Texto de Amor Perdido
Sabe amor, eu nunca fui calmaria.
Vivi por muito tempo perdido e em agonia,
Pois nas minhas inquietações, sempre soube que você existia.
No fundo sabia que você voltaria e que nunca fora uma fantasia,
Nosso reencontro será em euforia, seremos pura empatia,
pois guardei cada pedacinho de sua geometria, da sua energia, da sua beleza que extasia...
Vivo então esta estranha mania de te recriar dia após dia,
como se fosse voltar por meio de algum tipo de feitiçaria,
Saiba que quando você voltar, eu e você seremos amor em demasia, viverei você em idolatria, como quem te reverencia.
Seremos a mais pura magia, ou a mais perfeita alquimia.
Vem amor, pois não suporto mais viver-te apenas em poesia..
Amor Perdido
Ela, uma jovem moça
que sonhava com amor
amor do tipo verdadeiro
mas tudo oque consegue é dor.
Ele, pra lá de quente
na flor da idade, jovem ardente
consegue tudo que quer
e o seu hobbie é mulher!
Quando os opostos se cruzam
nunca se sabe o que vem
muitos imaginam um romance
mas nem sempre é o que se tem.
Ela o vê, oh divindade
moço belo, oh senhor,
será esse belo rapaz
o dono do meu amor?
Eu respondo doce criança
és ingênua demais
os dois juntos? Impossível!
Perca sua esperança!
Ou por dó, ou por maldade
o destino os juntou
mesmo que por diversão
e ela se apaixonou.
Tão sem graça é o destino
que esse caso nada dura
ela chora em um canto
e ele de alma leve e pura.
Três meses, abandonada
e algo está diferente
a moça então enjoada
descobre o que vem pela frente.
Afobada, desesperada
ela decide desanimada
que estragou a sua vida,
mas que será a unica afetada.
Sangue por todo chão
e um bilhete em sua mesa,
sua mãe, quem o leu
está afogada em tristeza.
A moça já não existe
e ele sabe, mas desconhece o motivo
em nada isso o atinge
talvez seja positivo.
E o universo não perdoa
o moço que não soube amar,
hoje ama uma moça
que não pode desposar.
Fim da linha pra você
moço desorientado
de amor matou a moça
e pelo amor será assassinado.
O amor perdido não se vai. Ele apenas muda de cômodo,
E passa a habitar o lado esquerdo de tudo que já foi meu.
É um fantasma gentil, mas teimoso, que encontra o seu cômodo
Na memória mais clara, na luz mais fraca que o dia teceu.
Eu o encontro no reflexo fugaz de um espelho d'água,
Onde a tua imagem surge, trêmula, antes de quebrar-se.
É o nó na garganta que aperta e que nunca se deságua,
A doce e sombria certeza de nunca mais te encontrar-se.
Ele não é ódio, nem raiva; é uma melancolia de seda,
Que se aninha nas dobras do tempo que não pude reter.
É a música que toca em silêncio quando a vida se arredonda
E me lembra de tudo que tínhamos e que deixamos morrer.
Eu procuro teus traços em cada estranho que passa na rua,
E encontro apenas a prova do abismo que me separou.
A melancolia do amor perdido é a sombra que me atua,
O preço que pago por um sol que em minha vida se apagou.
E assim vivo: entre o ontem que me afoga e o hoje que me ignora.
Amando a lembrança mais do que qualquer novo amor que possa vir.
Porque a perda, por mais que doa, me consome e me aprimora;
É a única forma que me resta de, ainda, pertencer a ti.
►Hortênsia
Perdido em seu olhar,
Sinto um conforto, difícil de explicar
O amor deixado com o seu passar,
Me traz tanta paz
Em prazer desejo me afogar, em te ver
Sinto uma vontade de te procurar,
Quando vejo sua foto e a chuva vem me visitar
Mas, cadê você?
Pelas calçadas eu me envolvo
Entre miragens e paisagens me emociono
Lembrando da sua felicidade, como te amo
Seu sorriso, tão saturado em elogios
Mas que, mesmo agora, continua lindo
Confesso que não sei como defini-lo,
Apenas sei que é justamente o que preciso.
Ah, Marina, Margarida, Hortênsia
Quem sabe um dia, numa quinta, eu te abrace
Em ofensa, logo grito, distância ingrata
Por que me maltrata? Deixe-me trocar palavras
Paixão, afeto, com uma sonoridade em graças
Uma ou duas cartas, para a amada
Deus há de perdoar, mas, não consigo parar de cobiçar
Meu amor se tornou um carma, que me faz chorar
Saudade, querida, não se preocupe, sinto apenas saudade
Choro, molhando as folhas com lágrimas de verdade
Mas, quem sabe um dia, numa quinta,
Eu encontre novamente a minha metade.
Ó minha querida!
Ó meu amor!
O que tanto te maltrata e te traz tanta dor?
Como um navio perdido em um mar sem farol,
Você se perde em um oceano choroso e eu te puxo pelo anzol.
Sabes que a culpa não é minha, nem tua,
É culpa do ser que te deixa na mágoa mútua
(-E te larga a toa)
Maldito seja aquele que magoa meu amor,
Minha menina,
Minha menina que fica sozinha
E se deixa levar pela noite azinha.
Minha menina é fria e de pele neve,
É bela e serena
É a minha menina,
Minha querida, meu amor.
Tempo perdido?
Será que foi tempo perdido...
Ou um amor que foi cortado pelo tempo?
Sinto uma dor imensa aqui dentro!
Lágrimas rolando, estou perdida no tempo.
Será que você sente o mesmo?
Me diz o que aconteceu conosco.
Tudo mudou tão repentinamente
Foi igual a um furacão.
O tempo passou e eu fiquei!
O tempo que passou se foi...
Eu fiquei aqui nessa imensidão!
Com meu coração e pensamentos .
Estou aqui no escuro a procura de você.
Vem e me abraça muito forte!
Preciso de nós dois, pra ser viver
Tenho todo tempo do mundo, pra mim e você.
Não foi tempo perdido
Foi apenas um espaço entre nós dois.
Diga agora que me ama e sempre amou.
O nosso tempo apenas começou!
© Meire Perola Santos
Perdido em meio à escuridão.
Sem encontrar a luz da redenção.
Tentei encontrar amor e amizade.
Mas a solidão me acompanha, sem piedade
O mundo está caótico, sem sentido.
E eu, cansado de seguir fingindo.
Os sonhos já não me trazem alegria.
E eu, sozinho, partirei nesse novo dia.
SONETO PERDIDO E TORTO
Se prosar que ignoro estou mentindo
Mas falar de amor eu não mais tento
Por essa tal poética eu vou convindo
Sem mais entender deste sofrimento
Se da saudade atormento vai saindo
Nesta sensação nada mais fomento
De tuas rememorações vou fugindo
Destinta quimera eu lanço ao vento
Se a prosa é de que me ama, maço
E se silencia, nem sei o que eu faço
Com a solidão na minha inspiração
Quanto mais o sentimento absorto
Mais o soneto se vê perdido e torto
Na prosa de um apaixonado coração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 10’16” – Araguari, MG
Vi o amor hoje, dessa vez é real, eu juro! Não é mais uma falácia de um jovem perdido escritor, eu vi o amor, brevemente, mas eu vi. Ele passou do meu lado em uma sexta-feira, umas 14:20 da tarde mágico. Vi o amor de relance e fico pensando que se tivesse me distraído um pouco que seja, talvez eu o tivesse perdido, passaria sem que eu o tivesse visto.
Foi engraçado, porque eu nunca pensei que encontraria o amor voltando de uma ida rotineira ao supermercado, suando, sob o sol escaldante de uma sexta-feira. Se eu soubesse teria me arrumado, me preparado para encontrá-lo, como faço sempre que vou ao bar ou a uma festa, sempre imagino o que pode acontecer por lá, quem sabe o abor esbarre em mim por "acidente"? Preciso estar minimamente apresentável, vai que o amor não goste de mim. Enfim, preocupações vãs, todas elas. O amor não precisa de grandes apresentações, espetáculos, grandes estruturas, não é como nos filmes. Ele se revela silenciosamente, escondido na rotina dos dias, você mesmo já deve ter passado por ele e nem o notou, o quão triste o amor deve ter ficado?
Então, eu vi uma moça, com duas crianças, parecia aborrecida, mas antes que eu pudesse conjecturar qualquer coisa ao seu respeito, quantos anos tinha, qual faculdade fazia ou se fazia realmente uma faculdade, eu apenas abri um sorriso meio que involuntário ou não, movido por um espírito saudosista que a mim, pelo menos, não era estranho e percebi um certo constrangimento da parte dela, o constrangimento de ser notada, percebida, alguém viu você através do véu da rotina "como se comportar?"
E ela riu para mim, como reflexo de seu constrangimento, talvez? Mas não me importo, não me importaria nem se ela não tivesse rido. Não seria amor se eu esperasse algo em troca além do que se era sentido no momento em si.
Não trocamos número de telefone, endereço, redes sociais, apenas compartilhando um momento em que dois estranhos percebem a existência um do outro, sem nomes, sem máscaras ou preconceitos. Não tivemos tempo de cultivá-los, o amor apareceu de repente e se foi, como um grande e inexplicável fenômeno, e assim foi ela, foi embora, voltando para a sua vida e eu segui com a minha. Eu vi o amor hoje, fenômeno raro nesses dias, os homens pensam que são deuses. Hoje me sinto mais humano, entendi que fenômenos são feitos para serem vivenciados e admirados, nunca possuídos ou explicados.
Todos os dias em que espalhamos amor, temos a certeza de que não foi um dia perdido porque coisas boas, quando espalhadas, não são em vão, elas florescem e nos fazem ver que fazer o bem e doar amor é o que nos faz estar em paz e de bem com a vida.
Por isso, saber espalhar o bem, a luz e o amor é uma das missões mais importantes que Deus colocou em nós, e isso é algo que não pode ser esquecido em cada novo dia.
O amanhecer está na luz do dia, mas também está na nossa capacidade de acordar em nós o nosso lado humano, o que doa o divino que habita em nós: o amor que Jesus Cristo plantou em nosso coração e que deve ser espalhado em cada passo que dermos!
meio morto, meio vivo,
Amor-perdido, doer calado,
sem passado nem presente,
- ser sofrido!
meio aqui, meio nada,
Amor-sem, doer confuso,
ser distante, esvaziado
- de tudo!
meio cego, meio tonto,
ser que sente fora,
meio vazio, abandonado
- em luto!
Amor-confuso que não entendo,
tão louco, tão vencido,
repensar pensando, pensamento
- louco!
Cego e Possuído -
Perdido em devaneio
só a morte me apetece
que o Amor nunca veio
nesta Vida que acontece!
Nada há nas minha veias
a caminho do Coração!
Estou preso por mil-teias
de loucura e solidão ...
E a quem devo pedir perdão
por não saber o que fazer
deste inútil Coração?!...
Só me sei aqui perdido,
não sabendo o que dizer,
tão cego e possuído! ...
#PLATÔNICO
O meu amor é o meu maior segredo...
Que perdido foi bem cedo...
Pelo olhar do mundo foi devassado...
Hoje só me resta o medo...
Minha alma agora se consome...
Amando menos do que parece...
E fatigado ando...
Com um buraco no peito...
Minhas lágrimas juntam-se às minhas preces...
Como quisesse livre ser...
Ruas, vielas, nuvens percorro...
Sonhando com você...
Quando o sol morre...
Aos céus eu alço...
Junto as miríades caminho...
E solitário me encontro...
De olhar vago...
Espírito perdido...
Da luz do amor fui privado...
Meu coração que sofre separado...
Por não lhe ter aqui ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Soneto de amor perdido
As borboletas de gelo se derretem,
E então se tornam bailarinas salgadas,
Acompanhando a suave chuva álgida
Farta, clamo às bailarinas: Se aquietem
Em lástimas, se cessam e se enfraquecem,
Mas aqueles momentos não se envelhecem.
Músicas me atacam desde sua partida,
Sonhando com o rosto da morte lívida.
Me perguntando se você voltará
Continuo confusa com suas promessas
Permanecendo em solidão intensa.
O triste é saber que isso não cessará,
Nossas vidas nos poemas expressas,
Descobrimos que limite o amor dispensa
No vazio do peito, a saudade espreita,
Um eco de amor perdido, dor que se deita,
No palco da solidão, o medo se agiganta,
Desesperança e tristeza, na alma, se levanta.
Na ausência do ser amado, a falta ecoa,
Incertezas pairam no ar, como sombra à toa,
O estar só é um fardo, pesado a carregar,
Desesperança e tristeza, no coração a morar.
Mas, no âmago da escuridão, um vislumbre de luz,
O amor que foi embora, também pode ser a cruz,
consigo, na solitude profunda,
Reencontrar-se consigo, na solitude profunda,
Desesperança e tristeza, transformadas em busca fecunda.
Saudades, ah, saudades
Do amor não correspondido
Sempre foi minha sina
Ser mais um perdido
Ainda sinto seu perfume
E seu sorriso no luar
Mas o meu amor é um fardo
Que você não quer carregar
A lua testemunhou
Os momentos que passamos
Mas agora só me resta
O vazio que deixamos
Eu tento te esquecer
Mas a saudade é forte demais
E a cada noite que olho a lua
Mais saudade bate em meu peito, jamais
Eu preciso seguir em frente
Mas como é difícil deixar
O amor que um dia eu tive
E das lembranças tentar escapar
Saudades, ah, saudades
Sei que ainda vou sentir
Mas é no brilho da lua
Que tentarei seguir em frente, partir.
Ausência do Amor
Na distância me encontro perdido,
Sem tua presença, meu coração ferido,
A saudade em mim, não tem abrigo,
Só anseio ter-te comigo.
Minha tristeza clama a ti em silêncio,
Pois sem teu amor, não encontro consolo,
Em oração, imploro teu regresso,
Porque sem ti, minha vida é um desterro.
Chega de saudade, quero dizer-te,
Que este amor sincero, não pode esmaecer,
Como borboletas, voar e rir,
Juntos em um sonho, por sempre viver.
Cada dia que passa, mais te desejo,
O amor que sinto, não tem preço,
És a melodia que quero compor,
O motivo pelo qual meu ser vibra e respira.
Ausência do amor, não posso suportar,
É em teus braços, onde quero descansar,
Volta a mim, minha amada ansiada,
Em teus olhos, meu lar eternizado.
Com paixão te espero, meu doce amor,
Que voltes a mim, como um resplendor,
Neste poema, meu coração se revela,
Que és tu, minha musa mais bela.
Música:Amor perdido Diva divina 30/08/2023
Vem lá do fundo
A musa divina
Que me inspira profundo
Deusa do universo
Paraíso divinal
Estou num labirinto
Percorrendo como ser irracional
A espera do momento crucial
O sol espreita
Radia a luz
Que me faz viver
Numa lembrança projectada
Onde estou eu e tu
Em convulsão
Soa trovão
Que rasga o meu coração
Sinto a paixão da vida
Fiz uma estimativa
Para te abraçar
Corres-te para o calçadão
Fugiste eu fiquei sem ti
Abandonado de joelhos no chão
Clamo o teu amor
Choro todos dias
Dias infinitos que parecem não ter fim
O meu ser está apelante
Para voltar a ver o teu assebelante...
Por Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Paraíso perdido
Mas como Dante em busca de Beatriz,
Eu sigo a trilha do amor sem fim,
E como Tristão por Isolda feliz,
Busco um paraíso perdido, enfim.
Talvez como eles, eu também falhe,
Mas meu desejo é puro e verdadeiro,
Em cada verso, um sonho que não caia,
Em cada rima, um amor derradeiro.
Que meus versos ecoem no infinito,
Que as musas me abracem com carinho,
E que meu coração seja o grito,
Do amor que vive em pleno caminho.
Assim como Dante e Tristão aflitos,
Seguirei em busca do meu paraíso.
Tenho medo de viver...
Hoje eu me encontro
Sem destino,
E longe do seu amor,
Eu me sinto perdido.
Estou triste!
Sem carinho!
No momento,
Vivo sozinho.
A tristeza me persegue,
Mais o amor não ergue,
O meu coração.
Que está temporariamente
Mergulhado na solidão.
Tenho medo de viver,
Tenho medo de sofrer,
Mas eu não nego
Que eu ainda penso em você.
Mais tenha certeza
Que nunca mais vou dizer:
Eu amo você!
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
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