faça-me viajar no tempo ao contar suas lembranças de infância, diga a sensação que deu quando aprendeu andar de bicicleta, o que te fez berrar no primeiro dia de aula, o quão dolorido foi sua primeira decepção amorosa.
E quais são seus sonhos? Almejo saber o que te motiva diariamente, as suas inspirações.

Conta-me sobre você, e direi tudo o que você deseja saber de mim.

Quem sabe, talvez nossa história sempre estiveram entrelaçadas, como se um livro fosse rasgado e as páginas voado para longe uma das outras, só aguardando o momento em que essas partes se juntariam e a história se completaria formando um titulo exclusivo, uma história de mim e você.

instagram: @marcosspoeta

Dane-se a morfologia!
só a metamorfose da poesia,
transforma verso em melodia,
e a figura do "eu",
em "você"...
Projeto na escrita,
fraseologias íntimas,
que nem sempre rimam com a fisiologia,
da fisionomia!
Sou o retrato imaterial,
da sua interpretação pessoal,
por vezes é desigual,
o nosso sentir ,
e ainda assim é belo,
o existir,
porque não existimos só para si,
existimos no outro,
por isso,quando olhares pra mim,
reconheça em ti mesmo,
o que sóis,
e veja que nós,
nunca somos nada,
além do que vemos...
E meus olhos foram a tua janela...
observas-te que o horizonte nasce na retina?
é lá que nasce o pôr-do-sol ou o entardecer,
por isso você não vai se esquecer,
do mundo que viste através dos meus olhos!
E quão inglórios,
são os olhos,
da ingratidão!
Lembre-se da fatídica lógica da emoção,
uma ideia mal concebida,
cai na mortalidade de um breve imaginar!

Inserida por marypoetisa17

Ó anjo imaterial!
o sólido é corruptível,
o verso é desencarnado!
a consistência do amor,
não é a textura da pele,
nenhuma substância converte,
anímico em animação!
é o opaco,
que de fato,
é concreto,
é muito além do métrico,
a estética do inverso,
do que me desfigura,
e só a ti prefigura,
esse meu insólito...tocar.

Eis o vibrato atroz dos artigos possessivos!
o ríspido silêncio é o artigo" indefinido"
da alma craseada,
crivada de vírgulas e grifos!

E os intervalos retinem o vício,
do inexpressivo!
o vício do intangível,
o intocado é a canção do alusivo,
na diatônica da escala figurativa,
o amor oscila,
como o intervalo harmônico de uma muda sinfonia!

cifras não decifram,
os desarrazoados borrões,
de paixões instáveis!
por mais voláteis,
ou inviáveis,
toda volúpia,
é volata abrupta,
da possessão!
e os agudos,
são aguilhoadas,
cravejam em disparada,
o desespero da nota,
que tenta percorrer a aorta,
do coração!

Se o vibrato do arco,
transpassa o adágio,
tanto mais a afonia,
dos caracteres inflados,
do vácuo,
do incorporado!
a clarividência se desprende da lógica,
o corpo é ilusão de ótica!
só segue a carótida,
da obstinação!

O artesão vê no gesso,
não o frio relevo,
mas o flexível sentimento,
que modela a sua visão!

A textura não é tradutora,
é a intermediadora,
entre tocar e sentir!

Escrita é fêmea,
tem estilete,florete e gineceu!
nos braços de Morfeu,
é ninfa carmim,
em anáguas de cetim,
parece sangrar em papel almaço,
todo o estigma de seu ouriçado...subtender,
ou será submeter?

Inserida por marypoetisa17

o teu sentir é desfigurado,
só é figura no verso!
no universo é disforme,
tires o uniforme!
o avesso é a nudez do verbo!
querendo descobrir a concordância,
entre escrita e fonética,
entre opaco e o laço...da visão analfabeta!
as vezes a decisão mais difícil ,
é saber a hora de abandonar o navio,
de jogar a âncora,
ou baixar as velas,
de girar o timão,
ou de puxar a manivela,
quem quer correr o risco de naufragar?

por favor,creiam nas exceções,
é possível,sim,
ser cético e incrédulo,
tipo desconfiado e demasiadamente crítico,
priva você mesmo,de surpreender-se com algo belo,
com algo realmente verdadeiro,
ignorar algo sem conhecê-lo não te faz intelectual,
te faz estúpido,
como mostrar suas razões pelas quais recusa algo,
se não conhece nada sobre esse algo?
pessoas de mente fechada encontram razões onde não existem,
pelo mero orgulho insistem,
em falar sem conhecer,
se suas razões forem baseadas em conhecimento,
eu vou admirar sua posição,
mas se forem baseadas em suposições infundadas,
isso me deixa magoada,
se eu não sei algo pesquiso na fonte,
ou pergunto a alguém mais instruído,
não é vergonha nenhuma perguntar,
há tantas coisas que eu queria saber e ainda não sei!
Na alma selênica,
o sonho veleja,
rumo a materialização!
todo vento onírico,
é hálito propício,
é zéfiro aviso,
da transformação!
todo eco noturno,
é fruto do engodo oriundo...do coração!
toda jugular,toda aorta,
toda veia cava e torta,
é uma porta,
para a inspiração!
o poeta é marujo,
tem leme e lume,
e amiúde,
confunde,
esfera e esferográfica!
O pulso impulsiona,
o coração recita,
mas o subconsciente premedita,
a conjugação!
no peito não há decreto, nem pleito,
o pensamento eleito,
exerce o judiciário e legislativo,
o coração nada entende de planejamento,
só entende do poder executivo,
e o corpo é súdito,
pensa que tem voz e voto,
mas vive as margens da corrupção!
achou que falava de política?
mas é só a analítica,
da sua dedução...ou não!

O sonido literário é um vértice oblíquo,
do assonante psíquico!
do revérbero íntimo!
o verso é tremeluzir os gestos,
em signos linguísticos!
é difundir o cognitivo,
em solfejo escrito,
ratificando em manuscrito,
os ritmos léxicos,
e as citações,
do coração,
partidário...de indiretas já!
Dúvidas são concubinas pálidas,
ébrias de indecisão!
vagueiam em suntuosas lápides,
onde jazem,
a firmeza da opinião,
sepultada no mesmo jazigo,
onde enterraste a ação,
que morreu de invalidez!

A dúvida é cortesã,
quem a corteja
cambaleia a beira,
da desistência!

Dúvida é anjo mortífero,
em viçosos e esvoaçantes vestidos,
e despidas de motivos,
te desviam do objetivo!
desvie-se de seus fitilhos frívolos!
ela pode até tingir-se de carmim,
e adornar-se de cetim,
mas é frígida conselheira,
dos inexperientes!
não existe sem querer,
existe não saber o que se quer...
Todo o comício,
é um homicídio,
deputado é 171,senador faz tráfico de influência,
o palestrante é mestre de carteado,
e o povo no buraco,
ou melhor barraco!
no palanque o discurso é um insulto,
a estatística é jogo do bicho,
mudam-se os figurões,
o cenário é o mesmo,
o hino é fúnebre!
a bandeira é de pirata!
o povo é um número do IBGE!
e o único legado é ficar calado!
e não adianta trocar o bispo ou o rei,
o peão não tem vez,
política é xadrez!

Inserida por marypoetisa17

LIVRAI NOSSAS ALMA
(31/07/2019)

Verso com os olhos,
Futuros ainda serão,
Uma busca sensata,
Pelo próprio coração.

Livrai nossas almas!
Como a minha memória.
Que se lança ao fogo,
De uma sociedade sem vida.

Nesse eterno contexto,
Assumo ser uma escrita,
Deslumbrando-se com a luz,
Deixando sentir um pouco de brisa.

Ah, meu instante passado!
Compreendes a versão de mim,
Na melhor das hipóteses,
Enquanto fico em pensamentos.

Livrai, não só o espírito,
E sim o corpo vivo.
Não quero ser servo de ninguém,
Nem dos pesadelos, viver um prisioneiro,
Da realidade que me questiona.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Cada verso , cada estrofe
Cada rima , cada sinônimo
Cada palavra e seu significado
Tudo isso diz algo

Nem sempre se ouve a voz
O sentimento colocado
Ou uma mensagem
Meramente simples

A interpretação é a maior falha
Que acontece geralmente
O poeta escreve
Mas o leitor não entende

Inserida por CastelhanoWolf

Entropiamor

O amor se desencadeou
Em meu universo,
A paixão virou verso,
Depois que você chegou.

Lógica misturada a emoção.
De cabeça pra baixo,
De um jeito revirado;
Corpo, alma e coração.

Coisas do tempo, cosmos, espaço,
Vidas passadas, amor, destino, calor
Eu sinto no aconchego de teu abraço.

A criação se mantem por seu método.
No caos, movimento, expansão,
O amor é a força que sustenta o todo.

Inserida por JEduardoSoaresA