Texto de Opiniao de Lia Luft

Cerca de 29909 frases e pensamentos: Texto de Opiniao de Lia Luft

Pequenas coisas q escrevo q escrevi as coisas q me apagam ao pagar;

Quando a pessoa não tem condição de investir é quando ela não tem o q investir pois seu rendimento ou capital está comprometido com sua sobrevivencia mas quando ela deixa os principios de sua subsistencia tirando a estrutura aplicada da sobrevivencia mostra q além de ela não ter consumi o pouco com impostos politicos,burocraticos e regimentares taxados.

Inserida por 123Eron21

Historia do corretor e o contador de moedas


Havia um corretor muito rico que fechava negocios em um piscar de olhos.
Certo dia veio um homem e sentaste para comprar uma casa.
Corretor:
Hoje é um otimo dia, o que acha de aproveitar e fechar um bom negocio?
Cliente:
Tudo bem,faça um levantamento e me dêê?
Corretor fez o entregou e foi embora.
Passava anos e aquele cliente nunca comprava nada e todo ano ia lá e perguntava e falava:
Faça um levantamento e me dêê?
Corretor intrigado perguntou porque todo ano o senhor vem e fica nessa e não compra nada?
Cliente:
Não te interessa, vá trabalhar?
Corretor:
Corretor bravo,disse - voce vai ver diante seus colegas e o cliente.
Cliente:
Não vou ver nada já estou vendo não vivo de passado e futuro mas de presente,caro corretor bravo quanto espichado o nariz.
Corretores e assistentes de assesoria:
Deixe esse maluco ele é apenas um zé ninguem q se acha e não tem nada q possa fazer.
Corretor:
Se ele não tem respeito,juizo e noção terá q aprender e deixar dessas bobagens de ocupar o tempo precioso de um bruto trabalhador da psiquica força que desenvolve uma sociedade protocolada de barreiras.
Estando os dois na frente do Juiz o Juiz perguntou com palavras similares em uma conversar amigavel e informal antes de começar a reunião dentro de uma sala?
Caro corretor qual o problema?
Essa cara fica me perguntando o monte de coisa todo ano e nunca compra nada e além disso é um chato q não nos respeita e se acha o dono e tudo?
Juiz:
O q o senhor tem a responder sobre o corretor?
Cliente?
Ele não está errado,sou mesmo chato porém apesar de nunca comprar nada os tempos mudaram hoje uma pessoa q tem posse,influencia ou meios pra projetar propostas adquirinte ao ponto desenvolvido não precisa de dinheiro,saber negociar e fechar medidas de acordo contudo ter nas mãos o q precisa e o q preciso é revender as ações q fiz em uma transação com tal imobiliaria e o sistema estava falhando e eles não sabiam me explicar então perguntava os dados pra revender seus serviços e por ser um investidor de serviços ninguem me conhece e reconhece pois as relações são muito abertas e não fecham em discussão tão bobas como um otimo corretor pra propor vendas,compras e distribuir proporções de aplicações diversas coisas mas não pra relacionar estrategias com segmentos apenas se faz isso com relações abertas entre propostas e assistentes de assesoria aberta com o rendimento e capital propostos ao pedido do mercado

Inserida por 123Eron21

Historia do corretor e o contador de moedas

Havia um corretor muito rico que fechava negocios em um piscar de olhos.
Certo dia veio um homem e sentaste para comprar uma casa.
Corretor:
Hoje é um otimo dia, o que acha de aproveitar e fechar um bom negocio?
Cliente:
Tudo bem,faça um levantamento e me dêê?
Corretor fez o entregou e foi embora.
Passava anos e aquele cliente nunca comprava nada e todo ano ia lá e perguntava e falava:
Faça um levantamento e me dêê?
Corretor intrigado perguntou porque todo ano o senhor vem e fica nessa e não compra nada?
Cliente:
Não te interessa, vá trabalhar?
Corretor:
Corretor bravo,disse - voce vai ver diante seus colegas e o cliente.
Cliente:
Não vou ver nada já estou vendo não vivo de passado e futuro mas de presente,caro corretor bravo quanto espichado o nariz.
Corretores e assistentes de assesoria:
Deixe esse maluco ele é apenas um zé ninguem q se acha e não tem nada q possa fazer.
Corretor:
Se ele não tem respeito,juizo e noção terá q aprender e deixar dessas bobagens de ocupar o tempo precioso de um bruto trabalhador da psiquica força que desenvolve uma sociedade protocolada de barreiras.
Estando os dois na frente do Juiz o Juiz perguntou com palavras similares em uma conversar amigavel e informal antes de começar a reunião dentro de uma sala?
Caro corretor qual o problema?
Essa cara fica me perguntando o monte de coisa todo ano e nunca compra nada e além disso é um chato q não nos respeita e se acha o dono e tudo?
Juiz:
O q o senhor tem a responder sobre o corretor?
Cliente?
Ele não está errado,sou mesmo chato porém apesar de nunca comprar nada os tempos mudaram hoje uma pessoa q tem posse,influencia ou meios pra projetar propostas adquirinte ao ponto desenvolvido não precisa de dinheiro,saber negociar e fechar medidas de acordo contudo ter nas mãos o q precisa e o q preciso é revender as ações q fiz em uma transação com tal imobiliaria e o sistema estava falhando e eles não sabiam me explicar então perguntava os dados pra revender seus serviços e por ser um investidor de serviços ninguem me conhece e reconhece pois as relações são muito abertas e não fecham em discussão tão bobas como um otimo corretor pra propor vendas,compras e distribuir proporções de aplicações diversas coisas mas não pra relacionar estrategias com segmentos apenas se faz isso com relações abertas entre propostas e assistentes de assesoria aberta com o rendimento e capital propostos ao pedido do mercado.

Todo esse relativo é informal e sua regra é apenas o direito de expressar a logica com expressão q trata nosso trato de liberdade e dever comum de ter expressão ao aí então

Inserida por 123Eron21

Se tem fome vá ao mercado se tem sede dê resposta a sede do mercado e tire umas prosas pois o mercado é dedutivo ao indutivo influir e precisa ser estabilizado então descontrai seu fluxo carregado de imposto e politica orçamentaria?

Pessoa que pergunta muito o preço e não busca saber o preço é porque ela quer negociar o preço ou quer mostrar o preço ou quer que lhe mostre?

Demanda é nosso imposto e o produto é o tributo q ganhamos com a politica?

Não existe gastos sobrecarregados em uma demanda selecionada por privatização tercerizada pois esta visando o acordo do negocio e não o acordo interno e externo do publico alvo por ambos ou por meio?

Se voce não demora um pouco pra responder a pergunta de alguem q não sabe o q esta perguntando e outro não sabe o q esta escutando os dois discutem sua teoria ou compoem uma discussão em tal harmonia q não deixa o tempo perde o ritmo e a razão estender as virgulas ate compreender todo ar em um cansaço ou boa vocação expressiva q evite esclarecimentos pra tarda o q já foi dado ao certo inconstante constante ou o contrario do inverso pertence ao verso lido?

Inserida por 123Eron21

Posso escrever ,milhares de historias bonitas como qualquer um pode,mas não posso mudar minha historia de vida sem o proximo desde os proximos mais pertos e os acercas de mim diretamente e indiretamente como cartas,videos e por ai vão as coisas como internet.

Se voce é rico e acha q vai longe por causa de sua riqueza não vai chegar a lugar nenhum,se voce é bonito e acha q vai chegar em um lugar por ser bonito não vai chegar lugar nenhum e se voce é inteligente não vai chegar a lugar nenhum com sua inteligencia mas com Deus em qualquer é algum lugar melhor.

Se estou escrevendo uma virgula bonita com expressoes é porque meu coração trava de nojo de mim e minha mente desencatilha vendo minha sujeira,meu suor guspir de mim todo meu orgulho trancado a sete chaves pela falta de disser ao proximo Deus te ama e sem voce eu nunca serei o mesmo porque somos um corpo e Deus te ama cara e por isso consigo falar porque é Deus q te ama não um coração humano cheio de limitalidade,verdades sociais e preconceito preso nos cravos da vida e seus vicios esta movendo essa agua mas a AGUA DA VIDA JESUS q esta dissendo largue a cruz do mundo e amigos do mundo e seja menos imundo tornando se uma criança novamente já antes q tarde e deixa de bobeira de comtemplação religiosa e frases pensadoras porque frases pensadores não vão salvaR NINGUEM mas Jesus pronto e acabou.

Inserida por 123Eron21

Precisava sentir teu cheiro, me cobrir com os véus que teu aroma desenhava no ar. E você sabe, uma boa bebida se degusta com todos os sentidos, com todos os costumes e (su)posições. Enquanto te sugava, teus olhos, sempre com olheiras, revezavam entre minha boca, minha roupa e meus discos do Frankie vallie. Nunca me enganara sobre eles. Dizia serem antiquados de mais ou cheios de mofo de mais, mas tua sobrancelha esquerda me dizia o contrário, conversávamos sempre. Com teus pés também, sempre inquietos, sempre atrasados. Teus pés a parte mais apaixonada do teu corpo. Enquanto me batia, me jogava as tralhas na cabeça e me jurava eternidades escondidas atrás de um sol e uma lua, ou de um sopro em teus seios, teus pés permaneciam sem dignidade alguma enroscados aos meus, como quem diz : tá cedo, vai não...
Tão distantes da razão. Tão distantes da emoção. São só corpo. Mas a mente, mente. E mente antes de ser mente, é corpo. Voltemos a bebida antes que esfrie.
A minha xícara, como já havia me habituado, sempre tão pouco cheia, tilintava no pires e vezemquando subia até a boca pra voltar do mesmo jeito. Sem beber nada. Nem cheirar. Nem soprar. Só ouvir, aquele tilintar de olhos fechados sentindo a xícara febril esquentar meus dedos. E quando esquentava trocava de mão. E escutava o tilintar. E escutava seu pulmão controlando a respiração. Escutava tuas pálpebras abrindo e fechando, teus cabelos, aqueles da franja e os de trás da nuca suspirando com o toque da minha pele ouriçando tudo por onde passava. E levava então xícara a boca pra te deixar entrar, e descer, confortar e despertar todo o resto. E sentira que todo aquele amargo intrigante, que me lançava à realidade, já não estava mais lá. Em lugar algum. Nem no fim pensei, contrariando Newton, mas não. E eu te cuspi pra fora, pra longe, pro vento. Com toda aquela doçura remoendo em minha língua, toda aquela falta de você. Ela ainda persistia em te caçar em minha boca, ainda anseiava por você no meio daquele conto-de-fim-de-ano-qualquer. Quando notei que você continuara como sempre foi: Penetrante, quente. E nem poderia ser diferente. E continuava sim, me despertando. Todo esse açúcar era a minha boca, enjoativa. Causava náuseas. Mas você não, continuava amarga, encorpada, gostosa, e principalmente: Sem açúcar. Perfeita. E eu com a cara mais lavada do mundo te pedi:
- Me serve mais uma xícara de você, por favor?

Inserida por Licocarneiro

É preciso amar como se fosse o último dia,pois quando achamos que a vida é muito longa,num pequeno deslize tudo pode se perder em menos de um segundo,se você realmente ama alguém não esconda isso de ninguém,nem de si mesmo;pior que mentir é mentir pra si mesmo.
não pense,sinta,viva intensamente todos os seus dias,o tempo esta passando e você ai pensando,só há uma chance pra viver,não se deixe abater pelas perdas,pelas pedras no caminho,lembre-se você não esta sozinho.
acredite você não chegará a lugar nenhum se não colocar em prática tudo aquilo que você sonhou,certo os medos seguem os nossos sonhos sim,mas não deixe eles serem o obstaculo que vai fazer você parar,você só deve para quando DEUS deixar de existir.

Inserida por gayatto

No final sempre temos algo para contar,pois o que há no mundo? Senão o sentimento de amar.

Há luz entrando pela beirada da porta

Uma letra com uma melodia acompanhada que se importa, em ti quer repousar...

Som que se chama Amor divino, puro e genuíno.

Ele cura, liberta, transforma, traz, vida paz e alegria, em nossa aurora real.

Ele é uma possibilidade,um recomeço

Ele é um adereço em meio ao teu avesso, um retiro canal

E em meio a tua falta, não custa tentar, diga-me o que há de graça se não o Amar?

Inserida por KatianaSantiago

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Inserida por usuario91037

CÓRREGOS DE EPIFANIA



Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.


E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.


Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.


Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.





Ah, mas eu só pude sentir
A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.





JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

OUTRAS GALÁXIAS FORA DE MIM


Preciso prementemente
Fazer uma viagem para fora de mim:
Contemplar as paisagens exógenas sem fim,
Que bradam loucamente,
Ansiando acuidosamente
Por gente qual as leia, as fotografe, as narre,
As incorpore depois que as deguste
Com os dentes e a língua da mente.
Ah, a mente: o mágico lugar onde habita
A fonte da libertária vivacidade ardente, ígnea!


Não é que eu não saia;
Eu saio:
Tropego pelas execráveis alamedas
Do rolo-compressor, da perfídia,
Dos físicos e mentais desertos da reta irmanativa;
Caminho ebriamente
Pela estrada da vida bucólica
Como se o fauno fosse privado
De ser cultuado na Roma do Augusto Otávio;
Afinal, passeio pela avenida
Da estranha alegria estuprada e sofrida,
Mas sempre animosa, aguerrida da jocosa nação mestiça.


Ah, por que não proceder tal Sidarta Gautama
Que se tresmalhara das garras
Da inexpugnável fortaleza da patranha
Para esquadrinhar, conhecer a legítima face do mundo
Ao singrar as alamedas e ruelas da desesperança,
Que molda, cimenta, reveste, concreta
A antiga Índia sofisticadamente cibernética.







É, talvez eu devesse, como ele,
Abrenunciar á bem-querência
Que nutro ao egoísmo da matéria:
Pregar desprendimento, benevolência, humildade
E ficar concentrado por meses ou anos
Á sombra de uma árvore gigantesca,
A fim de que eu possa captar,
Me transformar na respiração
Da água, do fogo, do ar, da Argila-Terra-Planeta;
E, ao flutuar além das nuvens, da celeste abóboda da pureza,
Poder lograr o glorioso Nirvana:
A Extática Paz Imorredoura da Certeza!


Não, não tenho esta pujança:
Na verdade,
Sou fado malogrado,
Plenilúnio dos inválidos,
Criatura pusilânime
E o inexorável sol do vácuo
Continuamente amanhecendo radioso, soberano, impávido!


Finalmente,
Depois de horas a fio sob a sádica e sodômica luz da ilusão,
Sorumbático e desalentado,
Regresso ao cancerante conforto da minha egocêntrica mansão.




JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

POETA MINERAL
(ODE A JOÃO CABRAL DE MELO NETO)





Vicejara da sáfara, da pedra
Um girassol que se esconde
No túmulo do empedernido.


Odeia o transbordamento da cálida água:
Acha-a frívola;
Prefere a rasteira tapeçaria, o afagar
Da mão do cimento e a metálica alvenaria do parco gesto do engendro.


Pinta a grandeza da secura:
Exaltando a plasticidade que a molda;
O aquoso, mádido, translúcido e gélido fogo
Que flui na corrente sanguínea
Das estóicas coisas ou pessoas hialinas.


A poética da observação obsessiva,
Para ele,
É plena da mais sábia epifania:
Ela fica postada
No píncaro maior
Da visão cristalina, acuidosa, concisa, plástica, vítrea!














Não,
Ele não é exangue oceania.
Não,
Ele não é apenas a pétrea açucena que rebenta altiva.
Não,
Ele não é tão-só o penedo, o ferino espelho, o Cerrado,
A Caatinga, o Sertão sem lua nem estrelas, a acrimoniosa SINFONIA.



Não mesmo, meus queridos amigos.
Na verdade,
Embora ele, quando vivo, veementemente refutasse,
O líquido poeta degusta sim o lirismo:
O lirismo presente na contemplação sóbria,
Onde os indistintos matizes do invisível se realçam;
O lirismo contido na profundidade que aflora
Da imagem da viril leveza do andaluzo toureiro
Ou da acre imponência da pernambucana e betúmica cabra;
O lirismo que se denota na narrativa da fluência de um rio
Ou que se ressuma na fluidez da serena revolta
Ora dum povo severino, ora duma gente maganês,
Que ama, apesar da dureza da navalha,
Deverasmente a sua lavra.


Ah, mais do que nunca eu acredito
Que o árido bardo, compositor da ode ao sol albino,
É, de fato,
Um radioso e magnífico
Poeta lírico!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A PROSPECÇÃO DA PAISAGEM



Quando deixamos de ser etérea manhã,
Ainda no átrio da estrada,
Tornamo-nos presa
Da fome precoce do inexorável ocaso:


A latitude do céu,
Que pensávamos infinita,
Revela-se cria de um universo volátil.


Ah, e o nosso mar nos mostra
A sua lídima índole:
A ferocidade do vórtice do ódio
Aflora-lhe do bojo,
Domando progressiva
E plenamente
Todo o seu aqualino corpo.


A terra,
Que compõe a nossa pele,
Liquefaz-se em córregos do pus
Incarcomível:
A chaga se transforma
Em um novo tegumento,
Agora, irremovível!


Então o que reina
É uma paisagem de água:
Empedernida, rocha insoçobrável,
Mármore entalhado no oceano da passional sáfara.



JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ



Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.


Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!



Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.


Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!


Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.




Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!

Inserida por jessebarbosa1827

PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER
O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE



Que assome e refulja,
De novo e para sempre,
Sobre o nosso lúgubre
Firmamento deverasmente flagelado e doente,
O sol que nos recobre
A ametística lucidez perene:
Esta, confinada no calabouço
Da também presidiária mente,
Fica sofrendo inócua e impotente.


Ah, mas sequiosamente espero
Que ele consiga suplantar e aniquilar
As onipotentes, as gigantescas
Muralhas soníferas que o hibernam na caverna
Da moleza, do dissabor, da misantropia
Para poder trazer consigo
A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania:
A consciência de que somos a metamorfose contínua,
A fluência e a ígnea força coletiva,
A fonte e o magno centro
Da gravitacional energia pensativa!



Retesemos a idoneidade
De dizermos não á sujeição:
Tornemo-la incoercível!
Façamos a Revolução
Contra a capital sedução:
Sejamos do anel da vontade
Dignos!
Deponhamos as Metrópoles
Do sólio da tirania,
Depois, arruinemos a própria tirania
E os destruamos com o Cetro
Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!


Ostentemos o valor e o imensurável estadão
Da sofrida maioria:
Sejamos o Popular Poder Indestrutível!
Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade
E de vácuo do ego insuflado
Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios:
Remetamos para lá
A Asquerosa Banda Podre dos Políticos!
Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos:
Tomemos, Componhamos, Orquestremos, Rejamos
A Música que, Imperiosa, controla
As rédeas do nosso Pégaso-Destino.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O Idiota Do Amor

Esse coração volátil e incoerente
carente, doente e desistente
Foi corrompido pelo amor
demônio de mil faces oblíquas

Fica besta de uma maneira mórbida
chega dar compaixão, doentio
Ele não sabe o que faz, coitado
Insalubre não sabe o que faz

Sabias tu, que se não existisse
faria muitos felizes?
Felicidade não depende de você
faz dos seres capachos da vida

Você é o parvo que mais me apovora!

Inserida por pitypintada

A EXPEDIÇÃO DA PALAVRA


O engendro engendra a pedra
A pedra pedra a escolha
A escolha escolhe a relva
A relva relva a aventura
A aventura aventura-se na caverna


A caverna caverna o quadraçal
O quadraçal quadraça o granito
O granito granita o alimento da História, o desconhecido
O desconhecido desconhece o ódio contra o desejo


O desejo deseja o idílio
O idílio idilia o clarão
O clarão clareia a vitória da irmanação
A irmanação irmana-se á celebração
A celebração celebra a desgraça
A desgraça desgraça a solitária
A solitária solitaria a miséria
A miséria miseria o esquife
O esquife esquifia a opressão
A opressão oprime a tranca
A tranca tranca a paixão
A paixão apaixona-se pelo tecer do cérebro
O cérebro cerebra o criatório da mente
O criatório cria a chama
A chama chama a mão
A mão manipula a caneta
A caneta caneta a mágica
A mágica chamada PALAVRA.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ESPORÁDICA MAJESTADE DO INCOMUM




Há dias que a retina não controla
A projeção de imagens.
Há dias que a urina infunde
Á leve menção do simples laivo da vontade.
Há dias que a doce e inócua brisa
Escalavra cruelmente a face.
Há dias que a noite
É contínua manhã incólume: a aderente Paisagem!
Há dias que a Escuridão é a alameda
Onde reside a foz de toda a universal verdade.
Há dias que o dia
Aparenta ser fluxos e refluxos de miragem.
Há dias que o Poema
É o mais etéreo plenilúnio da Vacuidade
Há dias que a latitude e a lembrança
São o mais edaz epicentro da saudade.
Há dias que o ser concreto
São os sortilégios de Mérlin, Iemanjá,
Baco, Amon-Rá e o Hades.
Há dias que o Poeta
É corpo sem Verve, a terra sem Verbo: A Vácua Viagem!
Há dias que a guerra
Sucumbe ao sopro do vento da Amizade.
Há dias que a Porta
Não é uma mera passagem.
Há dias que o sofrido povo
Não é miríade e sim, O Principal Personagem.
Há dias que a Poesia sonha
O sonho de ser o Graal da IGUALDADE!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O tempo passa para aqueles que estão parados
O tempo é o remédio daqueles que estão em ação
O tempo é a certeza daqueles que vivem com amor
O tempo é a lembranção daquilo que passou
O tempo é a recordação dos momentos felizes
O tempo é aquele que a gente faz,
De alegrias ou de tristeza

Inserida por leninha6797

A NÉVOA DE PANDORA


Assentadas na colina pênsil sobre a selva de pedra,
Pessoas lançam seu olhar ao firmamento
E veem numa marcha frenética
Se aproximar delas a sádica névoa do tormento.


Os olhos transidos,
Como a injetar um ânimo febril no cérebro,
Esquadrinham particularíssimas congostas
Onde sabem que afloram escaninhos seguramente sombrios.


Alheia a tal ardil,
A névoa desprende de si
Diminutos cilindros de chumbo que descerram
Escarlates cataratas sem calma ou fecundam
Sementes, flores, florestas, floras do crepúsculo.


Quão, quantos
Cristais, Pérolas, Seivas potencialmente producentes
Que não serão
Carmelas, fulgurantes Auroras, Auréolas,
Diamantes de lume pungente, A Ébana Florescência mais Bela...!


No entanto, em vez disso,
Ela evoca tétricas noites diurnas
Que transformam airosas rosas betúmicas
E açucênicas aquarelas européia-iorubânicas
Em cálidas sepulturas.


Finalmente,
É assim a jacarandânica câmara de gás contemporânea...
É assim a aura da vil-metálica chama...
É assim que caminha a extrordinária e magnânima civilização humana!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

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