Texto de Aniversario de 15 anos

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Uma mãe é 21 anos mais velha que o filho.
Daqui há seis anos a mãe terá uma idade 5 vezes maior que o filho.

Pergunta: Onde está o pai agora ?


Resposta:

Daqui a 6 anos, a idade do filho será x + 6, então

x + 6 + 21 = 5 (x + 6)
x + 27 = 5x + 30
27 – 30 = 5x – x
-3 = 4x
x = -3/4 anos … -3 x 12/4 … -9 meses

Agora, o pai está engravidando a jovem

A águia vive bem até 40 anos
Nessa idade ela precisa renovar-se ou então morrerá.
Ela vai, então, para o alto da montanha.
Lá troca seu bico, suas unhas e suas velhas penas.
Renovada, lança-se num grande vôo para viver mais 30 anos.
Seria bom fazer como a águia!
Abandonar as coisas velhas e começar
uma nova vida!
Sejamos como as águias, sempre nos renovandos.

ELEGIA

Dos anos loucos a alegria extinta
Ressaca vaga, faz que eu mal me sinta.
Mas, como o vinho, é o remorso meu
Que mais forte ficou, se envelheceu.

É triste minha estrada. E me anuncia
O mar ruim do porvir dor e agonia.
Mas não desejo, amigos meus, morrer;
Quero ser para pensar e sofrer.

E sei que há gozos para mim guardados
Entre aflições, desgostos e cuidados:
Inda a concórdia poderei cantar,
Sobre prantos fingidos triunfar,

E talvez com sorrir de despedida
Brilhe o amor no sol-pôr de minha vida.

Durante muitos anos Deus tem sempre mandando cartas para nós ler-mos. E essa carta muitos tem guardado e adiando a sua leitura, irmãos até quando vaz continuar a guardar e adiar pra ler a carta de Deus!? Acho que essa palavra carta já apareceu muitas vezes né? Vamos descodificar então essa Carta. 1- O que é uma carta de Deus?
R:/ Uma carta de Deus irmão é a BÍBLIA que a 2000 anos atrás o senhor nosso Deus tem nos envíado. Meus irmãos leém as vossas CARTAS. DEUS/JESUS vos ama e eu também. Paz e amor e Deus nos nossos corações. Amém

Há 190 anos lutávamos pela Independência do Brasil, mas posso afirmar com plena convicção que a nossa verdadeira independência, enquanto ser, a gente nunca conquistou. Somos dependentes dos nossos medos, das nossas manias e das nossas ilusões. Somos dependentes das nossas mentiras, e da pior de todas, das mentiras pra nós mesmos.
A Independência do Brasil só se realizará quando os brasileiros forem independentes, livres dos preconceitos, conhecedores das desigualdades e da realidade, ainda que triste. Toda forma de dependência é prisão, é cárcere.

⁠“Eu vos compensarei pelos anos que
o gafanhoto comeu…”
(Joel, 2:25)

O Senhor prometera nos compensar os anos
que a legião dos gafanhotos devorara,
meu coração, mas a promessa era tão rara
que achei mais natural vê-Lo mudar de planos

que afinal ocupar-Se de assuntos tão mundanos.
Assombra-me, portanto, ver uma luz tão clara
fecundar-me as cantigas, coração meu – repara
como crescem espigas entre escombros humanos…

Naturalmente, quem sou eu para que Deus
cumprisse em minha vida promessa tão perfeita,
e no entanto ei-Lo arando, limpando os olhos meus,

fazendo-os ver que, no trigal em que se deita
a luz dourada e musical, se algo perdeu-se
foi como o grão – entre a seara e a colheita.

Comecei a amar-te no dia em que te abandonei.

Foram as palavras dele quando, dez anos depois, a encontrou por mero acaso no café. Ela sorriu, disse-lhe “olá, amo-te” mas os lábios só disseram “olá, está tudo bem?”. Ficaram horas a conversar, até que ele, nestas coisas era sempre ele a perder a vergonha por mais vergonha que tivesse naquilo que tinha feito (como é que fui deixar-te? como fui tão imbecil ao ponto de não perceber que estava em ti tudo o que queria?), lhe disse com toda a naturalidade do mundo que queria levá-la para a cama. Ela primeiro pensou em esbofeteá-lo e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, de seguida pensou em fugir dali e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, e finalmente resolveu não dizer nada e, lentamente, a esconder as lágrimas por dentro dos olhos, abandonou-o da mesma maneira que ele a abandonara uma década antes. Não era uma vingança nem sequer um castigo – apenas percebeu que estava tão perdida dentro do que sentia que tinha de ir para longe dali para ir para dentro de si. Pensou que provavelmente foi isso o que lhe aconteceu naquele dia longínquo em que a deixara, sozinha e esparramada de dor, no chão, para nunca mais voltar.

De tudo o que amo és tu o que mais me apaixona.

Foram as palavras dela, poucos minutos depois, quando ele, teimoso, a seguiu até ao fundo da rua em hora de ponta. Estavam frente a frente, toda a gente a passar sem perceber que ali se decidia o futuro do mundo. Ele disse: “casei-me com outra para te poder amar em paz”. Ela disse: “casei-me com outro para que houvesse um ruído que te calasse em mim”. Na verdade nem um nem outro disseram nada disso porque nem um nem outro eram poetas. Mas o que as palavras de um (“amo-te como um louco”) e as palavras de outro (“amo-te como uma louca”) disseram foi isso mesmo. A rua parou, então, diante do abraço deles.

Em algum dia de setembro as 19h19 numa estação de trem, um homem com 43 anos, cabelos grisalhos, feição calma, sereno, estava sentado, ao seu redor milhares de pessoas cansadas com fones de ouvido e um celular na mão. Aquele homem era diferente. Logo um jovem se aproximou, cabisbaixo, perdido, viu o homem olhar as pessoas e o ambiente e em segundos fez o mesmo, o homem então disse:
- Deliberei sobre o óbvio, concluir que nem tudo é tão óbvio assim...
O jovem virou-se para o homem e não disse nada, apenas continuou dando-lhe atenção, e o homem continuou
- ... quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo, e isso de fato é bom, mas os adultos sem tempo para “besteiras” lhes dão respostas simplórias que assassinam a curiosidade das crianças.
- Quais respostas senhor? – Indagou o jovem
- Não perca tempo com isso menino, “Sempre foi assim”
Diz o homem com uma voz debochada.
- Tem alguma solução? Mais uma vez indagou o jovem
- Sim, o óbvio tem que ser perguntado, analisado, não que cheguemos há uma conclusão, mas ao fazer isso, podemos transcender o simplório, ultrapassar a barreira imposta por aqueles adultos “sem tempo”, e cultivarmos a criança curiosa que um dia existiu nesse corpo.
- Você acredita que perguntando sobre tudo o tempo todo pode fazer com que alguém ultrapasse alguma barreira? Retrucou o Jovem
- Eu acredito que: Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar, mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar.
- Mas isso é óbvio!! – Novamente retrucou o jovem
O homem se levantou e disse:
- Então...

⁠O tempo passa depressa, dias viram semanas e semanas viram meses e depois vem os anos e então você se olha no espelho e não se reconhece mais ou não entende o que houve, o que fez e o porquê deixou de fazer coisas que eram prioridades e que ainda queimam dentro de você, mas que por algum motivo, você desistiu.
Faça diferente AGORA, tome uma atitude HOJE não espere mais dez anos. Não seja você o seu próprio obstáculo, vença a si mesmo, tenha coragem para mudar o que não te faz se sentir uma pessoa realizada.
Não adianta ficar se lamentando, ou tentando achar um culpado.
É a sua história viva-a.

Vivi alguns anos e fiz muitas coisas.
Algumas julgo que foram certas, outras nem tanto.
Quem não erra, nesse mundo cheio de ilusões?
amei, fui amada, deixei de amar, deixei de ser amada.
Tornei-me preguiçosa para o amor.
Dá trabalho! Tem que cuidar, cercar, olhar se não está dando mofo ou coisa pior.
É engraçado!
Todos os poetas e românticos cantam o amor.
É ele louvado de todas as maneiras.
Par cientistas não passa de substância liberada pelo cérebro que nos faz sentir bobos.
Para os religiosos é obrigação para ganhar o céu.
Filósofos também têm suas teorias.
E eu?
Não falo de amor aos filhos, pais ou amigos, nem mesmo do amor ao próximo que Jesus ensinou.
Falo do amor que nos leva até as nuvens e faz com que brilhem nossos olhos, mãos e pernas tremam e o coração coitado, só falta parar.
Falo do amor que é sol, luz, ar água e fogo, alimento para a vida, para a alma.
Aquele amor que quando chega faz as luzes brilharem mais forte, o tempo parar( ou correr, não se sabe)
O amor enfim se fazer presente, paupável.
Esse amor não precisa ser tocado. As almas não tem essa necessidade.
A simples presença, o pensamento faz tudo ser real, eterno e imortal.

Laila a vê colar pedaços de lã na cabeça da boneca. Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs conseguiram destruir. Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal, acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila.
(A Cidade do Sol)

Khaled Hosseini
A Cidade do Sol

A procura do teu amor

Amor, fatos, todos me levam a você,
Dias, anos, já tentei te esquecer,
Mas como posso se você está em meus sonhos,
Nos meus dias, em minhas noites.

Queria escutar tua voz então liguei,
Queria te vê, então fui até você,
Queria te amar, então foi só pensar,
Te quero tanto, não imaginas o quanto.

Corrente, torrentes, amores desiguais, indiferentes,
Conciso, prolixo e decadente,
Aos poucos vai se desvairando,
No vento quente, na seca independente,
Mas forte como nunca, e tão longe como sempre,
Penso em você, e se sabes que penso, por favor não deixe que te esqueça.

BONECA DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 60 anos.
Eles tinham compartilhado tudo um com o outro, tinham conversado sobre
tudo, não tinham segredo entre eles afora uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.
Assim por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria
naquela caixa de sapato. Mas um dia a velhinha ficou muito doente e o
médico falou que ela não sobreviveria. Então o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.
Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de
dinheiro que totalizava 95 mil dólares.
Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:
- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.
O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava 'Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.'
- Querida!!! - ele falou - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - ela disse - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas,a dois dólares cada...

Você acha mesmo que tem ainda uns dez anos para dizer o que realmente importa às pessoas que ama? Doce ilusão. Seu tempo acabou. É hora de repensar sua contribuição diária ao clube. A gente só vive uma vez, você tem certeza que você é aquilo que gostaria de ser? Olhe uma foto sua enquanto criança e compare com o que você se tornou. Se você morrer hoje (acredite, pode acontecer), é assim que você gostaria de ser lembrado? É hora de deixar de ser babaca. Não é bolinho. Eu estou bem no início, recomeçando tudo outra vez, do zero. E você?
(2011 foi um ano ruim)

NÃO!

Depois de vários anos tentando, tentando, tentando, aprendi a dizer “Não”, motivos de comemoração, afinal já disse muitos “sins” e fui humilhada, já disse muitos “sins” e fui maltratada, já disse muitos “sins” e fiquei sufocada, já disse muitos “sins” e fiquei fazendo serviços meus e dos outros, já disse muitos “sins” e carreguei o mundo nas costas. Minha lombar não agüentou, meus “sins” tornavam minha vida cheia de “nãos”.

As coisas simples são sempre especiais
A medida que os anos se passam, as futilidades vão ficando para trás, as tão faladas coisas simples, essas sim são especiais. O relógio dourado e o carro novo, perderam seu brilho, possuem sim, ainda seu valor, mas apenas aquele que realmente tem, o relógio mostra as horas e o carro nos transporta. Agora um abraço, faz tempo que um abraço deixou de ser apenas um simples gesto, ele tem o poder de aquecer o peito, acelerar o coração e embalar a alma. E um simples olhar? Como pode transmitir tanto sentimento? Você consegue saber muita coisa através dele, há quem consiga enxergar a essência de cada pessoa e deixar claro suas pretensões.

Castanheira Bertholletia excelsa

Há mais de quatrocentos anos germinei este chão
Crescia lentamente de galho em galho,
folha em folha de inverno a verão


No outono usava estratégia derrubando
minhas folhas para suportar manhãs e noites frias
Assim reduzia ao máximo o gasto
da minha energia


Aos poucos fui ganhando espaço e
fortalecendo as minhas raízes com muita dedicação
Enfrentei sol, enfrentei chuva, também
raio e trovão


À medida que ia me desenvolvendo
ia ganhando espaço nas alturas
Já produzia frutos com tamanha
fartura


Ali, alimentava os roedores, os micos e
até mesmo o homem
Com tantos frutos de qualidade
ninguém ficava com fome


Fui condenada à morte sem
ter nenhuma culpa
Na estatística da extinção isso
muito me preocupa

Ao meu redor foram construídas habitações
sem analisar a minha presença
hoje sou uma castanheira idosa
que só me restou uma sentença

Há centenas de anos estive por aqui
mas nunca era notada
Hoje até em forma de poema estou
sendo citada

Nos meu últimos dias de vida
fiquei famosa com tamanha repercussão
Entrei até pra redes sociais que causou emoção



Sei que viveria ainda cem anos a mais
porque é a idade da minha espécie prevista
No entanto a vinha existência será ceifada
de maneira egoísta

Hoje estou sendo arrancada da minha terra e triste deixo um recado ao homem

Aproveite o que tem de mais belo da natureza
ao seu redor de forma abundante
Não espere o fim das plantas, dos animais e das
pessoas para perceber o quanto somos importantes.


Autor: Jilmar Santos

CUBO DE GELO
Dia após dia, durante anos, aquela foi minha rotina. E até hoje me pergunto: como é possível?
Levantar ir ao trabalho. Bem, eu acordo cedo, eu gosto. Seis em ponto estou pronto. Café tomado, estômago vazio. De fato prefiro mesmo tomar café no trabalho, mas pela manhã, em casa, vai bem. Pois bem, dia após dia os ônibus cheios, pessoas, carros, espelhos. Tudo tão calmo e ao mesmo tempo é desespero. Movimento com o passar dos postes diante do meu pensar distante e desinteressante, observado de canto a canto, de sereno a delirante. Uma senhora que olha e disfarça. Olho para o relógio, perto de chegar, mais um sinaleiro. Olho para trás, procuro me posicionar, posição de saída. As portas se abrem, desço. Saio por primeiro. Passo após passo pela calçada em preto e branco, os prédios, as praças, os pombos. Ah, um dia frio faz mesmo observar. Os passos parecem desacelerar, enquanto o relógio derrete o tempo. Ora, só preciso chegar! Pois tenho tempo! Estou a voltar, novamente vejo as cenas, o ônibus, os postes, a senhora que me olha com desejo, quero dizer: disfarça! Eu vejo. Como é possível? Novamente paro, penso! As pessoas em câmera lenta, e eu: desespero? Ah, esse eu neste cubo de gelo, que segredo deste olhar a delirar... Só um olhar a delirar. Será mesmo? Passam-me uma a uma – as pessoas, sim, as pessoas – e eu a perguntar: e o meu tempo? Devagar! Devo chegar, distancio-me. Dias frios fazem mesmo observar. Rio, porque em vez de ir adiante, estou indo para trás. Como é possível? Novamente, tenso, penso: dia frio faz mesmo observar. Suores na testa e como suo neste cubo de gelo. Ah, que segredo, apenas meu olhar a delirar. Nem pergunto. Mas será mesmo? Os ternos, as saias, o vento. Estala os dedos a velha senhora naquele bar. Como eu posso escutar? A brasa a queimar no cigarro do mendigo. As luvas sujas, os trajes, um pão mordido, pego sobre luvas sem dedos, e no braço uma coberta a arrastar. Novamente lembro! Preciso chegar! Eu tenho tempo, devo me lembrar! O sono vem me incomodar. Minha inquietude posta em cheque, posição: sentido! Resolvo parar! Como é possível? Sigo o caminho e isso pode ser muito... Ah, deixa pra lá. Observo idéias em linha reticente, tudo devagar de dentro de um cubo de gelo. Meu tempo! É mesmo, um dia frio faz mesmo observar.

Amor, hoje é um dia superespecial.
Hoje a gente faz 2 anos de namoro.
2 anos é muito tempo, 2 anos é quase uma vida juntos.
Amor, hoje eu quero que você saiba que eu te amo muito
e que, apesar das nossas brigas, eu nunca vou te deixar,
eu nunca vou dizer que não foi bom.
Nosso amor vai durar para sempre!
Eu te amo!

Meu sentimento 2 anos após ter perdido meu filho

Amanhã faz 2 anos que minha vida se transformou. Quem já perdeu um filho sabe exatamente do que estou falando. Não é como perder um marido, irmão, tio, amigo e até mesmo os pais.
O sorriso de uma mãe que viu o filho morto nunca mais é o mesmo, ele não vai de canto a canto, como se diz, de orelha a orelha... É uma alegria contida, sem muita certeza, ela sabe que no minuto seguinte esse sorriso vai sumir e vai dar lugar a uma tristeza imensa, infinita... Sendo assim, se torna impossível acreditar que um dia vamos ser felizes outra vez.
Olhando a foto de um filho que se foi, a incredulidade vem a todo instante. Será que isso aconteceu mesmo? Não acredito que nunca mais vou te ver... No meu caso, em momentos de desespero cheguei a ficar com raiva dele, questionando: "Porque você fez isso comigo? Você acabou com a minha vida... Por que você tinha que morrer?"
Eu, quando ouvia relatos de mães que perderam os filhos sempre dizia: "Faço uma ideia do que ela deve estar sentindo..." Mas eu estava enganada. Não! Eu não fazia ideia! Não é nada parecido com o que eu achava que fosse!
Pensei no desespero da mãe, da dor, da revolta. Aquela dor trucidante do momento. Mas nunca pensei que ficaria esse gosto amargo na boca, os olhos sempre perdidos e a cabeça sempre pesada, caída...
Na verdade, o amor que uma mãe tem pelo filho é algo covarde, insano, sem nexo... Não deveria ser assim... Quando os perdemos, perdemos a vontade de viver, de sorrir, e até mesmo de amar.
Isso é o que sinto, não estou julgando sentimentos de ninguém, nem menosprezando o amor que as pessoas sentem por seus familiares e amigos. Como eu disse, é como eu me sinto, é a minha dor, meu dia a dia... É tudo que passo ao me deitar e ao me levantar, todo dia, toda hora e a todo momento.