Texto de Solidão
Solidão... preenche meu coração.
Tempestade... completa realidade.
Minha vida... pura emoção.
Ventanias... dia após dia.
Solidão... isolamento.
Liberdade... escravidão.
Razão sem emoção
nunca... em todo momento.
Calar... jamais.
Silenciar... de quando em quando.
Bom senso... contrassenso
Quer saber? Pra mim, tanto faz!
Logo em seguida, depois da solidão
avistada a tristeza, ela se camufla
em meios aos palhaços do dia a dia.
Faz de você um belo sonhador exteriormente
e um fraco, sem rumo interiormente.
Nesse espaço vazio, as pessoas que te
faziam refletir não existem mais, o que te
faz refletir é só ela.
Se fazer presente e insistente, repentina
momentaneamente é o seu papel. Papel sujo
de sangue, sangue transparente a olho nu
e só borrachas inexistentes para se apagar.
Apagar o que realmente deve, talvez não teria
valido a pena, ou não seria quem tu és.
Sera? Que somos fortes o bastante para ganhar
na guerra contra a solidão? Ganhar uma batalha
de tristeza e em troca ganhar felicidade, alegrias,
amizades e sinceridades? Sera que é imaginação?
Esta noite.
Aquela lua na janela reflete turva minha solidão;
Meus passos se tornam uma melodia na noite silenciosa;
Minha anarquia pré definida não demonstra nenhuma lógica;
Minha bebida apaga o fogo do meu coração;
Meu cigarro faz do ar algo respirável;
Minha musica me deixa surdo para as besteiras ditas pelos alheios;
Minha forma de pensar é algo complexo de mais pra sua sabedoria;
Meus desejos me confundem na brisa dos teus olhos;
Hoje o dia não é claro, minha rota não esta traçada;
E minha juventude esta perdida.
Ponte
Há de existir uma ponte que me faz sair do mundo que vivo... Um mundo de solidão... Onde só há escuridão... Sombrio e tenebroso, esse lugar parece uma sepultura, onde me enterrei ainda viva.
Ali sepultei meus sonhos... Apaguei meus sorrisos... Matei meus desejos... Afoguei meus sentimentos... Perdi toda a esperança que um dia brilhou em mim... Desprezei meu próprio coração... Minha alma foi conjurada a viver num abismo sem fim... Sou refém de minha própria dor... Silenciei todas as minhas palavras... Calei meu grito... Roubaram minha alegria...E a luz de meus olhos se apagaram... Não existe luz que possa atravessar esse lugar tão escuro... Nem mesmo o sol brilha ali... Não sei a razão que estou aqui... Será culpa minha? Meus olhos não veem... Neblinas impedem que se veja uma saída...Mas em algum lugar há de existir essa ponte... Que me levará bem distante de tudo isso... Procuro em meio à escuridão... É preciso achar o caminho de casa... Não olharei para trás! Preciso sair! Aqui não vivo! Apenas sobrevivo!
Solidão.
Estou aqui, mas tenho a sensação que não pertenço a esse lugar...
E o coração sente saudades de um lugar desconhecido, já imaginei que a minha realidade é apenas um sonho...
Olho ao meu redor e me parece que é tudo tão irreal, e a minha mente cria a ilusão que qualquer hora voltarei para o meu verdadeiro lar.
Vivo nesse tempo, nesse mundo com um aperto no peito, uma vontade louca de retornar nem sei pra onde ou com quem iria reencontrar.
Mas confesso que a tentação de querer descobrir é provocante e sedutora, então me apego a razão para que minha mente não me torna uma insana.
Sinto saudades de coisas que não lembro ter vivido, de uma pessoa que desconheço a face, e muitas vezes me surpreendo com meu coração suspirando por algo ou alguém que nem imagino como sejam.
Talvez ao adormecer a minha alma passeia por esse lugar visitando essa outra alma, e juntas recordam o que já viveram, mas retornam ao seu plano físico, e o véu do esquecimento apaga as lembranças, deixando apenas essa sensação de vazio.
O corpo está aqui, mas a alma talvez busca pelo seu antigo lar, não aceita o que lhe foi concedido pelo destino, e está sempre se rebelando, procurando um jeito de um dia poder retornar a algum lugar, a alguém que o passado ocultou com o tempo, mas nem mesmo o destino e a separação fez com que o desejo desse reencontro acabassem.
Insanidade! Talvez! Mas como apagar essa sensação que está impregnada em minha alma, cravada em meu coração, e fez morada em minha mente."
Ondas de Solidão
Se possuísse uma canoa e um papagaio, podia considerar-me realmente como um Robinson Crusoé, desamparado na sua ilha. Há, é verdade, em roda de mim uns quatro ou cinco milhões de seres humanos.
Mas, que é isso? As pessoas que nos não interessam e que se não interessam por nós, são apenas uma outra forma da paisagem, um mero arvoredo um pouco mais agitado.
São, verdadeiramente como as ondas do mar, que crescem e morrem, sem que se tornem diferenciáveis uma das outras, sem que nenhuma atraia mais particularmente a nossa simpatia enquanto rola, sem que nenhuma, ao desaparecer, nos deixe uma mais especial recordação.
Ora estas ondas, com o seu tumulto, não faltavam decerto em torno do rochedo de Robinson - e ele continua a ser, nos colégios e conventos, o modelo lamentável e clássico da solidão.
►Saia da Solidão!
Quando entramos em depressão, nos fechamos
Em mais nada acreditamos
Em nós mesmo duvidamos
Buscamos o isolamento
Começamos então a afundar no lamento
"Estas sozinho", esse é o pensamento
Acabamos por acreditar
E com isso, abrimos a porta
E deixamos a tristeza entrar
Nada mais importa
Basicamente vamos nos desligar
E na solidão iremos boiar
Não enxergamos ninguém para nos ajudar
Mas temos que sair desta zona de tristeza
Devemos nos libertar, e o cadeado quebrar.
Pensas que estas só
Mas pense melhor
Há sempre alguém para nós
Não feche seus olhos, veja
A presença desse "alguém" perceba
E não se esqueça
Antes que a solidão te enlouqueça
Saiba que sempre haverá quem te apoiar
Você só precisa enxergar
A solidão, deixar pra lá
Desse mundo vazio saia já
Deixe a alegria, em ti, se expressar
Afinal, você é capaz
A tristeza deixe para trás.
Não é vergonha se sentir carente
Muitas pessoas vivem assim no presente
Começa a se sentir ausente
Se isolando sem ver ninguém
Mas como disse, há sempre alguém
Que te quer ver bem
Que te quer ver 100%
Não estás crendo?
Sinta o vento
Saiba que te entendo
Presencio o vazio a cada momento
Acredito fazer parte o lamento
Um certo tipo de sofrimento
Mas, assim como Prometeu
Me levanto novamente para mais um dia viver
Esse sou eu, prazer!
Você anda sozinha pelas ruas
Já é madrugada,e a solidão não sai de ti
Dentro do seu peito permanece a mesma dor
As tristezas e as marcas que o mundo lhe Deixou...
Não sabe a quem pedir socorro
Não há ninguém para te ajudar
Alguém para estender a mão
Nessas horas já não há...
Tudo ficou tão diferente
De uns tempos prá cá
Comecei a perceber que você não é mais
A mesma...
É triste ver que todos se afastarm de você
Quando viram que você não tinha mais o Que oferecer...
Só o amor próprio poderá te libertar
Esqueça o que passou
Esqueça quem te abandonou
E acretite mais em você!
Hoje, estou só.
E este estar só estava sendo solidão... mas hoje, transformei em solitude.
Estou só na posição do sentir, e do ir.
Do ir, e do sentir este ir, e irei só, e sinto... e este sentir, não é compartilhado. E este ir, tão menos.
Busquei, no outro, uma identificação, um sentir igual ao que eu estava sentindo, mas ao contrário.
E aí, encontrei solidão.
Eu tive frio, medo, e insegurança. Neste lugar de buscar, no outro, alguma semelhança e equivalência. Alguma aproximação, suporte e assistência.
Mas percebi que, assim como eu, o outro também está só. E se ele está indo, ou se está ficando, ele também está desacompanhado. Todos estamos.
Portanto, a identificação que tanto almejamos, está justamente em raciocinar e entender que, apesar das inúmeras histórias diferentes que estamos a construir,
Estamos todos nós e sem exceção, indo, vindo, ficando, ou partindo, a sós.
E, dentro deste raciocínio e consciência, encontrei-me com minha solitude.
E a solidão, pode então, partir de mim.
Estar a sós com a solidão é se sentir desabrigado de si e de todos.
Estar a sós com a solitude é estar desabrigado de todos, mas agasalhar-se a si mesmo.
É poder se abraçar e se compreender, e se acolher... é se aconchegar.
E para partir, foi preciso, algum dia, chegar.
E esta chegada também foi, anteriormente, partida de algum outro lugar.
E em todos estes movimentos, ir e vir, chegar e partir, ficar ou sair,
Nos encontraremos, primeiramente, com a solidão.
É como se, entre o lugar de partida e o lugar de chegada, houvesse sempre um deserto para atravessar.
Mas hoje, encontrei-me com a solitude deste momento. A solitude que mora em mim...
A solitude não é um oásis, pois é fonte interior.
É como ser cacto neste deserto a se atravessar.
O cacto, que simboliza resistência, força e adaptação,
É capaz de sobreviver a ecossistemas muito áridos e quentes,
como desertos, caatingas e cerrados.
O cacto representa proteção, além de ser um guardião.
Com seu exterior forte e um interior belo,
possui uma simbologia de fortaleza e persistência.
E um dia, quando possui água interior suficiente,
E forte luz exterior correspondente,
O cacto, finalmente, floresce.
A flor dele é a insígnia da sabedoria,
da prosperidade e da perseverança.
Representa a capacidade de enfrentar desafios
e a força interna para lidar com a solidão.
Para mim, é a mais fina expressão
Da beleza de uma sólida
solitude.
MEU VERSO
O meu verso tem contra-indicações sim,
Não é muito tolerado pelos sentimentais
Vide Bula, não siga as recomendações
Ele traz a angústia dos revoltados
Meu verso é sangue, é química; dotado
De forte teor etílico, cambaleante feito
Anjo torto, bêbado, querubim rejeitado
Anormal, Alquimista presunçoso
Meu verso é raiva
Meu verso é revolta
Meu verso é angústia
Meu verso é medo
Meu verso é perca
Meu verso é ciúme
Meu verso é Medo (com letra maiúscula)
Meu verso é reverso
Meu verso é solidão de quem não ama
Meu verso é complexo na complexidade da palavra
Meu verso é sangue
Meu resto...
...é o inverso
Estou escrevendo numa tarde cinzenta, fria. Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos. Perdi muito tempo com este segredo. Hoje eu assumi publicamente a doença. Dizem que gente grande faz assim. Talvez eu esteja ficando grande. Mas ainda tenho muitos medos: medo de voar, de entrar no palco, de amar, de morrer... de ser feliz. Medo de fazer análise e perder a inspiração. Ganho dinheiro cantando as minhas desgraças. Comprar uma fazenda e fazer filhos, talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na Terra. Porque discos arranham e quebram… as pessoas, esquecem. Amor, Cazuza.
Eu nasci amalgamada com a solidão deste exato instante e que se prolonga tanto, e tão funda é, que já não é minha solidão mas a Solidão de Deus. Alcancei afinal o momento em que nada existe. Nem um carinho de mim para mim: a solidão é esta a do deserto. O vento como companhia. Ah mas que frio escuro está fazendo. Cubro-me com a melancolia suave, e balanço-me daqui para lá, daqui para lá, daqui para lá. Assim. É! É assim mesmo.
Nem horas, nem dias, nem meses, mas anos, não apenas um, dezenas, anos e anos de solidão, eu quero a alegria, rosnou, quero porque quero o princípio do prazer, não tornaria a ouvir o sax desesperado, o seco, porque não suportaria, sim, suportaria, suportarás, as pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo, o verso justo, a música perfeita, o filme exato, punhaladas revirando um talho quase fechado, cada palavra, cada acorde, cada cena, até a dor esgotar-se autofágica, consumida em si mesma, transformada em outra coisa que não saberia dizer qual era.
Já tive aos montes pessoas que não compensam esquentando a cadeira ao lado do cinema, o banco ao lado do carro e o travesseiro extra da cama. E nem por um minuto senti meu peito aquecido. A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.
Quero ficar só. Gosto muito das pessoas mas essa necessidade voraz que às vezes me vem de me libertar de todos. Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida que me olha do fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim.
Você nunca está mais vivo do que quando é adolescente. Seu cérebro está cheio de substâncias que podem transformar sua vida em uma história de proporções épicas. Uma nota nove parece um Pulitzer, um sábado à noite solitário é uma eternidade de solidão e sua dupla no laboratório se torna o amor da sua vida.
Não tem calmante como um abraço apertado,
Um amigo é tiro e queda pra curar a solidão,
Sorrisos de hora em hora pra acabar com a tristeza,
A vida não tem bula é só seguir o coração
Num dia xarope, esconde o tedio,
Junte os amigos... Rir é remédio...
Tomar uma dose de forte emoção,
Felicidade não tem contra-indicação...
Solidão
Existo a solidão também,
Existem Vários tipos de solidão...
viver só, estar só, ou simplesmente solidão.
Namorar?? O que e namorar?
e sentir bem ao lado da pessoa,
e estar disponível só para essa pessoa,
ou só desilusão??
Não sei, não consigo responder,
pois existem muitas dúvidas em meu coração.
Só sei que namoro e me sinto só,
amo e me sinto só,
desejo e me sinto só...
acompanhado ou não,
sempre vai existir solidão.
Hoje vejo que solidão não e estar sozinho...
solidão e estar com mil pessoas
e sentir falta de apenas uma!
Como e triste o vazio,
e ruim sentir falta de alguém,
querer estar perto e não poder.
Não consigo definir esse sentimento,
talvez pela amargura que esteja sentindo,
só sei que a solidão existe
e esta dentro do meu coração.
Raios da manhã
Ah! solidão
muralhas que a distância ergueu
são pontes que a esperança constrói
nos raios da manhã
Quanta ilusão
saudade tem limite, eu pensei
e quando creio que ela acabou
me leva mais além
Teu amor
é clarão no breu
eu me sento nas estrelas
e bebo do graal
um simples mortal
provando os licores do céu
meu amor
eu só sei calar
quando a voz da tua pele
me pede assim:
- navega em mim,
que eu sinto os prazeres do mar.
AQUELA GAROTA
Um dia você irá se lembrar daquela louca apaixonada que por você vivia a chorar, deitado em sua cama, logo adormecerá e sonhara com aquela garota. No sonho ela vem linda, com uma áurea incandescente, cuja luz irradia pelo quarto todo.
Seus olhos refletem todo amor devotado a você, sua pele e macia e seu toque te faz estremecer. Você acorda assustado e decide ligar para minha casa, mas ninguém atenderá. Desesperado sai a minha procura, mas não me encontrará, decide perguntar aos meus amigos, mas ninguém sabe onde estou, então resolve ir naquele bosque, cuja árvore mais frondosa acolhe em sua sombra uma humilde casa, você reluta e o coração apertado te empurra para dentro, mas não me encontrarás, encontraras apenas um bilhete dizendo:
“Eu já fiz de tudo pra te esquecer, mas meu coração só quer você,
Já tentei te conquistar, mas você só soube me desprezar.
Não existe solução, muito menos explicação, só encontro uma saída,
Acabar de vez com a minha vida”.
Nesse momento você não consegue controlar as lágrimas e o ar passa a faltar, angustiado você sai daquele lugar e corre sem rumo, adiante encontrará uma enorme cruz com o nome da garota que um dia você desdenhou, e perceberá que SEU DESPREZO E SUA AUSÊNCIA ME MATARAM.
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