Texto de reflexão
POR QUE CAEM AS LÁGRIMAS?
Umberto Sussela Filho
Na sabedoria infinita do tempo, nos rendemos a momentos onde o sentimento ultrapassa as barreiras e então perdemos o controle da aparência e a verdade procura a luz.
Nestes momentos ora tristes, ora alegres onde o ser humano tem a percepção de sua fragilidade e de sua força, se faz brotar um bálsamo renovador, vindo do íntimo, constituído da essência que se esconde e se perde pelas buscas errôneas e egoístas.
Os momentos alegres são poucos, mas merecedores de atenção, estes não nos tornam fortes, mas sensíveis.
Mas quando a saudade aparece, trazida pela ausência repentina de um filho amado, de um pai professor, de um amigo querido, de um avô estimado, ou até mesmo de um animal companheiro, de tudo que se foi, mas estava ali, tão perto, algo acontece.
Nestes momentos, vertentes se aguçam e rios transbordam dentro de nós.
Surgem momentos em que a emoção encontra a humanidade tão escassa, em que a solidariedade vinda sem explicações estende a mão a desconhecidos, porque se sabe o certo e o que é preciso fazer.
Somos individuais por natureza, mas componentes de algo maior, fagulhas de um todo, regidos pela liberdade dos atos, mas responsáveis pelas consequências vindouras.
Quando percebemos ou aprendemos o que realmente importa, nos momentos difíceis ou alegres, sem a percepção do querer, mas do acontecer e da verdade, nestes momentos, abrimos os olhos para o mundo.
Nestes momentos, onde tudo é verdade, desprovidos de aparências e superficialidades, o íntimo toma conta, a essência transborda e procura seu caminho, nestes momentos somos nós.
E quando tudo isso acontece, nestes momentos caem as lágrimas.
SOBRE BARREIRAS E PONTES
Umberto Sussela Filho
Quase sempre não percebemos que somos todos construtores, em um mundo vazio que clama por estruturas sólidas alicerçadas no sentido de humanidade.
Apresentamos sem excessões habilidades para edificar, sempre para edificar, mas ainda pensemos para construções que tendem a nós afastar.
Todos os nossos esforços poderiam ser despendidos para as ligações afetivas e a aproximação sem interesse, deveríamos ser construtores de pontes que encurtam caminhos, ligam, aproximam e atravessam as correntezas mais fortes que as interperies do tempo nos apresentam.
Mas sem perceber, por Ignorância e não por maldade, ainda teimamos em construir barreiras, mesmo que invisíveis.
Estas barreiras invisíveis, se não percebidas, vai ganhando forma e força e separando muitos projetos de felicidade.
O orgulho e a vaidade são as argamassas mais utilizadas na construção destas barreiras e sem que haja uma mudança brusca de comportamento, a solidificação é inevitável.
Deus, sempre nos deu e nos dará a força vital para a construção e o livre arbítrio de separar ou unir, de afastar ou aproximar-se de nossos semelhantes, nos deu também a força da transformação que a maioria das vezes fica adormecida em nosso comodismo.
É preciso derrubar as barreiras e transformá-las em pontes.
É preciso unir e estender a mão.
Recuperar o sentido de humanidade que está perdido, resgata-lo com o guindaste do amor e da humildade.
Precisamos edificar pontes diariamente, algumas de projetos simples, outras mais audaciosas, mas todas realizáveis.
Se não procurarmos destruir as barreiras imaginárias, estas vão tornando-se indestrutíveis com o passar do tempo, concretizadas pelo orgulho e pela falta de compreensão.
Que nossas vidas sirvam de ligação.
O Rio das mágoas outrora alimentado e caudaloso é contínuo, mas a ponte da compreensão e da humildade, quando feita com boa vontade supera todos os desafios e sua estrutura fica reconhecida por toda a eternidade.
"Hei de haver"
Houveram noites em que não dormi.
Dias em que não sorri.
Artistas que não ouvi.
Livros que jamais li.
Caminhos que não trilhei.
Sonhos que não sonhei.
Pessoas que eu nunca gostei.
Amores que eu também não amei.
Lugares que eu não vi.
Aventuras que não vivi.
Piadas que não ri.
Problemas que não resolvi.
Batalhas que não enfrentei.
Mistérios que não desvendei.
Medos que não superei.
Comidas que nunca provei.
Fantasias que não realizei.
Dores que eu não senti.
Verdades que nunca omiti.
Mentiras que eu descobri.
Viagens em que não parti.
Cigarros que não fumei.
Drogas que jamais provei.
Cartas que não enviei.
Bocas que eu nunca beijei.
Vinhos que eu não bebi.
Filmes que não assisti.
Frutos que eu não colhi.
Portas em que não bati.
Pedras que não atirei.
Segredos que nunca contei.
Vidas que não viverei.
Houveram.
Ouvi dizer que seus pais iriam se mudar e que pra muito longe seria.
Não quero parecer fraco, mas não sei se conseguiria.
Viver sem ti, sem teu sorriso, sem teu olhar, viver sem tudo.
Se acaso fores, sei que pra te encontrar, daria a volta ao mundo.
Crescemos juntos, na mesma rua, no mesmo balanço, no parquinho que tinha na praça.
Difícil de aceitar, mas como dizia o ditado, "tudo na vida passa".
O tempo foi passando, e logo fora chegando o dia da mudança.
E eu me tranquei no quarto, chorando, soluçando feito criança.
Estava perdendo a garota, com quem aprendi a ser quem sou.
Me sentindo derrotado, derrotado como quem nem sequer tentou.
Não tinha mais jeito, ela de Leão e eu sou de Áries.
Eu sempre no meu mundo, e ela sempre a procura de novos ares.
Escondi dela e de todos, toda a falta que ela me faria.
Mas quando vi o carro de seus pais indo embora, percebi que jamais voltaria.
Eu perdido, novamente desabei em lágrimas.
Gotas que hoje sobre o que escrevo, enrugam-me todas as páginas.
Cada vez que sonho, ainda vejo o sorriso dela.
Ainda acordo todos os dias, e olho pela fenda da janela.
Dai eu paro e penso:
- Ah que saudade dela.
Não espero que um dia ela leia todos os poemas que escrevi pensando nela.
Mas só quero que ela volte e eu continuarei na janela.
Aquela.
Esperando a mais bela.
Menina, tu sabe.
Que a vida é difícil.
Mas pra viver esse amor, por você eu faço um sacrifício.
Eu me guardo em livros e me tranco no quarto.
Dia desses eu acordo, e de tédio eu me mato.
Me encontro escrevendo aquele que talvez seja o último poema.
O borrão causado pelas lágrimas a essa altura já não é problema.
Te amei, ainda amo, esse sentimento é tão forte.
Mas como eu sou fraco, não resisti e preferi a morte.
Me entenda, menina, não rasgue este papel.
Atrás dele dizia: "Amor, te encontro no céu".
Ai, ai, quanta hipocrisia, o povo fala como se no nosso país só existe 2 classes que sofressem preconceito como: "homossexuais e evangélicos", ao meu modo de ver o preconceito vai muito mais além e alcança todas as classes sociais, raças e sujeitos.
Querem ver como o preconceito alcança a todos?
Perguntem como se sentem os obesos, baixinhos, negros, brancos, mulatos, ruivos, idosos, portadores de deficiência, magrinhos, afros, orientais, loiras, nordestinos, extrovertidos, tímidos, dependentes químicos, alcoólatras, policiais, prostitutas, mães solteiras, idólatras, há pessoas que tem preconceito com cabelo, modo vestir e etc... etc... e etc.. Viram a lista é tão grande que se eu fosse listar tudo levaria muito tempo, a verdade é quem um dia sofreu algum tipo de preconceito foi preconceituoso também.
Tem muita gente do contra por aí a fora pagando de santo, quem nunca sofreu algum tipo de preconceito nessa vida meu povo?
Se é pra falar de respeito ao próximo, a raça humana ainda está muito longe de alcançar essa perfeição. Não somos perfeitos, alguma coisa do contra todo ser humano tem, todos algum dia já foram vítimas de opiniões contrarias, e detalhe todos trazem dentro de si algum tipo de intolerância também. Temos o direito de expressar nossas opiniões pois a lei nos permite esse direito, e aquele que não tem nenhum tipo de opinião contrária a algum modo de comportamento alheio que atire a primeira pedra. Agora o que não justifica é usarmos esse direito e transforma-lo em preconceito, é inadmissível usar esta intolerância em forma de violência, seja ela verbal ou física afinal todos nós temos o livre arbítrio e o direito de vivermos conforme as nossas escolhas.
Como diz a Bíblia “ 1 Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
3 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Mt. 7:1-3.
"Uso obrigatório de máscara" dizem as placas
Mas já usamos máscaras há muito tempo!
A máscara física fez cair muitas máscaras sociais
O mais irônico é pensar o quanto é difícil usar a máscara de pano e o quanto é fácil usar máscaras sociais
A máscara obrigatória hoje derrubou muitas máscaras opcionais
Se tornou insustentável suportá-las
Ela nos obriga a olhar nos olhos do outro, pois é só isso que podemos ver no rosto do outro.
Se são os olhos "as janelas da alma"
A máscara física nos obriga a espiar as janelas alheias
Olhar para a alma do outro, a uma certa distância, é claro!
Talvez, não seja tão ruim assim poder olhar para o que não enxergávamos: a alma do próximo
A máscara física tornou os mais belos rostos irreconhecíveis
E invisibilidade urbana deixou de ser "privilégio" de mendigos ou prestadores de serviços essenciais que nunca foram valorizados
Escondeu os sorrisos e deixou à vista as lágrimas que escorrem das janelas da alma
A máscara não é de ferro, mas precisamos ser de ferro para suportar a máscara de pano
Sonhamos com o dia em que seremos "desmascarados"
Libertos das máscaras de pano
E será escolha individual libertar-se das máscaras sociais
Era por volta das 22, eu , estava no carro com minha prima. Nós estávamos voltando de um passeio que havia sido muito bom e divertido. O celular dela começou a tocar, rapidamente ela apertou o botão vermelho, assim , rejeitando a ligação. Após isso um certo silêncio se instalou dentro do carro. Ouvi minha prima suspirar , um daqueles suspiros pesados.
E então ela disse : - sobre o que eu falei no bar, mais cedo. Não conte a ninguém.
Naquele momento quem suspirou foi eu. Sempre vi minha prima de um modo diferente. Em minha cabeça a mesma sempre foi uma pessoa madura, seria, fria de certo modo e um tanto impassível. Mas ao lembrar das coisas que ela havia dito no bar tive uma mudança em minha visão.
Mas não fora só isso. Percebi, que na realidade nos parecemos mais do que sabíamos. Percebi que nos entendíamos muito mais do que pensávamos.
E nisso que encontro a ironia. Nunca na vida eu iria imaginar que eu e ela passamos por uma situação extremamente parecida. Mas mais ainda, eu jamais seria capaz de imaginar que a maneira com a qual ela lida com a tal situação e a maneira com que ela se sente em relação a situação eram iguais às minhas.
Naquele carro, aprendi então uma grande lição: Nunca podemos julgar os outros. Pois nem sempre sabemos o que se passa com eles.
Quem me dera se os azares da vida tivessem o cheiro do seu casaco preto. Os abraços não são desconfortáveis quando cabe o nosso mundo dentro. As cores são mais vivas quando o amor pincela o cinza.
Quem me dera fosse um tempo atrás, eu teria a coragem de sussurrar a música que fala de azar ao pé do teu ouvido. Quem me dera, e por isso, eu vou arder por dentro, sabe lá se de vontade ou amargo arrependimento.
E se por acaso, alguém citar o teu nome em qualquer ambiente, deixo o meu sorriso fluir naturalmente. Você é um acaso que me faz bem. E você sabe disso. Azar de quem não entende. Azar que, por um acaso planejado, é o meu abrigo preferido.
@pd_hud
Não quero me enquadrar aos padrões da sociedade
Quero e preciso ser quem sou
Não gosto de tudo que vocês gostam
Não quero tudo que vocês querem
Me livrem do peso da superficialidade
Permitam-me viver exercendo a arte de ser
Quero amar e ser amado
viver sem ser submetido a algo ou alguém
Não quero "quer que" fazer algo
Nos livrem do peso da superficialidade
da eterna obrigatoriedade
Não me conheça
Eu sempre busquei ser mais reservado. Calado. Quieto. Sempre gostei da minha companhia. Gosto de autoconhecer-me.
Nunca fui um cara de pedir para que as pessoas me compreendam. Nunca fui de ter que me explicar quando alguém acha que me conhece, mas mostra-se equivocado quanto a isso.
Não quero que ninguém busque me entender sem antes entender-se. Sem antes entender as suas próprias emoções, sentimentos e desejos.
Não gosto que alguém chegue a mim julgando-me por eu ser assim (…). Não gosto de moldes, não gosto de molduras, não gosto de formas definidas que tentam me encaixar em padrões.
Eu gosto da minha liberdade. Gosto de fluir em mim. Gosto da minha intimidade. E eu vou lutar sempre para ser assim (…)
Entre reticências, eu posso caber sem fim em mim.
— Ruan Guimar
O psicológico de um louco é sempre algo questionável
Por muitos, até mesmo desconsideravel
O louco não ama, não sofre, não sente
É só mais um em meio a tanta gente
É deixado de lado, descartável, tratado como trapo
Sem ter a chance de ser amado
Sofre quieto, em silêncio, suas dores e lamentos
Internalizando em si apenas frases e momentos
Pro louco o tempo é tortura
Não existe ternura, nem cura
O passado agride, o presente conforta
E o futuro corrói
A única certeza é a de que a solidão virá cada vez mais feroz
Em pleno dia das mães.
Era um dia como o hoje. Acordei com um sol forte no rosto. A janela do quarto estava aberta. Um convite pro mundo. Levantei. Fui em direção ao seu quarto. Lá estava você, me esperando. Sorrindo. Pronta para me fazer ouvir as primeiras palavras do dia: ‘’bom dia, meu filho’’. Era o dito repetido todos os dias. Nunca me cansei de ouvir.
Por muitos anos, esse foi o meu maior sustento. E mesmo depois daquele 05 de janeiro de 2013, ele continua sendo. Sinto muito a sua falta. Mas, olho para meu lado e sei que estás aqui perto. Hoje, nesse 13 de maio, estou comemorando meu primeiro Dia das Mães com sua presença de forma diferente.
Hoje, assim que acordei, senti uma voz sussurrar nos meus ouvidos. Ela dizia repetidamente “Bom dia, meu filho”. Me arrepiei. Chorei. E lhe dei mais um abraço. Mãe, você existe em mim!
Ass, o órfão.
Sabe, acontece que a gente fica sempre pensando em como se prevenir de certas dores. Sempre imaginamos que a pessoa amada tá com outra, ou imaginamos o que ela está fazendo naqueles vários momentos do qual não fazemos mais parte. Daí a gente acha que assim estamos nos preparando para de fato ver algo quando um dia tiver que ver. Achamos que assim a dor seria menor (porque né, eu já imaginava o que estava acontecendo). E o pior é que acreditamos que estamos preparados para tal feito.
Mas não é bem por aí, ah mas não é mesmo.
A gente tenta se enganar, só tenta!
Porque aí vem a tal da realidade e como um tapa na cara lhe mostra que não tem como se enganar ou fugir do que ainda está por vir.
O fato é que ver é diferente de imaginar. E quando vc de fato se vê diante da realidade ali presente, vc percebe a dor q ainda há dentro de si. Como chamas quem vem subindo rasgando o seu peito,e nao tem o que fazer ou pra onde correr,vc está completamente sitiado pela dor, a dor de não viver mais aquele amor e de ve-lo partir pros braços de outro.
E nesse momento chega de achismos,imaginações,suposições ou teorias. Você sabe,você sente,você vê. Sem ter o que fazer, é a sua realidade batendo na porta!
Sem poder fugir, você segue trocando os passos,carregando dores,passando noites em claro, com um coração machucado...
Tendo que aceitar essa coisa louca que é viver.
Como é bom colocar tudo pra fora,
Todos os sentimentos,
Todos os pensamentos,
Cada lágrima, cada uma com um significado,
Coração alíviado,
Um peso a menos.
Como é bom viver,
Cada dia que passa é mais um dia vencido,
Vemos quanto tempo foi perdido,
Quanto tempo foi aproveitado,
E quanto tempo que estar por vir,da pra ser diferente.
Como é bom ter pessoas ao nosso lado,
Pessoas que nos amam,
Pessoas que nos querem vê cair,
Pessoas que nos traz novas lições,
Todas vão vê nosso momento da queda, mais logo verão que estamos de pé.
Tão Belo
Da minha janela eu olho para o céu, e vejo o quanto és belo.
Como não amar um céu tão lindo, rodeado de estrelas.
Como não amar o criador dele,o qual nos permitiu que pudéssemos ter uma imensa direção há qual podemos admirar todos os dias.
Faça sol ou chuva,ele estarás belo.
Com a claridade do dia ou a escuridão da noite,ele ainda continuará belo.
Como é bom ter um pedaço de nossa casa em nossas vistas, e poder imaginar e dizer um dia eu estarei lá junto com meu Eterno Pai.
AO CONTRÁRIO
Umberto Sussela Filho
Faça seus planos em dias nublados e chuvosos, os dias ensolarados não absorvem as tempestades;
Use o desequilíbrio físico para identificar as falhas, no conforto do corpo, não identificamos os erros;
Ame os que te odeiam, amar se não aos teus, não passa de conveniência;
Estude quanto mais souber, a ignorância nos impede de absorver muitos ensinamentos;
Enchergue com a compreensão, nossos olhos costumam nos enganar;
Reparta quando tiveres pouco, ao contrário serão apenas sobras;
Vigie-se quando estiver certo, correções alheias são pouco afáveis;
Busque novos caminhos, quando encurralado, qualquer clareira aparenta a solução;
Não acumule, para que o arrependimento não consuma tudo o que nunca foi seu se verdade;
Utilize-se do livre arbítrio para o bem, não espere a lei do retorno te ensinar;
Faça sempre ao contrário do ego, mude seu comportamento e confie em Deus, ele nos apresenta as inconveniências, porque ainda não sabemos evoluir da maneira mais fácil.
Quinta-feira de Vênus
Ela acorda assustada com o despertador, por um instate acreditou que era segunda-feira e precisava ir para o trabalho. — desativou o alarme e percebeu que ainda era só o feriado de quinta-feira. Sorriu por ter esquecido de desativar o alarme na noite passada. — Bom, já que eu acordei, então vamos né?! — Disse ela sem o menor tom de queixa por acordar cedo em pleno feriado.
O dia começara breve, mas ela não tinha pressa, já teve urgência em sua vida e percebeu que avidez, nunca te satisfez. – Aprendeu a ter calma, a sentir cada passo, dos físicos aos metafóficos. Já teve sonhos engavetados, sonhos em rascunhos, sonhos falidos e sonhos realizados. Mas a vida não assustara, não tinha medo da única coisa que a vida tem a oferecer — viver — e assim seguia seus dias. Aprendera que sua paz era mais importante do que manter um status. Na escola da vida, era uma boa aluna, levava como podia, ajudava como podia, sofria só pelo que deveria, não prolongava o que não deveria — mas o mais importante, sorria, sempre que podia.
Mulher decidida, de carater marcante. Se fosse poema, seria como a Divina Comédia escrita do Dante Alighieri - se fosse MPB, Relicário da Cássia Eller - se fosse filme, não seria uma obra concluída - ela é muito para caber em tão pouco. — Moça sorridente, com que fosse sorridente — tinha passos leves pelo feriado da sua quinta-feira. Colocava música para ouvir, andava pela casa, em sua distração entre canções e tarefas diárias, cantava e esquecia que o tempo passava — esquecia a vida lá fora — lembrava apenas dela, rodopiava entre cômodos enquanto dançava. Cantava melhor a cada taça de vinho que tomava.
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Se tivesse nascido em outra época, faria parte do Panteão de Roma — talvez a chamariam de Vênus — já era quinta-feira a noite, o dia passara, mas não sua vontade de viver ele, a noite também era sua, não temia pelo desconhecido, continuava deliciando seu vinho para afogar sutilmente algumas saudades misturada com vontades — sabia das suas prioridades, mas naquela noite so precisava de uma pausa, não queria raciocinar, não queria se policiar, seu juizo já havia dormido — no fim daquela noite, na sua banheira ela queria relaxar, no final daquela noite, ela só queria se amar.
A Geração da Fé Está Morrendo.
E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e a outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel. Então fizeram (...) o que era mau aos olhos do Senhor; e serviram aos baalins. E deixaram ao Senhor Deus de seus pais Juízes 2.10-12.
A geração de fé está morrendo, e está chegando uma geração inconstante e deslumbrada com o sucesso.
Está morrendo uma geração que não tinha título de apóstolo, não tinha doutorado em divindade e que se moveu sem os holofotes das mídias sociais; mas que edificou igrejas Brasil afora.
Uma geração que, apesar dos poucos recursos financeiros e teológicos nunca desanimou com a obra missionária.
Uma geração que ensinava a palavra, a reverência e a santidade diante de Deus.
Uma geração de homens e mulheres que pregavam um evangelho sem filuras, sem extravagância e sem verborreia de termos teológicos e filosóficos difíceis.
São homens e mulheres crentes que estão morrendo, que viviam o evangelho sem pensar em enriquecer com ele.
Homens e mulheres que levantavam cedo para oração, que jejuavam, visitavam o rebanho e que tinham muito compromisso com Deus.
Esses homens e mulheres que passaram por muitas dificuldades, que lutaram e choraram pelas madrugadas da vida estão morrendo.
Muitos desses homens e mulheres não construíram nada para eles, não negociaram o evangelho e muitos estão velhos e doentes de uma vida dedicada à obra do Senhor. Mas estes homens e mulheres estão deixando um memorial de fidelidade ao Senhor, vão se encontrar com Deus de cabeça erguida, sabendo que foram mordomos fiéis.
Essa geração que nos deu exemplo de viver em fidelidade com Deus está sendo recolhida; Essa geração que está morrendo preparou a estrutura que estamos usando hoje.
Depois leiam 1ª Samuel 12.1-5 e 2ª Timóteo 4.6-21.
Ótima semana e pense nisso!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Na utopia da vida é muito fácil, perde o rumo e a direção.
É muito fácil ser destroçado pelas guerras, lutas em campos desconhecidos para muitos e difícil de permanecer de pé para nós.
Não espere a melhorar da escalada na subida da montanha.
Afinal o cumi do Monte não fica no meio da subida, mas é o ponto mais alto que si pode chegar!
Perde o foco não é apenas um privilégio de poucos, são muitos ao decorrer do caminho.
A questão aqui é: o que fazemos quando perdemos o foco?
A direção certa nem sempre é tão visível assim. As vezes precisamos limpar a nossa lente da vida e mapeamos o novo ponto de partida, para temos um diferente destino final.
Estamos no meio
Não se pode começar sem dizer algo que faça sentido assim como não se pode acabar sem que o sentido retorne ao inicio de uma reflexão.Vemos que toda história, conto, fato ou uma simples frase não tem inicio nem fim, todas as crônicas, bibliografias e tudo o que está por vir são meios de uma narrativa sem começo mas que aguarda um final que talvez nunca chegue... "A nossa historia não é um filme que assistimos na semana passada...", antes de te conhecer eu mesmo já tinha ido a escola e você já havia beijado seu primeiro amor. Na roda da existência não se pode prever inícios e quem nos dera saber o final, estamos apenas compondo algo que vem sendo juntado, usado e jogado. Mesmo que tenha inicio para você, pode ser o fim na vida de outra pessoa; o divisor de águas para um qualquer e por que não acreditar que o combustível para qualquer um.
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