Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao
(...) e aí estás tu privado de Deus. E recusado. Vejo-te sentado no portal, tendo atrás de ti a porta da tua casa fechada, totalmente separado do mundo, que não passa do somatório de objectos vazios. Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam.
Como é que havias de subir até aí, quando te desprendes disso com tanta facilidade?
DIANTE DAS FOTOS DE EVANDRO TEIXEIRA
A pessoa, o lugar, o objeto
estão expostos e escondidos
ao mesmo tempo, sob a luz,
e dois olhos não são bastantes
para captar o que se oculta
no rápido florir de um gesto.
É preciso que a lente mágica
enriqueça a visão humana
e do real de cada coisa
um mais seco real extraia
para que penetremos fundo
no puro enigma das imagens.
Fotografia-é o codinome
da mais aguda percepção
que a nós mesmos nos vai mostrando,
e da evanescência de tudo
edifica uma permanência,
cristal do tempo no papel.
Das lutas de rua no Rio
em 68, que nos resta,
mais positivo, mais queimante
do que as fotos acusadoras,
tão vivas hoje como então,
a lembrar como exorcizar?
Marcas de enchente e de despejo,
o cadáver insepultável,
o colchão atirado ao vento,
a lodosa, podre favela,
o mendigo de Nova York,
a moça em flor no Jóquei Clube,
Garrincha e Nureyev, dança
de dois destinos, mães-de-santo
na praia-templo de Ipanema,
a dama estranha de Ouro Preto,
a dor da América Latina,
mitos não são, pois que são fotos.
Fotografia: arma de amor,
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
e a esperança de brotar das cinzas.
Tudo é expressão.
Neste momento, não importa o que eu te diga
Voa de mim como uma incontenção de alma ou como um afago.
Minhas tristezas, minhas alegrias
Meus desejos são teus, toma, leva-os contigo!
És branca, muito branca
E eu sou quase eterno para o teu carinho.
Não quero dizer nem que te adoro
Nem que tanto me esqueço de ti
Quero dizer-te em outras palavras todos os votos de amor jamais sonhados
Alóvena, ebaente
Puríssima, feita para morrer...
CÂNTICO
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
BALÕES NO CÉU
Dizem por aí que amigo deve-se guardar a sete chaves e realmente hoje tenho a certeza de que quem inventou essa frase não tinha dúvidas do que dizia.
Vou contar-lhes uma história, um pedaço da minha vida itinerante.
Janeiro de 1994, período de clima instável, ora chove, ora sol, ora nenhum dos dois. Até poderia chama-lo de bipolar.
Conheci uma menina de olhos grandes e negros, como uma jabuticaba. Uma morena de cabelos jogados nos ombros, levemente queimados pelo sol e bagunçados pelo vento.
Uma pessoa de alma lavada, espírito livre. Dizia-se dona do próprio nariz.
Me encantei pelo seu sorriso tímido e ao mesmo tempo avassalador.
Me intrometi e me apresentei como o Viajante.
Ela empolgada como se houvesse ganhado na loteria, disse que havia ganhado um amigo para a vida toda.
Não entendi aquela empolgação, mas fiquei feliz pelo desfecho daquela apresentação.
Triste, ao mesmo tempo, por saber que logo partiria à minha vida de nômade e deixaria aquele encanto para trás.
Ao decorrer do dia, andando pela cidade amontoada de gente e carros, coisa que um viajante como eu está acostumado a ver, a moça dos cabelos esvoaçante puxou-me pelo braço apressadamente me levando em direção a um lugar cheio de árvores, quase pouco visitado por pessoas, porque por animais era habitado.
Perguntei-lhe o porque estava me levando tão apressadamente para aquele local, ela ofegante me disse para ter paciência por que ela queria me mostrar algo diferente.
Curioso e com um sorriso no canto da boca, segui, sendo praticamente arrastado rua adentro.
Sentamos na grama ela tirou de sua bolsa algumas unidades de sacos de balões coloridos, tipo bexigas. Dei uma gargalhada sem graça e lhe perguntei o porque daquilo. Ela empolgada com a situação começou a enchê-los e na pausa de uma respiração me disse que ela iria me ensinar a colorir o céu.
Não querendo deixa-la chateada pela minha maneira de ver aquilo como algo tão bobo, a ajudei a encher os balões, amarrando- os a minha mochila para não voar.
Depois de todos cheios, ela pegou em minhas mãos, olhando firmes em meus olhos, me disse que para onde eu fosse, todos os dias ao entardecer, olhasse para o céu e lembrasse que momentos inesperados poderiam colorir meu céu.
Continuei sem entender aquele espírito livre. E fiquei imaginando o que ela queria me dizer com aquelas palavras.
Desamarramos os balões e soltamos um a um, junto ao vento gelado, gradativamente colorindo o céu.
Por fim, juntei as minhas coisas, dei-lhe um abraço apertado e fui embora, rumo às novas caminhadas que ainda meus pés não haviam alcançados.
Mesmo ao passar dos dias, me lembrava daquela pessoa diferente de alma lavada, tentando entender o porque daquele momento que ela tanto insistiu para alguém como eu, desconhecido, vivenciar.
Em um dia desses, quando finalmente tive a oportunidade de poder lavar minhas roupas sujas e desgastadas pelo uso, passando a mão nos bolsos da minha calça achei um papel com um nome e um número de telefone, e adivinhem... Era da moça dos olhos negros!
Apressadamente, corri ao comércio a beira da estrada e pedi uma ficha telefônica. Fui ao orelhão e liguei para aquele número incansavelmente até a ligação cair na caixa de mensagens. Chateado, voltei a lavar minhas roupas imaginando que ela havia me passado o número errado.
Coisa de 40 minutos, o dono do recinto apareceu ao meu lado com respiração afoita dizendo-me que havia alguém na linha retornando a minha ligação.
Fui correndo atender, achando ouvir a doce voz da menina de espírito livre e para o meu espanto era um homem. Achei estranho e achei que era engano, mas o mesmo se apresentou como pai da moça.
Perguntei dela e ele me contou, que a menina sofria de uma doença grave, não tinha amigos, nem animais. Deprimida, se rendeu a doença
e havia morrido no mesmo mês em que parti.
Naquele momento eu entendi, o porque da tal empolgação que a moça havia tido quando me apresentei.
Aprendi que para se ter um amigo não importava como, nem quando, muito menos onde. Mas sim os momentos registrados por ele.
Quero cuidar bem da nossa cidade e de nossa gente, ser o melhor o prefeito da região do Bolsão, cuidar com carinho das nossas crianças e idosos, ao lado da minha vice Neusa Junqueira e dos vereadores, com o apoio do governador Reinaldo Azambuja vamos fazer um grande trabalho para o bem de Inocência e o seu desenvolvimento.
"O despertador não poderia ter nome mais apropriado desperta-dor dor de levantar pra sentir a dor do dia a dia o odor da fumaça dos carros e como uma represália por tamanha afronta de nos tirar da cama lhes revidamos a violência tacando-lhe a mão na cabeça até que ele pare. Quem mandou desperta-dor."
"Sabe o que me deixa esperançoso é que sei (todo mundo sabe)que depois, lá na frente você vai olhar pra trás e vai ver que teve opções diferentes, teve alguém te dizendo que valia a pena vir comigo (e você não foi) se atirou ao mesmíssimo caminho que por tempos te levou a nada e você preferiu isso preferiu o nada agora não é que vai ser tarde é que vai ser impossível você mergulhou no nada e eu entrei com os pês descalços no que pra mim foi até sofrido no inicio mas pelo meio vi que nossas mãos se soltaram no tempo certo na velocidade certa. estatuas de sal é que olham pra trás eu ainda sigo meus pés apesar de ainda descalços já não sofrem tanto já se habituaram às pedras, aos percalços, coisa que não seria igual com o coração ferido que seria andar do teu lado pedras no chão a gente dribla mas com o coração ha que se ter cuidado pois apesar de estar envolto num corpo ele sempre se deixa levar pela porosidade das nossas escolhas."
Quando a primeira impressão é ruim eu troco o cartucho, eu pago de novo dez centavos, ajeito a letra troco a folha dou um tapa na impressora. Não sou desses que já boto um basta na primeira, eu tento repito, retento digo até que meu olhar errou, testo retesto, assopro como meu pai me ensinou ao tentar desatar aqueles nó de marinheiros que se tenta dar na vida eu desfaço qualquer mal entendido eu faço pedido não coloco barreira pra o novo pra o velho pra o que vem de longe ou o que esteve o tempo todo ao meu lado e por descuido ignorei eu não sou de rasgar o verbo prefiro costurar as palavras. Não brinco de trava língua com amigos eles sempre me fizeram ser língua solta palavras presas são palavras mortas, eu sempre cito eu ressuscito, eu dou a mão eu dou o colo eu até imploro, estiro o braço eu volta e meia dou abraço eu estou no raso mas se quiser eu vou pro fundo eu movo o mundo, eu fico são eu só não fico na primeira impressão.
Quando eu morrer quero levar comigo todas as poesia que li, que vivi que esqueci. quero todas escritas não na minha lápide, quero elas escritas a lápis no meu corpo nu. Outra coisa que quero é ser enterrado assim com vim ao mundo, roupa é coisa de burocrata, que culpa os vermes têm se vestir estar na moda. Não quero fila, quero roda em meu enterro por que roda agrega mais. Ao chegar no céu, seja lá qual for quero bater um papo de homem pra homem com Deus e lhe dizer porque sempre fui ateu e lhe falar de uns amigos aqui de baixo sobre alguns dos seus pedidos, mas antes de bater a porta de Deus quero tirar onda com o tio dêmo nem que seja só por desaforo vou lhe informar do meu destino e talvez até lhe lembrar das confusões que ele tem aprontado lá na terra vou lhe contar só por despeita que na frente dele tem muita gente se saindo melhor que seu primo Hitler fez muito mais em 4 anos que ele na vida toda e não poderei esquecer de quando era menino meus vizinhos o tempo todo me diziam o quanto éramos parecidos. Quando eu passar dessa pra melhor vou fazer questão de dá uns toques a aquele bocó do São Jorge com uma lua tão linda a sua espera e ele brigando com o dragão quem sabe eu até não me demore por lá esperando a condução visto que farei questão de pegar uma carona no Halley que de expresso não tem nada passa somente a cada 76 anos e sempre deve tá lotado tem nada não sei que nesse tempo fumarei um com o Raul que sei anda por aí entre o céu e as estrelas.... Poesia arnaldiana
Vocênemsabemasmefaztãofeliz.Seuspequenosgestos,suaspalavrasquasesempre limitadas,seusorrisoreclusonocantodaboca,seuolharpensativoquandofalobobagens comoquemdiz:"ondefuiamarrarmeuburro".Vocêmefazfelizquandotentacompensar pelootempoquevaificardistanteouporaquelaspalavrasquefaloevocênãopodedizer: "Eutambém."Vocêmefazfelizquandotirasarropoliticamenteincorretodosquenão podemnosouvirequasesempreterepreendoporquefalaperigosamentealto.Vocêmefaz felizquandodizquetopatudo,quandousanossovocabuláriosimples,"meincluafora dessa,serioecomprometido,umlugarquesóagenteconhece,queousado"oumeesnoba comseufrancêsarticulado. Vocêmefazfelizquandomovemeiomundoprachegaratéondeestou,quandonemliga praolugaroupraquemquersejaemebeija. Vocêmefazfelizquandomemandamensagemas00:30quesóvejoas06:15quedepois de00:30vocêvocêjámandououtrasas04:57as05:03.Vocêmefazfelizquandoolhade dezemdezminutospraversetátardeevaificando,ficandoedepoiscolocaaculpaem mimporisso. Vocêmefazfelizquandosaidadieta,quandonãorecusaalmoçarcomigoepastoraseeu comotudoenquantonoseupratocontaseosgrãos. Vocêmefazfelizquandodeterminaosminutospraeuchegarequandochegovocêdemora meiahorapraselivrardosseusamigos. Vocêmefazfelizquandofalapalavrasquepramimtemoutrosignificadoeeuficovoando 30segundopraentenderegastomaisdeumahoramastentarteconvencerque "desandar"édarerradonãoadiantandomuitojáquetumostraumoutrolado. Vocêmefazfelizquandousaaquelacalçabrancapreferidaeficacheiodededospranão sujaresujatentandolimpar. vocêmefazfelizquandomeenviamusicasquejáhatemposescutoeelaspassamaser nossasquandotraduzsuasletrasquandocomentameuspostquandofaztudoissosem propositonenhumanãoserodemefazerfeliz
Eu só queria entender porque as pessoas são como são, porque eu sou desse jeito, porque as coisas tem que ser tão complicadas para algumas pessoas e para outras não, queria entender porque o meu jeito incomoda tanto algumas pessoas e porque eu não consigo se feliz como elas são, porque pra eles as coisas parecem ser bem mais fácil e pra mim tão difícil.
O Ser Humano é, ao mesmo tempo, as duas faces de uma mesma moeda, cunhada nas forjas da evolução. A primeira delas, simbolizando a inteligencia e a criatividade, é a responsável pela construção e pelo esplendor das nossas catedrais. A outra, responsável pelas gárgulas que se empoleiram nos beirais. Talvez, para nos lembrar que habitamos um mundo povoado por demônios, que compactuamos na criação. Tais figuras grotescas refletem os laivos de insania que, desde tempos imemoriais, percorrem a história da nossa espécie, indicando que, por falha no projeto inicial, erro essencial ou desvio na função do processo evolutivo, algo, insistentemente, predispõe a raça humana à servidão voluntária, à estupidez despropositada e à autodestruição.
Eu não vou dizer que a fama não possui um lado bom. É claro que possui. Com ela você pode se fazer ouvir. Mas quantos famosos que, ao invés de agirem, ficam em casa olhando para o próprio umbigo, polindo seus troféus, sem fazer nada pelas crianças e idosos necessitados, pelos animais, florestas, rios e mares? Nesse caso a fama é tão inútil quanto um coador de café furado!
Quando olhei ao redor e não mais te vi, eu percebi que tudo permanecia igual. Meu livro de cabeceira no mesmo lugar; meu celular lotado de de mensagens ainda não lidas; meu chuveiro meio morno do jeitinho que eu gosto de banhar-me; meu café preto ali implorando pra ser saboreado; é minha vitrola? Ali… com os sons que eu amo, mas que você nunca soube ouvir. Nesse momento, confesso, entendi que nada ali - aqui - precisava de você para seguir. E que eu, mesmo sem ter me dado conta, já estava imensamente distante. E, olha só, nem me despedi de você.
Maria deu o Fruto doce à humanidade
e a lei do Senhor é uma grande bênção.
No lugar do fruto amargo que colhera Eva,
pelo Fruto de Maria toda humanidade se delicia.
A árvore da vida escondida no Paraíso,
dentro da Virgem Maria foi semeada
e dela nasceu, e sob sua sombra
a humanidade se sentou
e aos distantes
e aos próximos
seus frutos espalhou.
MADALENA
Não era em toda a sua completude,
a alma inexorável de uma mulher resistente
e vencida perante o tempo.
Caminhava com sua pequena bolsa de saudades por todos os lados,
com seus papéis de bombons, cartas pela metade e fotografias manchadas pelo tempo.
Seus pés pairavam entre o arrasto e o escorrego dos dias sem propósitos.
Mas um dia, caiu de cara na ladeira
e seus papéis voaram ao vento
as palavras ficaram sem eco no olhar de quem estendeu a mão
para amaciar o seu tombo implacável.
E aí raiou o sol na janela alugada de um cubículo colorido.
A porta abriu, e como um roteiro presumível
foi-se o olhar perdido com as sacolas vazias que o vento levava
Se livre rápido das prisões.
A vida é curta e curta a vida que é sua.
Quem te pode provar com ciência em sã consciência de que tu pode ou não pode
Alguma coisa na vida? Não se rebele, nem se altere, apenas pensa: Se nada mudar, eu mudo, se eu mudo tudo estará mudado.
FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO
Se nosso idioma fosse uma criptografia com sentidos diferentes entre a formação de sílabas com significados diferentes dos conceitos das palavras com tendencia á se comprimir, veríamos que nosso idioma é quase uma piada que nos faz quase que maliciar o tempo todo.
Se nosso idioma fosse como um sistema de computador para acessar o mundo espiritual arranhando o ar com a palavra, analisaríamos a palavra "demonio" comparando a versão demo de uma fita(e única), como um rascunho interminado onde Deus não terminou seu "desenho", e além disso, teve seu desenho rasurado.
Tive um sonho em que Deus foi quebrado e apriosionado nos animais, e a bíblia nos diz que animais não possuem alma... Então levando isso como uma "ficção" com intuito de incentivar a um bem maior, eu desafiaria cientistas especializados em psicologia, psicanalise, etc a interpretar tais demonios, identificar as dores por trás de suas maldades que o gerou, afinal o conceito de Deus que temos é um "criador", mas porque não um "criamor"?
Precisamos mesmo estar em dor para sermos dignos de Deus?
O que a dor nos gera de frutos a longo prazo pensando em generalização? E o amor? Mas quando falo de amor, não digo sobre esse conceito demonizado sobre servidão e agradar, mas sim sobre conexão espiritual onde entramos em sintonia, sincronia, bondade e aí sim, paz provida de estabilidade e plenitude em seu estado de espírito para que possamos desenvolver em nossos gostos e tendencias e contribuir com Deus e com o mundo todo.
Logo Deus é a energia que flui vida em tudo que há e existe, seja morto ou vivo, elemento ou carne, tudo vibra, tudo flui.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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