Texto de Solidão
Eu acredito que uma jornada solitária pode facilmente ser interpretada também como uma viagem contínua para o próprio mundo, idas e vindas, muitos encontros e desencontros, aprendizados e recaídas com a própria essência, gerando uma solitude genuína que é bastante necessária para se constranger a tristeza presente na solidão, uma benção de Deus verdadeira ao ser alcançada, uma forma de aquietar o coração durante este tipo de jornada.
Cada passo que se avança é relevante, porém, o descanso não é retrocesso, o bom ânimo não é uma constância, fé no Senhor, forte lampejo, uma luz que é de dentro pra fora e acendê-la é um gesto de amor primordial, principalmente, nos difíceis momentos que tanto assustam à semelhança de uma luta entre o bem e o mal, sendo essencial uma conduta sensata, questão de sobrevivência, afastando-se do que é banal, mantendo a fé acesa.
O tempo de duração do caminhar é relativo, particular, diferente dos outros, ainda desconhecido até que venha a terminar, portanto, pode mudar o rumo, mas deve sempre tirar o máximo de proveito, vivendo e agradecendo, muito mais do que reclamando, conjugando constantemente o verbo amar, demonstrando muita gratidão ao Senhor, então, quando e se vier alguém para partilhar, continuará caminhando com amor.
É muito notório que existe um amor imensurável e imprescindível entre vidas que se amam verdadeiramente, onde a tristeza não encontra morada, os abraços são abrigos, a solidão fica ausente, um sorriso de uma faz a da outra acender e as suas lágrimas são secadas gentilmente.
Obviamente, as instabilidades também ocorrem nesta união, alguns pensamentos são diferentes, às vezes, depende da ocasião, isso faz parte, entretanto, esta imperfeição não tem força suficiente para tirar a reciprocidade consistente que cada uma traz no coração.
As belas notas de uma mesma canção, peças importantes de um grande quebra cabeça do verbo amar, ambas tem a sua contribuição, as suas próprias qualidades para acrescentar, juntas focando numa mútua exultação profundamente singular.
As palavras quando infelizmente são contrariadas pelos atos, até podem continuar sendo belas, admiráveis, mas são vazias, uma superficialidade constante, demonstram o gosto amargo da falsidade, da falta de respeito, de amor, de sentimentos, a notória hipocrisia, a ausência da preciosa reciprocidade, uma revelação lamentável, exemplo claro de uma irracionalidade.
Tal realidade é facilmente inaceitável como uma arte que não teve inspiração, um oceano que não tem profundidade, cantar sem um mínimo de emoção, querer apenas por vaidade, dizer que ama pelo medo da solidão, causando um desgaste demasiado, um viver em vão, muito apegado à banalidades, sob o efeito de uma preocupante ilusão, da qual precisa acordar, antes que seja tarde.
É bem evidente que não estou isento, cometo minhas contrariedades, não é sempre que acerto, porém, busco acertar ao fazer meus versos, não uso frases aleatórias, não consigo criar sem estar inspirado, coloco parte da minha verdade, da minha sincera percepção, todavia, não para alcançar a perfeição e sim para criar poesias mais vivas possíveis, que possuam significados, razão de existirem, um relevante impacto.
A solitude sabe ser bastante agradável ao ponto de se tornar muito bem vinda, uma presença viciante, admirável, que gradativamente vai ficando mais sedutora, fortemente, viva, que não está presente o tempo todo, mas que sempre aparece em ocasiões oportunas, deixando a solidão desconfortável, a qual nem se aproxima ou se estiver por perto, logo vai embora.
Pois aquela citada, conquista com naturalidade, faz um bem que inspira, revestida de simplicidade, demonstrando uma postura muito expressiva, às vezes, de uma maneira calma, em outras, mais fervorosa, personalidade genuína, fiel, dedicada, atenciosa, assim, não tem como não ficar à vontade com ela.
e quando se reuni com o imaginário de um poeta, é prontamente vivificada,
Juntos se divertem, um sintonia demasiada envolvidos por um clima emocionante, fragmentos de uma mesma origem, alma e essencialidade, que normalmente escolhem a madrugada como o melhor momento para se encontrarem, entrosamento regrado à várias conversas acaloradas, danças que monstram veemência, músicas entusiasmantes, lentas, relaxantes.
Fazem uso também do silêncio em um mundo temporário, todavia, muito intenso, marcante, cuja porta é aberta por eles frequentemente, então, passeiam pelos pensamentos o máximo que podem, motivando uma concepção edificante de refrigério, portanto, uma interação verdadeiramente incrível, capaz de resultar em uma inspiração vívida, constituída por palavras e sentimentos, de fato, uma presença significativa de um valor tremendo.
É lamentável quando temos a sensação de que o mundo está desabando sobre as nossas cabeças, ficamos sem chão,
envolvidos por nossas inseguranças e incertezas,
parece que estamos desamparados,
sentimo-nos perdidos, ninguém aparenta nos compreender de fato,
ao mesmo tempo que não queremos ser um peso, também que não sabemos o que fazer,
todavia, com certeza, gostaríamos de nos sentir amparados por meio de uma conversa necessária, alguma gentileza
ou de um simples abraço apertado de alguém que amamos, claro que este tipo de situação é num momento de fraqueza, pois Deus está sempre ao nosso lado, mas muitas vezes esquecemos disso e somos tragados por uma densa escuridão com uma solidão terrível, onde não conseguimos enxergar nenhuma saída, nada que nos traga algum conforto, infelizmente, acredito que faz parte passarmos por isso, não é algo definitivo, mas nunca ficaremos isentos, o que podemos fazer, graças ao Senhor, é diminuirmos a frequência e torná-lo cada vez mais temporário com a resplandecência da simplicidade dos bons momentos, das bênçãos que nos cercam e daqueles que pra nós, fazem uma notável diferença.
Influenciado às vezes pelo meu lado melancólico, faço-me a seguinte indagação, se um dia experimentarei a sensação do amor correspondido, aquele que é raro e existe entre um casal que se ama verdadeiramente, descrito frequentemente em livros, mas sem o apego pela ilusão, sendo o mais racional e sadio possível.
Seria algo muito inusitado se eu encontrasse uma linda mulher que tivesse seu coração atrelado ao meu semelhantemente à arte e a inspiração, às estrelas e o céu numa exultação recíproca que superaria a imperfeição gerada por nossos defeitos e desafios, uma sinergia genuína seguindo por um mesmo caminho.
Tenho acreditado cada vez menos nesta possiblidade, talvez, não seja pra mim, entretanto, graças a Deus, não estou entregue à solidão, pois aprecio o lado bom da minha atual realidade, busco alimentar o meu próprio amor, ainda sou responsável por minha felicidade e Deus presente, não estarei só.
Quando se consegue alcançar
uma forte conexão com a solitude,
tudo à volta começa a mudar,
o que outrora era apenas uma vida solitária,
agora passa a ser mais acolhedora
com uma convivência necessária.
Em breve, a solidão ficará desconfortável
e já não será mais presente com tanta frequência,
então, o tempo será melhor aproveitado
sem a sua notória inconveniência.
O viver é muito precioso e temporário,
sendo assim, deve ser contínuo
e intenso, não desperdiçado,
sim de fato usufruído, seja só
ou acompanhado.
Em certa noite tranquila, daquelas que se guarda felizmente na memória, estive na praia na companhia da solidão até que as águas do mar tocaram os pés e uma sensação confortante foi tomando conta como se um amor divino tivesse tocado a minha alma.
Pouco tempo depois, a solidão incomodada, despediu-se e a solitude decidiu ficar abrigada ao meu lado, foi um momento de equilíbrio bastante memorável por ter sido naquela noite, tudo que eu precisava, um bem permanente mesmo vindo de um instante temporário.
Quando a simplicidade deixa marcas na mente, estas serão transformadas em portas que poderão ser abertas usando a chave da lembrança sempre a esperança estiver pouco presente, graças a Deus, isso faz parte da força de um ser resiliente.
Numa rua deserta com a chuva fjna caindo sobre ela,
vejo um misto de tranquilidade e abandono,
duas sensações distintas com emoções diferentes,
como se estranhamente alívio e tristeza estivessem presentes na mesma cena, representados respectivamente
pela vida de árvores frondosas e por uma ausência inconveniente.
A solitude e a solidão atipicamente ficaram entrelaçadas causando uma sensação simultânea de amor e lamentação nesta madrugada chuvosa que deixou a emoção tão à vontade que se expressou desta forma confusa, por isso que a mente ainda está inquieta e acordada nesta hora inoportuna, falando em voz alta.
Às vezes, durante a quietude, a alma sente a necessidade de chover lágrimas para desabafar e ninguém está perto para ver e nem precisa, o que importa é que ela chova para não se afogar por dentro por reter suas angústias ou contentamentos, então, graças a Deus que há este momento de purificação ao externar seus profundos sentimentos, uma contínua e necessária libertação.
No meu íntimo intenso, penso que carrego comigo o espírito de um lobo solitário, que não é compreendido na sua plenitude, que passa um certo tempo adormecido, mas quando desperta, faz eu querer estar acompanhado apenas da minha amada solitude ao som causado por meus pensamentos, principalmente, aqueles bons que conversam e motivam o meu imaginário, festejam com o meu senso poético.
Talvez seja justamente esta a razão da tranquilidade que sinto à noite, da grande atenção que dedico a lua, encantadora de várias formas em todas as suas fases, que transforma marcante a mais simples ocasião, que me traz uma sensação muito cativante, singular como deve sentir um lobo que caminha tranquilamente sob a forte luz do luar sem nenhuma companhia desgastante, sem ninguém que eu possa incomodar.
Para a saúde do meu bem estar, graças a Deus, isso representa um fragmento da minha complexidade e este espírito de hábitos noturnos sente a necessidade de adormecer, o que me permite aproveitar outras companhias, deixar a solidão pelo menos descansar, poder saborear também a simplicidade e outros benefícios do dia claro, caloroso, frio, chuvoso ou nublado, uma vida não tão solitária, um sono bastante necessário.
Começamos a morrer quando já poucos sentem a nossa falta, porque os que nos amavam já partiram, levando com eles um pedaço de nós.
Começamos a morrer quando nos olhamos no espelho e já não nos reconhecemos mais, mas sobretudo quando deixamos de nos sentir amados, quando se riem dos nossos sonhos mais básicos, inclusive banais, e tudo à nossa volta se torna imenso, vazio, denso e insignificante.
O mal do século não é a depressão, é a total falta de compaixão pelo próximo
O mal do século não é a depressão. A depressão é a consequência, não a raiz; ela é o fruto da total falta de compaixão pelo próximo. Seja o próximo um amigo, animal, desconhecido, um familiar. Cada dia mais sentimos a falta de emoção, a dificuldade em se emocionar, de enxergar o outro. Percebemos isso até mesmo nas crianças. As pessoas não se emocionam mais tão facilmente. É mais fácil ignorar. Não sobra tempo. E a compaixão vem dos sentimentos. É a forma mais expressiva do amor.
Compaixão não é razão, é emoção, são tripas e vísceras que se contorcem por dentro.
A compaixão vem do coração, do bem-querer. Não existe na compaixão uma rua de mão dupla. É doação.
Sentir compaixão não é sentir pena. Sentir compaixão não é ser politicamente correto. Sentir compaixão não é a gorjeta do garçom ou a esmola do mendigo. Sentir compaixão não é a caridade do dia.
A falta da compaixão traz julgamento, indiferença, depressão, vazio, maledicência, tragédia.
Sim, somos criaturas imperfeitas: erramos, julgamos, ofendemos, magoamos, matamos, mentimos, omitimos, traímos, somos desleais. Falamos muito em Deus, o amor de Jesus por nós, pregamos, ditamos... mas só ficamos na teoria, não praticamos absolutamente nada.
Não podemos exigir do outro aquilo que não somos, que não praticamos nós mesmos.
Eu sei, é difícil se controlar, dominar as palavras, a língua, o impulso. Dominar à si mesmo é a mais dura das missões. Levei boa parte da minha vida para admitir isso e me olhar no espelho e me questionar: "Quem sou eu para julgar? Com que direito eu tinha de ter feito ou dito aquilo?".
Quem é você para julgar? Quem é você para impor seus valores e suas idéias?
Quem somos nós para determinarmos o que é certo ou errado para aquela pessoa? Quem sou eu ou quem é você para apedrejar alguém por seus atos, mesmo sendo esses atos desleais? Quem somos nós, para ao menos, não tentarmos perdoar?
E quase sempre, temos aqueles mesmos defeitos que criticamos. E um dia, quem sabe, cometeremos os mesmos atos de quem apedrejamos. Senão nós, nossos filhos, netos...
Algumas pessoas se acham no direito de controlar nossos sentimentos, nossas vidas, nossos gestos. É mais conveniente ser bom moço, ser politicamente correto, aderir à massa, para sermos aceitos e respeitados. Usamos máscaras para podermos viver em harmonia e em sociedade. Tratamos o outro como mercadoria. Um vale mais do que o outro. Um importa mais do que outro. Eu ajudo um mais do que o outro. Pisamos e esmagamos no coração do outro. Levamos e trazemos informações. Ignoramos a tristeza do outro, dizemos que sua depressão é frescura, é preguiça, não nos importamos. Mas nos lamentamos diante de um caixão.
Se exercitássemos a compaixão, enxergaríamos a vida e veríamos o próximo com menos arrogância e mais afeto. Desceríamos de nosso castelo de cristal e não prejudicaríamos e nem sentiríamos o sádico prazer em fazer o mal, em prejudicar alguém. Nunca é tarde para recomeçarmos e estendermos nossas mãos. Oferecer nosso ombro. Algumas pessoas tomam as rédeas, outras, esperam. Tudo a seu tempo. Tudo se ajeita.
Mais do que se solidarizar com o próximo, a compaixão transforma você, te faz uma pessoa mais humana, menos egoísta, desprendida de materialismo, de soberba, te afasta da ostentação fútil, e o principal, enche de VIDA, de paz e esperança os dias de alguém.
A compaixão tem poder. E o maior poder que ela tem é o de salvar vidas....
Autora: Aurilene Damaceno
Na busca pela paz, na busca pela felicidade, na busca pelo amor enfrentamos a tristeza, solidão, angustia, medo, ciúme, deixamos pessoas tristes, nos decepcionamos e em vários momentos pensamos em desistir. Para cada momento ruim existem três bons e dois ótimos, por isso nunca desista da sua busca, tem hora que somente mudar a direção resolve tudo; quanto mais alta a montanha, mais bonita será a vista lá de cima!
Final de tarde, eu na solidão do meu quarto, tomando café. A televisão está desligada, mas estou com o rádio ligado. Uma música me lembrou você e eu parei para pensar em como seria se você estivesse aqui. Eu não estaria no meu quarto, mas sim na rede, ao seu lado, lá na varanda. Ao invés de café, estaríamos dividindo um morango. Eu seguraria uma xícara com leite condensado e a caixa de morango estaria em sua mão. Você molharia o morango no leite condensado, colocaria em minha boca e depois daria um selinho, como sempre fez. Eu iria sorrir e dizer que te amo. O dia estaria lindo, com um sol radiante que fariam seus cabelos brilharem ainda mais, juntamente com o seu olhar; ao invés dessa chuva que escorre pela minha janela. Eu cantaria para você uma música sobre amor eterno, com a minha voz rouca, totalmente sem ritmo, e você ficaria toda boba pela letra da música que escolhi, mas entre risos, pediria para eu parar, por causa da minha voz. Sabe… Eu gostaria de dizer que te quero de volta, mas você se foi sem deixar rastros e ainda que eu grite, você não escutaria. Agora me resta imaginar a vida que teríamos juntos, até que o ânimo de recomeçar bata à minha porta.
Sábado chuvoso, tristeza, solidão,medo insano de sofrer e me perder na multidão.Cansei de ser criança para os meus pais.Cansei de ser um corpo gostoso e um rostinho ingênuo para os homens que querem sempre algo mais.Cansei do brilho falso das festas, turmas e companhias frias. Cansei de tudo, só não me cansei de você.Mas,quem é você?
Desaba a madrugada nos ombros da minha existência. E nesta hora de tanto pavor e solidão, só a morte me consola em saber que sou imortal porque vivo. Ah que desgraça de ilusão é viver e morrer na realidade inconsciente de quem teme a dor e desfalecimento em agonia. Será morrer uma outra ilusão?... Sei não. Qual sábio explicar-me-ia com tamanha ironia não saber?... A filosofia poderia... A psicanálise, não. Não!... Nada explica tamanha covardia de viver. E você, que pensa de sua morte, e vida, e tudo, e nada?... Sei. Viver é um estado de euforia que vai de uma infinitude de graça, a um zero de tristeza e agonia. Mas viver vale a pena porque iludir-se é a maior realidade de quem vive. Aliás, viver é a maior das confusas realidades. Amar e ver o sol se nos basta. (evangelista da silva)
prefiro morrer de amor do que de solidão, prefiro guardar meus problemas e contar só para Deus, não sou de fazer amizade facil mas quando fácil jamás abandono um amigo as pessoas pensam que me conhecem mas não sabem um sexto 1/6 da minha história, porque eu deixo que cada pessoa me conheça até um ponto não por orgulho, nem vergonha é só o meu jeito de ser.
Nesse abismo de solidão e tristeza me pego a pensar que não à por que viver, não há razão para acordar todas as manhãs e passar por todos os piores sentimentos já me incumbido. Não há motivos para causar tanta tristeza para outros, tenho o poder de livrar todos do mal que as causo, mas não tenho a coragem suficiente de acabar com o meu sofrimento e com os delas. Talvez eu seja um tolo egoísta, ou apena só um garoto solitário.
Eu construí um muro ao redor da minha solidão, do meu incrível e poderoso humor e do meu foco de sempre querer dias cinzas. É como se as fases da minha alma dessem uma recaída, e estou perdendo as forças. Busco motivos inexplicáveis e explicáveis por um suspiro inquieto e um suspiro quieto. Não faço rimas, poemas, versinhos e muito menos procuro combinar sentimentos em cada rascunho do tipo. Apenas frases aleatórias que a minha mente decide produzir para um momento comum como esse, sim baby, esse é comum. Viver se acostumando com situações diferentes me tornou isso aqui. Sinto pena da minha alma quando me refiro a momentos cinzas. É como se a cada pétala da minha rosa fosse caindo ao redor da minha solidão.
As vezes é bom ficar sozinho, é na solidão que nasce os sábios, porém e uma armadilha tem que ter muito cuidado com a solidão ela é como um oceano traiçoeiro, no raso você pode refletir, colocar os pensamentos em dia, falar com seu eu porém a solidão assim como a maré vai te puxando para a parte funda, nessas horas mesmo até o mais habilidoso nadador pode se afogar, assim é a solidão mesmo que você estiver habituado com ela você pode se perder no vazio, nas trevas e não conseguir voltar mais....
