Texto de Solidão
Pensamentos de um poeta...
Eu quero pensar,
Não quero falar.
Eu quero ouvir,
Não quero fugir.
Não quero entender,
Não quero ler,
Eu quero escrever.
Não quero ser refém da dor,
Eu quero apenas um amor.
Não quero uma menina,
Eu quero uma mulher.
Que além de ser carinhosa
Sabe bem o que quer...
Não estou a migué,
Estou a procura de um grande amor,
De uma garota que me faça sentir calor.
Um sentimento que não pode ser explicado
Coisas que nós só sentimos
Quando o nosso coração está apaixonado.
Sei que você está em algum lugar,
Não demore, venha de pressa,
Venha me encontrar, pois
O meu coração já cansou de apanhar
E assim vou vivendo sem ela
Seguindo em frente
Com os meus pensamentos de poeta.
Cavaleiro Solitário
Desde pequeno um cavaleiro solitário, onde o tal " pizeiro " oh cobria, uma pessoa que nunca teve uma vida bem vivida, esse pequeno cavaleiro cresceu, seu coração o acompanhou, cada vez mais fascinado pela paixão, se apaixonou, amou, foi amado, não novamente um cavaleiro solitário... descobriu que tinham um dom, o maior dom de todos, o de amar. Perdeu a sua paixão, mais não à parou de amar, sente um vazio em seu coração, foi desprezado, humilhado, chutado por ela, hoje novamente um cavaleiro solitário, uma alma vagada.... um poeta morto.
Dia sem brilho
Hoje o dia amanheceu cinzento,
Onde o sol nasce e sem brilho,
Com gotas d'água da chuva passada,
Como lágrimas de um coração sofrido.
Hoje abro meus olhos tristonhos,
Desejando que o tempo realmente voltasse,
Pois sinto falta de uma metade,
Que no decorrer do dia me amasse.
Sinto um espaço escuro e vazio,
Que era preenchido por um lindo sorriso,
Mas que agora se encontra distante,
Mostrando que esse mundo se encontra partido.
Já não imagino o que o futuro reserva,
Mas espero que as promessas se cumpram,
Amor, respeito e verdades,
Não palavras,
Mas sim compromissos.
sei da manhã tento dormir
passei noite pensando em você...
não sei mais olhar dia amanhecer...
como fosse um vampiro
abandono meus sentimentos....
meus olhos ardem,
breve como anoitecer
abandono meus sonhos,
com uma ferida aberta
sinto espaço sem nada...
então olho para as magoas.
num dia tortuoso tudo é um castigo,
sinto meu coração queimar
cada vezes que falo com você...
não há nada de especial...
apenas o vazio perpétuo
nas lagrimas que secaram...
diante tua frieza e indiferença...
reflexões me deixam dentro duma escuridão...
lua cheia deixa seus valores disponíveis,
do outro lado da vida lua mais um sentido....
quando abraço a imensidão...
o gelo tem na tua vida... lua escura do qual
meu coração se deu mais uma vez,
aqui mais uma vez a lua da fonte de tristeza.
dentro do silencio que muitas vezes se deu
na escuridão de gole de bebida...
as vezes que declarei meu amor,
mais uma vez direi que para sempre...
toque minhas lagrimas são mais reais que sua vida vazia,
me diga que nunca amou que seu coração está vazio,
feche seus olhos morra mais uma vez...
me diga ninguém presta que mundo é um lixo.
pois nunca amou ninguém...
tudo podemos ser é amigos... na disfunção prefiro morrer.
por favor tente ser diferente das pessoas que abandonei,
o mundo é apenas um caos na solidão dos pensares...
tudo uma loucura que deixei assumir meu coração.
tento me lembrar quando te amei
dentro de tantas cinzas
descubro que vazio do meu peito
foi mais um degraus na minha solidão,
que meu desespero somente se foi
como minhas lagrimas,
na profanação dos meus sonhos
mais um pesadelo que se assumiu...
nas trevas de desilusão,
largar tudo de um jeito seria simples...
tento sorrir mais apenas um calor frio
me espera nas sobras da tua piedade
que devora meus sonhos,
até minha ultima esperança,
tudo pode ser melhor,
arrume alguém que cuide de você,
vejo desprezo como foco
exemplar da revolta ou desilusão
na minha escuridão
bebo uma gota de sangue,
a destruição que causou não limites...
a disfunção é espelho usado
jogado num canto esquecido por falsos valores...
meus gritos são sussurros diante dor,
que se declara nos meus olhos,
ninguém consegue sentir que sinto.
a morte tão convidativa nesta madruga
sinto vontade de matar você
tudo bem mais dia que meus desejos me consomem
do mais sonho que todos estão mortos
dou risada era sonho babaca,
dai deixei a morte me beijar,
sonho mais um vez quero te matar com meus desejos
tudo pode ser mais sonho bobo,
sempre desejei que morra assim dou risada sozinho
todos olham com minha insanidade,
dai compreendo que todos devem morrer,
quanto menos espero os cadáveres estão caminhando
não sei o que fazer dai dou risada, pois todos
já estão mortos pelo tempo que passou,
velhos como a podridão de muitos sonhos
senti que devo fazer mais alguns mortos
para que deixa los viver
nas capelas todos dão risadas das suas crenças
pois já morreram nas sombras da noite.
nos meus sonhos do amanhã cuspo neles
todos o cretinos são meros presépios...
com leis dogmas na solidão
pedem perdão pelo que nunca pode fazer de novo
promessas falsas pois inferno está cheio
boas intensões sois bom até mate alguém
dou risada então vai para inferno dos dogmas...
se uma bruxa vai queima na fogueira de vaidades.
sem reflexões no deserto da minha mente,
como fosse um vampiro sinto sede,
tento preencher o vazio, em alucinações...
sigo todas formas do meu coração...
debocho das faces do dia, quando vejo o luar,
porque? certo! então tudo não faz sentido...
a morte não espera o anoitecer, tudo reflete a sede.
tudo é jogo perdido nos ditados do amor...
infelizmente não gosto de jogo de azar...
tenho a certeza que escuridão cobre minha alma...
na perdição de tanto infortunados que cruzam a noite,
vejo as recordações no espelho que não tem mesmo brilho,
de mais um outono sem frio da tua alma
tudo se tornou um desperdício nos dilemas que foi está vida.
VOU ME MUDAR DAQUI
Os amigos em comum
sempre me falam de você
juro, tento não lembrar
más não está facil te esquecer
Quando penso que estou bem
e que posso me entregar
basta conhecer alguém
pra lembrança torturar
Eu vou me mudar daqui
pra tentar ser mais feliz
pois quem sabe desse jeito
eu consiga me soltar
minha angustia infinita mesmo,
tenho pequenas gotas de alivio mas;
deixou como está no silencio vejo suas mentiras,
não compreendo porque tanta coisas,
para chegar no mesmo lugar,
senti era para rir nas minhas costas mesmo,
rir do meu sentimento agora se senti como...
um cemitério sem importância...
pois deixei minha humanidade a muito tempo.
então tudo que disse são apenas fagulhas entre as cinzas
de uma fogueira olho a distância de tuas palavras,
e respondo com mesmo tipo frieza...assim me encontro...
dentro de sarcófago sem sentimentos no gelo atroz.
Não te aflige?! Saber que tem um corpo que é mais valorizado que a alma?! Talvez não saibam, mas o espírito não é alimentado por vaidade,e, quando não se tem essência, nem mesmo a solidão te serve de companhia. Troféus empoeirados, estantes cheias, mentes vazias, eis o futuro de quem aparenta ser belo,
mas não o é.
Desilusão
Onde está o nosso mundo? Era tão calmo, tão nosso, era tudo!
De planícies verdes como teus olhos e macias como tua pele pálida
Lembro-me que foi da fusão de almas apátridas
Que criou-se esse “mundo” roxeado revestido em veludo!
Continentes de afeto e oceanos de afinidade a transbordar
Construía-se a Fortaleza que parecia intransponível!
Em nosso castelo de arquitetura gótica sentia-me invencível
E completo com nosso sombrio gosto a combinar!
Nossos nomes sussurrados pelo vento em noites de tom lilás
Embalados por canções, planos e pensamentos mútuos!
Dias pareciam segundos…
E violetas exalavam o teu perfume pelo ar
Quantas vezes sorri para teu choro cessar?
Nos protegíamos e éramos tão fortes!
Atrozes realidades... Superamos tudo! Leais até a morte?
Era o que eu creia enquanto via teu nome em meu braço a sangrar!
Ó meu amor, como pudeste cravar esse punhal em minha costas?
Nessa alma tão frágil que a ti servia como escrava!
Destruíste tudo! Há tempos já não durmo!
Por medo de afogar-me em minhas lágrimas!
Da poeira que restou ao veneno que agora me consome!
Sou um lânguido ser em um mundo esvaído
Asas quebradas… Um anjo caído!
Que procura escapar do desejo da morte!
Hoje minha alma vaga perdida… Buscando ajuda! Perdida em desalento!
Minha lástima é tua! Sou um rio de magoas fluindo para um mar de sofrimento!
Hoje o que me doi é o grito.
Não é o som do grito que incomoda a minha alma.
Mas é o grito interno.
O grito impossível
O grito não exteriorizado.
Então assim me grito por dentro.
Tento e não consigo,
Nem ao fechar dos olhos,
Nem o grito imaginário me faz por satisfeito.
Quero é gritar o mundo!
Não quero que me ouças
Minha dor não me dá direito de sofrer
O grito, assim, fica entalado
Sem possibilidade de transpor minhas cordas vocais
Transformar dor em som.
Me grito em palavras
Agora são elas que me confortam
Cada, traço, é...
Cada rabisco mal dado é...
Não dou-me por satisfeito
Infinito
Propaga-se em cadeia
Emitido
Cada onda, um eco
Irreplicável
Me conforto, me repouso.
Muto
DESERTO
Tenho pressa pra desvendar o infinito
Corro
Quando paro pra respirar
Olho de um lado
Olho para o outro
E me vejo praticamente só
La atras alguns descansam
Outros escavam o chão procurando ouro
Uns presenteiam outros com faixas, coroas e titulos
Viro as costas e sigo com lágrimas nos olhos
O que procuro, ninguem vê, ninguem sabe, ninguem percebe
Sempre soube da solidão da procura
Num solo onde todos deveriam ser um
Cada um tem seu tempo
E cada um anda com o vento
que consegue inspirar
Vá
De volta ao início
Foram dias alegres,
Foram dias felizes,
Sua companhia foi tão importante...
Mas tudo tem um fim...
As coisas da vida são assim,
Vem, vai...começa e termina
Mas não imaginava que fosse assim, tão rápido, repentino
Foi se afastando aos poucos,
Em passos sutis, indo para outra direção
Ah, eu novamente sentido a companhia da solidão
Dessa vez machucou, pois de você não esperava
De repente ouvi que você estava indo em outra direção
Você é livre e deve ser feliz
Mas não me escolheu para fazer parte dessa felicidade
Fui apenas útil, enquanto precisava de companhia
Agora tens alento para o seu coração,
E eu novamente nos braços da solidão
Agora preciso aceitar
Eu sou apenas algo que se usa
Que ajuda nas tristezas...
Mas na hora da alegria, sou excluído
Mas vou continuar a jornada
Agora sei que sempre serei sempre só
Mas acredito...talvez, encontre o tão desejado refúgio.
Aos poucos, como bruma ao sol da manhã,
Foste partindo, tua ausência calada,
E eu, sombra que vagueia na solidão vã,
Senti a alma despida, a vida desnudada.
Gradualmente, o vazio tornou-se real,
Eco de um amor que se foi, ausente e cruel,
Resta-me a dor, companheira leal,
Num mundo sem cor, perdido em seu fel.
Solitariedade
Movimento de inclusão solidária aos solitários deste mundo. Que esse texto chegue a todos aqueles que sentem o vazio da solidão, em qualquer momento que seja, especialmente àqueles doentes que se veem sem amigos para compartilhar um pouco da sua dor e dividir momentos de loucura.
Esse movimento é para todos aqueles amargurados, que com o mínimo de cérebro, preferem a solidão a presenças mais vazias do que o próprio vazio interior.
Solitariedade
Solitários por escolha e por vaidade 🫧🌟
Sintam-se abraçados e acolhidos, e mais que tudo, compreendidos.
Reflexões de uma alma rasgada
Tive que rasgar minha alma muitas vezes para que fosse feito o entendimento… E quando me perguntam sobre o que aprendi, choro, pois tudo que me fez aprender, fez-me sofrer amargamente.
Quisera eu não conhecer a dor, mas também não conheceria a verdade… Me questiono se tudo isso valeu a pena… Quando rasgada, quis morrer. Quando vaga, não sabia o que era morte. Hoje, costurada, sei que quero viver. E vejo o brilho da vida, não vejo motivos para reclamar e nem mesmo momentos para querer me rasgar.
Pois já fui o que não queria ser. Sofri o que tinha que sofrer. E aprendi a mais libertadora e cruel das lições:
“Se vivo sem propósito, que propósito tens minha vida?”
O que é a morte pros vivos?
A morte é, ao mesmo tempo que é um processo de desespero, medo, saudade, memória, culpa, agonia, crença, pedido e uma aceitação inexistente.
Não se trata de deixar o mundo, apenas, mas sim de deixar uma família, tanto por idade, tanto por negligência da própria família em não aceitar tratar um alguém que precisa por crenças religiosas, ou até por divergências políticas.
Isto é agonizante, não só pra quem vos deixa, mas pra quem tem que lidar com uma perda, ou até aceitar que se perdeu um ente querido por pura negligência, que poderia simplesmente ser evitada com o mínimo de cuidado.
Isto é fato, uma fato amargo, difícil de engolir, principalmente para quem sempre achou que não seria nada de mais ou não se importou o suficiente, ou o simples fato de não se importar e se contentar com “Isso logo passa.”
Não faço esse texto por pura criatividade, mas por repulso das pessoas.
A minha existência é um pequeno clarão,
Que brilha por instantes na vastidão,
E ilumina a noite fugazmente sem pedir permissão.
Sou um relâmpago que não sabe por que surge,
Um lampejo que não questiona seu destino.
A vida é simples, como a luz de uma vela ao vento,
E eu sou apenas o que sou, sem intenção ou lamento.
As estrelas observam-me sem curiosidade,
Assim como eu observo o campo, a árvore, o rio.
Nada tem propósito além de ser,
E nesse ser, encontro minha paz e meu viver.
Não há mistério no clarão que sou,
Não há desejo de eternidade ou de compreensão.
Sou um instante de luz na escuridão do mundo,
E isso basta, sem razão, sem ilusão.
A vida não se pede, nem se rejeita,
Apenas se é, como o sol, como o mar.
E ao findar do meu brilho, algo persiste,
Pois na vastidão, meu clarão resiste.
Ser é suficiente, ser é tudo,
E o pequeno clarão que sou,
Ilumina outros caminhos na escuridão,
Deixando uma fugaz e efêmera recordação.
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