Texto de Opiniao de Lia Luft
Os desejos passageiros não podem ser maiores que as lembranças que nos fizeram bem... Quando a gente encontra ou reencontra aquela pessoa que fez nosso coração bater freneticamente por muitos instantes e a gente se depara com as dúvidas que nos cercam, sobre como ela passou seus dias sem nós ou como poderíamos ter dado certo antes, vem aquela dor de não nos permitir. Porque o ser humano se permite muito pouco!
Nós não nos permitimos mudar de opiniões, não nos permitimos outras chances, não nos permitimos o DIREITO de ser feliz sem nos importar com a opinião mesquinha dos outros.
Por isso, não deixe as opiniões alheias conduzirem seu modo de vida. As pessoas têm a triste mania de não viverem a própria vida bem e exigirem de você explicações e atitudes que talvez você não queira ter, nem dar!
O talvez...
Talvez a gente esteja desperdiçando momentos.
Talvez a gente esteja jogando fora a oportunidade de refazer uma história que está viva em nossa memória, e em nosso coração, pelo simples fato de sentir orgulho!
Orgulho ferido... E que sentimento ruim é o orgulho!
Nós não somos capazes de abrir mão dele pensando que assim será melhor, que é mais "bonito" para a gente.
Entretanto, tão grande é a tristeza que mais à frente ele pode nos causar... Sabe por quê? Porque quando as coisas vierem à tona, quando cairmos na real, estaremos perdendo para sempre, quem sabe, os melhores momentos que já vivemos, as melhores pessoas que já conhecemos, ou pior: o AMOR da nossa vida!
remanescentes na manhã
podemos viver do que jeito que desjar-mos viver!
abraçar a sorte de nossas proprias maos!
podemos criar mil desculpas e ideias
sonhar o mais simples dos sonhos!
só a pureza do amanha, faz sermos remanescentes de mundo
que se destrói dia apor noite, palavras apos julgamentos!
só os que matam a frieza, alcança a aurora de seu mais profundos sonhos
e no amor; viver sem saber nem ao menos explicar
pois a transformação de dentro, reflete la fora!
A ARVORE CAPITALISTA
A árvore capitalista em terra fértil asfalto.
Tem troncos de madeira política, roubo.
Galhos grossos, de classe media alta vaidade.
Galhos finos de sacrifício e tráfico.
Com frutos, que são as nossas atitudes.
De sabor: violento e vaidoso cítrico.
Frutificando o ano inteiro
Com efeito daquela fruta mordida.
Nutridos pela raiz de todo mal.
O dinheiro.
SONHAR ACORDADO (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Do olhar pra dentro,
sonhar acordado,
nas imagens que criamos.
E sorrimos só pra gente
do que pensamos.
Vivenciando o imaginário.
Acreditando.
Querendo e ensaiando.
Para torna-lo verdadeiro.
E ocupar a vida real
Mais desinteressante
Daquilo que sonhamos.
Esperando um futuro melhor,
já vivi muito o meu presente
preso ao meu passado.
Hoje é apenas hoje.
Se me convêm ficar parado no tempo
Porque se arrepender do que já fiz
ou imaginar o que ainda não se fez?
Quero o pulsar de cada manhã;
Quero o sorriso dos rostos;
Sejam eles de felicidades
ou até mesmo de desgostos.
E essa melancolia que insiste
em abater meu coração,
E essa dor que insiste
em sufocar meus pensamentos,
E esses amores mau resolvidos
que eu insisto em entender.
Por quanto tempo haverá esse tempo?
Por quais guerras ainda irei lutar?
Sede e fome me invadem
e a certeza de que não sei
absolutamente nada do amor.
Momentos em que as palavras deixam de existir
e o olhar não se faz presente
levam me a uma ausência de sentimentos.
O que tenho me tornado?
O porque tenho me tornado?
Tento entender...
A duvida que promove, é a mesma que mata o sentimento.
Às vezes é preciso abrir mão do que se quer, para que possamos alcançar a felicidade.
E embora o coração deseje demais que seja diferente, algumas coisas simplesmente são como elas são, e ninguém, e nenhum sentimento vai fazer isto mudar.
Saber sentir, está a palavra ordem do momento.
E por mais que eu tente segurar, as lágrimas não deixam de rolar, pensando em tudo que sonhei ao teu lado, musicas que sonhei escutar em nossa cerimônia, os filhos que desejei ter, os passeios que planejamos um ao lado do outro.
Coisas que você nunca vai sentir, nunca vai saber como é....
Hoje tenho vontade de seguir sem você, de deixar a dor enquanto ela tiver que permanecer , e depois ela ir embora, devagar, cicatrizando e me preparando pra o novo, até o dia que eu olhe para o passado e veja que você me ajudou sim, que você me fez crescer, de uma maneira dolorosa, mas me ensinou a dar valor somente em quem merece ser valorizado.
Ah seu jeito de amar, às vezes tenho saudade, do toque , do beijo.....mas às vezes não tenho mais....
Maldades e Virtudes
Muitas pessoas, neste momento, estão ...
... pensando em causar mal a alguém,
... acordando com mal humor,
... maltratando outra pessoa ou algum animal,
... dirigindo veículo de forma imprudente ou negligente,
... destruindo o meio ambiente,
... procurando sucesso, ainda que causando infelicidade a alguém para isto,
... exasperadas,
... agindo de forma irresponsável,
... praticando outras maldades.
Mas, muitas pessoas, neste momento, estão ...
... amando, principalmente a si própria,
... felizes, ainda que sofrendo,
... trabalhando com amor,
... praticando caridade,
... protegendo o meio ambiente,
... sendo bondosas,
... rezando,
... acordando com bom humor,
... dirigindo veículo, com prudência,
... transbordando alegria,
... praticando outras virtudes.
O que você está fazendo?
Mude sua vida para melhor.
Lembre-se que ela vai terminar um dia.
Pratique virtudes e não maldades.
Entre a cabeça e o coração, há um longo caminho a ser percorrido. Se decidir percorrer-lo faça-o com cuidado e alma leve. Nesse percurso, você vai descobrir pequenos frascos, contendo um turbilhão de sentimentos/ porções mágicas, que podem esconder, dolorosas armadilhas.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Para Hoje...
Para hoje, eu apenas queria, te encontra nas páginas de um linda história. Uma palavra calma, com o poder de romper a distância e chegar ao teu coração.
Um sorriso com o brilho das estrelas, para acalentar um coração cansado pelo tempo.
E por fim, um abraço que envolva a alma.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Música
Tit:Talvez a culpa seja do "Tempo".
Entre a verdade e a mentira,mal sei qual é o mundo falso.
Fugir de tudo e de todos é a intenção,triste ou alegre o resultado é a solidão.
Me perco nessa dança e me sinto única e forte o centro das atenções,as vezes sem medo de dançar,voar,cantar,o que puder eu faço.
Fugir de tudo e de todos é a intenção,Triste ou alegre o resultado é a solidão.
Me perco nessa dança e me sinto única e forte o centro das atenções,difícil de explicar mas talvez um dia isso possa acabar.
Saúdade é o que sinto,falta de você so de você.
Tão rapido passou o tempo e perde você.
ANTIMUSA
Com seus olhos de incrédulo voyeur, minha poesia,
Ávida, viu, menina, ao que passavas, tanta graça
Sorrir-se-lhe, que desde então, dia e noite, me arrelia,
Sempre em segredo pondo-se a esperar-te. E, por pirraça,
Impregna-me a lira de saudade e, em lenta agonia,
Até morre – ah, poesia mais caprichosa! -, se não passas.
Quebrando barreiras.
Estou entrando numa fase de mudanças.
Nem tudo o que fazemos pode estar certo ou errado, estou apenas me conhecendo melhor, me deixando ser quem eu sempre quis ser, LIVRE.
Me vejo no espelho…não sou a mesma de ontem e prefiro não ser a mesma do amanhã.
Vivo de momentos, sejam eles bons ou ruins. Estou aproveitando cada oportunidade. Estou me descobrindo e rindo por estar tão leve e feliz.
AUTO DA DANAÇÃO
Já sob a densa treva sepultado
em minha sombria jornada rumo ao Érebo
com esses olhos em frangalhos
que a hora inexorável urge em comer
por Zeus (ou por Hades), eu hei de ver
minh’alma tão patética
enfim se rebelar
reivindicar seu salvo-conduto
seu direito de ir e vir
e arrancando, de profundis
do corpo inerte que já não habita,
um resquício de vida
num suspiro derradeiro
pela oca boca cadavérica inda atrevida
às margens do Aqueronte
desafiar da Morte o austero barqueiro
vociferando, prenhe de indignação
minhas póstumas palavras de ordem:
Ei, Caronte! Seu velho escroto!
Não pago um óbolo p’ra viajar nesse esgoto.
(*) Inspirado pelo Movimento Passe Livre.
Liberdade.
Abro a porta, me vejo sozinha. Posso ouvir os latidos do cão do vizinho. Entro devagar, estou cansada. Deixo minha bolsa no centro da mesa e penso em colocar apenas uma música, aquela música que me lembra de como eu era livre, leve….solta. Coloco no toca disco, relaxo, solto meus braços, não ligo pros vizinhos, pois estou sendo eu mesma. Empurro a mesa do centro, afasto o sofá, aumento o volume só mais um pouco, danço…como se não houvesse o amanhã, canto como se tudo fosse a última vez. Me deixo ir e aos poucos vejo que estou contagiada. Sorrio e pego me dizendo ”como é bom ser livre”.
MEA-CULPA
Quando eu enfim
desembarcar desta viagem -
pelo andar da carruagem,
bem sei, não tardo -
eis meu pesado fardo
de pesares
culpas
remorsos
arrependimentos:
não ter aprendido
a dirigir, nadar, dançar
tocar um instrumento
não deixar herdeiros
nem legado
(além de um punhado
de poemas inacabados
planos frustrados
sonhos interrompidos)
ter magoado fulana, que não merecia
ter ofendido beltrano, e não me desculpado
ter amado sicrana, sem ter sido amado…
Mas deveras
hei de partir de coração partido
só por te haver jurado
amor eterno, e não cumprido.
BATISMO DE FOGO
Entre porres de bourbon
e ressacas marinhas
delirium tremens
febres terçãs
vestígios de naufrágios
canteiros de martírios
salmos, epifanias
mosaicos de neon
preso em teu labirinto entre fortes
desde as maciças retas concretas
de tua carnadura urbana
às tenras curvas abstratas
de tuas coxas mundanas
dentro de ti – ai de mim! -, Copacabana
fiz meu rito de passagem
meu batismo de fogo:
fiz-me
homem
menino
poeta.
Após um chá, ela estava perdida novamente!
Em folhas de solidão, que revelam somente a liberdade de encontrar um novo amor. Gostaria de chegar no final da sua história, uma nova melodia, mas ela espera…na vontade do destino, porque sabe que no final estarão juntos.
Vários capítulos já se foram, versos continuam sumindo…e indo pro passado.Fechando o seu último livro não terminado, percebe que sozinha não está, mas que sempre estará pensando nas pessoas que a amam de verdade.
MENINA DOS MEUS OLHOS
Menina de olhos risonhos
de fada, de querubim,
meus olhos são tão tristonhos,
me ensina a sorrir assim.
Menina de olhos tão doces,
tão castanhos, tão profundos,
ah, quem me dera, se eu fosse
seu dono, por um segundo!
Menina de olhos aflitos,
perdoai, pelo amor de Deus,
se encaram-te assim, tão fitos,
meus negros olhos ateus:
já são devotos contritos,
de joelhos, aos pés dos teus.
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