Texto de Solidão
Por causa da profunda tristeza
hoje não acordei cedo,
sentindo a frieza nos ossos
da solidão e dor.
Que têm sido minhas companheiras
nesta caminhada estreita
para o Reino de meu Senhor.
Parar não posso, nem desviar-me vou,
se não tenho certeza
na quietude espero,
a provisão
que não falta,
Vinda de meu Senhor.
Revoltar-me, Jamais.
Pois, não sou eu que vivo mais
E sim quem vive por mim,
que peleja e me defende
das mãos de satanás.
É Jesus Cristo o meu Salvador.
Aquieta-me a alma,
Quando eu sem calma,
na oração peço socorro.
O meu coração recebe o refrigério
Para eu seguir meu ministério
de crer em Deus
Por Jesus Cristo o Senhor.
A noite do cais
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Vago por minhas ruínas,
não me escondo de minhas memórias.
A noite do cais
permeia entre a irrealidade das estrelas.
A noite do cais
é a agressão do mar negro.
A falta de luz torna tudo descortês.
Torna o mar negro.
Torna-o num carcereiro cruel das angústias
que sufoca as pedras com a maré,
no escárnio da ansiedade.
O mar não ama ninguém.
Nem as pedras, nem o cais, nem a mim.
Como quem não é amado,
o mar destrói a pedra aos poucos,
reduz à areia, manipulável, triste.
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Não se deve ter medo da solidão, ela não trás medo nenhum se for comparada com uma má companhia.
Na hora certa e pelas circunstâncias certas, ela será substituída por quem valha a sua presença.
Tranquilize-se, o segredo é não procurar e não esperar essa hora acontecer. Relaxe! Deus determina.
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Vivo trocando passos com a minha solidão e aprendendo a nunca mais retroceder e duvidar do destino;
Minhas lições foram duras, porém dignas ao meu ser com o tempo de sobra eu não tinha tempo para as definições que me faltava;
Agora por tudo que aprendi chegarei ao meu objetivo com graça e gloria;
ANABIOSE DA PAIXÃO
Enquanto ergue-se em mim
Um monólito de bem-querência á solidão,
Lá fora a rua é quase calmaria
Pois o rádio ---- ainda que
Ligado ---
Ajuda a compor o quadro
Do augusto mutismo altruísta, sereno,
Sábia atmosfera de reflexão recrudescendo.
Após tantas e tantas esperas
Pela ignescente e fulgurosa
Aurora boreal, sem
Que houvesse uma sequer
Negativa ou positiva resposta,
Apaguei a chama da esperança:
Cerrei-lhe a porta!
Preferi o porto seguro do vácuo
A prosseguir contumaz
Em minhas andanças
De exitoso náufrago.
Porém a voz da minha consciência
Diz que é cedo demais
Para eu relaxar,
Me deixar entregar ao embalo
Dos hartos e meigos braços
Do réquiem do apaziguamento
No mar da expansão engolfado.
A bem da verdade,
Ela me alerta:
Diz a mim que o náufrago
Não se dirigiu ás estâncias
Do reino do Morfeu perpétuo.
Não,
Ela me diz que ele escapou
Das garras do limbo da letargia eterna
No momento em que minha visão-caminho
Singrou o caminho da jóia
Divagativamente
Ametista-Névoa
Que no meu jardim aflorou áquela hora.
Sim, um copo-de-leite roxo
Libertou-me, de novo,
Do cárcere da benfazeja embriaguez voluntária.
Sim, um copo-de-leite roxo foi o suficiente
Para revelar que o crepúsculo
Definitivo da chama, na verdade,
Era o ouropel da morte:
O coma, o coma!
Ah, mais que dolente engodo:
Agora é que descubro
Que meu monólito de bem-querência á solidão
É um dantesco absurdo!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
A maior solidão é de um coração que se fecha deixando a esperança se ausentar de modo que o sentimento não o salve.
Que não se abre para participar dos sentidos da vida em absoluto vazio.
O medo de amar ou se declarar é o obstáculo no caminho da felicidade, pois o coração quando ama tem forças intensivas.
Emoções que refletem em olhos do amor transcendem a solidão de um coração desiludido.
Escolhas
E caminhas tu na rua deserta da solidão
Nega-se a abrir os portões do cárcere
Pois é mais fácil viver á sombra da despedida
do que guerrear com a vida à própria sorte...
Ora direis dos versos que te fiz
Aprendeis com o vento, no lamento do sol
Mais vale amar uma rocha e lapidá-la com o tempo
Do que ter em mãos um diamante frágil
O destino é um trem sem estação
Pois guardais no vagão só o que nele cabe
Não perderei tempo planejando a viagem
Embarco, sonho, olho as paisagens
A medida do amor é não ter medida certa
Porque a paixão é rua deserta após a tempestade
Quando um coração se mostra de verdade
Não há como sucumbir a alma e apagar o que se sente...
Viveis hoje o que lhes cabe viver
Sonhais só amanhã com o anoitecer
A vida assim como o amor, também é passageira
E num piscar de olhos, apagam-se as estrelas...
Vão passando as horas no limiar do tempo
Na covardia das sombras a nos assustar
Rasguem o destino, quebrem as amarras
Pois meu coração não vos deixarei selar!
O Amor é ilusão
Porque você se entrega
E termina na solidão
Sem chão...
Tudo começa numa troca de olhar
E após um beijo termina em um só par
E depois quando chega o momento de parar
É ruim quando se tem vontade de continuar
Porque se deixou apaixonar...
Quando se ama
Acende a chama
Não se tem fome
Tudo que é de ruim some
E a chama se mantém aceza
Porque quando há amor há pureza...
Mais quando se conhece o mundo
Quem é fraco se corrompe
Pela vida que é do homem
E o amor se consome...
Porque o amor quando é fraco
Não suporta a ilusão
Que o mundo transforma em ação
Que no final termina em solidão...
A M A N T E S
Corpos desnudos, pensamentos de lascívia,
Almas candentes, desprezando a solidão.
Amantes rudes na alcova permissiva,
Cheiram a suor sob os lençóis da inquietação.
Sol já se pôs, caiu solene o véu da noite,
Ambos molhados sobre a cama incandescente.
Lá fora é frio, madrugada traz açoite,
Corpos sedentos, excitados e carentes.
Insinuantes, tal riacho em curva mansa,
Beijos profundos, sofregando de emoção.
Mais uma noite, e os amantes não se cansam,
Pois a luxúria lhes embala o coração.
Mas o destino tem também os seus caprichos,
Aos mais incautos, sempre é bom se prevenir;
Achou por bem deixar um deles aos suplícios,
Levando o outro a triste sina por trair.
Pois o marido, ao confirmar a anomalia,
Num gesto insano de angústia e morbidez,
Matou o amante e se matou, por ironia,
Deixando à amante, a dupla dor da viuvez.
dissimulação
uma dúvida
de alma
une-se ao corpo
respirando pelos poros
exalando solidão
é tarde
é noite
onde é exatidão?
em que sombras
do meu rumo
escondem-se certezas
fazendo da angústia
meu campo de visão?
eis-me o vento
eis-me a vida
que o silêncio anuncia,
o poema me ocupa o dia.
“Santo ou demônio”
Atitudes tão estranhas, sentimentos sem fim, solidão como forma de alívio, busca vaga, uma estrada sem leis.
Busca inacabada por aquilo que se perdeu, um longo período de marasmo, só não chore desta vez.
Cavalgue pelos mais penosos caminhos, a chuva e a tempestade ás vezes podem trazer um amor; suspire.
Demônios têm o dom de perturbar nossas almas, a sua flor é recheada de espinhos, tormenta distante.
Espreite a batalha insuperável, o inferno é uma bela canção e teu paraíso está apenas em construção.
Fundamental é acordar e sentir-se bem, não importa o mal que se fez; errado outra vez.
Generosos são aqueles que enxergam um pouco mais com o coração, homens castos, defeitos que emanam soluções.
Harmoniosas são as palavras que curam as dores, não possuo esta felicidade, minhas palavras murcham a flor.
Insistentes foram os romances, exigentes as decepções; tanto faz um abraço ou um sorriso, nunca tive noção.
Jeitoso quando acaricio com minhas mãos, jubiloso quando digo não, justiceiro ou não é apenas escolha; opção.
Solidão
“Hoje posso sentir
Aquela mesma sensação
De não estar sentindo nada
É a solidão que se tornou
Mais uma vez
Intima minha
Mas se perguntarem
Se me sinto só, direi que não
Estou junto de minha
Amiga intima,
A Solidão.
Esta intimidade
Está tornando
Minha vida mais vazia
E o que aproveito dela
È apenas poesia
Solidão!
Para qualquer pessoa
Se torna emoção,
Para um poeta
Pode até virar canção
Para quem ama,
Aperta o coração
Mas para mim...
...Ela é simples assim:
Me acorda na madrugada
Vem vigiar meu sono
E no meio da multidão
Vem trazer-me o abandono
Ah, solidão
Só te peço que não me traga
Lembranças brancas,
Apagadas
Pois quero viver das cores
Que encontrei pelas estradas.”
A solidão da comunhão poética dissipa-se com a chegada dos sentimentos sólidos e verdadeiros ao coração ferido.
Fortaleceu a sensibilidade afastando a verdade inventada em um tempo moderno.
E com firmeza e clareza releio o poema concreto para que teu coração possa reluzir diante de meus olhos com ternura e satisfação ao meu querer.
São 23:16
E a solidão vem devagar se aproximando em silêncio o meu peito no meio rasgando e a minha alma sai a procura de seu corpo quente , macio e cheiroso que nas noites frias de inverno se enroscava no meu .
Aqui deitado no meu leito a solidão e minha companhia .
Mesmo que leve mais 6 anos seu amor
Vou ter de novo e minha boca a sua vai encontra , e em seu corpo trémulo meus lábios vai deslizar e fazer sua alma delirar de prazer e sua saudade mata.
Amor enterno por ti vou senti .
Te amo meu 💞
Roberto B. Da Silva
►Aquela Morena ♫
Eu era um moleque sem noção
Que não sabia direito viver na solidão
Tudo tava bem, tudo tava zen
Mas daí um dia eu conheci alguém
Eu fiz uma canção praquela atriz
Eu fiz vários versos, só para vê-la feliz
E o que eu escrevi se eternizou,
Me lembro muito bem quando ela me ligou
Ela terminou comigo num dia de chuva
Eu fui pro meu quarto e molhei minha blusa
Mano, eu chorei, e como eu chorei
Eu me sentia preso feito um refém
Tudo o que eu escrevia era ilusão,
Tudo o que eu ouvia era um triste coração
Todas as palavras que escrevi pra ela,
Eram pra tentar compensar a sua forma bela
Eu custei pra acreditar, que ela se foi
Foi difícil aceitar a perda do amor
Depois disso o meu mundo todo mudou
Eu acabei perdendo o que eu tinha de mais valor
O amor de uma dama, um beijo de uma anja
Aquelas curvas que instigavam samba
Aquela mensagem no fim de semana,
Aquela mesma mensagem dizendo que ela me ama
Eu não estou querendo contar uma história sad,
Eu tenho muitas lembranças que me deixaram happy
Inclusive, essa daqui, é uma delas
Às vezes eu sonho com aquela Cinderela
A princesa da minha vida, a musa perdida
Salve Madalena, eu namorei a sua amiga.
Tudo começou, tudo começou
Foi no parque que ela me beijou
E quando ela ficou com vergonha
Me abraçou, e na minha blusa, o seu cheiro ficou
Eu nunca vou me esquecer daquela menina,
Ela foi uma parte importante da minha vida
Hoje eu escrevo muitas, várias rimas
E algumas delas eu guardo a nossa lírica
Eu não vou mentir, eu sinto muita saudade, por que
Aquela morena eu amava de verdade
Tudo o que eu queria era reescrever,
E aquela nossa história reviver
Eu ainda me lembro dos áudios que mandava
Ainda me lembro das promessas desejadas
Antes tudo o que eu via era o amanhecer
Mas em meus sonhos, eu só vejo você.
Eu nunca consegui dizer o quanto eu amava
Eu queria tanto ela aqui comigo em casa
O tempo com ela nunca passava
Os dias podiam terminar, com ela eu sonhava
Eu estava apaixonado, nada mais importava
Eu escrevi tantos poemas, tantas serenatas
Me chame de Romeu, ela me inspirava
Me chame de Romeu, ela me ajudava
Em cada problema, ela entrava na cena
Quando estávamos bem, nós ia no cinema
Assistir qualquer filme, só queria ela aqui,
Junto comigo, o tempo todo, eu estava mó afim.
O tempo passou, agora estou aqui
Tento compor uma letra pra me deixar feliz
Eu sinto saudade, digo de passagem,
Que aquela morena era minha cara metade
Que se foi, que não vai voltar
Mas sei que outro dia vamos nos encontrar
No parque, no mesmo lugar
Ela com um parceiro, e eu prestes a casar.
NÃO DESISTA DE MIM
Sei que a razão te julga
A lâmina da solidão te corta
Mas por favor, não desista de mim
Não desista de mim
Sei que não queres continuar assim
Te entendo sim
Ninguém de nós dois quer, enfim
De te perder não estou a fim
Quero recuar o tempo
Até aonde tu eras minha crença
e eu a tua
Onde éramos condenados
e a felicidade era nossa única sentença
E em suspiro nós vivíamos
Despia-mos as nossas almas
Sei que mereço te perder
Com todo ABC de perdição
Sei que essa freima, fui eu a causar
Mas não quero que penses
Que aquilo foi fruição
era e é amor!
Não desista de...
Na Solidão..
Na solidão posso meditar
Sobre o dia a dia agitado
O que poderia ter realizado
Para tudo melhorar
Na solidão eu procuro encontrar
O sentido que da alento
Para mudar o pensamento
Dos que querem só maltratar
Na solidão vejo tristeza
A vida não tem razão
E todas as belezas
Se perdem na ilusão
Mas solidão se sente
Por apenas um momento
Que a gente fica ausente
Só com o pensamento.
Genelucia Dalpiaz
Espera
Oh! Estrela solitária
Na noite de solidão
Por que o teu silêncio fala
Se silente está o coração...
A poesia na inação se cala
Vazia está na inspiração
Não brada nada!
Deixe quieta a emoção
Vou deitar a saudade
No colo da afeição
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Irei sonhar banalidade
Assim, na espera, nada em vão!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12/07/2015
Cerrado goiano
Pedras de solidão...
correntes amargas
no sangue apenas...
a dor e saudade...
lembras fragmentadas...
por sentimento passados,
por aonde esteve,
as portas estão abertas
quedas de águas...
inundações,
créditos de uma noite
apenas o desespero...
a luz definha em revolta.
até quando vou relaxar,
nessa morte súbita...
compromissos desdem falsos pretextos,
a depressão tem muitas desculpas...
mais um gole apaguem por um estante...
sonhos feitos de farpas...
uma foto diz quem é...
mais profunda tristeza.
Já tive paixões ...mascarada de Amor...
Me ceguei... me queimei...
Junto com a solidão me deitei...
Senti frio ... Chorei...
Já Magoei um coração...
Quando vi aquele olhar,
que o ciúme transforma em raiva...
Pra preservar o meu ....
Por ser de águas mansas ...
Poluíram meus rios....
já guardei a chave do meu coração
no peito de outra pessoa ...
Criei lacunas que nunca preenchi..
Esse erro quero esquecer...
Vi eu mundo virar de ponta cabeça
com uma perda...Chorei ...
agarrada em mim...
Numa tempestade de areia...
Ressurgi algumas vezes....
com o coração fechado para o amor..
De tudo meu coração experimentou...
Porém na alma preservei minha nascente...
mais meu mundo é mesmo estranho...
Tirei um pedacinho de cada história ...
E fiz esta veste...Estou aqui...
Eu...Dona de mim...
