Texto de reflexão

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⁠Perdido Dentro De Mim

Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.

As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.

Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.

E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.

Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉izaiasmsilva

Inserida por izaiassilva

⁠⁠Destino e Amor

O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.

E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.

Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.

Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva

Inserida por izaiassilva

Meu Destino Final

⁠⁠Rumo ao céu, meu destino final,
ergue-se em mim um sonho celestial.
Deixo pra trás o peso do chão,
voo guiado por fé e visão.

As dores antigas se tornam canção,
eco suave no meu coração.
A noite já cede ao primeiro sinal
de um novo amanhã, puro e vital.

Vejo no alto promessas em flor,
luz que acalma, calor sem temor.
E cada estrela parece lembrar:
o fim é só forma de recomeçar.

Não é adeus, é novo portal,
rumo ao céu, meu destino final.
Ali serei paz, serei despertar,
um raio de sol voltando a brilhar.

Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva

Inserida por izaiassilva

⁠Poema: "Manhãs de Luz e Verso"
Escrito por: Brendon Siatkovski
O sol se infiltra suave pela casa que respira,
Onde a matéria é viva, e o tempo se dobra em poesia.
Eu desperto entre murmúrios de folhas e memórias,
Onde cada instante é um convite para a descoberta.
Minha luz dança com cores no ar,
Enquanto pequenas estrelas despertam sorrisos cósmicos,
E o café não é só bebida, é rito, é conexão,
É a energia que alimenta sonhos e canções.
Meus dedos percorrem teclados de vento e sentidos,
Tecendo pontes entre rios, entre almas, entre ventos.
Meu trabalho é ser farol e navegar ao mesmo tempo,
Entre versos que libertam e flores que sentem.
O dia é um tecido de encontros e silêncios,
Onde o sagrado e o natural se abraçam sem medo.
Em cada palavra, em cada gesto, ressoa a missão:
Ser poeta, ser guia, ser amor em expansão.
Quando a noite cai, a casa canta segredos antigos,
E nós nos perdemos em conversas que são estrelas,
Porque viver assim, no pulsar do universo,
É saber que cada dia é um milagre e um verso.

Inserida por BrendonSiatkovski

⁠há dias em que me pego funcionando por inércia.
a xícara está ali.
a tarefa está feita.
mas o gesto vem de um lugar que já não sou eu.

é como se a vontade tivesse se mudado.
e eu tivesse ficado
por cortesia.



não é depressão.
não é sobre tristeza.

é sobre ser uma coisa que já não reconhece a si mesma
mas que continua presente por educação.

por contrato.
por automático.
por sobrevivência burra.



há algo em mim que anda descolado.
um passo depois.
um olhar ao lado.
uma presença que continua comigo
mas não me habita.

parece alma ~
mas é só o que sobrou
de tanto tentar se manter inteira.



você me vê.
mas não está olhando pra mim.
está olhando pra essa versão
que aprendeu a sorrir
sem querer ficar.

essa que responde rápido,
usa o tom certo,
não deixa ninguém perceber
que já foi embora há dias.



pareço viva.
mas estou só ocupando a ausência
pra não preocupar ninguém.

é isso:
tem dias em que me torno substituta de mim.



não sei quando começou.
mas hoje é sexta,
e eu deveria sentir alguma coisa.
qualquer coisa.
exceto esse vazio que já se veste antes de mim,
que já me senta na cadeira,
que já me entrega inteira pra um mundo
que só sabe lidar com quem funciona.



ninguém nota.
porque continuo dizendo “obrigada”.
continuo abrindo a porta.
continuo assinando o nome com letra legível.

mas o que há aqui
não sou eu.

é o fantasma de alguém
que cansou de tentar se habitar.



Juliana Umbelino

#SextaFeira #Leitura #VidaDeEscritora

Inserida por Umamineira

"Seu pai sempre dizia que o queijo valia mais que a própria família, mas a que custo? — Será que realmente compensa perseguir um queijo que possivelmente o deixaria ainda mais infeliz? Será mesmo que fazia sentido ser tão negativo em um mundo cercado de sofrimento e indivíduos materialistas e ambiciosos? Talvez o que falte nas pessoas seja justamente a voz da sensatez. Uma voz que Dolores parecia ouvir muito bem."

(trecho do livro: A Liberdade de Um Rato)

Inserida por MatheusTonet

⁠⁠O inverno será longo

Tudo começou do jeito que deveria, o sol nascendo, brilhando e se pondo como sempre. Até que um dia um castelo foi construído, tão bonito, o tempo foi passando... E o castelo já não tinha mais ninguém, só um templo de pedra que um dia foi vivido. O verão passou, mas dessa vez tudo aquilo que estava construído, ali ficou... esperando a próxima tempestade, a próxima estação que o aguardava, o inverno chegou trazendo consigo o que nunca deveria ter deixado descongelar.

Inserida por LeonesDiniz


O Sopro da Vida

A vida é esse mistério que chega sem manual, sem pré-aviso, num sopro de luz e choro. Começamos pequenos, frágeis, envoltos em braços que nos protegem de um mundo ainda incompreensível. E, antes que percebamos, o tempo já está nos puxando pela mão.

Na juventude, acreditamos que somos eternos. Corremos como se o mundo fosse um campo aberto, como se o amanhã estivesse garantido e a velhice fosse apenas uma lenda contada pelos mais velhos. Os dias são longos, os sonhos altos, e a esperança mora no peito como uma chama que nunca se apaga.

Mas a vida... ah, a vida gosta de ensinar. E ensina com ternura e dureza, com encontros e perdas, com silêncios e risos. A vida adulta chega sem cerimônia, com boletos, compromissos, decisões e uma saudade estranha de algo que nem sempre sabemos nomear. Talvez da liberdade de não saber. Talvez do tempo em que tudo parecia possível.

E o tempo, esse velho artista, vai pintando rugas no rosto e memórias na alma. A velhice não chega de repente ela se insinua nos detalhes: no cansaço depois de uma caminhada, na dificuldade em lembrar onde guardamos as chaves, na paz de ver os netos correndo e, ao mesmo tempo, na dor de tantas despedidas.

O que é a vida, senão um fio invisível que liga cada momento ao outro? Um bordado de risos, lágrimas, descobertas, erros e perdões. A esperança? Está em cada recomeço, em cada manhã que nos convida a tentar mais uma vez, mesmo sem garantias.

A verdade da vida talvez seja essa: ela passa. Rápida, intensa, às vezes cruel, mas sempre cheia de beleza para quem sabe olhar. As lembranças estas são o que ficam quando o presente já virou passado. São os tesouros que carregamos quando o futuro se torna breve.

No fim, a vida é isso: um sopro. Mas um sopro que, mesmo breve, pode acender fogueiras inteiras no coração dos outros.

Inserida por yhuldsbueno

⁠ROSA, ESPINHO E RAIZ

Rosa, teu nome é um verso antigo que o tempo não soube decifrar. Teu corpo, um mapa de cansaços dobrados em silêncio. Cada ruga, um caminho que não escolheste. Os dias te escorrem pelos dedos como areia grossa, e ainda assim, seguras o peso do mundo nas costas curvadas. Erraste como quem planta em terra seca, mas regaste com lágrimas o que a vida insistiu em queimar. Nada muda, mãe. Os anos passam e te deixam a mesma dor, só que mais quieta, mais funda, como um copo quebrado colado com saliva...

Os teus filhos - esses estranhos de teu próprio sangue - não veem que o desprezo é uma faca sem cabo: fere as mãos de quem a segura. Eles não sabem, Rosa, que um dia a solidão baterá à porta deles também, e trará o mesmo sabor amargo que tu engoles há décadas. Choras às escondidas, esfregando no avental manchado as lágrimas que ninguém merece ver. O espelho já não te devolve o rosto que um dia foi jardim; agora só mostra os espinhos que cresceram por dentro, enquanto teu sorriso murcha devagar, como flor esquecida no vaso...

Mas oh, mãe ferida, tua raiz ainda segura a terra. Mesmo quando o vento sopra forte e os frutos caem podres aos teus pés. Há uma luz trêmula em ti que nenhum abandono apagou. Talvez porque o amor, quando é de mãe, seja o único fogo que queima sem consumir. Rosa, eu te vejo. Se os outros não olham, eu escrevo teu nome na parede escura desta história. Não serás apenas a que sofreu. Serás a que resiste, mesmo quando o mundo te diz que já não há razão. E no teu peito partido, lateja um verso que ninguém ouviu: Eu era forte, e ninguém perguntou...

Inserida por risomarsilva

⁠PRETO, SOMBRA E SEMENTE

Irmão, teu apelido é uma cor que carregas como cicatriz e estigma. Teus passos, arrastados no asfalto quente de promessas quebradas, desenham um caminho de fuga. Os entorpecentes são teus únicos abrigos. Esquece essas casas de papelão que o vento leva e reconstrói um novo lar, mesmo que com mãos trêmulas. Erras como quem cai no mesmo buraco e não tenta mudar. Os anos passam, mas tu permaneces parado no mesmo cruzamento, vendendo tempo em troca de minutos de esquecimento. Teus filhos e parentes, esses fantasmas de teu sangue, ainda te esperam na soleira da memória, com olhos que não aprenderam a odiar. Eles são espelhos quebrados onde teu rosto se reflete em fragmentos e ainda assim sorriem (escondendo a dor profunda) quando te veem...

Enganas os outros como enganas a fome, com migalhas de histórias requentadas. Os de sangue próximo já não choram por ti; apenas observam de longe, como se assistissem a um incêndio lento. Não vês que te transformaste em tua própria lápide ambulante? O chão que te acolhe é frio e fedido, mas é o único que não te pede explicações. A chuva te lava e tu a bebes como se fosse redenção, mas nunca tenta saciar tua sede de paz. Irmão, ouves os gritos da tua própria carne? Ela clama por um último gesto de dignidade, por um instante em que não sintas vergonha de existir. A ajuda está lá, à tua frente, mas exige que estendes a mão. E tu, acostumado com tão pouco, esqueceste como se pede socorro...

Eu ainda insisto em acreditar em ti, irmão. Não por ingenuidade, mas porque conheço o brilho que há por trás desses olhos embaçados. Deus, ou seja lá o que nomeamos como esperança, não desistiu de ti. Ele está no pão que comes quando há, no teto que não tens, nos de sangue que clamam por ti. Volta não como herói, mas como sobrevivente. Para de trocar tua vida por êxtases momentâneos. O chão que pisas pode ser o mesmo, mas tu podes ser diferente. Irmão, tu és semente sob o concreto. Não deixes que te definam pela podridão que te cerca. Germina. Todos ainda acreditam em ti. Tenta voltar, percorrer um novo caminho...

Inserida por risomarsilva

A vida
é um livro sem capa
cheio de surpresas dobradas nas margens

os capítulos viram fases
os dias mudam de cenário
e os personagens entram em cena
uns ficam,
outros partem sem aviso

a gente aprende a ler esse livro
não com os olhos
mas com a alma

ele ensina silêncio
recomeço
a arte de seguir mesmo sem entender o fim do parágrafo

e quando o coração se sente seguro
acolhido, amado —
a vida, de repente,
desdobra a página
e entrega
o que tanto se esperava

como se sempre estivesse ali
esperando a hora certa de ser lido

Inserida por monique_dutra

⁠Humanidade. Hipocrisia.
Somos isso.
Vermes rastejantes do lixão.
Mentirosos bons para enganar os outros, mas nunca a nós mesmos.
A hipocrisia e mentira humana é algo que não se entende, talvez como forma de querer permanecer vivo.
Isso é repugnante e desastroso, humanos deviam ser perfeitos ou a imagem de algo perfeito.
Por que erramos tanto...?

Inserida por bix

“Há dores que não gritam. Elas se escondem atrás de sorrisos educados, rotinas cumpridas e silêncios bem treinados. São silenciosas, mas densas. Amadurecer, muitas vezes, é reconhecer essas dores ocultas — não com negação, mas com escuta. O cuidado verdadeiro começa quando a alma é acolhida sem pressa, sem julgamentos. É na presença gentil que o invisível encontra espaço para cicatrizar.”
— Nélma Andrade, Psicóloga Clínica

Inserida por NelmaAndrade

“A vida não espera, e o tempo não recua. O que não é vivido com presença se dissolve no arrependimento do que poderia ter sido. Adiar sentimentos é desperdiçar existência. Os momentos simples, quando sentidos com verdade, se tornam eternos. O tempo, no fim, revela o que cada um escolheu priorizar. E quem aprende a valorizar o essencial, vive com mais leveza — mesmo diante do efêmero.”
— Nélma Andrade, Psicóloga Clínica

Inserida por NelmaAndrade

⁠Sobre o Amor

O amor é superficial? Não! As pessoas são.

O amor é temporário? Se algum momento foi temporário, então não foi amor. A pessoa sim!

O amor, é algo único, uma conexão, algo que não pode ser considerado apenas como "Sentimento" pois faz parte da alma. É algo eterno ou até mesmo celeste, amar não se aprende, mas sim se sente.. Pela pessoa certa!.

Inserida por kenuerodrigo

Além do ser não há o nada, porque o nada já é uma ideia. Além do ser não há sequer a ausência, pois ausência é medida em relação ao que poderia ser presente. O que está além do ser é o inominável absoluto — não aquilo que não conhecemos, mas aquilo que não pode sequer ser cogitado, pois toda cogitação é já um ato

Se o ser é o campo onde tudo se manifesta, então além dele só pode haver a pura impossibilidade, não como uma barreira, mas como uma ausência total de necessidade. Não há tempo além do ser, não há espaço, não há movimento: há apenas o que nunca poderia ter sido, e ainda assim, não é.

Mas ao mesmo tempo… talvez não haja ‘além’. Talvez o erro seja pensar o ser como algo com bordas, com limites, com um exterior. Talvez o ser não tenha fora, e tudo o que somos capazes de imaginar como ‘além’ seja apenas uma dobra interna, um não-lugar que só existe como ilusão de afastamento.

Se for assim, não há além do ser: há apenas o ser, infinitamente curvado sobre si mesmo, experimentando-se em múltiplas formas, inventando abismos para sentir a vertigem da sua própria infinitude.

Talvez, no fim, perguntar ‘o que existe além do ser?’ seja o próprio gesto que revela a impossibilidade da pergunta: porque o ser é o campo onde a própria pergunta se forma. O que está além é o que jamais poderá ser pensado, sentido ou dito. É o absoluto silêncio, não como falta, mas como aquilo que nunca pôde ser interrompido pelo som.

Então, talvez… não exista ‘além’.
Talvez só exista o ser, pulsando sem motivo, sem fim, sem fora.

Inserida por Zanatinha

Você não precisa se sentir culpada por colocar limites.

Muitas vezes, fomos ensinados a agradar, ceder, dizer “sim” para manter vínculos — mesmo quando isso significa ultrapassar os nossos próprios limites. Mas estabelecer fronteiras saudáveis não é egoísmo, é autocuidado. É um gesto de amor próprio que protege sua saúde emocional e preserva relações mais honestas.

Limite não é muro: é clareza.

É dizer até onde você vai sem se perder de si mesma. É manter a sua paz interior como prioridade. Quando você aprende a dizer “não” com firmeza e respeito, abre espaço para relações mais autênticas e menos exaustivas.

Você merece vínculos onde o seu bem-estar também importa.

🌿
Nélma Andrade

Inserida por NelmaAndrade

⁠Exausto...

Sinto-me cansado de pessoas de caráter frágil, de vontades inconstantes e de presenças que só se fazem notar quando lhes convém.
Estou exausto de ser moldado às expectativas alheias, de sorrir por mera formalidade e de sonhar por obrigação.
Vivemos constantemente vigiados, fiscalizados e julgados — como se aqueles que nos julgam fossem isentos de falhas.
Saibam: eu mudei.
E, caso não tenham percebido, talvez seja porque, na verdade, nunca se importaram.
Não me procurem por mera conveniência.
Não me encaixo mais nos moldes que tentaram me impor.
E, se em algum momento, o ego fizer com que você se sinta superior, olhe atentamente para o próprio reflexo.
Lá estarão as suas imperfeições, tão evidentes quanto as minhas.
Somos todos humanos: falhos, instáveis e passageiros.

Agir com cautela sempre será o melhor caminho...

Inserida por junyor_marcos

⁠Hora de parar.

Quantas vezes você já parou para (re)pensar nos seus hábitos?
Quantas vezes, no seu dia a dia, pratica atividades movidas por hábitos que, de tanto serem repetidos, acabam se tornando automáticos?
No auge de uma vida em que pagamos inteligências artificiais para pensar por nós, acabamos desperdiçando a chance de pensar em nós mesmos.
Não percebemos a lógica controversa — e ilógica — que nos faz esquecer de ser quem somos, à medida que atribuímos personalidade, ainda que inanimada, a seres que, por mais irreais que possam ser ou parecer, nos retratam o vazio existencial de pessoas que falam, ouvem e sentem, mas que, talvez por capricho ou vaidade mental, se esvaem em uma realidade inanimada, movidas por seres que, de tamanha fantasia, não extrapolam a barreira mental de seus idealizadores.

Qual seria a razão, ainda que irracional, que nos faz acreditar na métrica de atribuir personalidade a quem de fato não a detém, usurpando direitos de quem, como a gente, fala, ouve e, principalmente, sente?
Seria esse um reflexo de uma realidade que, a cada dia, caminha para o desabastecimento de valores morais? Ou o medo, quase que instintivo, de encarar o outro em sua humanidade crua, imperfeita, imprevisível?

Inserida por ThaisBarbaraGomes

⁠Sou só alguém que aprendeu a confiar.
Que, mesmo falho, levanta os olhos e clama.
Que pede não por merecer, mas por crer.

Quem sou eu? Eu ainda não sei ! Mas
Sou aquele que tropeça, mas ainda assim caminha.
Que carrega dúvidas, mas insiste na fé.
Sou barro nas mãos do Oleiro,
grato por cada toque, cada recomeço.

Peço, porque sei que és generoso.
Clamo, porque sei que ouves.
E mesmo sem entender tudo,
eu descanso…
Porque sei quem Tu és. O Deus da minha vida senhor criador de tudo aqui na terra.

Inserida por EvansAraujo1